sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Setembro, mês da Bíblia


Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista

Setembro foi escolhido pelos Bispos Católicos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30 do mês. São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de fazer a tradução da Sagrada Escritura do hebraico e grego para o latim. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
A proposta para o Mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto Nacional de Evangelização: O Brasil na Missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e posteriormente reassumido pela Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 2011.

Segundo o Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas “O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revistar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Cristo, a converção, o discipulado, a comunidade fraterna e a missão”. A Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-Catequética da CNBB, que anima o estudo bíblico, tomou neste ano uma decisão muito importante e definiu que nos próximos quatro anos (2012-2015), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), seguindo a caminhada do Ano Litúrgico, finalizando com o estudo do Evangelho de João em 2015. O Mês da Bíblia, que acontece no mês de setembro de cada ano vem contribuindo para que a Pastoral seja cada vez mais bíblica.

O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama! Esta expressão bíblica se encontra na narrativa da cura do cego Bartimeu em Marcos 10, 49. Este texto em São Marcos nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo. Há também um subsidio disponível dividido em quatro temas: (i) O chamado dos primeiros discípulos – “Siga-me”; (ii) Quem é Jesus? “Tu és o Messias”; (iii) Coragem! Levanta-te! Ele te chama! “Mestre que posso ver novamente”; (iv) Aonde nos leva o medo? Como vencer o medo? Com essa proposta da CNBB e o aprofundamento bíblico do Mês da Bíblia estamos dando um novo passo na nossa ação evangelizadora reforçando a formação e a espiritualidade dos agentes pastorais e dos fiéis através do seguimento de Jesus, no estudo dos quatro evangelhos, não somente levando em consideração, mas enfatizando a Missão Continental que nos pede a Conferência de Aparecida, no esforço de uma Nova Evangelização proposta pelo Papa Bento XVl.

O Documento de Aparecida afirma: “Desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).

Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e assessor da CNBB Reg. NE1
Bom dia povo de Deus!Eis que se aproxima mais um evento da RCC Natal!Próximo final de semana, na casa rainha da paz, estará acontecendo o Congresso Estadual de Música e Artes....divulguemos!Contamos com a presença de todos os ministros das artes!

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Identidade Masculina

O pai deseja que o filho seja levado à plena maturidade
Nunca se falou tanto em direitos humanos e dignidade da pessoa quanto nos tempos atuais. Porém, contrário a estes discursos, o cotidiano mostra, cada vez mais, o aumento do número de casos de crimes e violência de cunho sexual. É uma falsa ideia de liberdade que prega o uso do corpo para alcançar prazer, pois, na prática, os resultados têm se mostrado libertinagem e prejuízo próprio. As consequências de tudo isso são, em sua grande maioria, sentidas pelos mais fracos e indefesos, mulheres e crianças. Assim, fica óbvio atribuir ao ser masculino não só a autoria dos crimes, mas um desvio no comportamento dos homens desta geração.

Então, podemos nos perguntar: "O que está acontecendo com o homem – ser masculino? Porque tantos episódios de uso da força e autoridade para estupros e pedofilia? E ainda, porque vemos tantas esposas frustradas com o marido, e filhos com o pai?"

Para responder a tudo isso é preciso recorrer à essência do homem. O Beato João Paulo II disse, num de seus discursos, que “o mistério da masculinidade se revela em toda a profundidade no significado gerador e paterno”. Ou seja, a primeira e mais profunda vocação do homem é ser Pai. Seguindo nesta descoberta, encontraremos o sentido completo e a forma ideal de desenvolver a paternidade. Frei Raniero Cantalamessa, pregador oficial do Vaticano, comparou o amor de Deus ao amor humano de pai e mãe, distintamente. Dizia ele: “O amor paterno é feito de estímulo e solicitude; o pai quer o filho crescido e levado à plena maturidade”.

A paternidade é feita pela solicitude e pelo estímulo. O homem é aquele que ensina a realizar, trabalhar e, enquanto não vê seu aprendiz chegar à maturidade, ele se faz seu provedor. A realização pessoal masculina está em transformar os elementos do cosmos para si, para a família e para a sociedade. No início, Deus manda que o homem extraia sustento da natureza (Gn 3, 17).

Desde a época das cavernas, foi assim; então, o cérebro dos homens tem sido condicionado a desenvolver diferentes percepções à da mulher. O homem saía para caçar, o que lhe trouxe maiores aptidões em áreas específicas para cumprir esse seu ofício, como um maior senso de direção (localização, orientação, posicionamento), também de foco em um alvo (a presa), o que o tornou mais sensitivo aos apelos visuais, ainda, agilidade e força física.

Assista também: "Você conhece a Teologia do Corpo?", com padre Paulo Ricardo 

Também o homem é mais inclinado ao ato sexual por uma razão biologicamente fácil de entender. Ele possui a semente (sêmen), então, a excitação nele diz respeito ao tempo para distribuir as sementes, diferente do organismo feminino que gera e amamenta. Então, buscando desde a troca de olhares, indícios de segurança e companheirismo para o tempo suficiente de criar os filhos, isso fez a mulher levar mais tempo para se convencer do sexo.

Essa erotização e insistente incidência de estímulos sexuais, quase em todos os ambientes em que estamos, podem acabar tirando todo ser humano do domínio de si, de suas forças vitais e, consequentemente, alterando o comportamento social, pois o dom da sexualidade não diz somente respeito aos órgãos genitais, mas de todos os aspectos da pessoa humana, inclusive em sua capacidade de criar vínculos afetivos, até mesmo em amizades (Catecismo da Igreja Católica, 2332).

Por isso, com a revolução sexual e massificação do sexo, o alvo mais suscetível foi o ser mais visual e propenso ao ato em si: o homem. “Quando um homem olha, repetidamente, para uma pornografia, ele encontra dificuldade em se relacionar com mulheres na vida real, pois se acostuma a ver as mulheres como 'objetos a serem usados'. O prazer acintoso toma o lugar do amor e a fantasia substitui a realidade” (O brilho da castidade, Prof. Felipe Aquino, Ed. Cleofas, pág 77).

Sendo tão subjugado por suas paixões, o ser masculino tende a esvaziar de suas capacidades o sentido e a forma plena de canalizar sua essência. Sua força agora será usada para satisfazê-lo, sua autoridade para impor. O vigor próprio do homem, sem estar direcionado para sua finalidade paterna, esvai-se, tornando o homem um indivíduo de mentalidade fraca, sem firmeza e decisão, com medo da vida e suas exigências.

Aprender e assumir ser "chefe de família" corresponde, antes de tudo, a uma responsabilidade e um serviço perante a mulher e os menores na sociedade. Mas, não raro, percebemos muitas famílias que carecem de presença e bom exemplo por parte do pai, tornando esposas acuadas e filhos revoltados. Ou, então, em casos cada vez mais crescentes, estupros e abusos de menores. Quem deveria proteger está sendo treinado a agredir pela indiferença verbal ou fisica. É a animalização do ser masculino. O feminismo também ajuda este processo, quando, declaradamente, toma o lugar do homem na sociedade ou, quando velado, inverte, sorrateiramente, os papéis de homens e mulheres, até fabricando o homem de hoje como um sujeito vaidoso em excesso.


É certo também que as mulheres
, quando apelam para a sensualidade, ajudam que todo o nosso sentido visual desperte instintos primitivos. Mas não precisamos permanecer olhando. Homem, fuja do que lhe é tentador. Não estou buscando culpados, apenas alertando-os dos perigos. Algumas mulheres podem estar contribuindo, mas não são as culpadas. Enquanto não mudarmos o nosso foco e nos inspirarmos na castidade e na pureza da Sagrada Família, nada disto irá mudar. Para todos nós, seres humanos, - falando principalmente aos homens -, começando por aquilo que é visual e com o conteúdo que estamos absorvendo, devemos nos preencher de sentido existencial por meio dos exemplos dos santos e de Cristo Jesus.

