quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Festa de São Sebastião 2012

Definido temas e pregadores da festa de São Sebastião 2013.
 

Dia 11 de janeiro de 2013(Sexta-Feira)
Tema: “Jesus Cristo, o evangelizador”
Citação: Lucas 2,41-50
Pregador:  Padre Iraildo Ramos (Portalegre-RN)

Dia 12 de janeiro de 2013(Sábado)
Tema: “A Igreja, evangelizada e evangelizadora”
Citação: Marcos 16,15-18
Pregador: Padre Antonio Marinho (Carnaubais-RN)

Dia 13 de janeiro de 2013(Domingo)
Tema: “O dever de evangelizar”
Citação: 1Corintios 9,15-18
Pregador: Padre João Batista (Umarizal-RN)

Dia 14 de janeiro de 2013 (Segunda-Feira)
Citação: “A juventude, fonte de renovação da sociedade”
Citação: Mateus – 19,16-22
Pregador: Padre Talvaci Chaves

Dia 15 de janeiro de 2013 (Terça-Feira)
Tema: “O jovem é o evangelizador de outro jovem”
Citação: Mateus 28, 16-20
Pregador: Padre Augusto Lívio (Seminário de Santa Terezinha)

Dia 16 de janeiro de 2013(Quarta-Feira)
Tema: “Jovens, enraizados e edificados em Cristo, firme na fé”
Citação: Colossenses 2,6-8
Pregador: Padre George (Almino Afonso-RN)

Dia 17 de janeiro de 2013(Quinta-Feira)
Tema: “A pedagogia da fé”
Citação: Romanos 10, 5-13
Pregador: Padre Elizeu Wilton (Paróquia de São José – Mossoró-RN)

Dia 18 de janeiro de 2013(Sexa-Feira)
Tema: “Os sujeitos da transmissão da fé”
Citação: 1 Tessalonicenses 1,2-10
Pregador: Padre Frederico Gurgel (Baraúnas-RN)

Dia 19 de janeiro de 2013(Sábado)
Tema: “Dá razões da própria fé”
Citação: 1 Pedro 3, 13-17
Pregador: Padre José Janedson (Paróquia de São Manoel – Mossoró-RN)

Dia 20 de janeiro de 2013(Domingo) Dia de São Sebastião
Missa Solene
Horário: 10 horas
Celebrante: Dom Mariano Manzana. (Bispo Diocesano de Santa Luzia – Mossoró-RN).

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

NOVA COORDENAÇÃO ESTADUAL E DIOCESANA

    É com grande alegria que a Renovação Carismática Católica Diocese de Mossoró anuncia a nova coordenação Estadual Diocesana biênio 2013-2014.


Coordenador Estadual

Marcondes Valber Dutra de Oliveira (Condinho de Caicó)
1º Secretário

Aldir Paulino Pires
 Ministério Por Cura e Libertação

Francisco Euzamar de Souza (Mazinho de Mossoró)
 Ministério Jovem:
Francisco Françuir de Almeida (Françuir de Mossoró)
COORDENADORES DAS DIOCESES:
Diocese de Mossoró
Arialene Freitas 


Diocese de Natal

Anderson Rogério Borges do Santos (Sargento Rogério)


Diocese de Caicó

Geraldo Martins dos Santos Filho (Geraldinho)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Mensagem do Dia

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quem como Deus?

Recorramos, hoje, ao Senhor de todo o nosso coração, porque Ele nos fez e somos d’Ele, “formou o coração de cada um de nós e está atento a todas as nossas ações” (Sl 32,15).
De forma alguma deixemo-nos arrastar pelo desânimo, porque Aquele que está conosco – Jesus -, é muito maior do que as nossas fraquezas e combate em nosso favor. “É d’Ele que vem o que nós esperamos” (Sl 61,6b).
Renovemos a nossa confiança na bondade de Deus, porque “Ele é o nosso amparo e o nosso escudo” (Sl 32,20b).
Jesus, eu confio em Vós!

 Reflexão
O humilde não se desespera e nem desanima, duas maneiras que o tentador emprega para perturbar a nossa alma. O soberbo confia nas próprias forças e por isso cai. O humilde não cai porque confia só em Deus. E, se cai, aceita a queda.

