quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mensagem do Dia

 quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quais são os frutos que a nossa vida tem produzido?

Um certo dia, dois discípulos de Jesus, diante de uma situação meio conflitante, perguntaram a Ele: “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma? Jesus voltou-se e repreendeu-os severamente. Não sabeis de que espírito sois animados. O Filho do homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9,54-56).
Pelos frutos que a nossa vida tem produzido, podemos identificar qual o espírito que nos anima. Nem sempre somos conduzidos pelo Espírito Santo de Deus, mas “se vivemos pelo Espírito, procedamos também segundo o Espírito, corretamente” (Gl 5,25). O fruto que Ele produz em nós é: “caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, continência” (Gl 5,22-23).
Olhando para a nossa vida com sinceridade, quais  frutos identificamos: da carne ou do Espírito?
Peçamos hoje a Jesus a graça de sermos animados constantemente pelo Espírito Santo, principalmente em meio às situações conflitantes.
Vem, Espirito Santo!
 
 
OREMOS: SENHOR DEUS QUERIDO E AMADO PAI,QUERO ENTREGAR ESSE DIA QUE SE INICIA, AOS TEUS CUIDADOS.VISITA SENHOR, CADA LAR ,CADA FAMÍLIA, CADA AMBIÊNTE DE TRABALHO,HOSPITAIS,PRESÍDIOS... FAZEI SUA OBRA, EM CADA VIDA PRESENTE NESSES LUGARES.ALIVIA AS DORES DOS ENFERMOS QUE CLAMAM POR TI NOS LEITOS. DAI-NOS A TUA PAZ E A TUA PROTEÇÃO DIVINA. CUIDA TAMBÉM SENHOR, DAS NOSSAS ALMAS, DAI-NOS SABEDORIA,DERSERNIMENTO PARA VIVER-MOS EM SANTIDADE. TE AGRADEÇO POR TUDO EM NOME DE JESUS. AMÉM.
 

Bento XVI inicia ciclo de catequeses sobre a fé cristã

 
A fé cristã não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana, refletiu o Papa Bento XVi na catequese desta quarta-feira, 17
O Papa Bento XVI começou nesta quarta-feira, 17, o ciclo de catequeses sobre a fé cristã, tendo em vista o Ano Fé, iniciado no último dia 11. O Santo Padre enfatizou que ter fé não é algo restrito à inteligência, ao campo intelectual, as envolve toda a vida: sentimentos, emoções, razões humanas.

.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – Fé cristã – 17/10/2012
.: Todas as notícias sobre o Ano da Fé


O Pontífice destacou que a fé em Deus indica que somente o amor é a plenitude do homem. Nesse sentido, o homem fica degradado, empobrecido diante de situações de domínio, arrogância, exploração do outro.

“A fé cristã, operante na caridade e forte na esperança, não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana”, disse.

O Papa explicou que a fé é o acolhimento à revelação de Deus, que nos mostra quem Ele é, como Ele atua, quais são os seus projetos para a humanidade. E na revelação, sempre é Deus que se comunica e o homem é capaz de escutar sua Palavra.

“Eis então a maravilha da fé: Deus, no seu amor, cria em nós – por meio da obra do Espírito Santo – as condições adequadas para que possamos reconhecer a sua Palavra. Deus mesmo, na sua vontade de manifestar-se, de entrar em contato conosco, de fazer-se presente na nossa história, nos torna capazes de escutá-Lo e de acolhê-Lo”.

Sobre a forma de se encontrar, então, o que é essencial da fé, Bento XVI disse que a resposta é o Credo. Ele destacou a importãncia do Credo ser melhor compreendido e, sobretudo, reconhecido.

“Conhecer, de fato, poderia ser uma operação somente intelectual, enquanto ‘reconhecer’ quer significar a necessidade de descobrir a ligação profunda entre a verdade que professamos no Credo e a nossa existência cotidiana, para que esta verdade seja verdadeiramente e concretamente – como sempre foi – luz para os passos do nosso viver, água que irriga o calor do nosso caminho, vida que vence certos desertos da vida contemporânea”.

O Papa concluiu a catequese rezando para que o caminho a ser percorrido neste Ano da Fé ajude a humanidade a crescer na fé e no amor, “para que aprendamos a viver, na escolha e nas ações cotidianas, a vida boa e bela do Evangelho”.
Audiência: Papa inaugura novo ciclo de catequeses por ocasião do Ano da Fé


















Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de peregrinos e fiéis, inclusive muitos brasileiros, lotaram esta quarta-feira a Praça S. Pedro para a Audiência Geral com o Papa Bento XVI.

Com a abertura do Ano da Fé, o Santo Padre interrompe seu ciclo de catequeses dedicado à escola de oração, para aprofundar o conteúdo da nossa fé cristã no decorrer de todo este Ano inaugurado na semana passada.

Mas a fé é realmente a força motriz da nossa vida? Esta foi a primeira pergunta que Bento XVI dirigiu aos fiéis. A fé não deve ser somente um dos elementos que fazem parte da existência, mas a parte determinante. Hoje, è importante reiterar este aspecto com clareza, diante de transformações culturais que mostram formas de barbáries como sinal de conquistas de civilidade. A verdadeira humanidade existe onde o homem é animado pelo amor de Deus. A fé cristã não limita, mas humaniza a vida, ou melhor, a torna plenamente humana.

Onde encontramos a fórmula essencial da fé? Onde encontramos as verdades que nos foram fielmente transmitidas? A resposta é simples: no Credo, na Profissão de Fé, nós nos unimos ao evento originário da Pessoa e da História de Jesus de Nazaré. Hoje necessitamos que o Credo seja melhor conhecido, compreendido e rezado.

Muitas vezes, o cristão não conhece nem mesmo o núcleo central da própria fé católica, do Credo, deixando espaço para um certo sincretismo e relativismo religioso, sem clareza sobre o conteúdo. Deste modo, corre-se o risco de se construir, por assim dizer, uma religião “self-service”. Pelo contrário, devemos regressar a Deus, ao Deus de Jesus Cristo, devemos redescobrir a mensagem do Evangelho.

Nas catequeses deste Ano da Fé, gostaria de oferecer uma ajuda para realizar este caminho, para retomar e aprofundar as verdades centrais da fé, meditando e refletindo sobre as afirmações do Credo. E gostaria que fosse claro que esses conteúdos se ligam diretamente à nossa vivência. Que este caminho que realizaremos este ano possa fazer-nos crescer todos na fé e no amor a Cristo, para que aprendamos a viver, nas escolhas e nas ações cotidianas, a vida boa e bela do Evangelho.