Partindo da consciência do que precisamos ser: pais, estimuladores, provedores, presenças, companheiros, castos é que conseguiremos introduzir algo bom no lugar daquilo que é ruim, trocar a violência pelo amor mudando toda uma mentalidade e a sociedade para melhor. Acredito que o olhar puro de um homem é objeto de cura e restauração a muitas mulheres que nunca tiveram isso e é o que nossas crianças esperam de nós.
São José, valei-nos e rogai por nós!

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Sandro Ap. Arquejada
blog.cancaonova.com/sandro
Membro da Comunidade Canção Nova, formado em Administração, colunista do Portal Canção Nova, autor do livro: "Maria humana como nós".

O banquete do amor que espera e alimenta a nossa esperança

Postado por: homilia

Irmãos e irmãs, ou melhor, como a alegoria das núpcias de Cristo com a Sua Igreja-Esposa (Mt 25, 1-13) sugere: Caras “companheiras” da Esposa!
Na parábola das dez virgens, ou damas de honra, estamos todos incluídos, pois o Senhor não exclui ninguém da participação de Seu Reino. No entanto, a graça reclama condutas que podem ser comparadas às expectativas da “noiva” (esposa) durante o ritual judaico do matrimônio. É isto que Jesus fez e faz! Ele usa desta parábola para falar do nosso relacionamento com o Esposo que, em breve, virá e não quer ninguém de fora do banquete eterno.
Segundo o costume judaico, a festa acontecia no final da tarde e era incluída uma procissão até o lugar do festim. Aquele momento de partilha e alegria era realizado na casa do noivo (cf. Mt 22, 1-14), mas também podia acontecer na casa da noiva, para onde a procissão deveria seguir. A parábola das dez virgens parece se encaixar neste segundo caso.
Uma outra característica, própria desta celebração, era uma efusiva manifestação da beleza e alegria que permeava estes acontecimentos, encontrando o seu ápice de manifestação material quando era um casamento real. Assim confirma o salmista: «Entra com todo esplendor a filha do rei, tecido de ouro é seu vestido; é apresentada ao rei com preciosos bordados, com ela as damas de honra a ti são conduzidas; guiadas em alegria e exultação entram juntas no palácio real» (Sl 45, 14-16).
Ainda que todo este esplendor não fosse possível para todos, sem dúvida, o essencial do júbilo não devia faltar, principalmente às convidadas da noiva para compor a procissão. Aí, irmãos e irmãs, nos encontramos, mais uma vez, todos nós! Pelos méritos de Cristo – o Rei e Esposo da Igreja -, somos participantes do novo povo de Deus, membros da Igreja e amados pelo Senhor, o qual é exemplo de entrega, inclusive no tocante à missão dos maridos:
«Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo também amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de santificar pela palavra aquela que Ele purifica pelo banho da água. Pois Ele quis apresentá-la a si mesmo toda bela, sem mancha nem ruga ou qualquer reparo, mas santa e sem defeito» (Ef 5, 25-27).
Voltando à parábola das companheiras prudentes e das descuidadas, percebe-se que a utilização de lâmpadas era um acessório também costumeiro naquele tipo de ritual. Portanto, todas já estavam devidamente avisadas. O que não significava que todas se encontravam preparadas.
Neste sentido, Nosso Senhor e Esposo da Igreja não deixa, pelo Evangelho, a humanidade orientada quanto a Sua segunda vinda? Fazendo parte do mesmo «Sermão Escatológico», registrado no Evangelho de Mateus, pode-se ler e ouvir: «Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós, ficais preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem» (Mt 24, 43-44). Então, o que estamos esperando para compormos, com alegria e esperança, o grupo das pessoas cuidadosas para com as promessas de Deus?
A Igreja de Cristo é a esposa real que espera e clama, sem cessar, por este encontro definitivo; e ela não está sozinha: «O Espírito e a Esposa dizem: “Vem”! Aquele que ouve também diga: “Vem”! Quem tem sede, venha e quem quiser, receba, de graça, a água vivificante» (Ap 22,17). Por isso, para «sentirmos com a Igreja» e correspondermos às escolhas de Deus, precisamos desta «água vivificante» sobre nós, qual um despertador da sonolência provocada pela imprudência e todos os outros tipos de pecado.
Vinde, Espírito Santo, e nos desperte a uma esperança ativa e previdente, capaz de possuir um testemunho, no mínimo, suficiente para sermos salvos pela Misericórdia Divina e sinais deste amor neste mundo! Obrigado, Senhor, por nos revelar que agora é o tempo da esperança. É tempo do amor! É tempo de conhecer o Esposo e a Esposa.
É tempo do óleo do testemunho! Pois, se para as privilegiadas companheiras da parábola não houve mais tempo suficiente nem tampouco desculpas fiáveis quando o noivo se manifestou, por que não haveríamos de ouvir aquelas temíveis palavras: «Em verdade vos digo: não vos conheço!» (Mt 25, 12)?
Sendo assim, sem medo, mais cheios de esperança e prudência, ouçamos a Palavra d’Aquele que veio para nos salvar e nos acolher no banquete escatológico. Se não fosse assim, Ele não insistiria tanto em dispor, ainda no tempo, estas e outras Palavras de vida eterna, verdadeiro alimento de esperança, servido, principalmente, na Mesa da Palavra: «Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora» (Mt 25, 12).
Padre Fernando Santamaria
Comunidade Canção Nova


Papa reza para que políticos ajam com honestidade

Bento XVI pede particularmente neste mês pelas Igrejas mais pobres
Neste mês de setembro, o Papa Bento XVI reza “para que os políticos ajam sempre com honestidade, integridade e amor à verdade”.

E em sua intenção missionária, o Santo Padre pede “para que nas comunidades cristãs aumente a disponibilidade à doação de missionários, sacerdotes e leigos, e de recursos concretos em favor das Igrejas mais pobres”.

Todos os meses o Papa confia suas intenções ao apostolado da oração. Esta iniciativa é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.


.: Por que a política deve interessar os cristãos?
.: Dom Odilo emite nota orientando para voto consciente
.: Arquidiocese do Rio lança tópicos de reflexão para eleições

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mensagem do Dia

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vida em plenitude

“Tenho escrito a todas as Igrejas e a todas elas faço saber que morro por Deus com alegria, desde que vós não me impeçais. Suplico-vos: não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus.
Nem as delícias do mundo nem os reinos terrestres são vantagens para mim. Mais me aproveita morrer em Cristo Jesus, do que imperar até os confins da terra. Procuro-O, a Ele que morreu por nós; quero-O, a Ele que por nossa causa ressuscitou. Que não me entregueis ao mundo nem me fascineis com o que é material. Concedei-me, ser imitador da paixão de meu Deus”! (Santo Inácio de Antioquia).
O nosso conceito de vida é muito limitado. Quando aceitamos Jesus como Senhor de nossas vidas, experimentamos, de fato, a vida em plenitude, e a alegria passa ser a nossa companheira inseparável. De forma que descobrimos o verdadeiro tesouro, que é Jesus, e tudo ganha um novo sentido e um novo brilho.
Jesus, eu confio em Vós!