 Pedimos oração pela saúde de Pe. Francisco
Amados irmãos caraubenses, unamos-nos em oração pela saúde do nosso Vigário Paroquial, o Pe. Francisco das Chagas Neto, que está passando por uma serie de complicações.  Que todos possamos rezar por ele, para que se recupere logo.
Amados irmãos caraubenses, unamos-nos em oração pela saúde do nosso Vigário Paroquial, o Pe. Francisco das Chagas Neto, que está passando por uma serie de complicações. Que todos possamos rezar por ele, para que se recupere logo, com a força Divina. 

Jesus, eu confio em vós!
O Tempo Litúrgico do Advento


O Senhor fez conhecer sua vitória, revelou sua justiça às nações.
Os confins da terra contemplaram a vitória do nosso Deus.”
(Sl 97,2-3)

O tempo litúrgico do Advento é celebrado na Igreja com piedade e alegre expectativa pelo Natal de Jesus Cristo, onde comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens. O mistério sublime da Encarnação do Verbo acontecido na “plenitude dos tempos” (Gl 4,4).

A liturgia do Advento começa com as Primeiras Vésperas do domingo subseqüente a solenidade de Cristo Rei no último domingo do Tempo Comum e sua duração são as quatro semanas que antecedem o Natal. No Advento a Igreja não canta o hino do “Glória” na liturgia por razão diferente ao tempo quaresmal que tem caráter penitencial. Tudo para que esse solene hino litúrgico seja ressoado com todo o vigor na sublime noite Natal pelo nascimento entre os homens do Salvador.

Do seu início até o 16 de dezembro o Advento se destaca pela leitura freqüente do profeta Isaías e a dimensão escatológica onde o cristão qual “virgem prudente” (cf. Mt 25,1ss) aguarda em fiel e esperançosa vigilância a segunda vinda de Cristo nos fim dos tempos. Do dia 17 a 24 de dezembro há um ofício próprio direcionado diretamente para o nascimento de Cristo.

A leitura de Isaías é justificada porque nele mais que nos outros profetas encontra-se um eco da grande esperança que confortou o povo de Israel quando padecia sofrimentos e humilhações no exílio da Babilônia. Isaías profetiza um tempo de consolação e de paz. Seu anúncio contém uma mensagem de alegria, consolação, e de um novo êxodo, mais glorioso e a criação de uma nova Jerusalém.

A profecia de Isaías apresenta um anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos, portanto, não há motivo para duvidar que Deus cumprirá suas promessas. É preciso celebrar o tempo do Advento com fé e esperança, pois, Cristo veio na carne em Belém e viveu entre nós homens; Cristo vem até nós na graça sacramental da eucaristia diária; e Cristo virá em sua glória no último dia. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb 13,8).

Diác. Ricardo Maria Valente (4º Ano de Teologia)


O tempo do advento e suas características

O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamadas "Antífonas do Ó".

Teologia do advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.
Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.
O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

As figuras do advento

Isaías

Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos. Ele que no capítulo 7 do seu livro já anuncia a vinda do Senhor

João Batista

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento. Por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profetisas do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

José


São José com Cristo nos braços
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.

A celebração do advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
Os paramentos litúrgicos(casula, estola, dalmática, pluvial, cíngulo, etc) são de cor roxa, bem como o véu que recobre o ambão, a bolsa do corporal e o véu do cálice; como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com rosas cor-de-rosa. O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). Também é chamado "Domingo mediano", por marcar a metade do Tempo do Advento, tendo analogia com o quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Laetare.
No período do Advento são montados o Presépio, a Árvore de Natal e a Coroa do Advento.

Símbolos do Advento

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo Salvador e Luz do Mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