Este é o resumo que o Santo Padre fez de sua catequese em português:

“Queridos irmãos e irmãs, hoje iniciamos um novo ciclo de catequeses que se inserem no contexto do Ano da Fé, inaugurado recentemente. Com estas catequeses, queremos percorrer um caminho que leve a reforçar ou a reencontrar a alegria da fé em Jesus Cristo, único Salvador do mundo. De fato, o nosso mundo de hoje está profundamente marcado pelo secularismo, relativismo e individualismo que levam muitas pessoas a viver a vida de modo superficial, sem ideais claros. Por isso, é essencial redescobrir como a fé é uma força transformadora para a vida: saber que Deus é amor, que se fez próximo aos homens com a Encarnação e se entregou na cruz para nos salvar e nos abrir novamente a porta do céu. De fato, a fé não é uma realidade desconectada da vida concreta. Neste sentido, para perceber o vínculo profundo que existe entre as verdades que professamos e a nossa vida diária, é preciso que o Credo, o Símbolo da Fé, seja mais conhecido, compreendido e rezado. Nele encontramos as fórmulas essenciais da fé: as verdades que nos foram fielmente transmitidas e que constituem a luz para a nossa existência.
Dou às boas-vindas aos grupos de visitantes do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa. Agradeço a vossa presença e desejo que este Ano possa ajudar-vos a crescer na fé e no amor a Cristo, para que aprendais a viver a vida boa e bela do Evangelho. De coração, a todos abençôo. Obrigado!”.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Conheça o tema e a arte da RCC Nacional para 2013



A Renovação Carismática Católica do Brasil já tem o tema que norteará suas atividades durante o ano de 2013: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. Este versículo está na primeira carta de São João, capítulo 5, versículo 4b. Tal temática foi discernida pelo Conselho Nacional como forma de incentivar o Movimento a vivenciar de forma intensa a proposta do Ano da Fé, que será aberto pelo Papa Bento XVI nesta quinta-feira, dia 11 de outubro, como comemoração ao 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.

O tema também é um convite ao vivo e autêntico testemunho cristão, buscando incentivar cada carismático a exercer a militância apostólica e a combatividade profética em suas realidades. Dessa forma, a arte que ilustra essa temática evidencia a cruz, principal símbolo da nossa fé.
Baixe aqui a arte do tema da RCC para 2013.

Tema de carnaval
A temática para os encontros de carnaval 2013 também já foi escolhida pelo Conselho Nacional e será "Se creres, verás a glória de Deus" (Jo 11,40)

RCC Mossoró

O QUE É MINISTÉRIO?

“Foi o Concílio Vaticano II (1962-1965) quem, de maneira inspirada e mais profética que sistemática, enfatizou que, a Igreja, para ser autenticamente evangélica e continuar a missão de Cristo, precisa estar inteiramente voltada para o serviço, havendo de ser toda ministerial, considerando a distribuição desses serviços (ou ministérios) como tese fundamental e condição essencial da sua fidelidade ao Evangelho.
Tanto nos documentos papais como naqueles das conferências episcopais e escritos após o Concílio, pode-se afirmar que foi com certa ‘prudente morosidade' que o assunto foi sendo tratado, e assim mesmo, a princípio, considerando acentuadamente mais os ministérios tidos como hierárquicos (conferidos pelo sacramento da Ordem) do que os ministérios em sua concepção de destinados a todos, na Igreja.”
“Aos poucos, porém, a reflexão foi despertando interesse entre os teólogos e estudiosos do mundo todo, ganhando corpo e espaço nos escritos da produção literária e religiosa em geral.
No âmbito da Renovação Carismática Católica, o processo não tem sido outro, com detalhe de que o enfoque dado à reflexão sobre o assunto parece ater-se mais (ainda que de maneira não exclusiva e tampouco - com exceções muito aprofundada) às implicações do uso do termo em relação aos ‘serviços específicos’ da própria Renovação (entendendo-se aqui, por específico, a maneira como a RCC organiza, nela, os ministérios).”
“Na Igreja existe, desde suas mais remotas origens, uma importante variedade de serviços, funções e tarefas que recebem o nome genérico de ministérios (do latim ministerium, serviço). Estes ministérios estão na base da estruturação da Igreja e são, sem dúvida alguma, um dado fundamental para essa estruturação. Neste sentido, já a primeira carta aos Tessalonicenses recorda “aqueles que trabalham entre vós, que vos dirigem no Senhor e vos admoestam” (1Ts 5,12). Além disso, em diversas cartas, Paulo, enumera os dons, as atividades e as diversas funções na Igreja (Rm 12, 6-8; 1Cor 12,4 –11; 28-31; 14,11-12). Dentre estas diversas atividades ou cargos, Paulo destaca três ministérios ou serviços: os apóstolos, os profetas e os doutores(ou mestres) ( 1Cor 12, 28; cf. Ef 4, 11)”.
Ministério significa servir, prestar auxílio, prestar serviço, é um termo oficial, reconhecido e consagrado. Ministério é, pois, aquela organização e missão ministerial, oficializada pela hierarquia da Igreja, quer baseada na autoridade da revelação divina ou simplesmente na autoridade eclesial.
MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
“O ministério de formação, de doutores ou mestres tem por finalidade, despertar nas pessoas a consciência da necessidade de uma formação séria, consciente e que, realmente, leve à maturidade os membros do movimento carismático, convertendo toda a personalidade do indivíduo ao Evangelho. Através do Batismo no Espírito Santo, elemento constitutivo da formação, que renova no interior do homem ou da mulher, o gosto pelas coisas de Deus, vontade de ler e meditar a Escritura, a compreensão do ministério da Igreja, um novo significado para a oração e uma singular disposição para a mudança e para o aprendizado, sem o qual não haveria formação. O Espírito Santo predispõe o homem à formação e a constrói gradativamente. Toda formação, portanto, só será autêntica se assaz permeada pelo poder do Espírito Santo, em sua ação discreta ou ostensiva.” .
O Ministério de Formação é uma sistemática padronizada, apreciação do ensino, aprendizagem, um serviço contínuo de capacitação, renovação e atualização de servos/líderes para que atuem na RCC e na Igreja exercendo sua vocação com espiritualidade, qualidade e competência.
A Formação na RCC é a aquisição de novos conhecimentos de nossa religião - fortalece a fé, torna a pessoa perseverante na oração e no compromisso do seguimento de Jesus para vencer as dificuldades e discernir o que é verdadeiro ou não, frente a falsos modelos da cultura contemporânea.
Você já viu alguém receber um diploma universitário sem primeiro ter cursado o primário? O MÓDULO BÁSICO é a base do sistema (como se fosse o primeiro grau escolar), onde se aprende o que é a RCC, como surgiu, qual sua estrutura e funcionamento, sua Identidade, Carismas, Grupo de Oração, Oração, Santidade, Liderança, Igreja, Doutrina Social da Igreja, por isso deve ser cursado por todos.
ESCOLA PERMANENTE DE FORMAÇÃO
A Escola Permanente de Formação não é um local e sim um ambiente onde se vive como corpo de Cristo (cf. Ef 4,10-13), não é como a escola civil onde se têm provas e se é declarado reprovado ou aprovado ao final do ano, ela é uma escola carismática, onde a graça tem que acontecer. A semente da formação que foi lançada nos corações precisa criar raízes, crescer e produzir frutos na vida nova. Para isso devemos pedir a graça de Deus que renova e transforma todas as coisas, para que possamos passar da teoria à prática. Nesses encontros deve haver oração, o Batismo no Espírito Santo, cura e libertação de acordo com a moção do Espírito.
A Escola Permanente de Formação (EPF) deve começar em nível Diocesano (com os multiplicadores – aqueles que já cursaram o Módulo Básico e, sentem-se chamados ao ministério da formação) e se estender às Escolas Regionais e até mesmo Paroquiais de acordo com as necessidades locais. A EPF é de responsabilidade do Núcleo Diocesano de Formação, este deve promover encontros que se destinem a Formação de Formadores (multiplicadores) que possibilitará um efeito multiplicador. O objetivo é que a Formação chegue o mais próximo possível no Grupo de Oração; o ideal seria que cada Grupo de Oração tivesse uma Escola de Formação.
Chama-se ESCOLA PERMANENTE pelo fato de ser uma formação contínua, isto é, turmas vão chegando, turmas vão passando semelhantes às escolas civis tradicionais. O mundo em que vivemos exige de nós o testemunho de uma autêntica vida cristã carismática onde o aprendizado torna-se uma necessidade perene.
A ESCOLA PERMANENTE DE FORMAÇÃO será composta pelo Núcleo Diocesano de Formação que deve receber, inicialmente, a formação de um Núcleo Nacional ou Estadual. Este Núcleo vai formando multiplicadores que organizarão e repassarão os ensinos em Escolas locais formadas de acordo com as necessidades em Grupos de Oração, em Capelas, em Paróquias, em empresas, etc.
A ESCOLA PAULO APÓSTOLO surgiu com a Ofensiva Nacional para suprir a falta de uma formação organizada na RCC, sendo ministrada pela então Secretaria Paulo Apóstolo. Após a mudança do nome Secretaria para Ministério a Escola Paulo Apóstolo passou a chamar-se simplesmente ESCOLA DE FORMAÇÃO que hoje está sob a responsabilidade do MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO.
IMPLANTAÇÃO DA ESCOLA PERMANENTE DE FORMAÇÃO:
1. Compor o Núcleo Diocesano de Formação que coordenará toda a Formação Básica;
2. Os componentes desse Núcleo deverão ser discernidos pelo Conselho Diocesano da RCC;
3. Preparar a equipe de Formadores (multiplicadores);
4. Formar formadores através da aplicação do Módulo Formação de formadores montado pelo Ministério Nacional de Formação;
5. Fazer o levantamento das regiões (paróquias, capelas, etc) onde se iniciarão as Escolas (quantas serão necessárias);
6. Fazer o levantamento dos servos daquele setor para ver que formação tiveram e assim estabelecer que formação deverão receber para assim organizar as turmas;
7. Fazer o levantamento das pessoas que frequentam a Reunião de Oração, que desejam formação. O requisito básico é que a pessoa tenha feito pelo menos um retiro de experiência de oração na RCC (retiro de primeiro anúncio);
8. Pessoas de outro movimento podem frequentar a Escola de Formação que sempre deve ser aplicada de acordo com a Identidade da RCC;
9. Organizar uma boa equipe de serviço para cada turma (pode ter elementos que são também alunos) que acompanhará sempre os alunos em suas necessidades, acolhida, presença, trabalho em equipes, pastoreio, avaliação, etc.
10. Organizadas as turmas, combinar, de acordo com as possibilidades, o local, a noite ou o dia da semana (ou os finais de semana), horário, etc., a fim de fazer o calendário anual da Escola (cada aluno deve ter bem claro isto para se organizar);
11. Fazer a reunião de apresentação dos formadores da turma (dois ou três para criar vínculo e comprometimento com os alunos), explicar e motivar bem, levá-los a entender a formação, não como uma obrigação mas como uma necessidade para o crescimento pessoal; qual a duração do curso, a necessidade de freqüência, etc, e;
12. O Núcleo de Formação Diocesano deve acompanhar de perto o andamento de cada Escola, ele é o responsável por ela.
13. Poderão ser disponibilizados diversos horários de Formação na Escola permanente de Formação. Devemos criar oportunidades para que todos tenham acesso à Formação. Formações à tarde, pela manhã, em dias de semana;
14. É fundamental, o Planejamento anual das Formações.
Quanto mais o Conselho Diocesano e o Núcleo de Serviço de cada Grupo de Oração estiverem motivados, envolvidos e conscientes da necessidade da Formação, melhor será o andamento da mesma.