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Escravos por amor a Jesus Cristo

Faça-se em mim segundo a vossa palavra
"Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado" (Mt 23, 12).
Estas palavras de Jesus nos colocam diante de uma realidade fundamental acerca de nossa vocação. Como cristãos, somos chamados a acolher a cruz de Cristo em nossas vidas. Ele se humilhou, assumindo a condição de escravo, cuja vida não pertence a si mesmo, mas ao seu senhor. Como Ele, somos chamados a assumir o "ser servo". Para refletir sobre este tema, é muito importante olharmos para a mãe do Servo Sofredor, para a Virgem Maria.

Na Anunciação de que Nossa Senhora seria a Mãe de Jesus (cf. Lc 1, 31), ela responde ao anjo: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1, 38). Maria não somente se disse serva, mas se coloca a serviço de sua prima Isabel. Depois da resposta de Maria ao anúncio do anjo, ela visitou sua prima, a qual estava grávida de João Batista. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel ficou cheia do Espírito Santo e disse: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc, 1, 42b).

Assista também: "Tratado a Verdadeira Devoção à Virgem Maria", com padre Paulo Ricardo


Maria tinha acabado de chegar. Nem mesmo havia se colocado a serviço e foi exaltada pela saudação de Isabel. Esta declara Maria como a bem-aventurada, a realizada pelo fato de ter acreditado no anúncio do anjo: “Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Mais ainda, Isabel profetiza o cumprimento da anunciação feita pelo anjo.

Depois das palavras inspiradas de Isabel, em Nossa Senhora, no cântico do “Magnificat”, realiza-se a profecia de Isabel. Maria experimenta, naquele momento, a exaltação de Deus: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva” (Lc 1, 47-48a). Maria foi exaltada logo depois no anúncio do anjo, porque se fez humilde, fez-se serva do Senhor. Cheia do Espírito, Maria profetiza a exaltação que lhe será dada até o fim dos tempos: “Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz” (Lc 1, 48b).

Como a Virgem Maria, que se fez serva, fez-se escrava do Senhor, somos chamados também a nos fazer servos, escravos por amor do Senhor. Acolhendo com humildade o desígnio de Deus para nós, o Senhor nos promete que seremos exaltados: “quem se humilhar será exaltado” (Mt 23, 12). Certamente, esta exaltação acontece aqui, ainda que não conforme a nossa vontade, e acontecerá plenamente na glória da Jerusalém celeste, onde estaremos na comunhão definitiva com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os santos.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Somos chamados a ajudar jovens a sintonizar voz de Cristo

Da Redação, com Jovens Conectados


O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ), Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb, divulgou nesta quinta-feira, 30, uma carta aos párocos e administradores paroquiais por ocasião do mês da Bíblia, celebrado pela Igreja Católica, neste mês de setembro, em todo o país.

Dom Eduardo destaca que "o desafio para o jovem, assim como para todos os que aceitam Jesus como caminho, é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes", e que todos somos chamados a auxiliar os jovens a "sintonizar a voz de Cristo".

“Deixemos o Ressuscitado alcançar-nos para, uma vez apaixonados pela sua Voz, irmos ao encontro de tantos adolescentes e jovens desanimados pelas estradas de Emaús. Maria nos auxilie a sermos, não somente homens ‘de palavra’; mas homens sacerdotes “da” Palavra! Os jovens esperam isto de nós", destaca Dom Eduardo na carta.

Leia, abaixo, a carta na íntegra:

Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros

“E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele” (Lc 24, 27). Que bom! Não caminhamos sozinhos! O Ressuscitado sempre nos rejuvenesce ao nos alcançar e nos recordar a aliança do amor incondicional de Deus por nós que não nos permite cair no desânimo, no individualismo e na omissão. Sua Palavra e presença nos conduzem a uma profunda comunhão com Ele e com os irmãos que caminham ao nosso lado. A passagem bíblica dos “Discípulos de Emaús” nos fortalece para a vida e nos compromete na missão de especiais comunicadores da Palavra aos jovens.

“Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da Palavra,

proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica? Quero!” (Rito da Ordenação)


Deparamo-nos com a desafiadora realidade circundante, muitas vezes contrária e apática à mensagem do Evangelho. Que luta e ousadia!

“O desafio para o jovem – assim como para todos os que aceitam Jesus como caminho – é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes” (Doc. 85, 60). Como ajudar as novas gerações, influenciadas por inúmeras propostas e orientações, na escuta dessa voz libertadora? Aos ruídos dos questionamentos existenciais se somam os diversos problemas socioculturais, bem como o agitado universo midiático no qual o jovem se encontra, se forma e se relaciona.

Esta realidade, no entanto, não nos desanima! As contradições da pós-modernidade nos mostram um dado interessante: há uma significativa abertura para se acolher a Palavra de Deus. Os jovens de hoje, quando acompanhados e bem formados, se predispõem a escutá-la, estudá-la e acolhê-la radicalmente.

Somos chamados a auxiliar os jovens a sintonizar a voz de Cristo! Como evangelizamos nesta mudança de época? Conhecemos as buscas e linguagens juvenis para comunicar-lhes a Palavra de Deus? Nossos espaços juvenis favorecem o contato com a Bíblia, seu estudo e oração? Nossos catequizandos são atraídos pela força da Palavra? Nossas homilias e palestras são porto seguro e incentivo missionário às novas gerações? As Sagradas Escrituras iluminam as relações familiares? Auxiliamos os jovens a se conectarem com Deus e a se capacitarem para a missão de serem evangelizadores de seus irmãos?

Abramo-nos para este novo mês, tão rico de celebrações e oportunidades de amadurecimento da vida cristã!  A Exaltação da Santa Cruz (dia 14) e a Festa de Nossa Senhora das Dores (dia 15) nos recordam a força da Palavra de Deus presente na Peregrinação dos Símbolos da JMJ que percorrem o país. Os preparativos para a festa da padroeira Nossa Senhora Aparecida, a celebração da abertura do Ano da Fé e do Dia Nacional da Juventude, que acontecem em outubro, sejam iluminados pelas Sagradas Escrituras.

Setembro: Mês da Bíblia. Deixemos o Ressuscitado alcançar-nos para, uma vez apaixonados pela sua Voz, irmos ao encontro de tantos adolescentes e jovens desanimados pelas estradas de Emaús. Maria nos auxilie a sermos, não somente homens ‘de palavra’; mas homens sacerdotes “da” Palavra! Os jovens esperam isto de nós.

“Particularmente as novas gerações têm necessidade de ser introduzidas na Palavra de Deus ‘através do encontro e do testemunho autêntico do adulto, da influência positiva dos amigos e da grande companhia que é a comunidade eclesial’” (Verbum Domini, 97)

“Que a graça esteja com todos os que amam nosso Senhor Jesus Cristo, em fidelidade”. (Ef 6,24)

Com estima e orações,

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)

Quinta-feira Adoração


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Você e sua família é nosso convidado para participar conosco nesta quinta-feira às 18h na Igreja Matris de São Sebastião de um momento especial de louvor, oração e Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Jesus, eu confio em vós!

Participe!.
Bom dia povo de Deus!Eis que se aproxima mais um evento da RCC Natal!Próximo final de semana, na casa rainha da paz, estará acontecendo o Congresso Estadual de Música e Artes....divulguemos!Contamos com a presença de todos os ministros das artes!
terça-feira, 28 de agosto de 2012

Nunca estamos sozinhos

Mesmo quando nos sentimos sós, não estamos sozinhos, porque o Senhor está sempre conosco como Ele nos prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20b).
Confiemos não simplesmente na nossa força física, nas pessoas ou no que possuímos, mas em Deus, que tudo pode e nos ama incondicionalmente.
“Pois eu, o Senhor teu Deus, eu te seguro pela mão e te digo: Nada temas, eu venho em teu auxílio” (Is 41,23).
Em meio ao que estamos vivendo, supliquemos ao Senhor o Seu auxílio eficaz.
Jesus, eu confio em Vós!