A coroa de advento


A Coroa de advento.
Hoje, na Alemanha, a Coroa de Advento está dentro de Igrejas, de escolas e até de residências particulares. É impossível se imaginar os festejos de Advento sem a presença da referida e suas quatro velas queimando durante os 24 dias. Pois andei pesquisando a respeito. A Coroa de Advento não é antiga. Ela foi concebida em Hamburgo, há mais de cem anos. Havia muitas crianças órfãs naquela cidade portuária. Meninas e meninos sem teto que perambulavam pelas ruas pedindo esmolas. Conhecemos este “filme”.
As coisas não precisam ser sempre assim. Um pastor evangélico luterano morava naquela cidade. Seu coração pulsava por aquelas meninas e por aqueles meninos “sem eira nem beira”. Mexe daqui, puxa dali, ele construiu uma enorme casa onde passou a abrigar o máximo possível de crianças de rua. Naquela casa o povo miúdo tinha espaço para dormir e fazer suas refeições. Mais do que isso: tinha a chance de aprender uma profissão. Muitos saíram dali formados como sapateiros, desenhistas, costureiras e até jardineiros. A idéia era que, assim, não precisariam mais perambular pelas ruas pedindo esmolas, uma vez que juntavam seus próprios dinheiros a partir do suor do seu rosto.
Foi assim que, em 1833, nasceu a “Rauhes Haus” (Casa Rústica). O pastor visionário chamava-se Johann Heinrich Wichern (*1808 +1881). Todo ano ele celebrava o tempo de Advento com meditações, cânticos e reflexões que enfocavam este tempo bonito que antecede o Natal. Para contextualizar aqueles momentos o pastor Wichern pendurou uma roda velha, dessas que ainda hoje se vê em carroças, no teto na “Casa” que dirigia. No primeiro domingo de Advento colocou a primeira grande vela a queimar sobre a roda. Depois, nos seis dias seguintes, seis velas pequenas. Daí, no segundo domingo de Advento, novamente a segunda vela grande... Um dia antes do Natal queimavam 24 velas referida roda.
Corria o ano de 1840. As meninas e os meninos que moravam na referida casa gostavam muito daqueles encontros. A roda ia iluminando mais e mais a sala, a medida que o Natal se aproximava. Cada vela tinha o seu significado. Foram eles, as meninas e os meninos, que “batizaram” aquele tempo de “Meditação das Velas”. Passaram-se dois anos e aquela pequena Comunidade decidiu enfeitar a roda iluminada com ramos de pinheiro (sinal de vida). Foi assim que nasceu a primeira Coroa de Advento dentro da Igreja Luterana.
Muitas pessoas que visitavam a “Rauhes Haus” achavam aquele símbolo muito significativo. Como nas suas moradias particulares não havia muito espaço para uma Coroa de Advento com 24 velas, optaram por uma menor com quatro, uma para cada domingo. Viva o Advento, esse tempo no qual nos preparamos para receber a visita que vem: Jesus Cristo!

P. Renato Luiz Becker Par. São Mateus - Joinville - SC

A coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:

A forma circular

O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

As ramas verdes

Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta. O ramos dos pinheiros permanecem verdes apesar dos rigorosos invernos, assim como os cristãos devem manter fé e a esperança apesar das tribulações da vida.

A fita vermelha

A fita e o laço vermelho que envolvem a grinalda simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo a embalar toda criação que é remida com a chegada de Jesus.

As bolas

As bolas simbolizam os frutos do Espírito Santo que brotam no coração de cada cristão.

As quatro velas

As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.
As cores das velas do Advento são
Verde, Roxa, Rosa e Branca, podendo também serem adotadas velas com as seguintes cores: Roxa, Vermelha, Rosa e Verde ou até também Roxa Escura, Roxa Clara, Rosa e Branca.
Geralmente na Igreja Católica a cor das velas segue a cor das vestes litúrgicas do sacerdote, sendo assim, a cor roxa é usada no primeiro, segundo e quarto domingos do Advento simbolizando a conversão e penitência e, a cor rosa no terceiro domingo (Gaudete) simbolizando a alegria em meio à expectativa da chegada de Jesus.

sábado, 17 de novembro de 2012

Festa de São Sebastião 2012

Definido temas e pregadores da festa de São Sebastião 2013.
 

Dia 11 de janeiro de 2013(Sexta-Feira)
Tema: “Jesus Cristo, o evangelizador”
Citação: Lucas 2,41-50
Pregador:  Padre Iraildo Ramos (Portalegre-RN)

Dia 12 de janeiro de 2013(Sábado)
Tema: “A Igreja, evangelizada e evangelizadora”
Citação: Marcos 16,15-18
Pregador: Padre Antonio Marinho (Carnaubais-RN)

Dia 13 de janeiro de 2013(Domingo)
Tema: “O dever de evangelizar”
Citação: 1Corintios 9,15-18
Pregador: Padre João Batista (Umarizal-RN)

Dia 14 de janeiro de 2013 (Segunda-Feira)
Citação: “A juventude, fonte de renovação da sociedade”
Citação: Mateus – 19,16-22
Pregador: Padre Talvaci Chaves

Dia 15 de janeiro de 2013 (Terça-Feira)
Tema: “O jovem é o evangelizador de outro jovem”
Citação: Mateus 28, 16-20
Pregador: Padre Augusto Lívio (Seminário de Santa Terezinha)

Dia 16 de janeiro de 2013(Quarta-Feira)
Tema: “Jovens, enraizados e edificados em Cristo, firme na fé”
Citação: Colossenses 2,6-8
Pregador: Padre George (Almino Afonso-RN)