OBJETIVOS DO MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
1. Ministrar o Módulo Básico (“Formação Paulo Apóstolo”), Módulo de Formação Humana e Módulo de Formação Bíblica para todos os participantes da RCC que já tenham tido uma experiência de Primeiro Anúncio com Deus ( Seminário de Vida no Espírito e/ ou Experiência de Oração);
2. Fomentar uma Formação sólida levando a liderança a perseverar na oração, na busca da santidade, no serviço e na vida comunitária;
3. Criar oportunidades de crescimento na graça e de conhecimento, aliadas à qualidade do ensino e ao aprendizado;
4. Oferecer meios de aprofundamento da Doutrina Cristã capacitando os participantes da RCC a responderem aos diversos desafios do mundo e da sociedade na atualidade;
5. Preparar a liderança da RCC para exercer Ministérios Específicos nos Grupos de Oração da RCC.
6. Resgatar, reacender, aprofundar e guardar a Identidade e o Carisma da Renovação Carismática Católica.

CONTEÚDO DO MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
O conteúdo da formação está distribuído em cinco módulos, composto por apostilas diversas:
Módulo Básico
? Identidade da RCC
? Carismas
? Grupos de Oração
? Oração, Caminho de Santidade.
? Santidade
? Liderança em Serviço na RCC
? Igreja
? Ensino Social da Igreja
Módulo de Formação Humana
? Relacionamento com Deus
? Relacionamento com o outro
? Relacionamento consigo mesmo
Módulo de Formação Bíblica
? Apostilas em fase e elaboração.*
Módulo Reavivando a Chama**
? O Reavivamento do Louvor
? O Reavivamento do Grupo de Oração
? Os Ministérios no Grupo de Oração*
? Maria, simplesmente*
? Grupo de Perseverança*
? Discipulado*
? Liturgia*

Módulo Formação de formadores
1. Encontro I
2. Encontro II
3. Encontro III

* em elaboração
** Esse Módulo não é obrigatório, deverá ser ministrado quando necessário e discernido pelo Grupo de Oração. Poderá ser ministrado por pregadores e coordenadores que não fazem parte, oficialmente, do Ministério de Formação.

MATERIAL DIDÁTICO DO MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
O Ministério Nacional de Formação oferece atualmente:
? Apostilas Módulo Básico,
? Apostilas do Módulo Formação Humana
? Apostila de Apoio Pedagógico,
? Apostilas do Módulo Formação Bíblica
? Apostilas do Módulo Formação de Formadores
? Caderno do Formador,
? Projeto Pedagógico
? Cartilha do Ministério de Formação
? Livros: Coleção Novo Milênio,
? Livros Coleção RCC Responde.
? Fitas k7, fitas VT, CD’s.
? Subsídios para Grupo de Perseverança
? Apostilas do Módulo Reavivando a chama

FUNCIONAMENTO DO MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
o Membros são discernidos pelo Conselho Diocesano da RCC:
? Que já tenham uma caminhada na RCC de mais de um ano
? Que já tiveram acesso ao Querigma
? Que deem testemunho de vida
? Que vivam a espiritualidade carismática da RCC
? Que tenham vocação para a Formação/Ensino
o Reuniões semanais do Ministério de Formação a nível Diocesano, para:
? Oração
? Partilha
? Estudo do conteúdo dos Encontros
? Programações
? Preparação dos Ensinos
? Criação de recursos didáticos e de apoio pedagógico
? Formação própria
o Formação para os formadores – Módulo Formação de Formadores: Encontro I, II e III.
o Encontros bimestrais para formação própria do Ministério de Formação Paulo Apóstolo.
o Encontros anuais para Formação e alinhamento com as orientações Nacionais
o Relatórios semestrais para Coordenação do Ministério de Formação a nível Estadual e Nacional dos trabalhos (Encontros) realizados
o Estruturação da Escola Permanente de Formação a nível diocesano e/ou paroquial e/ ou em nível de grupo de oração
o Disponibilização de tempo para Estudo e oração diários para a formação pessoal.