Não perca mais tempo. Aproxime-se de Jesus!

"O rei Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou confuso, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Então Herodes disse: 'Eu mandei cortar a cabeça de João… Quem será esse homem, sobre quem ouço falar estas coisas?' E procurava ver Jesus" (Lucas 9,7-9).

No coração de cada homem e de cada mulher há uma atração para Aquele que é o nosso Salvador. O Evangelho nos fala dos gregos pagãos que queriam ver Jesus. Há também o cobrador de impostos que subiu numa árvore para ver o Senhor. Embora fosse corrupto e odiado, havia neste homem uma atração enorme por Deus. Como ele se chamava? Zaqueu.

"Não desanimem! Rezem muito, peçam ao Senhor e suas orações terão efeito", assegura monsenhor Jonas
Jesus disse a Zaqueu que iria comer em sua casa. Quando Ele chegou, o cobrador de impostos disse que não queria mais roubar e que devolveria o quádruplo do dinheiro que havia tirado das pessoas. Também o apóstolo Mateus, que era cobrador de impostos, queria ver Jesus, sentia-se atraído por Ele. O Senhor, então, pediu que este O seguisse. Esse homem largou tudo, seguiu-O e tornou-se São Mateus, o primeiro apóstolo a escrever o Evangelho.

Maria Madalena também tinha um grande desejo de encontrar Jesus, mas não sabia se Ele a aceitaria por causa da vida que ela vivia. Jesus veio do céu para ser o nosso Salvador, daí a atração que Ele realiza em cada coração humano. Quando ela se aproxima de Cristo, tudo muda na vida dela. Jesus também muda, porque, até então, nenhum profeta tinha uma discípula mulher. Ela foi a primeira, mas, depois, arrastou outras mais, como Joana, esposa do superintendente de Herodes.

Herodes, por sua vez, era muito fraco, faltou-lhe coragem e decisão, mas que Jesus também exercia uma atração sobre ele, isso é real. O coração desse rei tremia na presença do Senhor. Se ele se desvencilhasse de tudo aquilo com que havia se envolvido, o próprio Jesus o teria recebido também.

Meus irmãos, eu falei de homens e mulheres do Evangelho, mas o importante para nós é saber que o Senhor continua exercendo uma atração sobre o coração de toda humanidade, inclusive dos transviados, de todas as pessoas por pior que elas sejam. Assim como Herodes, todos têm, em seus corações, o desejo de aproximar-se de Jesus Cristo, de terem o seu encontro pessoal e serem salvos por Ele. Nossa base é saber que Ele exerce essa atração em nós.

Muitas vezes, as pessoas estão tão enleadas em suas vidas que não têm coragem de largar tudo e seguir Jesus. Por isso, por pior que você seja, por pior que tenha sido ou continue sendo a sua vida, você precisa compreender que deve dar um passo para o Senhor – porque mais do que o seu querer – é Jesus quem quer a sua conversão.

Além de haver pessoas muito más, depravadas, existem também pessoas que se acham "boas", porque não têm grandes pecados e não cometem grandes erros em suas vidas. Mas elas cometem "pequenos pecadinhos" – embora pecadinhos não existam –, e, porque não se acham más, pois não roubam, não matam nem são como os bandidos e corruptos, também não vão para Jesus. Por essa razão, muitas vezes, a conversão de um "bom" é muito difícil, pois, por se considerar bom, não tem coragem de se tornar cristão para valer e ter o seu encontro pessoal com o Senhor.

A todos aqueles que têm uma vida errada, e também àqueles de sua família que estão muito longe do Senhor, eu digo: "Não desanimem. Rezem muito, peçam ao Senhor e suas orações terão efeito".

Se vocês podem falar, falem; se vocês podem fazer, façam tudo o que puderem por essa pessoa que precisa se aproximar de Jesus. Mesmo que ela seja alcoólatra, viciada, não a desclassifique, pois para Deus não existe “lata de lixo” nem para a pior pessoa. Se você já fez tudo o que podia e já não pode mais falar, porque a pessoa já não suporta ouvi-lo, reze, porque é Jesus dizendo: "Esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia" (João 6,37-39).

Na Palavra de Deus, o Senhor está dizendo que o próprio Herodes procurava ver Jesus. Quanto mais você, que sente, no seu coração, essa atração!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mensagem do Dia

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Precisamos progredir na fé


Um novo sol, um novo cenário, um novo dia e um novo jeito de viver nos convém diante da novidade do Espírito Santo. Não podemos ficar parados diante do que já passou, ao contrário, somos chamados a progredir, na fé, em todas as circunstâncias e a ter um coração agradecido a Deus. “Que Ele, por seu poder, realize todo o bem que desejais e torne ativa a vossa fé” (II Ts 1,11c).
Tudo o que fizermos, façamos unidos a Jesus e Lhe perguntemos: “Senhor, como devo fazer?  Por onde devo ir? Indicai-me o caminho para que eu não me separe de Vós em nenhum momento, porque, na Vossa companhia, sinto-me em total segurança e tudo se faz novo”.
Obrigada, Senhor, pelo Vosso imenso amor.


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Falando de fé

Deus age na nossa história, mas precisamos responder a essa ação
Fala-se muito de fé e sobre a fé em nosso meio, mas, afinal, o que é mesmo fé? O que precisamos conhecer de verdade sobre ela? Quando falamos sobre isso, é necessário considerar dois aspectos diferentes que estão interligados e não podem ser separados entre si.

De fato, se formos levar em conta a teologia na Idade Média, essa reflexão é confirmada. Tal teologia dizia que a fé indica as verdades em que se creem; e que, por sua vez, se professam pela fé; ao mesmo tempo, para indicar a atitude pessoal em que ela consiste, isto é, o abandono total e a confiança da pessoa no encontro e na comunhão com Deus. Esse último aspecto é o verdadeiro fundamento e a substância daquilo que chamamos de fé.

O primeiro aspecto é, em certo sentido, a consequência disso. Agora, como entender melhor tudo isso? Imagino o povo continuamente distraído pelas sequências de vida da sociedade. Como esse povo pode fazer uma experiência de vida diferente, concentrada em um abandono total a Deus? Como fazer o encontro e a relação com Ele no dia a dia do nosso cotidiano? Como entender melhor tudo isso?

A comunicação nos ensina que a melhor recepção das mensagens tem de partir da realidade e do contexto dos envolvidos. Nesse caso, dos fiéis. O Mestre Jesus nos ensinou muito bem, por meio dos Evangelhos, a opção do gênero literário mediado pelos exemplos, isto é, as parábolas. Eu também quero desfrutar essa linguagem da realidade para poder penetrar no grande mistério da fé na nossa vida.

Assista também: "A graça presente no sofrimento", com Márcio Mendes


Um jovem casal, com dois filhinhos, profissionalmente afirmado e com futuro mais promissor ainda, conduzia a vida normalmente, conforme os parâmetros de sucesso da nossa sociedade. Ah, sim, para melhor definir esse perfil, o casal, às vezes, tinha ainda um tempinho para ir à igreja, sobretudo por certas ocasiões sociais. Uma vida normal, conforme os dias de hoje. De repente, aconteceu aquilo que nunca se espera. Eles, acidentalmente, sem culpa nenhuma, perderam a filha menor. Uma desgraça que foi além da própria família. Parentes, amigos, conhecidos e colegas de profissão se sentiram todos abalados. Todos, por sua vez, tentavam mostrar a sua solidariedade, dando até conselhos mais impensáveis. Alguns, inclusive, chegaram a pensar coisas mais tristes, porque perder uma filhinha assim pode gerar somente desespero. Um túnel sem saída.