Dia 17 de janeiro de 2013(Quinta-Feira)
Tema: “A pedagogia da fé”
Citação: Romanos 10, 5-13
Pregador: Padre Elizeu Wilton (Paróquia de São José – Mossoró-RN)

Dia 18 de janeiro de 2013(Sexa-Feira)
Tema: “Os sujeitos da transmissão da fé”
Citação: 1 Tessalonicenses 1,2-10
Pregador: Padre Frederico Gurgel (Baraúnas-RN)

Dia 19 de janeiro de 2013(Sábado)
Tema: “Dá razões da própria fé”
Citação: 1 Pedro 3, 13-17
Pregador: Padre José Janedson (Paróquia de São Manoel – Mossoró-RN)

Dia 20 de janeiro de 2013(Domingo) Dia de São Sebastião
Missa Solene
Horário: 10 horas
Celebrante: Dom Mariano Manzana. (Bispo Diocesano de Santa Luzia – Mossoró-RN).

Fonte - Wandilson Ramalho

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

RCC Natal/RN

Povo de Deus, nesse ano teremos alojamento no Ressurgir. Peço aqueles irmãos que moram em outras cidades que divulguem e montem suas caravanas para poderem participar deste grande louvor ao Senhor que é a maior festa com bandas católicas de nossa diocese.

O alojamento iniciará na sexta a partir das 17h, indo até o domingo às 18h. Será cobrada uma taxa de R$ 35,00 com direito:

Café: sábado e domingo
Almoço: sábado e domingo
Janta: sexta, sábado e domingo

Além disso haverá uma programação para os jovens alojados com uma formação sobre missão. E no domingo haverá uma grande missão nas ruas de Natal.

Você não pode ficar de fora.

Mais informações e inscrições:
Clayton J Bezerra - 8835-5411 / 9639-6596
Myliana Bezerra - 8804-0724

Abraço!
Paz e Fogo!
Daniel Mendonça
Povo de Deus, nesse ano teremos alojamento no Ressurgir. Peço aqueles irmãos que moram em outras cidades que divulguem e montem suas caravanas para poderem participar deste grande louvor ao Senhor que é a maior festa com bandas católicas de nossa diocese.

O alojamento iniciará na sexta a partir das 17h, indo até o domingo às 18h. Será cobrada uma taxa de R$ 35,00 com direito:

Café: sábado e domingo
Almoço: sábado e domingo
Janta: sexta, sábado e domingo

Além disso haverá uma programação para os jovens alojados com uma formação sobre missão. E no domingo haverá uma grande missão nas ruas de Natal.

Você não pode ficar de fora.

Mais informações e inscrições:
Clayton J Bezerra - 8835-5411 / 9639-6596
Myliana Bezerra - 8804-0724

Abraço!
Paz e Fogo!
Daniel Mendonça

Mensagem do Dia

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A graça de Deus se manifesta a todo instante

A graça divina se manifesta em nossa vida a todo momento, por isso precisamos ter um coração agradecido. Um dos segredos para vivermos bem a vida, e confiarmos sempre na misericórdia de Deus, é: “Em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito” (I Ts 5,18).
É certo que, ao longo do dia, acontecem situações que despertam o pior de nós, mas elas não podem determinar as nossas atitudes, ao contrário, precisamos fazer o exercício de sempre dar uma resposta diferente, por isso, supliquemos o auxílio do Espírito Santo, que se compadece sempre das nossas fraquezas.
Vinde Espírito Santo, vinde com força, vinde com poder!

Informação: Tríduo e Cerco de Jericó

Nos dias 23, 24 e 25 do mês de novembro deste ano (2012) a RCC Mossoró estará realizando o seu XV Congresso Diocesano. E convida a você, servo de Deus, participantes de Grupos de Oração para se reunir na Capela do Divino Espírito Santo nos dias 19, 20 e 21 deste mesmo mês para o Tríduo de intercessão ao Congresso Diocesano.
O Tríduo terá o tema:  Pastoreio com identidade carismática. com o lema: O homem é um mendigo de Deus.
Contamos com a sua presença e com a sua intercessão.

Cronograma do Tríduo:

19/11/12
Tema: Dons da Palavra. Línguas, Profecia e Interpretação das Línguas.

20/11/12
Tema: Dons de Conhecimento. Sabedoria, Ciência, Discernimentos dos Espíritos.

21/11/12
Tema: Dons de Poder. Fé, Cura e Milagres.