Santo do Dia

Santa Margarida Maria Alacoque
16 de Outubro


Deus suscitou este luzeiro, ou seja, portadora da luz, que é Cristo, num período em que na Igreja penetrava as trevas do Jansenismo (doutrina que pregava um rigorismo que esfriava o amor de muitos e afastava o povo dos sacramentos). O nome de Santa Margarida Maria Alacoque está intimamente ligado à fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Nasceu na França em 1647, teve infância e adolescência provadas, sofridas. Órfã de pai e educada por Irmãs Clarissas, muito nova pegou uma estranha doença que só a deixou depois de fazer o voto à Santíssima Virgem. 

Com a intercessão da Virgem Maria, foi curada e pôde ser formada na cultura e religião. Até que provada e preparada no cadinho da humilhação, começou a cultuar o Santíssimo Sacramento do Altar e diante do Coração Eucarístico começou a ter revelações divinas.

"Eis aqui o coração que tanto amou os homens, até se esgotar e consumir para testemunhar-lhe seu amor e, em troca, não recebe da maior parte senão ingratidões, friezas e desprezos". As muitas mensagens insistiram num maior amor à Santíssima Eucaristia, à Comunhão reparadora nas primeiras sextas-feiras do mês e à Hora Santa em reparação da humanidade. 

Incompreendida por vários, Margarida teve o apoio de um sacerdote, recebeu o reconhecimento do povo que podia agora deixar o medo e mergulhar no amor de Deus. Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e o Papa Pio XIII recomendou esta devoção que nos leva ao encontro do Coração Eucarístico de Jesus. Santa Margarida Maria Alacoque morreu em 1690 e foi canonizada pelo Papa Bento XV em 1920.


Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!


Santa Margarida Maria Alacoque
16 de Outubro

Deus suscitou este luzeiro, ou seja, portadora da luz, que é Cristo, num período em que na Igreja penetrava as trevas do Jansenismo (doutrina que pregava um rigorismo que esfriava o amor de muitos e afastava o povo dos sacramentos). O nome de Santa Margarida Maria Alacoque está intimamente ligado à fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Nasceu na França em 1647, teve infância e adolescência provadas, sofridas. Órfã de pai e educada por Irmãs Clarissas, muito nova pegou uma estranha doença que só a deixou depois de fazer o voto à Santíssima Virgem.

Com a intercessão da Virgem Maria, foi curada e pôde ser formada na cultura e religião. Até que provada e preparada no cadinho da humilhação, começou a cultuar o Santíssimo Sacramento do Altar e diante do Coração Eucarístico começou a ter revelações divinas.

"Eis aqui o coração que tanto amou os homens, até se esgotar e consumir para testemunhar-lhe seu amor e, em troca, não recebe da maior parte senão ingratidões, friezas e desprezos". As muitas mensagens insistiram num maior amor à Santíssima Eucaristia, à Comunhão reparadora nas primeiras sextas-feiras do mês e à Hora Santa em reparação da humanidade.

Incompreendida por vários, Margarida teve o apoio de um sacerdote, recebeu o reconhecimento do povo que podia agora deixar o medo e mergulhar no amor de Deus. Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e o Papa Pio XIII recomendou esta devoção que nos leva ao encontro do Coração Eucarístico de Jesus. Santa Margarida Maria Alacoque morreu em 1690 e foi canonizada pelo Papa Bento XV em 1920.


Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!

Mensagem do Dia

As minhas palavras edificam ou destroem?

Esforcemo-nos hoje para que dos nossos lábios saiam palavras que edifiquem os nossos irmãos e a todos que vierem ao nosso encontro, como nos ensina a palavra do Senhor: “Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, benfazeja aos que ouvem” (Ef 4,29).

Talvez, até mesmo sem nos aperceber, já temos o costume de opinar em tudo, mesmo quando não nos diz respeito, mas esta não é uma boa prática; é mais saudável a nós e aos que nos ouvem sabermos a hora certa de falar e de calar, e antes de falarmos nos questionar: O que vou falar é necessário? Vai edificar ou gerar transtorno? Esse é um bom termômetro para nós.

Peçamos hoje, a Nossa Senhora, a Virgem do silêncio, que nos ensine a falar e a calar na hora certa, e a termos palavras acertadas, capazes de edificar os que nos ouvem.

Obrigada, Senhor, pela oportunidade de começarmos tudo de novo, de maneira nova.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mensagem do Dia

Deus resiste aos orgulhosos

É interessante perceber como o Senhor se agrada das pessoas humildes. Quando somos humildes verdadeiramente, atraímos a presença do Senhor para a nossa vida e somos também atraídos por Ele. Essa virtude nobre nos faz amigos de Deus.
“Aos orgulhosos Deus resiste, mas aos humildes mostra-se favorável” (Tg 4,6b).
Quanto mais humilhamos o nosso coração diante do Senhor, tanto mais Ele se revela a nós e se deixa encontrar. Peçamos a Nossa Senhora que nos ensine a trilhar o caminho da humildade, porque ela seguiu por essa trilha e se tornou exemplo a todos nós dessa virtude, por isso o Senhor a exaltou.
Não precisamos ter medo de nos prostrar diante do Senhor, porque, como nos ensina o grande São Francisco de Assis: “O homem vale o que é diante de Deus e mais nada”.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.
Jesus, eu confio em Vós!


 
Homilia Diária

Não resista aos apelos da Palavra de Deus à conversão

Postado por: homilia

Lucas encerra, neste Evangelho, todas as orientações do Mestre aos setenta e dois discípulos enviados em missão dois a dois. Lucas descobriu – nas censuras que o Senhor fez – a advertência oportuna aos discípulos sobre a possível rejeição que poderiam encontrar por parte de alguma cidade para onde fossem e entrassem em missão. E assim fortalece-os, prepara-os para os tempos futuros, tempos da perseguição e do martírio. Todavia, consola-os porque todos os que os rejeitarem estarão rejeitando “Aquele que os enviou”.
Corazim, Betsaida e Cafarnaum são alvos de fortes censuras por parte de Jesus por causa das inúmeras maravilhas, muitos sinais e milagres aí realizados: “Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo”. Permita-me, caro filho, dizer que “Corazim, Betsaida e Cafarnaum” podemos ser nós quando oferecemos resistência e dureza à Palavra de Deus que nos chama a abandonar a vida do pecado e abraçar a vida nova da Graça e da Salvação.
Em toda a Sagrada Escritura encontramos – assim de modo direto – um caso único de censura às cidades. Fora de Corazim, Betsaida, Cafarnaum (e também Jerusalém) nada mais temos a registrar. Mas porque a censura a estas cidades? A razão é simples: estas cidades eram locais de comércio. Em ambiente de riqueza – ontem, assim como hoje – as cidades se fecham à novidade do Reino, vivem o consumismo e pensam não haver outra vida pela frente.
Por causa disso, assim como por rejeitarem os milagres feitos por Jesus, Corazim e Betsaida terão condenação maior do que as cidades gentílicas de Tiro e Sidônia, assim também as nossas cidades de hoje não escaparão da destruição eterna se não se converterem. Como Cafarnaum será julgada com maior rigor do que Sodoma por ter atingido um patamar mais alto no grau da corrupção, assim também nós seremos fustigados se não nos convertermos.
Todas as vezes que resistimos aos apelos à conversão e rejeitamos aqueles que nos anunciam a Palavra de Deus, é o próprio Senhor que estamos rejeitando. É necessário não nos esquecer de que Jesus, neste Evangelho, fala para mim e para você.
As cidades que rejeitam esses mensageiros são terrivelmente culpadas, pois o próprio Jesus garante aos discípulos: “Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. Trata-se de algo sério aos olhos de Deus recusar uma palavra de aviso ou um convite. Por isso, peçamos a graça da conversão e da acolhida à Palavra de Deus.
Pai, move-me à acolhida, à conversão e à penitência diante do testemunho de Jesus, de modo que eu não incorra em castigo por minha incapacidade de reconhecer o apelo da Salvação.
Padre Bantu Mendonça

Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé

O Papa Bento XVI, neste Ano da Fé, concede indulgência plenária aos fiéis
Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5, o decreto da Penitenciaria Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham reparado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

- toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

- toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

- toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

- um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

 

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Entrando pela porta da fé

Somos chamados a fortalecer nossos princípios
No dia 17 de Outubro de 2011 o Santo Padre divulgou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé) na qual proclamou o Ano da Fé. Este terá início neste ano, no próximo dia 11, data de comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e encerará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de Novembro de 2013.
Mas qual a importância e o porque em celebrar-se o Ano da Fé?
Não é a primeira vez que a Igreja o celebra. O último foi em 1967, no pontificado de Paulo VI, motivado, já naquela época, em dar uma resposta de fé diante das inúmeras ideologias que buscavam desconsiderar Deus do pensamento coerente e racional.Assim também, hoje, o Papa Bento XVI, afirma haver entre nós um “diversa mentalidade que, particularmente, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre a fé e ciência autêntica”.

E
ste novo Ano da Fé, tem igualmente o objetivo de impulsionar os cristãos a aprofundarem o conhecimento sobre a Igreja, dissipando assim, a nuvem negra dos erros de doutrina.O Sumo Pontífice refere-se ao Ano da Fé como, um “tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece” e “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.



O documento – "Porta Fidei", afirma ainda, que, para alcançarmos uma maior amplitude do dom da Fé, na sociedade e na pessoa em particular, cada um deve confessar e anunciar publicamente a própria fé. Devemos ter a responsabilidade social daquilo que acreditamos. Ou seja, é preciso declarar com a vida o Evangelho do Cristo, não ficarmos tímidos ou tomar partido da maioria, diante das questões contrárias a essência do ser humano e expressar com alegria nossa adesão a fé, pois somos detentores das palavras portadoras da verdade e da vida que Jesus nos deixou.

V
árias vezes Bento XVI insistiu neste exemplo “através do testemunho prestado pela vida dos crentes, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou”, “em nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção e esperança”.

E
ntretanto, para que o nosso testemunho esteja de acordo com a fé que professamos é preciso um empenho de nossa parte, particularmente nesse período, em conhecer e propagar aquilo que a Igreja colheu nestes dois mil anos de história, afinal, o mundo pede respostas cada vez mais racionais e acertadas. E além de podermos responder satisfatoriamente ao mundo, em recompensa a esse esforço e estudo estaremos aderindo a fé católica cada vez mais com inteligência e vontade.

E
ntre os principais meios, para se chegar a esse conhecimento da fé, o Papa cita os textos deixados em herança pelo Concílio Vaticano II, afirmando que: “é necessário fazê-los ler de forma que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificativos e normativos do Magistério.” Bento XVI fala fortemente sobre a importância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX”. Também o Pontífice destacou a importância do Catecismo da Igreja Católica, Bento XVI considera-o como “subsídio precioso e indispensável. na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Ali se apresenta não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja”, afirmou o papa.Enfim, devemos recorrer constantemente a esse documento, em nossas catequeses, em grupos de estudo e pastorais, como também na formação pessoal. Ainda, salienta o Papa que, sobretudo, o Ano da Fé é um “repassar a história da nossa fé” para “tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor”. Este, com certeza será uma período de celebrarmos a nossas certezas e princípios, firmar valores para descobrirmos cada vez mais a felicidade e a honra de estar na única e verdadeira Igreja de Cristo.

Entremos portanto, pela Porta da Fé.


Deus abençoe!


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Sandro Ap. Arquejada
blog.cancaonova.com/sandro
Membro da Comunidade Canção Nova, formado em Administração, colunista do Portal Canção Nova, autor do livro: "Maria humana como nós".

Nova Evangelização

Bispo apresenta, no Vaticano, Sínodo sobre a nova evangelização

O secretário geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikole Eterovic, apresentou na manhã desta sexta-feira, 5, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a 13º Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. O encontro começa neste domingo, 7, no Vaticano e termina no próximo dia 28. A temática central é “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Antes de entrar nos detalhes concretos da assembleia, o arcebispo destacou a importância de “manter unidos os aspectos do Sínodo, que indicam, de fato, que o propósito da nova evangelização é a transmissão da fé. Além disso , o processo de transmissão da fé, que em muitos casos hoje encontra obstáculos de diferentes naturezas, é levado a cabo no contexto da nova evangelização”.

Em seguida, Dom Nikole passou a ilustrar a preparação e a celebração de uma Assembleia Sinodal, um processo “complexo e exigente” que pode se dividir em três aspectos mutuamente entrelaçados: a dimensão espiritual, a reflexão teológica e pastoral e a preparação técnica e organizativa. Confira abaixo algumas considerações sobre cada um desses aspectos:

1- Dimensão espiritual
A oração acompanha e anima cada atividade sinodal. Acompanhou a preparação e terá um lugar destacado no Sínodo. Em particular, o Santo Padre presidirá quatro celebrações litúrgicas: em 7 de outubro, inauguração do Sínodo e proclamação de San Juan de Ávila e Santa Hildegarda de Bingen como doutores da Igreja; em 11 de outubro Santa Missa para a inauguração do Ano da Fé; em 21 de outubro canonização dos beatos Jacques Berthieu, Pedro Calungsod, Giovanni Battista Piamarta, Carmen Sallés e Barangueras, Marianne Cope, Kateri Tekakwitha e Anna Schäffer  e, em 28 de outubro, o encerramento do Sínodo.

2- Reflexão teológica e pastoral

Depois que o Santo Padre tinha escolhido o tema, a Secretaria geral do Sínodo redigiu o “Lineamenta”, documento de reflexão sobre esse argumento, que foi publicado em 4 de março de 2011. O questionário que acompanha o “Lineamenta” foi submetido à atenção dos organismos eclesiais, com os quais a Secretaria Geral do Sínodo tem relações institucionais, solicitando uma resposta antes de 1 de novembro de 2011. Tendo em conta o número de respostas, que alcançou os 90,5%, se pode ver o grande interesse das Igrejas particulares e outras organizações sobre o tema da reflexão sinodal (...). O Conselho Ordinário da Secretaria Geral analisou as respostas que foram resumidas no Instrumento Laboris, publicado em 19 de junho de 2012.

Outros documentos desempenharam um papel importante na preparação da Assembleia Sinodal. Além das catequeses do Santo Padre, trata-se em particular de duas cartas apostólicas em forma Motu próprio. A primeira é “Ubicumque et semper”, de 21 de setembro de 2012, na qual o Papa criou o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e “Porta Fidei”, de 11 de outubro de 2011, na qual proclama o Ano da Fé.

3- Preparação técnica e organizativa
Além dos padres sinodais nomeados pelo Papa, os outros Padres sinodais são eleitos pelas respectivas Conferências Episcopais, pelas Igrejas Orientais Católicas sui iuris - se ultrapassar o número de 25 bispos – assim como pela União de Superiores Gerais que têm direito a eleger 10 membros.

4 - Participação na Assembleia Sinodal
Na 13º Assembleia geral Ordinária do Sínodo dos Bispos participarão 262 padres sinodais; o maior número na história dos Sínodos. 103 da Europa, 63 da América, 50 da África, 39 da Ásia e 7 da Oceania. A maioria dos Padres sinodais, 182, foram eleitos assim: 172 pelas Conferências Episcopais e 10 pela União de Superiores Gerais; 3 froam designados pelas Igrejas Orientais Católicas sui iuris, 37 participam “ex ofício” e 40 foram nomeados pelo Santo Padre.

5- Acontecimentos importantes
Estão previstas 23 congregações gerais e 8 sessões dos Grupos de trabalho. Em 8 de outubro, o Secretário Geral e o Relator Geral lerão suas relações. Na sessão da tarde, haverá breves discursos dos representantes do episcopado dos cinco continentes sobre o tema da Assembleia Sinodal. Em síntese, devem indicar como foi percebido o tema do Sínodo no contexto das Igrejas particulares de cada continente.

.: Sínodo 2012: a questão que está em jogo
.: Nomeados os peritos e auditores para o Sínodo dos Bispos
.: Papa nomeia membros para o Sínodo, entre eles um bispo brasileiro


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O chamado de Deus

Todo batizado tem uma missão a realizar
Nós, que pelo batismo somos irmãos em Cristo, somos chamados a uma alta vocação. Nós cristãos somos vocacionados a viver a vida de Jesus, de quem somos imagem e semelhança. Pelo batismo ressuscitamos com Cristo, por isso, somos chamados a buscar as coisas do alto (cf. Cl 3, 1), a nos revestir do homem novo. Pois, o homem velho está morto e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus (cf. Cl 3, 3).
Viver a vida de Cristo significa assumir o seu projeto de justiça e santidade, que não meramente exterior, mas principalmente interior. O Reino de Deus, onde acontecerá a justiça e a santidade está dentro de nós, pois ressuscitamos com Cristo. Ele está em nós e a sua vida passará a se manifestar em nós a partir da nossa fé e adesão a essa vocação, a esse projeto de vida e de santidade.
A partir dessa adesão a Jesus Cristo, ao Seu projeto de amor em nossas vidas, se manifestará em nós a vocação, o chamado de assumir a nossa cruz e segui-lo. Como os apóstolos e discípulos de Jesus, somos chamados anunciar essa vida nova, esse projeto de justiça e santidade. Projeto este que comporta acolher o mistério da cruz de Cristo em nossas vidas. Pois, vivemos, mas não somos nós, é Cristo que vive em nós (cf. Gl 2, 20). E, se Ele vive em nós, o mistério de Sua cruz passa a fazer parte de nossas vidas.

Assista também: "De quem sou eu", com o saudoso padre Léo


Dentre os cristãos, que são chamados a viver o Reino de Deus já aqui neste mundo, existem aqueles que por uma vocação, por uma escolha de Deus, são separados para um ministério específico dentro da Igreja, como o sacerdócio, a vida religiosa e missionária. Por isso, cada um de nós cristãos somos convidados a  nos colocarmos diante de Deus e questionar-se a respeito desse chamado de Deus para o Seu serviço e da comunidade. A exemplo de Santa Terezinha, padroeira das missões, os vocacionados são convidados a responder o chamado de Deus com generosidade de coração.

Aqueles que não são chamados a estas vocações, não devem sentir-se menosprezados, pois têm a vocação sublime de santificar as suas famílias e a sociedade. Todos os cristãos têm a vocação dentro da Igreja, que é a santidade. Fazemos parte do corpo místico de Cristo, que é a Igreja, somos membros de Jesus Cristo, cabeça da Igreja. Por isso, devemos orar e oferecer sacrifícios pelos vocacionados, que Deus suscitou para o serviço e o bem de toda a Igreja.

Oremos por cada pessoa que é chamada a uma vocação missionária ou ministério dentro da Igreja, principalmente neste mês, dedicado às missões. Rezemos para que os vocacionados à vida religiosa e missionária respondam com alegria e generosidade de coração ao chamado de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que eles vivam a vida de Jesus e produzam frutos abundantes a Igreja. Peçamos também a Virgem Maria que, da mesma maneira que ela cuidou generosamente de Jesus, cuide desses vocacionados, os fortaleça e lhes dê perseverança no caminho que conduz ao serviço do Reino dos Céus e à salvação.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Papa faz Comentário sobre a Liturgia

O Papa: liturgia “não pode ser idealizada ou modificada pela comunidade individual ou por especialistas”.
A cada dia deve crescer em nós a convicção de que a liturgia não é um nosso, um meu “fazer”, mas é ação de Deus em nós e conosco.

Assim, não é o indivíduo – sacerdotes ou fiel – ou o grupo que celebra a liturgia, mas essa é primeiramente ação de Deus através da Igreja, que tem sua história, a sua rica tradição e a sua criatividade. Essa universalidade e abertura fundamental, que é própria de toda a liturgia, é uma das razões pelas quais essa não pode ser idealizada ou modificada pela comunidade individual ou por especialistas, mas deve ser fiel às formas da Igreja universal.


Também na liturgia da menor comunidade está sempre presente a Igreja inteira. Por isso não existem “estrangeiros” na comunidade litúrgica. Em cada celebração litúrgica participa junto toda a Igreja, céu e terra, Deus e os homens. A liturgia cristã também se celebra em um lugar e em um espaço concreto e expressa o “sim” de uma determinada comunidade, por sua natureza católica, provém de todos e conduz a todos, em unidade com o Papa, com os Bispos, com os crentes de todas as épocas e de todos os lugares. Quanto mais uma celebração é animada por esta consciência, mais frutuosamente se realiza nela o sentido autêntico da liturgia.

Caros amigos, a Igreja torna-se visível de vários modos: na ação caritativa, nos projetos de missão, no apostolado pessoal que cada cristão deve realizar no próprio ambiente. No entanto, o lugar no qual a Igreja é experimentada plenamente é na liturgia: essa é o ato no qual acreditamos que Deus entra na nossa realidade e nós podemos encontrá-Lo, podemos tocá-Lo. É o ato no qual entramos em contato com Deus: Ele vem a nós, e nós somos iluminados por Ele. Por isso, quando nas reflexões sobre liturgia nós centramos a nossa atenção somente sobre como torná-la atraente, interessante, bonita, corremos o risco de esquecer o essencial: a liturgia se celebra por Deus e não por nós mesmos; é obra sua; é Ele o sujeito; e nós devemos nos abrir a Ele e nos deixar guiar por Ele e pelo seu Corpo que é a Igreja.

Da catequese do Santo Padre, o Papa Bento XVI, sobre a oração litúrgica – 3 de outubro de 2012.

04 de Outubro dia de São Francisco de Assis

São Francisco de Assis
4 de Outubro


Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. 

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. 

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!
São Francisco de Assis

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX

São Francisco de Assis, rogai por nós!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

RN celebra os Mártires de Cunhaú e Uruaçu

03 de outubro

Católicos do Rio Grande do Norte recordam, hoje, feriado estadual, o massacre dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, mortos por holandeses no ano de 1645, por não aceitarem a imposição da religião protestante calvinista.
Em maio de 2000, o papa João Paulo II beatificou os mártires de Cunhaú e Uruaçu como exemplos  de fé cristã e defensores da Igreja Católica. Naquele ano, o Governo do Estado, em resposta à uma solicitação da Arquidiocese de Natal, decretou o feriado de 3 de outubro. A data é simbólica. Foi no dia 3 de outubro de 1645, que 79 religiosos foram assassinados em Uruaçu. Dois meses antes, no dia 16 de julho, enquanto participavam de uma missa, 69 católicos foram massacrados em Cunhaú. Os mártires foram escolhidos como padroeiros do Rio Grande do Norte devido à importância do fato. Eles foram os primeiros mártires do Brasil, por isso o nome protomártires.
HISTÓRIA
Em 16 de junho de 1645, o Pe. André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por 200 soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis estavam participando da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú – no município de Canguaretama (RN). O motivo teria sido a intolerância calvinista dos invasores que não admitiam a prática da religião católica: isso custou-lhes a própria vida.
Três meses depois aconteceu o martírio de mais 80 pessoas, e sempre pelas mãos dos calvinistas holandeses. Entre elas estava o camponês Mateus Moreira, que teve o coração arrancado pelas costas, enquanto repetia a frase: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”. Isso aconteceu na Comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante (a 18 km de Natal).
Os católicos, segundo o padre, veem os mártires como exemplo de fé e devoção. “Os mártires se assemelharam a Jesus Cristo quando decidiram morrer em nome da fé. Não há prova de amor maior que essa”, diz Pe. Murilo. “No caso dos mártires de Cunhaú e Uruaçu, em um país de milhões de católicos como o Brasil, não havia santos ou pessoas que fossem espelhos da fé que move tantos fiéis por este país afora. A beatificação dos mártires foi, e ainda é, uma injeção de ânimo para os católicos, pois em meio a tantas tribulações sofridas por estas dezenas de pessoas, sua fé permaneceu inabalada frente a iminência da morte”, completa Thiago Freire Costa de Melo, professor de História.
O cenário econômico motivou a invasão dos holandeses em terras potiguares no século XVII,
época dos 
martírios. Na época o RN produzia açúcar através do Engenho Potengi e já possuía um vasto rebanho bovino.
Após tomarem a Fortaleza dos Reis Magos, os holandeses passaram a chamar Natal de “Nova Amsterdã”. O deslocamento das forças batavas para o interior do estado aconteceu progressivamente. Nas localidades de Uruaçu e Cunhaú, agiram com violência e massacraram aqueles que, por opção, não se converteram ao protestantismo.

MASSACRE DE CUNHAÚ E URUAÇU – MARTIRES DE CUNHAÚ E URUAÇU

A data de 3 de outubro será feriado no Rio Grande do Norte, em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú. Mais um feriado… e santo! Me choca mais ainda é quando analisamos os porquês do feriado. Entro um pouco mais fundo na “história” por que a “istória”de Cunhaú me intriga. A grande parte da sociedade e de religiosos só conhecem um lado da moeda… aquilo que “alguns” insistem em contar. O que na verdade aconteceu?  Porque os historiadores laicos divergem da história oficial? Porque o Governo do Estado do Rio Grande do Norte apressou-se em aceitar mais um feriado santo e gastar com construções em beneficio a uma religião especifica?
Não queremos aqui minimizar o massacre, o sofrimento das vidas que foram perdidas naquele local. Isso foi verdadeiro, mas devemos ser honestos com a história, não cedendo a pressões religiosas mais deixando a liberdade de pesquisa, de imprensa, registrar a outra face não contada. Esse caso de Cunhaú é extremamente controverso. Mas reina uma versão aceita pelos leigos e por alguns intelectuais que não buscaram conhecer o outro lado da história. Se na história não podemos eleger nosso herói, não podemos afirmar sobre o bandido, como a “versão” autorizada afirma que foi culpa do governo holandês orientado por um Pastor Evangélico. A história relatada por Cascudo e demais historiadores que defendem que o massacre não foi obra do governo holandês tem uma razão de ser, bem como a minha história.
Ao relatar uma história, não conseguiremos isentar totalmente de nossos pressupostos, inclusive os religiosos. Mas fato deste escritor ser protestante não impedirá e  não porá em cheque suas argumentações que devem ser analisadas a partir do viés da história laica . Este site é informativo, de pesquisa e de lazer. Avisando para aqueles que são religiosos que não se fruste diante de fatos que não lhe contaram ou que seja difícil você aceitar. Clique no “X” e visite um outro site, este não é um lugar para você estar.
1 – É preciso entender (ou buscar na história laica) que não foi o governo holandês que ordenou a chacina. Na verdade, a outra versão que fazemos aqui o levante, narra que foi uma vingança por parte dos índios que ali moravam ajudados por uma outra tribo da Bahia. Todos esses, se revoltaram devido notícias da crueldade cometidas pelos portugueses para com os indígenas. No início da revolta (13/6/1645), isso é aceito pela maioria dos historiadores (laicos) que por onde passavam os portugueses e estabeleciam seu domínio, a violência, a morte estavam presente de forma cruel. Os “brasilianos” (como eram chamados os índios tupis) fugiam para bem próximo das fortificações holandesas, que eram difíceis de serem atacadas e destruídas. Outros decidiram evitar o desastre aparentemente inevitável e pegaram em armas. Foi isso que aconteceu em Cunhaú.
“No Rio Grande do Norte, a população indígena consistia em grande parte de índios antropófagos (tapuias), sob a liderança do seu cacique Nhanduí. Para os holandeses, os tapuias significavam um bando de aliados um tanto inconstantes, pois eram um povo muito independente, que não aceitava ordens de ninguém, mas decidia por si o que era melhor para sua tribo. Um tal de Jacob Rabe, casado com uma índia, servia de ligação entre eles e o governo holandês”. (Schalkwijk – 1986).
Os holandeses eram considerados como os libertadores da opressão portuguesa. E, por várias vezes, esses índios quiseram aproveitar-se da situação de derrota dos portugueses para vingar-se da violência anteriorComo acontecera no Ceará em 1637, em 1645 os índios procuraram matar todos os portugueses da região, que foram protegidos pelos holandeses, por meio das armas.. Os tapuias sentiram que, com o início da revolta contra os holandeses, eram eles ou os portugueses. No dia 16 de julho, começaram por Cunhaú, massacrando as pessoas que estavam na capela e posteriormente, numa luta armada, os restantes.
2. O nome do Pastor protestante Rev. Jodocus à Stetten que era capelão do exército holandês está ligado a esse episódio de Cunhaú, é preciso observar e entender que exatamente o contrário do que alguns afirmam, esse pastor foi enviado pelo governo holandês do Recife para acalmar os ânimos dos indígenas. Porém, os índios, não entendiam como os holandeses podiam defender seus inimigos mortais. 3 . É preciso também registrar que esse sim: Como afirma Schalkwijk, o Algoz-mor de Cunhaú: Jacob Rabe alguns meses depois do massacre, esse funcionário da Companhia das Índias Ocidentais, que havia recebido o pastor Jodocus de pistola em punho, foi morto por ordem do próprio governador da capitania do Rio Grande do Norte, Joris Garstman. O capitão Joris era casado com uma senhora portuguesa que havia perdido muitos parentes em Cunhaú. Na história não podemos eleger nossos heróis, mas os inimigos, o algoz, sempre queremos descobrir que o foi. Nesse relato, apresentamos uma outra versão que evidentemente não esclarece de um todo, mas apresenta através de três pontos que a história precisa ser revista.
João Bosco de Sousa – Escritor, Teólogo Cientista da Religião pela UERN. ( Nordestino, nascido em Natal sem familiares holandeses ou calvinistas). (tomando como base o texto de Francisco Schalkwijk – Doutor em história na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. É autor do livro Igreja e Estado no Brasil Holandês (1986).).
O BRASIL É UM ESTADO LAICO?
Professor Jota Bê

Mártires de Cunhaú e Uruaçu

Mártires de Cunhaú e Uruaçú ou Protomártires do Brasil, é o título dado aos 30 cristãos martirizados, no interior do Rio Grande do Norte, no contexto das Invasões holandesas no Brasil. Foram dois morticínios, o primeiro na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, municípios de Canguaretama; outro em Uruaçú, comunidade do município de São Gonçalo do Amarante. Foram Beatificados pelo Papa João Paulo II em 5 de março de 2000.

Morticínio de Cunhaú

O primeiro engenho construído no Rio Grande do Norte, foi palco de uma grande chacina, uma das mais trágicas histórias do Brasil. Era o ano de 1645, o estado do Rio Grande(Católico), era, dominado pelos holandeses(calvinista), Jacob Rabbi uma alemão a serviço do governo holandês, ele chegou em Cunhaú no dia 15 de julho de 1645, mas ja era conhecido pelos moradores, pois, ja havia passado por lá, sempre escoltado pelas tropas dos índios Tapuias, sempre deixando ódio, e destruição por todo lugar que ele passava, nesse dia ele veio com mais força. Além dos Tapuias, trazia alguns Potiguares e soldados holandeses. Era Domingo, dia 16 de julho de 1645, como de costume os fiéis se reuniram para celebrar a Eucaristia, foram para Missa na Igreja de Nossa Senhora das Candeias, mais Jacob Rabbi ja havia fixado um edital na porta da igreja, que, após a missa haveria algumas ordens do governo holandês. O Pároco, Padre André de Soveral, começa a missa, depois do momento da elevação, do Corpo e Sangue de Cristo, as portas da Capela foram fechadas, e se deu início as cenas de violência, intolerância e atrocidade. Ao verem que iriam ser mortos pelas tropas, os fiéis não reagiram, Ao contrário, 'entre mortais ânsias se confessaram ao sumo sacerdote Jesus Cristo, pedindo-lhe, com grande contrição, perdão de suas culpas", enquanto o Pe. André estava 'exortando-os a bem morrer, rezando apressadamente o ofício da agonia

Morticínio de Uruaçú

Em 03 de Outubro de 1645, três meses depois do massacre de Cunhaú, aconteceu outro desta vez em Uruaçú, este também a mando de Jacob Rabbi. Dizem os Cronistas que, logo após o primeiro massacre, o medo se espalhou pela Capitania e por outras capitanias, a população ficou receosa, pois, tinha medo que novos ataques acontecessem, o que não demorou muito. Foram cenas idênticas, apesar que neste massacre as tropas usaram mais crueldade. Depois da elevação, fecharam as portas da igreja e os mataram ferozmente, arrancaram suas línguas para não preferirem orações católicas, braços e pernas foram decepados, crianças foram partidas ao meio e grande parte dos corpos foram degolados.O Celebrante, Padre Ambrósio Francisco Ferro mesmo vivo foi muito torturado. Também arrancaram o Coração do camponês Mateus Moreira, mesmo arrancando seu Coração Mateus Moreira exclamou: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento"

Beatificação

O começo do processo de Beatificação foi aberto em 15 de maio de 1988, por Dom Alair Vilar, nesta ocasião, o Arcebispo nomeou o Monsenhor Francisco de Assis Pereira, como postulador das causas de Beatificação e Canonização. No dia 05 de março de 2000, na presença de cerca de mil brasileiros na praça de São Pedro, o Papa João Paulo II, Beatificou 28 leigos e 2 sacerdotes. Na sua homilia o Santo Padre disse:

 São estes os sentimentos que invadem nossos corações, ao evocar a significativa lembrança da celebração dos quinhentos anos da evangelização no Brasil, que acontece este ano. Naquele imenso País, não foram poucas as dificuldades de implantação do Evangelho. A presença da igreja foi se afirmando lentamente mediante a ação missionária de várias ordens e congregações religiosas e de sacerdotes do clero diocesano. Os mártires, que hoje são beatificados, saíram, no fim do século XVII, das comunidades de Cunhaú e Uruaçu, do Rio Grande do Norte. André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro – presbíteros e 28 companheiros leigos pertencem a esta geração de mártires que regou o solo pátrio, tornando-o fértil para a geração de novos cristãos. Eles são as primícias do trabalho missionário, os protomártires do Brasil. Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, foi-lhe arrancado o coração das costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia, dizendo: Louvado seja o Santíssimo Sacramento

Hoje


Monumento aos Mártires em São Gonçalo do Amarante
Atualmente, os mártires são lembrados em duas datas, no dia 16 de julho em Canguaretama, e dia 03 de outubro em São Gonçalo do Amarante. Esta última data é lembrada a caráter estadual: pela lei Nº 8.913/2006 é declara feriado estadual. Existem também lugares de romarias e peregrinações, como á Capela dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu em São Gonçalo do Amarante, o Santuário dos Mártires, no bairro Nossa Senhora de Nazaré em Natal, e a capela de Nossa Senhora das Candeias, no antigo engenho de Cunhaú.