No entanto, o jovem casal enfrentou a dura realidade e se deixou questionar pelo dramático evento da vida que aconteceu com ele, isto é, não soube somente chorar, mas soube se interpelar. A linda filhinha, sim, morreu, mas ela se tornou mais viva nos dois, conduzindo-os para profundas reflexões; uma delas foi constatar como ele, casal, por exemplo, nunca tinha tempo para ir à igreja nem para rezar um pouquinho mais ou aprofundar mais sobre a própria conduta religiosa e familiar.

A partir do trágico episódio, o jovem casal começou a se colocar em questão. Daí em diante, com grande e resoluta firmeza, eles se engajaram mais na vida da igreja para promover a pessoa da fé. De fato, o casal não perde mais uma missa aos domingos, participa toda semana do estudo bíblico e é solidário com aqueles que mais necessitam.

O trágico evento provocou o casal a fazer uma experiência diferente, de confiança total na busca de Deus, porque viu que esta vida foge do nosso controle. Por isso, pude ver, nesse caso, como a fé se tornou operante, como esse casal soube reconhecer que não somos nós que garantimos a vida, embora possamos ter todo o poder e riqueza desse mundo.


Assim, começou no casal uma relação de confiança em Deus, mediado pelo encontro com Jesus. Tudo isso mudou o olhar deles sobre a realidade, a concepção dos valores, o mundo dos desejos e nada ficou como antes; a vida interior desse casal e mesmo o comportamento são submetidos a um processo de conversão. Portanto, esse processo de fé começou com o evento da vida (a história) e lhe permitiu favorecer o encontro com Deus por meio de Jesus, e de fazê-lo amadurecer numa relação mais profunda e continuada na vida do jovem casal. Essa experiência de fé, com certeza, abriu-lhe novos horizontes de vida, os quais, dificilmente, se podem entender sem essa ótica de conversão.

Enfim, Deus age na nossa história, nas nossas realidades, mas, ao mesmo tempo, também nós precisamos agir respondendo a essa ação. Sem essa colaboração, é difícil fazer uma experiência de fé, porque Deus pode agir, mas se nós não respondermos, tudo se torna em vão.
Padre Cláudio Pighin
Doutor em teologia, mestrado em missiologia e comunicação

As 1000 Ave Marias

http://www.portadeassis.com.br/v2/wp-content/themes/eminent/timthumb.php?src=wp-content/uploads/2010/08/ora%C3%A7%C3%A3o.jpg&h=170&w=270&zc=1

              Venha particiar conosco nesta terça-feira 28 de agosto de 2012 das 1000 Ave Marias, iniciando às 15h na Igreja Matriz de São Sebastião.
Em honra, glória e louvor à Santíssima Trindade, a Maria, Mãe de Deus e nossa, e  pelo dom da Eucaristia.
Jesus, eu confio em vós!
Participe!



Missa de Cura e Libertação

http://www.paroquiasaojoseassai.com.br/site/images/curaelibertao.jpg

Você e sua família é  nosso convidado para participar conosco da Missa de Cura e Libertação, neste dia 29 de agosto de 2012 - Quarta-feira, às 19h na Igreja Matriz de São Sebastião.
Venha e traz + um.  

Jesus, eu confio em vós!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mensagem do Dia

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Só no Senhor encontramos repouso

Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco, que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.
Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida, e está sempre ao nosso lado.
É a Ele que devemos recorrer sempre, porque está sempre a nos chamar: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).
Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações, porque o Senhor sabe como fazer e resolver todas as coisas.
Com confiança, aproximemo-nos do Senhor e oremos incessantemente ao longo deste dia:
Jesus, eu confio em Vós!



 Rezar pelos Presos 
"Todo ser humano, mesmo quem errou, é filho de Deus" diz padre

'Muitas vezes, essas próprias pessoas que cometeram o delito são vítimas de várias situações e por isso a gente é uma presença amiga', diz o padre
Pessoas que erraram e deixaram mágoas, mas que continuam sendo filhas de Deus. Neste mês de agosto, a intenção geral de oração do Papa Bento XVI é pelos presos, para que sejam tratados com justiça e tenham sua dignidade respeitada. Por meio das Pastorais Carcerárias, a Igreja desenvolve trabalhos voltados para a recuperação dessas pessoas, o que incluiu não só a evangelização, mas também a escuta.

Mesmo tendo ferido os Mandamentos de Deus e a lei dos homens, é com misericórdia que a Igreja acolhe os presidiários. Isso é o que contou o coordenador da Pastoral Carcerária do Regional Norte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Gianfranco Graviola, que realiza este trabalho há cerca de sete anos.

“Apesar disso, nós temos a atitude do bom samaritano, esta é uma atitude da Pastoral Carcerária, uma atitude de misericórdia e de acolhida, porque muitas vezes, essas próprias pessoas que cometeram o delito são vítimas de várias situações e por isso a gente é uma presença amiga, samaritana e de acolhida. Também para que nesse tipo de acolhida possa agir a presença do Reino de Deus, que salva e resgata a pessoa”.

Sobre o que pode ter motivado o Papa a rezar pelos presos neste mês de agosto, padre Gianfranco mencionou uma recente visita que Bento XVI fez ao Cárcere Italiano de Rebibbia. “Certamente, ele (o Papa) viu na realidade italiana, no cárcere, os aspectos que existem de negatividade e, sobretudo, aspectos que ferem a dignidade do ser humano. Todo ser humano, para nós, mesmo quem errou, é filho e filha de Deus e merece uma atenção especial, sobretudo merece que nós o tratemos com dignidade para que ele possa voltar ao convívio da humanidade”.

Dificuldades
Mesmo simbolizando um importante papel social, o trabalho da Pastoral Carcerária ainda tem muitos desafios, como fazer as pessoas acreditarem que esta é uma ação interessante e que trabalha a nossa humanidade e o Reino de Deus. Padre Gianfranco também contou que as pessoas têm muito medo do que pode acontecer com elas dentro dos presídios.

Mas para o sacerdote, é necessário as pessoas acreditarem mais na possibilidade de recuperação dos presos, o que justifica a existência da Pastoral Carcerária. Ele informou que já existe uma iniciativa que busca trabalhar essa restauração.

“Nós estamos num projeto nacional de pastoral chamado ‘Justiça restaurativa’, já há um ano, um ano e meio e estamos trabalhando nesse sentido, de restaurar relações, sobretudo entre quem ofendeu, quem cometeu o delito, e o ofendido”.

E para quem pensa que o trabalho da Pastoral é somente evangelizar, padre Gianfranco destacou outra importante característica deste trabalho: saber escutar. “Às vezes a gente não faz a chamada evangelização ou catequese; às vezes é preciso parar para escutar, porque também não se tem só o presidiário, mas normalmente tem outras pessoas a eles ligadas que são as famílias, os filhos, realidades do preso e da presa e que fazem parte da nossa realidade, num certo sentido”, explicou.

São Pio X
21 de Agosto


Celebramos hoje um Papa que mereceu ser reconhecido por santo, embora na humildade típica das almas abençoadas, José Sarto respondia àqueles que o chamavam de santo: "Não santo, mas Sarto". Nascido em 1835 ao norte da Itália e de família muito simples e religiosa, o pequeno José, com muito esforço e sacrifício conseguiu – com o apoio dos pais – estudar e entrar para o Seminário.