E no dia 22 teremos o dia de adoração na capela do Divino Espírito Santo. Das 6:00 às 18:00 horas.
Obs.: Neste dia não haverá adoração a noite.

Agora que já sabemos tudo sobre o tríduo, vamos ao Cerco de Jericó.

O Cerco de Jericó vai acontecer de 16 à 22 de novembro, também deste ano (2012). Cada pessoa escolhe um horário para interceder pelo nosso Congresso Diocesano. O tema será o mesmo do Tríduo "Pastoreio com identidade carismática." e o lema será "Pentecostes é o beijo de Deus na humanidade."

- Quais são os horários?

O dia inteiro , uma hora de intercessão por dia para cada servo.

Orientação: I Cor 12,13,14.
01 dia - Dom das Línguas
02 dia - Dom das Profecias
03 dia - Dom da Ciência
04 dia - Dom da Sabedoria
05 dia - Dom da Fé
06 dia - Dom da Cura
07 dia - Dom de Milagres

Estaremos rezando pelas intenções:
  • Pelo Congresso Diocesano
  • Pela nova coordenação Nacional, Estadual e Diocesana
  • Por todos os servos
  • Pelos 40 anos da RCC da Diocese de Santa Luzia.
Nos encontraremos na Capela do Divino Espirito Santo! Deus esteja contigo e até lá.
Paz e Bem.
Ministério de Comunicação
RCC - Mossoró/RN



XV Congresso Diocesano da RCC


É com muita alegria que a RCC na Diocese de Santa Luzia celebra 15 anos de Congresso Diocesano, esse ano de 23 a 25 de novembro e queremos celebrar essa festa com toda a diocese, com a participação da Arquidiocese de Natal e diocese de Caicó, e é claro, com VOCÊ, nosso convidado especial!


Cronograma:

Sexta-feira: Missa de abertura às 19:00hs na Capela do Divino Espírito Santo

Sábado: das 14:00 às 17:00hs Formação para todos os servos das 19:00 às 21:00hs Oficinas para os ministérios 

domingo: Querigma das 8:00 às 16:00hs encerrando com a missa
Pesquisa RCC Mossoró/RN  

terça-feira, 13 de novembro de 2012


A Paróquia de São Sebastião e a Renovação Carismática Católica - RCC, convida você e sua família para participar e receber a Unção e as Graças de Deus na Missa por Cura e Libertação neste dia  21 de novembro de 2012, próxima quarta-feira, as 19h na Igreja Matriz, Jesus tem um propósito para você e sua família.

Jesus, eu confio em vós!
Participe!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mensagem do Dia

O humilde não se desespera e nem desanima, duas maneiras que o tentador emprega para perturbar a nossa alma. O soberbo confia nas próprias forças e por isso cai. O humilde não cai porque confia só em Deus. E, se cai, aceita a queda.

Pedimos oração pela saúde de Pe. Francisco
Amados irmãos caraubenses, unamos-nos em oração pela saúde do nosso Vigário Paroquial, o Pe. Francisco das Chagas Neto, que está passando por uma serie de complicações.  Que todos possamos rezar por ele, para que se recupere logo.
Amados irmãos caraubenses, unamos-nos em oração pela saúde do nosso Vigário Paroquial, o Pe. Francisco das Chagas Neto, que está passando por uma serie de complicações. Que todos possamos rezar por ele, para que se recupere logo. 

Jesus, eu confio em vós!

CNBB apresenta versão oficial da tradução do Hino do Ano da Fé


CNBB divulga a versão oficial do Hino da Fé para o Brasil.
Após um cuidadoso trabalho de tradução e revisão, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga a versão oficial do Hino da Fé para o Brasil. Trata-se de uma iniciativa das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia e para a Doutrina da Fé, para que a canção seja usada pela Igreja no Brasil durante este Ano da Fé.





A seguir, reproduzimos o texto enviado pelas comissões, com um breve comentário sobre a canção.


CREIO, Ó SENHOR!



Breve comentário ao hino do Ano da Fé


Conhecemos bem o quanto a música e o canto são importantes para a compreensão e o aprofundamento das ideias, e o quanto são úteis para a divulgação de campanhas e de projetos. Seguindo o convite do Santo Padre, “queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda” (PF, 8). Por isso, o Ano da Fé não poderia ficar sem seu hino. Dele esperamos que ajude a marcar este “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé” (PF, 4).


Divulgado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, o hino circulou rapidamente pela internet, inclusive em uma versão portuguesa. Os assessores das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia e para a Doutrina da Fé prepararam esta versão brasileira. Depois de avaliada pelos presidentes dessas Comissões e pelo Secretário Geral da CNBB, tornamos pública, para que seja usada pela Igreja no Brasil durante este Ano da Fé.

A súplica do pai que apresentou seu filho para ser curado por Jesus – “Eu creio, mas aumentai a minha fé” (Mc 9,24) – é assumida por todos nós. Desse modo, o hino é um grande pedido pela renovação e pelo crescimento da fé. Há uma particularidade a ser notada: a primeira parte da súplica está no singular: “creio, ó Senhor”. E a segunda parte está no plural: “aumenta nossa fé”. Assim se destacam os vários aspectos da fé, que são aprofundados pelo Papa no número 10 da Porta Fidei: ao mesmo tempo ela é pessoal e eclesial, é um ato pessoal e tem conteúdo “objetivo”.

Outro elemento que se destaca pela repetição é a expressão “caminhamos”, que ocorre no início de cada estrofe. Na mesma Porta Fidei, Bento XVI nos recorda que, uma vez atravessado o limiar da porta, por meio do batismo, abre-se diante de nós um caminho que dura a vida toda e que se conclui com a passagem para a vida eterna (PF, 1). O povo brasileiro se identifica muito com as romarias, peregrinações, procissões e caminhadas. Elas são um símbolo da peregrinação espiritual que toda a nossa existência cristã: “não temos aqui cidade permanente, mas andamos à procura da que está para vir” (Hb 13,14). O modo como caminhamos é destacado de modo diferente a cada nova estrofe: cheios de esperança, frágeis e perdidos, cansados e sofridos, sob o peso da cruz, atentos ao chamado, com os irmãos e as irmãs. É um caminho feito em companhia, desafiador, é certo, mas dirigido pelas marcas dos passos de Nosso Senhor, como bem recorda a estrofe 4.

O caminhar da Igreja é marcado, portanto, pelos mistérios da vida de Cristo, reflexos do grande Mistério Pascal. Na sequência, nos são recordados: o Advento, o Natal, a Quaresma, a Páscoa, Pentecostes e o Reino definitivo. Do mistério do Filho de Deus feito homem é que a Igreja vive permanentemente. É a comunhão com Ele que orienta e anima toda a caminhada eclesial ao longo da história e, na grande comunhão dos santos, é também o que anima cada um dos fieis, pessoalmente.

Alguns títulos de Cristo são evocados, junto com os mistérios. Filho do Altíssimo, estrela da manhã, mão que cuida e que cura, o Vivente que não morre, Palavra, esperança da chegada. Desse modo o Mistério do Filho de Deus feito nosso irmão impregna toda a existência dos cristãos, na Igreja. Assim ele nos anima no caminho e nos conduz para a meta.
Esse caminhar é feito em companhia. Como companheiros são recordados, na sequência das estrofes: os Santos que “caminham entre nós”, Maria, “a primeira dos que creem”, os pobres que “esperam à porta”, os humildes que “querem renascer”, a Igreja que “anuncia o Evangelho”, o mundo, no qual se encontram sinais do Reino que “está entre nós”. Esta grande companhia de fé nos permite muitas e profundas reflexões: a comunhão dos santos, o significado da presença da Mãe de Jesus na vida da Igreja, os pobres, nos quais podemos servir ao próprio Cristo e pagar-lhe amor com amor, o espírito das bem-aventuranças expresso nos “humildes”. Como resume a última estrofe, trata-se da companhia de fé, de esperança e de amor que é a Igreja.
A consciência de que o hino expressa a súplica da Igreja que quer ser renovada na fé é expressa nos termos com os quais se conclui cada estrofe: pedimos, oramos, invocamos, suplicamos, rogamos, clamamos. A renovação eclesial e o impulso para a nova evangelização, objetivos principais do Ano da Fé (PF, 7-8), não serão alcançados simplesmente por nosso esforço. São dons da graça divina, que devemos suplicar com humildade e buscar com toda energia.
Valha-nos sempre a proteção da Virgem Maria, bem-aventurada porque acreditou (Lc 1,45).

Mensagem do Dia

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Discernimento, a palavra certa no momento certo

Ao longo do dia nós temos muitas oportunidades de aprender algo que nos ajude a ser melhores; até com os erros, nossos e dos outros, devemos tirar um bom ensinamento para a nossa vida.
Aprendamos com o que é bom e com o que vai nos ajudar; as coisas que não nos edificam não precisamos levar em conta. Fiquemos atentos às ocasiões que a Divina Providência nos proporcionará no nosso caminho de formação e de maturidade.
Se prestarmos atenção, Jesus, nos Evangelhos, estava sempre ensinando o povo, Seus discípulos e todos que se aproximavam d’Ele. “Um dia estava Jesus ensinando” (Lc 5,17), e não perdia nenhuma oportunidade.
Muitas vezes, lemos um bom livro, vemos um bom filme, contemplamos uma cena enriquecedora, os quais devemos partilhar com os nossos irmãos. Por outro lado, devemos nos perguntar sempre antes de falar qualquer coisa: “O que vou falar vai edificar o outro? É algo necessário?” Certamente, o Espírito Santo nos ensinará a discernir o que é bom para o momento e o que não o é.
Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a termos sempre uma palavra acertada para o momento certo.
Obrigada, Senhor!
Jesus, eu confio em Vós!

 

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Conheça mais sobre a Palavra de Deus

Dei Verbum: Um documento sobre a Revelação
Um documento importantíssimo do Concílio Vaticano II é a Constituição Dogmática Dei Verbum sobre a Revelação. Nossa tentação é pensar logo que este documento fala sobre a Bíblia. Errado! Para o Cristianismo, a revelação não é a Bíblia, não é um livro, mas uma Pessoa: Jesus Cristo, rosto e Palavra de Deus para nós, cheio de graça e de verdade. E mais, não um Jesus qualquer, fruto simplesmente de uma pesquisa ou da opinião de algum erudito. O Jesus Cristo real, vivo e vivificante é aquele crido, adorado, vivido e testemunhado pela Igreja. É ele a Revelação! A Dei Verbum compõe-se de um proêmio, isto é, uma introdução e seis capítulos. Vamos a eles.

Já na sua introdução, o documento deixa claro que o Concílio (e a Igreja) coloca-se debaixo da Palavra de Deus, que é Jesus Cristo (cf. DV 1). Depois, no capítulo I, passa a tratar do que é a Revelação Divina: Deus, livremente no Seu amor e sabedoria, quis revelar-se aos homens por meio de Jesus Cristo para chamá-los a participar da vida divina. Então, o Senhor Deus não quer revelar coisas, mas deseja revelar Seu coração amoroso.

A Revelação é um diálogo de Deus com a humanidade por meio de Sua Palavra eterna feita carne: Jesus. Este diálogo é para nos levar à vida com Deus, à vida eterna, nossa plenitude (cf. DV 2). Depois, a Dei Verbum mostra como a Revelação foi sendo preparada ao longo da história, preparando para Jesus: na própria criação, o Senhor já se manifesta pela sua amorosa providência, na eleição de Abraão, nosso Pai na fé, na aliança com Israel e na palavra dos profetas. Assim, o Senhor foi preparando Israel e a humanidade para Jesus Cristo (cf. DV 3). Finalmente, chega Jesus, plenitude da revelação: Ele é a própria Palavra de Deus feita gente, feita carne. N'Ele, o Senhor se deu a nós totalmente (cf. DV 4).

Ainda neste capítulo, primeiro coloca-se a questão: como receber esta revelação de Deus? Qual a nossa atitude, a nossa resposta? A Dei Verbum responde: “A Deus revelador, é devida a obediência da fé!” (DV 5). Em outras palavras: a Revelação deve ser acolhida com fé, com aquela abertura amorosa e disponível que atinge e engloba a pessoa como um todo. A Revelação não é um conjunto de informações para a inteligência, mas Alguém que vem ao nosso encontro e a quem devemos acolher com todo o nosso ser. No entanto, a Revelação inclui também verdades reveladas que devem ser cridas, porque foram reveladas por Deus (cf. DV 6).

Assista também: "O que é a Dei Verbum?", com Denis Duarte


O capítulo II trata da transmissão da Revelação. Eis as ideias mais importantes: Cristo, Revelação do Pai, confiou-a aos apóstolos que pregaram, viveram e, por inspiração do Espírito Santo, colocaram por escrito a mensagem salvífica. Para que essa mensagem de salvação continuasse viva na Igreja, os apóstolos deixaram os bispos como seus sucessores e guardiões da verdade salvífica, contida na tradição oral e na Sagrada Escritura (cf. DV 7). Quanto à tradição apostólica, ela abrange tudo aquilo que coopera para a vida santa do povo de Deus e para o aumento da sua fé. Onde está a tradição? Na doutrina, na vida e no culto da Igreja, que é guiada pelo Espírito Santo.

Compete aos bispos, em comunhão com o Papa, o discernimento da tradição apostólica, a qual vai sempre progredindo na Igreja sob a inspiração do Santo Espírito (cf. DV 8). Ainda quanto à tradição, ela está intimamente unida à Sagrada Escritura, pois ambas dão testemunho do mesmo Cristo. Escritura e tradição devem ser recebidas e veneradas com igual reverência (DV 9). Compete aos bispos, em comunhão com o Papa, a interpretação última seja da Escritura seja da tradição: eles receberam autoridade de Cristo para isso e nesse discernimento são guiados pelo Espírito Santo (cf. DV 10).

O capítulo III afirma que a Escritura é toda ela inspirada por Deus, pois os seus autores escreveram por inspiração do Espírito Santo, de modo que, mesmo que cada autor dos livros bíblicos tenha seu estilo e sua visão, o autor final da Escritura é o próprio Deus e a Bíblia é realmente palavra d'Ele que nos transmite a verdade para a nossa salvação. Não se trata de verdade científica ou histórica, mas a verdade sobre o Senhor, sobre o homem e sobre o sentido da vida e do mundo (cf. DV 11).

Por isso mesmo, a interpretação correta da Palavra de Deus requer que se conheça a cultura do povo da Bíblia, a mentalidade e intenção do autor sagrado, bem como o gênero literário em que tal ou qual obra foi escrita. Sem contar que toda interpretação deve estar de acordo com o Magistério da Igreja (cf. DV 12). Uma coisa é certa: seja o simples crente, seja o estudioso erudito, deve procurar o sentido último da Escritura em Cristo e procurar interpretá-la no mesmo Espírito Santo que a inspirou e a entregou à Santa Igreja (cf. DV 21).

Depois, no capítulo IV, a Dei Verbum recorda que o Antigo Testamento é Palavra de Deus e prepara para o Cristo e, por isso, somente pode ser bem compreendido à luz de Cristo. No capítulo V, fala do Novo Testamento, mostrando que ele é mais excelente que o Antigo, porque é o cumprimento em Cristo daquilo que o Antigo anunciava. Ensina também que os evangelhos são de origem apostólica e contêm uma interpretação segundo a fé e inspirada pelo Espírito da vida, palavras e missão de Jesus Cristo.

Finalmente, o capítulo VI recorda a veneração que a Igreja tem pelas Sagradas Escrituras como Palavra de Deus e exorta os fiéis a que se alimentem dessa Santa Palavra para o bem de sua vida espiritual e da sua vida moral. Também recorda que a Sagrada Escritura deve ser a alma da Teologia. Exorta os ministros sagrados a que preguem a Palavra, sobretudo cuidando bem das homilias na Santa Missa. A celebração da Eucaristia é o lugar por excelência para se proclamar e escutar a Palavra de Deus, pois aí, a Palavra anunciada, que é Jesus Cristo, faz-se carne que alimenta e dá vida. A salvação anunciada na Escritura é celebrada na Páscoa Eucarística.

Eis, em linhas gerais, a belíssima Dei Verbum.

Foto

Dom Henrique Soares da Costa
http://www.domhenrique.com.br

Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju, Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Amplo conhecimento na área de Teologia Dogmática, vasta experiência no magistério em diversos cursos, retiros e seminários.

A Paz de Jesus e o amor de Maria,

João Paulo II nos abençoe e ilumine nesse dia, e que a graça do Espirito Santo esteja no lar de cada um de vocês...

(La paz de Jesús y el amor de María,

Juan Pablo II bendice y nos ilumine en ese día, y que la gracia del Espíritu Santo está en casa a cada uno de ustedes ...)

[The Peace of Jesus and the love of Mary,

John Paul II bless and enlighten us on that day, and that the grace of the Holy Spirit is at home to each of you ...]

Memorial João Paulo
Primeiras palavras do Memorial João Paulo ao ser nomeado PAPA:

"Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido Papa João Paulo I. E agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante... Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total na sua Mãe, a Virgem Santíssima".
"Não sei se posso expressar-me bem na vossa... na nossa língua italiana. Se eu errar, vocês me corrijam. E, assim, apresento-me diante de todos vocês, para confessar a nossa fé comum, a nossa esperança, a nossa confiança na Mãe de Cristo e na Igreja, e também para começar de novo a andar por este caminho da História e da Igreja, com a ajuda de Deus e com a ajuda dos homens".
 
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo,Islã,Igreja Ortodoxa, religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.