Com sua permanente autodefinição: "um pobre vigário da roça", José Sarto percorreu com simplicidade o caminho que o Espírito Santo traçou da responsabilidade de vigário de uma pequena aldeia até o Papado. Tomando o nome de Pio X, chamava a atenção pela modéstia e pobreza que o possibilitava à vivência da sua idéia-força: "Restaurar todas as coisas em Cristo".

São Pio X foi Papa de 1903 a 1914. Ocupado com a pastoral, São Pio X realizou reformas na liturgia, favoreceu a comunhão diária e a comunhão das crianças, sendo que no campo doutrinal rebateu por amor à Verdade o relativismo moderno. Sorridente, pai e pastor, São Pio X entrou no Céu com 79 anos, deixando para a Igreja o seu testemunho de pobreza, pois conta-se o fato, tomou dinheiro emprestado para comprar as passagens de ida e volta rumo ao conclave que o teria escolhido Papa, pois não acreditava num erro do Espírito Santo.
São Pio X, rogai por nós!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Formações

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O valor do tempo

A virtude da ordem é instrumento da ação de Deus
Temos consciência de que a vida é breve, e para isso não é necessário chegar a uma idade em que, como dizia alguém, já só resta reconhecer: “O meu futuro agora está atrás de mim”. A vida vai-se e o tempo que passa é irrecuperável. Quem pode armazenar um sopro de brisa numa tarde abafada de verão? Passou; não volta.Esta realidade em idade nenhuma é deprimente, sobretudo para quem assume a fé como um valor vital. É, antes, um estímulo: precisamente por ser irrepetível, convida a viver o momento presente em plenitude, porque, bem vistas as coisas, o instante que passa é um pedaço de eternidade que se antecipa para bem ou para mal, conforme exerçamos a liberdade correta ou indevidamente.Há os que fazem da liberdade um álibi para se ocuparem em tudo, menos naquilo que devem naquele momento. Entretêm-se com pretextos de todo o gênero, esquecidos de que o valor de um homem se mede pelo valor do seu hoje e agora. Uma das mais claras manifestações de imaturidade é trocar aquilo que se deve fazer por aquilo que custa menos ou agrada mais – o adiamento indefinido, com muita mordacidade e pouca justiça na generalização, dizia o escritor Paulo Mendes Campos:“Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro do mundo. Brasileiro até demais! Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um jeito e a capacidade de adiar [...]. O brasileiro adia; logo existe.”

Assista também: "Preocupai-vos com o Reino dos céus", com padre José Augusto


Em contrapartida, o cristão percebe que está em jogo algo muito sério – nada menos que a correspondência à graça, afirmava São Josemaria Escrivá: “Sempre pensei que muitos chamam 'amanhã', 'depois', uma resistência à graça”, porque o tempo da graça é agora. No instante que passa, Deus nos espera com Suas luzes e com Seu auxílio, em reforço da nossa vontade débil.Houve quem qualificasse de "sacramento" o dever do momento presente. E assim é, de algum modo, o que agora me cabe fazer, se realmente o faço, como que cristaliza, materializa a graça divina. A pontualidade é veículo da ação de Deus, ponto de aplicação da força de Deus.E por isso é fonte de alegria. Não pode deixar de ser alegre o encontro da vontade atual do homem com a vontade eterna de Deus. É como se, naquele momento, comungássemos o agora, no cumprimento do dever em comunhão espiritual.Nessa fidelidade, ao dever do momento, não há, pois, motivo para resmungos, caras feias, má-vontade, cansaço ou tédio. E se, por vezes, essa pontualidade custa uma lágrima, a lágrima torna-se sorriso. Aparece o rosto de Deus, infinitamente amável e consolador.Portanto, uma vida natural e sobrenaturalmente em ordem, discorre e se estrutura segundo o querer de Deus. A virtude da ordem, implantada serena, mas firmemente, dia após dia, com as lutas e os corretivos necessários, representa o heroísmo que se esconde no carisma do homem que vê, na sua ordem, o grande instrumento da ação de Deus.
Francisco José de Almeida
Senhor, dai-me um coração desprendido

Postado por: homilia

Neste texto, Jesus nos dá a grande lição de tudo oferecer, aqui na Terra, para tudo receber no Céu. Assim, se você, meu irmão, quer ter como herança a vida eterna, não tem outro caminho senão “ir, vender tudo o que tens e distribuí-lo aos pobres”.
O comportamento de Jesus e a Sua Palavra, as Suas ações e os Seus preceitos constituem a regra moral da vida cristã. De fato, estas Suas ações e, particularmente, a Sua Paixão e morte na cruz, são a revelação viva do Seu amor pelo Pai e pelos homens. É precisamente este amor que Jesus pede que seja imitado por quantos O seguem.
Ao chamar o jovem para segui-Lo pelo caminho da perfeição, Jesus lhe pede para ser perfeito no mandamento do amor, para inserir-se no movimento da Sua doação total, para imitar e reviver o próprio amor do Mestre bom, d’Aquele que amou até ao fim. É o que Jesus pede a cada homem que quer segui-Lo: “Se alguém quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).
Seguir Cristo não é uma imitação exterior, já que atinge o homem na sua profunda interioridade, mas significa ser como Ele, quem se fez servo até ao dom de si sobre a cruz. Pela fé, Cristo habita no coração do cristão (cf. Ef 3,17) e, assim, o discípulo é assimilado ao seu Senhor e configurado com Ele.
O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois era possuidor de muitos bens. Ele foi obediente à sua vocação? Não. Antes, retirou-se triste e pesaroso, porque tinha apego à sua grande fortuna.
Infeliz, ele tapa os ouvidos à voz de Nosso Senhor, com o coração cheio de tristeza, porque a alegria só é possível quando há generosidade e desprendimento, quando há essa disponibilidade absoluta diante do querer de Deus que se manifesta em momentos bem precisos da nossa vida e, depois, na fidelidade ao longo dos dias e dos anos.
A tristeza deste jovem leva-nos a refletir. Podemos ser tentados a pensar que possuir muitas coisas, muitos bens deste mundo, pode nos fazer felizes. No entanto, no caso do jovem do Evangelho, as riquezas se tornaram um obstáculo para aceitar o chamado de Jesus que o convidava a segui-Lo. Não estava disposto a dizer “sim” a Jesus e “não” a si mesmo, a dizer “sim” ao amor e “não” à fuga.
O amor verdadeiro é exigente, porque foi Jesus – o próprio Jesus – quem disse: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15,14). O amor exige esforço e compromisso pessoal para cumprir a vontade de Deus. Significa sacrifício e disciplina, mas significa também alegria e realização humana.
O jovem do Evangelho se afastou tristemente de Cristo Jesus, fonte da verdadeira alegria, para buscar a felicidade nos bens passageiros desta vida. Quanta ilusão!
Infeliz daquele que diz “não” ao Senhor do universo, que tapa os ouvidos ao Seu convite, que “franze a testa” perante a Sua Lei e que olha com indiferença para Aquele único Senhor que lhe pode dar a verdadeira alegria. Esse viverá em contínua frustração!
Seguir Cristo de perto é o nosso ideal supremo. Não queremos nos retirar da Sua presença como aquele jovem, com a alma impregnada de profunda tristeza por não termos sabido nos desprender de uns bens de pouco valor em comparação com a imensa riqueza de Jesus.
Que o Senhor nos ajude com a Sua graça para que, a cada momento, possa contar efetivamente conosco para o que queira. Livres de objeções e de laços que nos prendam.
Senhor, não tenho outro fim na vida a não ser buscá-Lo, amá-Lo e servi-Lo. Dê-me um coração desprendido de todas as riquezas do mundo. Quero ser como o Senhor e receber o puro de Deus, para tudo dar aos meus irmãos – por amor -, a fim de que tenha como herança a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça

II Encontro Nacional de Articulação e Promoção de Comunidades Carismáticas em setembro 

RCC Mossoró


Entre os dias 14 e 16 de setembro, em Vila Velha/ES, a RCCBRASIL promove o II Encontro Nacional de Articulação e Promoção de Comunidades Carismáticas com o tema “Comunidades Carismáticas: berço promissor de um Novo Pentecostes”.
 
O encontro será oportunidade de diálogo, reflexão e troca de experiências. A ideia é reunir diversos representantes das novas comunidades bem como coordenadores de todas as instâncias da RCC.
O assessor para novas comunidades do Conselho Nacional da RCC, Reinaldo Beserra dos Reis, ao falar sobre o evento destaca  a importância de se promover a unidade . “Será uma oportunidade de superarmos as divergências e
as visões distorcidas para darmos um testemunho de unidade e comunhão. O Espírito Santo sempre promove a unidade e não dispersa. O encontro será um importante momento de trocas de experiências para nos conhecermos mais e apontarmos direcionamentos que nos ajudem a chegar a uma maior maturidade eclesial”, afirma.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do Escritório Estadual da RCC do estado do Espírito Santo pelo telefone (27) 3223.5619 ou e-mail rcc.es@hotmail.com. O valor é de R$230,00 com alojamento e alimentação incluídos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Formações

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Vocação: um desafio, uma conquista

Descubra a sua e, certamente, encontrará prazer em realizá-la
Conhecemos muitas pessoas que dizem amar sua profissão, seu trabalho e que, até mesmo, o faria sem remuneração. O prazer no cumprimento daquilo que nos identifica sobrepuja qualquer outra necessidade aparente.

Certamente, muitos de nós já ouvimos perguntas como: “O que você vai ser quando crescer?”, “O que você fará após o colegial?”, “Que profissão você seguirá?”. Numa pergunta simples está contido, implicitamente, o desafio de perceber, por meio das nossas habilidades, as leves indicações que demonstrarão nossa simpatia por determinada atividade. Embalados por esta simpatia, somos atraídos em assumir o que, possivelmente, deveremos abraçar como vocação. 
Qual seria a incógnita que decifraria os resultados da certeza de nossa vocação? Se esta fosse um organismo vivo, qual seria o código genético que a comporia?  A partir desse momento, assumimos atitudes que auxiliarão na concretização da vivência daquilo que acreditamos ser nosso chamado, ainda que em estágio embrionário.

Assista também: "Você sabe qual é a sua vocação?", com padre Roger Luís


O contato com pessoas que já têm definidas suas vocações é muito importante para aqueles que ainda vivem seu estado de discernimento. Ao contrário do que poderíamos pensar, uma pessoa que se diz realizada em sua vocação não está isenta de dificuldades e provações; contudo, sente-se investida de uma força que sempre a impulsionará a continuar com alegria na sua caminhada para as novas descobertas.

Para cada um há um chamado que ressoa desde o princípio em nossa alma, um chamado específico para a realização de uma missão também específica. Interessante considerarmos que para determinada missão ninguém poderá nos substituir para o seu cumprimento plenamente, pois, da mesma maneira que eu não teria o zelo de um jardineiro vocacionado ao seu jardim, outros não teriam o mesmo zelo para com aquilo que a você foi reservado como missão.
Incrustada na rocha dos nossos desafios, está a joia da nossa vocação. A cada novo desafio, a cada conquista, fundamenta-se em nosso ser a certeza de que, realmente, estamos lapidando uma pedra de valor ímpar. A dedicação e a persistência, no desejo de levar a cabo o que sentimos, revigora nossas forças.

Deus abençoe sua vocação! 

Foto Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
Por onde seguir?

Nós precisamos ter clareza da vontade de Deus para a nossa vida, para não ficarmos parados no que não é essencial. Talvez você tenha se perguntado: Como faço para obter esta clareza? Todos os dias o Senhor nos dá uma direção precisa para seguirmos, e se colocarmos em prática, a luz de Cristo nos conduzirá ao porto seguro porque a palavra do Senhor é lâmpada para os nossos passos.

Hoje, o Senhor nos dá esta direção: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará” (Mt 6,14-15).

Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso, fazei-nos viver o amor e a reconciliação.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quinta-feira Adoração

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Adoração ao Santíssimo


O Grupo de Oração "Sopro de Vida" da RCC , convida você e sua família para participar conosco nesta quinta- feira, dia 16 de agosto de 2012, às 18h na Igreja Matriz de São Sebastião da Adoração ao Santíssimo Sacramento. Um momento de louvor, Oração e de entrega ao Senhor  Jesus Cristo, peça com fé que ele atende ao seu pedido. É só confiar.
Jesus, eu confio em vós!
 
Participe!!!!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Papa afirma que a Assunção nos indica o futuro da humanidade

Por ocasião da Solenidade de Assunção de Nossa Senhora, o Papa rezou o Angelus com cerca de 3 mil fiéis nesta quarta-feira, 15
Nesta quarta-feira, 15, quando a Igreja celebra a Assunção de Nossa Senhora ao céu, o Papa Bento XVI rezou a oração mariana do Angelus junto aos fiéis que foram a Castel Gandolfo neste dia, que é feriado na Europa. Antes da oração, ele explicou que a festa da Assunção é uma realidade que toca também nós, por dar orientações. “Mas a Assunção é uma realidade que toca também a nós, porque nos indica de modo luminoso o nosso destino, o da humanidade e da história”, disse.

Retomando o que já havia ilustrado na Missa desta manhã, o Papa sintetizou a ideia de que, depois da morte, não há o vazio, mas o abraço amoroso de Deus. Por isso, a festividade de hoje, para o cristão, é “estritamente ligada à Ressurreição”.

Bento XVI recordou aos mais de 3 mil fiéis reunidos no pátio da residência que a proclamação do dogma da Assunta ocorreu em 1950 com o Papa Pio XII e, brevemente, citou a tradição das Igrejas ortodoxas russas, que fala de ‘Dormição’ e não de Assunção.

Encerrando, o Papa lembrou um trecho da Constituição conciliar Lúmen Gentium: “Maria, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Ela cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada”.

Após a oração, o Papa fez breves saudações em algumas línguas. Hoje foi a vez também do português:

“Saúdo cordialmente os fiéis brasileiros de Umuarama e Paranavaí e demais peregrinos de língua portuguesa, sobre cujos passos e compromissos cristãos imploro, pela intercessão da Virgem Mãe, as maiores bênçãos divinas. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo! Ide com Deus”.

“Maria tem um coração alargado como o de Deus”, lembra Bento XVI

O Papa Bento XVI saudou os creca de 3 mil fiéis que compareceram à celebração da Solenidade de Assunção de Nossa Senhora
O Papa Bento XVI celebrou, na manhã desta quarta-feira, 15, a Santa Missa na paróquia pontifícia de “São Tomás de Villanova”, em Castel Gandolfo. Neste dia, a Igreja celebra a Solenidade da Assunção da Virgem Maria. O Pontífice lembrou, na homilia, que na Assunção é possível ver que há espaço para o homem em Deus e que Maria, estando unida a Ele, não se distancia, mas participa da presença de Deus e tem um coração grande como o Dele.

.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI – Festa da Assunção de Maria – 15/08/2012


“Em Deus, há espaço para o homem, e Deus está perto, e Maria, unida a Deus, está muito perto, tem um coração alargado como o coração de Deus”, disse o Papa. Ele também destacou outro aspecto, que é o fato de haver espaço no homem para Deus. E esta presença, segundo o Pontífice, se realiza na fé. “Na fé abrimos as portas do nosso ser para que Deus entre em nós, para que Deus possa ser a força que dá vida e caminho ao nosso ser”.

Bento XVI explicou que a solenidade da Assunção é um convite para louvar a Deus e olhar para a grandeza de Nossa Senhora, “para que conheçamos Deus na face dos seus”. Para explicar o porquê de Maria ser glorificada na assunção ao céu, o Papa citou o trecho do Evangelho de São Lucas, em que se vê a raiz da exaltação e do louvor à Maria na expressão de Isabel: “Feliz aquela que acreditou” (Lc 1, 45).

“E o Magnificat, este canto ao Deus vivo e operante na história é um hino de fé e de amor, que brota do coração da Virgem. Ela viveu com fidelidade exemplar e guardou no mais íntimo do seu coração as palavras de Deus ao seu povo, as promessas feitas a Abraão, Isaac e Jacó”, destacou Bento XVI.

O Papa lembrou ainda que Deus aguarda seus filhos, de forma que os fiéis não caminham sozinhos e, indo ao outro mundo, encontram a bondade da Mãe, o Amor eterno.  “Deus nos espera: esta é a grande alegria e a grande esperança que nasce exatamente desta festa. Maria nos visita, é a alegria da nossa vida e é a esperança da nossa alegria”.

Mensagem do Dia

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Tenhamos a humildade de aprender sempre

A vida é um aprendizado constante, por isso nunca podemos perder a oportunidade de aprender. Ninguém sabe tudo. Como é bom termos a humildade de perguntar alguma coisa quando não sabemos ou de acolher uma novidade quando alguém nos fala algo que não sabíamos! Isso deve ser motivo para nos alegrarmos, porque significa que estamos dentro do dinamismo da vida: aprender sempre. Há um ditado que diz: “Ninguém é tão pobre que não tenha o que dar, e ninguém é tão rico que não tenha o que receber”. Podemos traduzi-lo assim: “Ninguém é tão limitado que não tenha o que ensinar, e ninguém é tão sábio que não tenha o que aprender”.
Nós aprendemos com os fatos, com a natureza, com as pessoas, de maneira especial com as crianças . Fiquemos atentos para não perdermos nenhuma oportunidade de sempre  enriquecer a nossa vida com um novo aprendizado.
“Meu filho, aceita a instrução desde teus jovens anos; ganharás uma sabedoria que durará até a velhice” (Eclo 6,18).
Jesus, eu confio em Vós!


É importante estarmos sempre em comunhão com nossos irmãos

Postado por: homilia

Nesta passagem, Mateus nos relata um episódio em que Jesus estava ensinando Seus discípulos sobre a questão do perdão, além outros assuntos relacionados ao Reino de Deus como a autoridade da Igreja na disciplina e a importância da comunhão na oração.
Jesus e Seus discípulos se encontravam na cidade de Cafarnaum, uma cidade marítima situada na Galileia. O Senhor estava ainda no semestre da retirada, no ano da Paixão, quando se despedia da região da Galileia após voltar da terceira jornada de Cesareia de Filipe. Neste local, aconteceram três eventos, entre os quais a instituição da Igreja de Cristo como resposta à confissão de Pedro sobre a identidade de Cristo (cf. Mateus 16,13-20).
O Mestre ensina, logo no versículo 15, que é necessário humildade para estar sempre numa perfeita comunhão. Perdoar sempre? Tudo bem. Mas o que fazer quando a pessoa que ofendeu não reconhece seu erro e não pede perdão? Jesus ensina que deve existir disciplina na Igreja. Neste caso, devemos ir ao encontro do nosso irmão pessoalmente – e sem ninguém mais saber – para fazê-lo ver a sua falta.
Para tomar a iniciativa em resolver um assunto que não nos deixa ter a comunhão com o nosso irmão é necessário humildade. Se proceder desta forma e o irmão reconhecer seu pecado e se arrepender, a restauração da comunhão se concretiza de imediato. Todavia, se ele não aceitar a sua correção, você deve levar duas pessoas para testemunhar, como nos ensina a Sagrada Escritura.
Se, ainda assim, o irmão não quiser ouvir as testemunhas, deve-se comunicar à comunidade para tratar do assunto em coletividade. Se o irmão continuar a não se arrepender, deve-se considerá-lo como um gentio.
De fato, a Igreja tem a autoridade de ligar ou desligar alguém no Reino de Deus. Se a pessoa pecar contra algum irmão, mas não se arrepender, ele deve se desligar da Igreja na terra e, sendo feito assim, ele será desligado no céu também. Porém, se ele pecou, mas se arrependeu, continua na comunhão da Igreja na terra, a qual deve perdoar e, assim, também no céu será perdoado.
A partir do versículo 19, Jesus dá um grande motivo para perdoar sempre e continuar em comunhão: “Se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles” (Mateus 18,19-20).
Devemos abandonar o orgulho que nos faz esperar que o irmão se arrependa e procurar avisá-lo com amor e paciência, para que ele sinta vontade de estar em comunhão conosco. Lembrando a promessa que Senhor Jesus fez, quando diz que as nossas orações serão atendidas pelo Pai que está no céu, não devemos deixar que aborrecimentos e desentendimentos nos impeçam de estar com os nossos irmãos em plena comunhão.
Padre Bantu Mendonça

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Seguindo o exemplo da Virgem Maria

Tudo está submetido ao poder de Deus
Não sabemos para onde apontam os sinais da realidade brasileira em momentos de campanhas eleitorais e do cenário de julgamento do mensalão. Será que, em tudo isso, está a vitória do povo brasileiro? Quem sairá ganhando? Quem vai perder? É a grande incógnita de um país que não prima pela justiça.

A Festa da Assunção de Maria contempla a vitória de Jesus Cristo sobre todos os poderes que tentam impedir a construção do reino de Deus. Maria é sinal da Igreja, cuja missão é conduzir o povo para a condição de liberdade e de vida feliz. Isto acontece na prática da fraternidade e da partilha em gesto de justiça.

A fé e o compromisso com o reino da vida são fundamentais. Isto é condição para que a pessoa seja sinal e aponte para o bem de forma correta. A fé na Palavra de Deus gera compromisso e faz das pessoas discípulas e missionárias de uma cultura de paz. Isto supõe dizer nas palavras de Maria: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1, 38).


Quando vamos ao encontro do outro, como fez Maria em relação a Isabel, algo de revelador acontece. A generosidade, o serviço, o querer ajudar os mais necessitados acaba sendo sinal da presença de Deus, fazendo a pessoa superar todo tipo de atitude egocêntrica, egoísta e alheia às carências dos marginalizados da comunidade.

Tudo na natureza e na história está submetido ao poder de Deus, mas é uma realidade também sujeita à ação do mal. O Apocalipse apresenta a figura do “dragão” que está, a todo momento, desarticulando os planos do Criador. É o retrato de quem sinaliza o poder destruidor, seja de autoridades ou de pessoas comuns.

Não podemos viver esperanças vãs nem uma fé inútil, porque deixamos de ser sinal de vida para o mundo. Maria, com muitos títulos, foi sinal de uma nova realidade. Ela é sinal da Igreja com a missão de levar Cristo para as pessoas.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba