quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Missa com Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento

DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS
  

    Pe. Fred Gurgel

        Convidamos toda comunidade católica para participar da Santa Missa com adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, Celebrante Pe. Fred Gurgel, nesta quinta-feira às 19 horas na Igreja Matriz de São Sebastião.

      Venha participar conosco desse momento de oração e de fé, com Jesus Eucarístico. 
Jesus, eu confio em vós!

 

Mensagem do Dia

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

“Tudo posso naquele que me fortalece”

Para cada situação da nossa vida há uma palavra bíblica para nos nortear.
Da forma como estamos e em meio aos encontros e desencontros que já emergiram hoje, interior e exteriormente, peçamos ao Espírito Santo que abra o nosso entendimento para que vivamos a verdade do Evangelho.
Hoje, deixemo-nos guiar por esta Palavra: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).
Jesus, eu confio em Vós!

Volta à moda a ternura e a bondade


Uma pessoa do porte do Bispo de Roma, sucessor de Pedro, bate à porta do coração de milhões de pessoas, beija crianças, toma chimarrão no meio da multidão, tem em sua história diálogos com homens e mulheres de convicções diferentes, manda uma mensagem aos Muçulmanos, pelo final do Ramadã, abrindo portas para uma convivência respeitosa e construtiva, conversa sem rodeios com jornalistas que lhe fazem perguntas aparentemente incômodas, sem ceder em seu compromisso com a verdade e em sua fidelidade à Igreja. É o mesmo Papa que chama por telefone um fiel que perdeu um irmão num assalto, na Itália, ou visita de surpresa os operários do Vaticano em seus postos de trabalho! Com santo orgulho, podemos dizer que o Espírito Santo tomou a palavra, para os cristãos oferecerem ao nosso tempo o que existe de melhor! Trata-se de um sinal de valores dos quais a humanidade vinha sentindo saudades. Volta à moda a ternura e a bondade, caminhos inigualáveis para a mudança profunda. Não é difícil entender que Deus escolhe o que parece insignificante, gestos simples do quotidiano, para tocar no mais íntimo das pessoas.
Ao lado de muitos gestos que revelam as opções pastorais nas quais deseja envolver a Igreja inteira e têm edificado o mundo, o Papa Francisco tem testemunhado sua profundidade espiritual, como bom jesuíta. Chama também atenção sua profunda devoção mariana, expressa em manifestações de religiosidade que tocam no coração de nosso povo. Apenas eleito Papa, seu primeiro ato público foi a visita à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para entregar seu pontificado a Nossa Senhora, onde voltou, após a Jornada Mundial da Juventude. O Brasil inteiro se viu ali representado, quando depositou sobre o Altar nada menos do que uma bola de futebol e uma camisa da Jornada! No Brasil, quis visitar o Santuário Nacional de Aparecida, confiando à proteção de Nossa Senhora os dias que se seguiram na história viagem ao nosso país. No último dia da Jornada, quando lhe entreguei uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, era como uma criança que ganhava um presente, perguntando-me singelamente: "É para mim?". E beijou a Imagem. As alturas do pontificado são pontes que se constroem com a simplicidade de gestos e palavras que não precisam de explicações!
Mais do que as múltiplas formas com que a arte tem retratado a Virgem Maria, ou os tantos títulos com que a devoção popular a venera, sua missão há de ser reconhecida pelo lugar que lhe foi reservado na história da Salvação. O papel de Maria na Igreja é inseparável de sua união com Cristo, que se manifesta desde a hora da Concepção virginal de Cristo até sua Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu. Maria percorreu sua peregrinação de fé, manteve fielmente sua união com o Filho até a cruz, onde esteve de pé, sofreu intensamente junto com ele e associou-se ao seu sacrifício. E foi dada pelo próprio Jesus, aos pés da Cruz, como mãe ao discípulo com estas palavras: "Mulher, eis aí teu filho" (Jo 19,26-27). Após a Ascensão de seu Filho, Maria acompanhou com suas orações a Igreja nascente, pedindo e acolhendo o dom do Espírito, que, na Anunciação, a tinha coberto com sua sombra (Cf. Catecismo da Igreja Católica 964-965).
Maria é Mãe da Comunidade que constitui o Corpo místico de Cristo e acompanha os seus primeiros passos. Ao aceitar essa missão, anima a vida da Igreja com a sua presença, grande sinal oferecido a todas as gerações de cristãos. Essa solidariedade vem de sua pertença à comunidade dos remidos. Com efeito, ela teve necessidade de ser remida, pois está associada a todos os homens necessitados de salvação (Lumen Gentium 53). O privilégio da Imaculada Conceição preservou-a da mancha do pecado, em previsão dos méritos de Cristo. Como membro da Igreja, Maria põe ao serviço dos irmãos a sua santidade pessoal, fruto da graça de Deus e da sua fiel colaboração. A Imaculada Conceição é para todos os cristãos apoio na luta contra o pecado e perene encorajamento a viverem como remidos por Cristo, santificados pelo Espírito e filhos do Pai (Cf. João II, Audiência geral do dia 30 de julho).
Verdadeira joia do ensinamento da Igreja a respeito da Virgem Maria, um Sermão do Bem-aventurado Isaac, abade do Mosteiro de Stella, no Século XII, aproxima de forma admirável a Igreja, Nossa Senhora e cada fiel: "Nas Escrituras divinamente inspiradas, o que se atribui de modo geral à Igreja, virgem e mãe, aplica-se particularmente a Maria. E o que se atribui especialmente a Maria, virgem e mãe, pode-se com razão aplicar de modo geral à Igreja, virgem e mãe... Além disso, cada alma fiel é igualmente, a seu modo, esposa do Verbo de Deus, mãe de Cristo, filha e irmã, virgem e mãe fecunda. É a própria Sabedoria de Deus, o Verbo do Pai, que aponta ao mesmo tempo para a Igreja em sentido universal, Maria num sentido especial e cada alma fiel em particular... No tabernáculo do seio de Maria, o Cristo habitou durante nove meses; no tabernáculo da fé da Igreja, habitará até o fim do mundo; e no amor da alma fiel, habitará pelos séculos dos séculos". Não é possível separar Igreja, Maria e os homens e mulheres de fé!
Entende-se assim porque cada discípulo verdadeiro de Cristo levará consigo Maria entre aquilo que lhe pertence de mais precioso, para caminhar seguro, certo de que a mãe bendita entre todas as mulheres já chegou à realização de todas as esperanças. Profeticamente, a própria Virgem Maria anunciou que todas as gerações a chamariam bem-aventurada (Lc 1,48). E ela é  honrada com um culto especial pela Igreja. Este culto de veneração é essencialmente diferente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo. Ele se expressa nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus, na oração Mariana, no Santo Rosário, resumo de todo o Evangelho (Cf. Catecismo da Igreja Católica 971), e em tantas outras e importantes formas que o Espírito Santo suscita por toda parte.
A partir da segunda quinzena de agosto, o olhar de fé dos paraenses se volta para o Círio de Nazaré, nossa grande Festa Mariana. Sem a presença de Maria, falta-nos a água que nos sacia! (Cf. Nm 20,1) Com ela, já sairemos jubilosos pelas ruas, percorrendo as casas e peregrinando pelos corações, sabedores de que o melhor da festa é esperar por ela e prepará-la. As pessoas que coordenarão as peregrinações levem a Palavra de Deus a todos. Nenhum ambiente se feche para as visitas da Imagem Peregrina. Celebrem-se Círios nas mais variadas instituições da Sociedade. Ganhem espaço os cartazes do Círio, saiam a público berlindas, cordas, flores e procissões. Nossos sentimentos e gestos de devoção foram reforçados e estimulados pelo Papa Francisco, ninguém menos do que o Papa!
Ao celebrar com a Igreja, neste final de semana, a Assunção de Nossa Senhora, renove-se em nós a esperança, na certeza de que a última palavra da história da humanidade pertence e pertencerá a Deus. Nenhum problema ou crise, ou mesmo os pecados pessoais ou sociais de quem quer que seja, poderão vencer aquele que é primeiro e o último, princípio e fim, Nosso Senhor Jesus Cristo.
altDom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL





Moções Proféticas

Um tesouro de Deus

altPor que temos tanta certeza de que os nossos Grupos de Oração são tão valiosos? O que nos fez chegar a essa conclusão? O próprio Senhor! E é Ele que pede que não nos afastemos de “Seu Coração”, ou seja, de nosso Grupo.

Temos usado a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus” e, provavelmente, muitos pensam que este termo partiu de nós. A verdade, porém, é que foi um termo inspirado por Deus. Estávamos, a então constituída equipe da Comissão de Formação, reunidos na casa de Marta e Maria, no Rio de Janeiro, para pensar e discernir a formação de coordenadores. Já tínhamos a primeira parte pronta, aquela que fala da Renovação como uma graça para a Igreja, mas precisávamos dar continuidade. Durante um momento de oração e escuta diante do Santíssimo, o Senhor começou a nos falar em profecias e visualizações sobre a sua obra de amor no meio de nós através dos nossos Grupos de Oração e apareceu, como palavra inspirada, confirmada por visualização, a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus”.

Podemos dizer que a raiz da Renovação está no Grupo de Oração. Aqueles professores da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, que começaram a ler o livro dos Atos dos Apóstolos e desejaram a experiência dos primeiros cristãos, ficaram sabendo que um grupo de pessoas se reunia para rezar na casa de uma senhora chamada Flo Dodge.  Ouviram dizer que lá o Espírito Santo se manifestava com sinais e prodígios como nos primeiros tempos da Igreja cristã. Foram conferir e receberam o batismo no Espírito Santo. Esses mesmos professores organizaram, em fevereiro de 1967, o retiro de final de semana em Duquesne, onde o Espírito Santo se derramou com poder, como em Pentecostes, sobre os participantes que estavam reunidos na capela, no andar superior da casa. Foi aí que começou a Renovação Carismática Católica. Quando saíram de lá, cheios do Espírito, eles sentiram necessidade de estarem juntos para louvar ao Senhor, ler a Palavra, partilhar suas novas e maravilhosas experiências. Passaram a se reunir semanalmente e logo as reuniões de oração multiplicaram-se, alastraram-se como fogo por outras universidades e, dentro de pouco tempo, no mundo todo.

O Grupo de Oração nos descortina a beleza das pessoas que são acolhidas por Deus, a beleza da misericórdia de Deus que se derrama sobre todos os que acreditam e se convertem. O que nos faz chegar à grandeza da misericórdia de Deus é reconhecer “Jesus Cristo é o Senhor”. O Grupo de Oração é o lugar de encontro com Jesus. O nome de Jesus abre portas. A Renovação Carismática Católica, através dos seus Grupos, é uma porta aberta da Igreja, é a porta do acolhimento.  No Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) de 2007, ocasião dos 40 anos da Renovação, recebemos uma palavra que nos fala exatamente isso: “Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi – que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,7-8).
                                                                                                                      
A interpretação da palavra foi a de que os Grupos de Oração são esta porta permanentemente aberta e que nós, os participantes e servos dos Grupos, somos colunas de Deus para sustentar os fracos e abatidos. No Grupo de Oração o Senhor nos fortalece, nos restaura e nos torna imbatíveis na luta contra o mal para que possamos ser  verdadeiramente esse sustentáculo para os outros.

Em julho do mesmo ano, depois de um momento de intercessão pelos grupos, Deus nos falou em profecia confirmando a palavra que nos havia sido dada anteriormente: “Escutai povo meu, escutai meus filhos e filhas, se vocês se deixassem conduzir pela sabedoria do meu Espírito jamais se afastariam de seus Grupos de Oração. Pois Eu quero vos revelar, com toda a minha autoridade, com toda a minha misericórdia, que o Grupo de Oração, o qual muitos de vocês têm abandonado ou desvalorizado, é nada mais que o meu coração e é no meu coração que cada um de vocês está gravado eternamente. Por isso, Eu mesmo, o Senhor, vos declaro e vos peço: retornem depressa ao meu coração, as portas se abrem. Entrem, entrem e sejam profetas no meu coração. O meu coração se abre para vocês, e o meu coração é cada Grupo de Oração espalhado nesta nação.”

Naquele mesmo Congresso, durante um momento de oração, recebemos a seguinte visualização: havia um mapa do Brasil todo preto, mas durante a oração luzes foram se acendendo como velas. De repente, clarearam o mapa inteiro e transformaram as trevas em luz. A interpretação veio logo em seguida: essas luzes acesas são os Grupos de Oração que se multiplicavam de norte a sul para iluminar o Brasil, levar o evangelho ao nosso povo e incendiar a nossa nação com o fogo de Pentecostes.

Se analisarmos a nossa própria história, veremos que um dia alguém nos convidou para um Grupo de Oração e lá o nosso cansaço, a nossa acomodação, a nossa desilusão transformaram-se em esperança, fé expectante, alegria interior. Nossa vida foi tocada pela bondade, pelo amor, pela misericórdia de Deus. Nós tivemos um encontro pessoal com Jesus Cristo. Depois desse dia, a nossa vida nunca mais foi a mesma, porque, ao encontrar Jesus “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”( cf Rm 5, 5).                                              Que o sentimento de nossa alma seja o mesmo dos primeiros apóstolos: “Não podemos deixar de falar das coisa que vimos e ouvimos” (At 4,20). Que o nosso desejo seja trazer homens, mulheres, jovens e crianças para os nossos Grupos de Oração a fim de que eles sejam batizados no Espírito Santo como nós fomos e possam fazer parte dessa imensa fileira de pessoas que desejam implantar a Cultura de Pentecostes na cultura da morte que predomina no nosso mundo.

Outro termo que temos usado é ”Grupo de Oração, Estratégia de Deus”, estratégia para atrair-nos ao seu coração misericordioso no qual nós somos curados, restaurados e então transformados em discípulos e missionários seus para testemunhar ao mundo que sofre.

No ENF deste ano de 2011, foi lançado um desafio aos Grupos de Oração do Brasil: que os Grupos de Oração se tornem missionários, que saiam para as praças e visitem as casas falando do amor de Deus, da salvação em Jesus Cristo e da santificação no Espírito Santo, a fim de que todos se conscientizem da sua dignidade de filhos e filhas de Deus, e passem a viver à altura de sua condição. Este apelo encontra eco numa outra profecia sobre Grupo de Oração que vem com promessas de grande poder do Espírito para todos nós: “Eu derramo sobre vós uma nova unção do meu Espírito. Eu vos liberto do desânimo, da frieza espiritual e lhes dou uma nova unção do meu Espírito. Eu faço arder em vossos corações o espírito missionário. Eu renovo a alegria e o amor em vossos Grupos de Oração e vos chamo para um tempo novo. Portas de missão se abrirão para vós, desde que sejais dóceis ao meu Espírito. Eu inauguro no meio de vós, a partir deste momento, um tempo novo, um tempo de bênçãos, um tempo de graça, onde o meu Espírito se moverá com poder para renovar a face da terra.”

Assim seja!

Por Maria Beatriz Spier Vargas
Coordenadora nacional do Ministério de Pregação

Formações

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A vocação à vida consagrada

Sinal e profecia para a comunidade e o mundo

A vida consagrada diz respeito a toda a Igreja; não é uma realidade isolada e marginal. A vida religiosa está colocada no próprio coração da Igreja. Ela é um elemento decisivo para a sua missão, já que exprime a íntima natureza da vocação cristã e a tensão da Igreja-Esposa para a união com o único Esposo. A vida consagrada faz parte da vida, santidade e missão da Igreja.

A profissão dos conselhos evangélicos coloca os consagrados como sinal e profecia para a comunidade dos irmãos e irmãs e para o mundo. A missão profética da vida consagrada vê-se provocada por três desafios principais lançados à própria Igreja, e esses desafios tocam diretamente os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, estimulando a Igreja, e de modo particular as pessoas consagradas, a pôr em evidência e testemunhar o seu significado antropológico profundo. Na verdade, a opção por esses conselhos, longe de constituir um empobrecimento de valores autenticamente humanos, revela-se antes como uma transfiguração dos mesmos. A profissão de castidade, pobreza e obediência torna-se uma admoestação a que não se subestimem as feridas causadas pelo pecado original, e, embora afirmando o valor dos bens criados, relativiza-os pelo simples fato de apontar Deus como o bem absoluto.

Assista: A rotina de quem escolheu a vida consagrada


Ainda ecoam fortes as admoestações recentes do Papa Francisco aos religiosos e religiosas acerca da sua missão no mundo. "Desculpem-me se falo assim, mas é importante esta maternidade da vida consagrada, esta fecundidade! Que esta alegria da fecundidade espiritual anime vossa existência, e sejam mães como a figura da Mãe Maria e da Mãe Igreja", afirmou. "Mas, por favor, (que seja) uma castidade fecunda, uma castidade que gere filhos espirituais na Igreja. A consagrada é mãe, deve ser mãe, não uma 'solteirona', acrescentou.

Sim, o Papa Francisco nos anima a sermos fecundos na missão, no anúncio, no testemunho do Evangelho. Nosso Senhor Jesus Cristo nos disse: “Não tenham medo” (Mt 28,5). Como às mulheres na manhã da Ressurreição, nos é repetido: “Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5). Os sinais da vitória de Cristo Ressuscitado nos estimulam enquanto suplicamos a graça da conversão e mantemos viva a esperança que não defrauda.

O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, os sofrimentos pelos quais passamos, as incompreensões que muitas vezes são impostas em nossas caminhadas, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas todo o amor recebido do Pai, graças a Jesus Cristo, pela unção do Espírito Santo. Esta prioridade fundamental é a que tem presidido todos os nossos trabalhos que oferecemos a Deus, à nossa Igreja, a nosso povo, a cada um dos homens e mulheres a quem somos enviados, enquanto elevamos ao Espírito Santo nossa súplica para que redescubramos a beleza e a alegria de ser cristãos. Aqui está o desafio fundamental que contrapomos: mostrar a capacidade da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida e comuniquem em todas as partes, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo, o Redentor. Não temos outro tesouro a não ser este.

Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – seu serviço, querido religioso, querida religiosa, a quem quero agradecer o seu delicado e dedicado serviço, Deus seja louvado! – que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações.
Foto
Dom Orani João Tempesta, O. Cist

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Missa com Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento

DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS
  

    Pe. Fred Gurgel

        Convidamos toda comunidade católica para participar da Santa Missa com adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, Celebrante Pe. Fred Gurgel, nesta quinta-feira às 19 horas na Igreja Matriz de São Sebastião.

      Venha participar conosco desse momento de oração e de fé, com Jesus Eucarístico. 
Jesus, eu confio em vós!

Mensagem do Dia


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

“Tudo posso naquele que me fortalece”

Para cada situação da nossa vida há uma palavra bíblica para nos nortear.
Da forma como estamos e em meio aos encontros e desencontros que já emergiram hoje, interior e exteriormente, peçamos ao Espírito Santo que abra o nosso entendimento para que vivamos a verdade do Evangelho.
Hoje, deixemo-nos guiar por esta Palavra: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).
Jesus, eu confio em Vós!

 

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A importância dos leigos na evangelização

A missão mais importante dos leigos é no mundo

Os leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação de viver intensamente a serviço do Reino de Deus.

Antigamente, a missão do leigo era relegada a segundo plano, valorizando-se somente o sacerdócio e a vida religiosa, mas, depois do Concílio Vaticano II, a vocação e a missão dos leigos foram valorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos.

Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas: catequista, ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando dos conselhos pastorais e econômicos.

Eles não são simples colaboradores do bispo e dos padres, mas membros ativos da comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.

Entretanto, a missão mais importante dos leigos é no mundo. Eles são chamados a realizar sua missão dentro das realidades que encontra no seu dia a dia.


Na família, no trabalho, na escola, no mundo da política, nos movimentos populares, nos meios de comunicação, eles são chamados a testemunhar, pela Palavra e pela vida,, a mensagem de Jesus Cristo.

Assista: Seja um católico de verdade!



É uma missão necessária e insubstituível. O papel do leigo não é ficar o dia todo na igreja, mas ser fermento nos ambientes em que vive; nesses campos de vida e de atuação, ser “sal da vida e luz do mundo”.

Quando os leigos assumem, de fato, sua missão específica, podemos sonhar com uma nova ordem social.

O Concílio Vaticano II e os ensinamentos do Papa insistem muito na necessidade de os leigos participarem ativamente na construção de uma nova sociedade, aperfeiçoando os bens existentes e sanando os males.

Eles devem assumir seu papel, confiantes nas bênçãos e na ajuda divina. Devem participar da vida comunitária, buscando, nas celebrações, sobretudo na Eucaristia, as forças que necessitam para bem desempenhar sua missão na comunidade e no mundo.

Por meio deles, a Igreja se faz presente nos diversos ambientes sociais, impregnando-os da mensagem de Jesus Cristo, semeando os valores evangélicos de solidariedade e justiça, empenhando-se decisivamente na construção da sociedade justa, fraterna e solidária, sinal do Reino de Deus.

Que cada leigo se conscientize disso e dê a sua contribuição para o crescimento cristão no mundo. Cada um usando os dons que Deus lhe deu, poderia fazer concretizar-se aquela imagem de uma vela acesa se juntar a outra e a outra e a outra e, juntas, iluminar o ambiente e o mundo, lembrando sempre a frase de Madre Teresa de Calcutá: “Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor”.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

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Aos catequistas, com gratidão!

Um tesouro para Deus e sua amada Igreja
Catequista, você é uma pérola especial e um tesouro para Deus e sua amada Igreja. A sua singular vocação foi gerada no coração de Deus Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida – Jesus Cristo. Catequista, você não é apenas um transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina ou, mais ainda, um professor de conteúdos e teorias, mas é um canal da experiência viva do encontro intrapessoal com a pessoa de Jesus Cristo.

Essa experiência é comunicada pelo Ser, Saber e Saber Fazer em comunidade, no coração da missão catequética. O ser e o saber do catequista se fundamentam numa dinâmica divina pautada na espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que somos impulsionados pelo Espírito Santo, fortalecidos pelo Cristo e amparados pelo Pai.

Catequista, com certeza são muitos, grandes e difíceis os desafios hoje de nossa catequese. Vivemos numa realidade que muitas vezes é contrária àquilo que anunciamos em nossa missão de levar e testemunhar a mensagem de Jesus Cristo. Mas temos a certeza de que não caminhamos sozinhos, somos assistidos pela grande catequista, a Virgem Santíssima.

Assista: Não tenha medo de evangelizar


Por isso, peço-lhe que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios, mas que o faz crescer e acabam gerando profundas alegrias.

"A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã" (CT). Ensina o Catecismo da Igreja Católica: "no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de Nazaré, Filho único do Pai...”(cf CIC 1992). A finalidade definitiva da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade. Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: 'Minha doutrina não é minha, mas Daquele que me enviou' (Jo 7,16) (CIC, 426-427).

Catequista, acolha o afetuoso abraço de gratidão de nossa amada mãe Igreja, nos seus bispos, padres e de milhares de pessoas, vidas agradecidas pela sua presença na educação da fé de nossos catequizandos, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz, de uma forma única e original, a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé, pela ação do Espírito.

Poderíamos dizer muitas coisas, palavras eloquentes e profundas, mas uma só é necessária: Deus lhe pague! E que a força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário!

Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser amados, amparados e cuidados.

A ternura amorosa do Pai, a paz afável do Filho e a coragem inspiradora do Espírito Santo que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação de catequista discípulo missionário, estejam na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre!
Foto
Dom Orani João Tempesta, O. Cist

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mensagem do Dia


Ninguém pode ser inconsequente ao seu chamado O sacramento do matrimônio é uma vocação! Ser esposo é uma vocação, por isso, ninguém pode ser inconsequente em seu chamado.
Você não pode ser irresponsável como pai, como marido, porque foi o próprio Deus que lhe confiou esta missão.
Os rapazes que são chamados ao matrimônio não podem pensar em escolher essa vocação por ser a mais fácil.
Assim, os homens casados, os que namoram, os que noivam e todos os outros que sentem-se chamados a vocação matrimonial, precisam pedir a Deus a responsabilidade ao seu chamado. Da mesma forma, toda mulher é chamada antes de tudo a ser Maria.
Por isso mesmo, aquele que tentou Eva faz tudo para afastar você, mulher, da sua vocação de Maria.
Você, mulher, é convidada a mergulhar fundo na vontade de Deus.

Toda vocação é um sacrifício a Deus e deve ser encarada com essa responsabilidade.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Mensagem do Dia

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Vinde, Espírito Santo!

Tenha certeza de que a solução para o seu problema é o Espírito Santo. Talvez você tenha contrariedades contra os quais você tem lutado: filho drogado, brigas no casamento, adultério do cônjuge, desemprego, depressão, enfermidade…
Essa dificuldade pode lhe parecer sem solução e talvez você esteja buscando soluções meramente humanas. A solução de Deus para o que você está vivendo é o Espírito Santo. Peça-O ao Senhor incessantemente. É muito simples: é como respirar. Basta pedir, querer e o Senhor O derrama sem medida sobre você.
Façamos hoje a experiência de convidar Jesus para fazer todas as coisas conosco, de pedir a ajuda d’Ele em tudo; de perguntar a Ele como devemos nos comportar diante das situações, principalmente das mais adversas.
Ao longo deste dia, em meio aos seus problemas, reze:
Vinde, Espírito Santo! Vinde, Espírito Santo! Vinde, Espírito Santo!
Jesus, eu confio em Vós!

Capela Nossa Senhora do Carmo


       Convidamos toda Comunidade católica para participar da Santa Missa, na Capela de Nossa Senhora do Carmo (Capelinha do Cemitério), Celebrante Padre Fred Gurgel, que acontecerá neste Sábado dia 24 de agosto de 2013 às 19  horas.
        Venha participar conosco deste momento de oração e de fé com Jesus Eucarístico.

Eis-me aqui Senhor!

Missa com Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento

DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS
  
    Pe. Fred Gurgel

        Convidamos toda comunidade católica para participar nesta quinta-feira às 19 horas na Igreja Matriz de São Sebastião da Santa Missa com adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, Celebrante Pe. Fred Gurgel.
      Venha participar conosco desse momento de oração e de fé, com Jesus Eucarístico. 
Jesus, eu confio em vós!



"A Liturgia tem um espaço": veja reflexão de padre Anderson Marçal

Padre Anderson Marçal

 
Padre Anderson Marçal escreve mensalmente para o noticias.cancaonova.com

A Liturgia tem um espaço

Toda Religião inclui, entre símbolos que expressam a sua crença, ‘ lugares sagrados’ que marcam o encontro com o divino. Estes lugares vão desde uma gruta ou uma pequena ermida construída à beira dos caminhos, em locais distantes da cidade, até os grandes templos e catedrais. Em todos eles o que se quer é expressar a fé na divindade e a busca de sentido para a vida.

No tempo da primeira aliança, na época dos patriarcas Abraão constrói um altar para invocar o nome do Senhor, em Betel para invocar o nome do Senhor (cf. Gn 12, 7-9); depois, durante sua caminhada pelo deserto, o povo arma tenda como lugar de reunião e encontro com Deus (cf. Êxodo 33,7-11); mais tarde, mesmo compreendendo que Deus não cabe nos quadros estabelecidos pelos humanos, o povo chega a construir um templo em Jerusalém para ser o lugar de habitação de Deus (cf. 1 Rs 8, 26-29). A construção do lugar de culto tem a ver com a compreensão que o povo tem de Deus e de si mesmo em cada época de sua história.

Há um perigo, que os profetas já haviam indicado, de identificarmos Deus com o próprio lugar de culto ou usar a casa de Deus em beneficio de interesses particulares. Isso aconteceu com o povo de Israel no tempo de Jesus. Diante do templo, transformado em “casa de comércio”, Jesus anuncia novo lugar de encontro com Deus, o seu próprio corpo ressuscitado (cf. João 2, 14-22) presente na comunidade reunida cristã e habitada pelo Espírito Santo (cf. Mt 18,20). Por isso, as primeiras comunidades cristãs não tinham templo, nem altares, mas entendiam que o verdadeiro sacrifício era espiritual, adoração a Deus em espírito e verdade (cf. João 4, 23; Efésios 2, 19-22; 1 Pedro 2, 4-10).

Contudo, os cristãos precisavam de um lugar para fazer reunião, escutar a palavra e celebrar a eucaristia. No início se reuniam nas casas (cf. Atos 2, 42-47; 20,7-12), como o próprio Jesus fez em sua última ceia(cf. Lucas 22, 7-13). Depois, veio à perseguição do império Romano, e então a reunião acontecia às escondidas, nas catacumbas, nos túmulos dos mártires, que serviam de altar. Mais importante que a construção em si, era a comunidade reunida em torno da palavra e da Santa Ceia, sinais de Cristo ressuscitado.

Quando, no século IV, Constantino decreta o cristianismo como culto oficial do império, os espaços públicos de uso do estado são adaptados para o culto cristão. A partir daí a Igreja se distancia da proposta original, deixada por Jesus e pelas primeiras comunidades, e de acordo com o perfil que esse distanciamento toma em cada época, também a liturgia sofrerá modificações, e, por conseguinte, também a construção e organização da Igreja. Com o tempo, a Igreja edifício perde a finalidade de lugar de reunião da Igreja-comunidade ao redor da Palavra e da Ceia. A liturgia não é mais uma ação realizada com plena participação da assembleia, o padre preside sozinho e de costas para o povo e o altar deixa de ser o centro para dar lugar ao tabernáculo.

O Concílio Vaticano II renovou a liturgia, propõe mudanças profundas também no formato e no estilo dos espaços que devem abrigar a assembleia em celebração. O altar volta a ter lugar central, a estante da Palavra é valorizado em pé de igualdade com o altar, o lugar para composição da assembleia são colocados em forma de círculo para expressar a Igreja povo de Deus, realidade de comunhão. Como a liturgia é de natureza simbólica, o espaço também, além de funcional, deve ser capaz de traduzir na linguagem dos sinais (beleza, verdade dos materiais, simplicidade, sobriedade…) o sentido do mistério.

Por isso, dentro de um espaço tudo tem que ser pensado com critério: a forma e o estilo da construção; os materiais utilizados; as peças mais importantes como o altar, a estante da Palavra, a cadeira de quem preside e o lugar da assembleia; também as peças menores como o círio e seu pedestal, a cruz procissional, as vestes, as toalhas, as alfaias usadas na Santa Ceia… É importante que a definição do espaço e de sua organização interna seja feita com “conhecimento de causa”. Ao mesmo tempo, o espaço deve, de certa forma, transcender a realidade. Neste sentido, ele cumpre uma função educativa, na medida que se torna fonte de inspiração permanente, lembrando nossa condição de peregrinos e apontando para definitiva morada.


Padre Anderson Marçal cursou estudos filosóficos no Instituto Canção Nova. Em 2004, iniciou os estudos teológicos em Palmas (TO), arquidiocese à qual pertence canonicamente. Ordenado sacerdote em 2007, padre Anderson é mestre em Teologia e doutor em Teologia Pastoral Bíblica-Litúrgica.

No noticias.cancaonova.com, você acompanha, semanalmente, colunas sobre os temas: frases marcantes do Papa Francisco, defesa da vida, liturgia e teologia moral. 
 
 

Sacerdote comenta frases marcantes do Papa Francisco


 
 
Padre Joãozinho é doutor em Teologia e em Educação e autor de 35 livros
A partir deste mês, o noticias.cancaonova.com vai contar com uma equipe de colunistas. Todas às terças-feiras, você poderá acompanhar colunas que, inicialmente, referem-se aos temas: frases marcantes do Papa Francisco, defesa da vida e liturgia.

Nesta primeira semana, confira o artigo de Padre Joãozinho, scj, que escreve sobre frases marcantes do Papa Francisco.



"MENOS FUNÇÃO E MAIS UNÇÃO!"
Padre Joãozinho, scj

O Papa Francisco, desde o início de seu pontificado, tem dito frases tão densas quanto breves e intensas. Aparentemente, fala de improviso no melhor estilo #prontofalei. Porém, quem acompanha suas homilias desde o tempo de arcebispo de Buenos Aires sabe que cada uma destas frases é muito bem pensada e faz parte de um conjunto que, aos poucos, vai ficando muito claro.

Basta lembrar o motivo indicado por Bento XVI para sua renúncia. Reconheceu que lhe faltavam as forças necessárias para dialogar com o mundo moderno. Este foi o grande desafio da Igreja, desde que o Papa João XXIII abriu as janelas do Vaticano e disse que era preciso exercitar mais e mais o diálogo. Paulo VI continuou esta tarefa levando a Igreja a se definir como luz para os povos e sacramento de comunhão, ou seja, de salvação, ou melhor, de diálogo. João Paulo I fez isso em um rápido e inesquecível sorriso. João Paulo II foi mestre em dialogar com todos os povos e nações. Os jovens que o digam. O que o Papa Francisco faz em suas atitudes e palavras é continuar este exercício de promover o diálogo e a comunhão.

Uma de suas homilias mais marcantes e emblemáticas neste início de pontificado aconteceu na Quinta-Feira Santa, no dia 28 de março de 2013. Ele falou de modo especial para o sacerdotes. Lembrou que são “ungidos” para servir os pobres e oprimidos. Falou com clareza que o “povo gosta do Evangelho pregado com unção”, quando toca na realidade do dia a dia. Disse que esta unção exige que o sacerdote saia de si e viva para o povo como “um pastor com cheiro de ovelhas”. Disse que, quando isso não acontece, o resultado são “padres tristes”, “colecionadores de antiguidades”, ou “sempre em busca de novidades”.

É neste contexto que Francisco faz um trocadilho repleto de significado: “menos função e mais unção”. Esta expressão tem muitos significados e voltaria de mil formas diferentes em suas homilias e catequeses posteriores. Há pessoas que se apegam a um cargo como se ele garantisse a eficácia do seu serviço. Não garante. Muitos até se escondem atrás de uma placa, de uma sala, de uma roupa, de um nome. De nada adianta a função se não existe a unção. De nada adianta o poder se não existe a autoridade.

Em todos os tempos e lugares aparecem pessoas com motivações superficiais. Querem o bônus de um cargo. Mas nem sempre estão dispostas a assumir o ônus do serviço. Querem a função; mas não têm a unção. Fazem pose, mas não têm coração. Jesus foi o primeiro a criticar esta busca pelos primeiros lugares. Disse que é maior quem serve. Mas até entre seus discípulos houve disputa por cargos. Certamente isso o entristeceu e entristece quando vê qualquer forma de carreirismo hoje na sua Igreja. O Papa Francisco não economiza palavras para criticar esta postura. Prefere bispos que não ambicionaram o episcopado. Prefere padres que estão na função porque foram chamados por Jesus e não porque estavam sem opção ou achavam que ser padre lhes daria prestígio social.

O mesmo vale para todo serviço da autoridade. Seria melhor escolher prefeitos que não fizessem carreira política; seria melhor o povo indicar seus vereadores e não ter que escolher entre os que se oferecem.

O Papa Francisco é coerente com aquilo que prega. Prefere a unção. Por isso não tem “papas na língua”. Diz aquilo que Deus faz arder em seu coração.

Padre João Carlos Almeida, mais conhecido como Padre Joãozinho, scj, é sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, os Dehonianos. Doutor em Teologia e em Educação, já escreveu 35 livros com temas que vão de espiritualidade a teologia e formação de lideranças. Compositor inspirado, padre Joãozinho já produziu mais de trinta CDs. Atualmente reside em Taubaté-SP e é professor na Faculdade Dehoniana.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

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Família, lugar de encontros

Espaço sagrado onde o amor deve reinar

A família é um local privilegiado para os grandes encontros da vida. Se por um lado as relações familiares nos convidam a construirmos pontes, por outro lado vivemos em tempos nos quais as reuniões familiares passam por um certo desgaste. Somos chamados a construir relações sólidas, maduras e cristãs em nosso ambiente familiar.

Os encontros na família começam bem antes de os filhos serem gerados. Começa na nossa família, lugar onde fomos criados e educados, onde fizemos ou não as nossas primeiras experiências cristãs. Somos frutos de uma família e grande parte do que somos devemos a ela. E é essa experiência, que acumulamos no convívio de nosso lar, que levaremos conosco para a família que, um dia, iremos formar. São muitos os aspectos que compõem aquilo que somos: personalidade, manias, medos, traumas, bloqueios... Carregamos conosco a carga humana e desumana de relacionamentos que vivenciamos. Somos, hoje, o fruto de uma semente cuidada por uma família.

A vida de casados é tempo também de encontrar-se, talvez não do mesmo jeito que foram realizados durante o período de namoro. É um período baseado na experiência de partilhar a vida juntos. É inevitável que certos conflitos existam, mas o casal deve fazer de sua vida um eterno e grande encontro, no qual haja diálogo, acolhimento, respeito pela diferença. Jesus Cristo deve ser para o casal o grande alicerce de seu relacionamento. As experiências que Jesus teve com as pessoas de Seu tempo devem ser fontes de inspiração e prática para o casal. União que não tem o amor como o principal objetivo nunca será irá produzir crescimento conjugal.

Assista: Três passos para restaurar a sua casa


Vida familiar é um lugar privilegiado para que os relacionamentos entre pessoas aconteçam. Um lar harmonioso começa a ser construído à medida que se procura amadurecer as relações. Para que isto aconteça é necessário paciência, diálogo e desejo sincero de querer que estes encontros aconteçam. Nenhum pai ou mãe tem o direito de repetir com os seus filhos os desencontros que teve em seu ambiente familiar. Por isso mesmo é necessário que o casal se conheça bem e tenha feito uma experiência madura durante o seu tempo de namoro.

Encontrar-se em família pode ser uma das experiências mais enriquecedoras que fazemos ao longo de nossa vida. Família é um espaço sagrado onde o amor deve reinar. Em um ambiente, no qual o outro não se sente amado e acolhido, sentirá que nunca poderá ser compreendido. Jesus nos ensina que uma relação bem sucedida exige que estejamos de coração aberto.

As melhores reuniões em família nascem na espontaneidade do dia a dia. Todo momento em família é oportunidade para que todos se encontrem. Pai e mãe, filhos e pais, netos e avós... Cada encontro é uma oportunidade para demonstrarmos às pessoas que convivem conosco o quanto as amamos. Perdemos grandes oportunidades, ao longo de nossa vida, de fazermos de cada momento em nossa família um tempo único e especial.

Um verdadeiro encontro só acontece quando há disponibilidade de ambas as partes. Ninguém se encontra sozinho. Encontramo-nos à medida que nos encontramos com outras pessoas, pois o outro nos ajuda a nos conhecermos a cada dia um pouco mais. A família é um lugar de perdão, misericórdia, reconciliação e oração entre pessoas, as quais, ao longo da vida, fazem a experiência de amor entre si.
Foto
Padre Flávio Sobreiro

Mensagem do Dia













Se Jesus entrar em sua vida, ela será transformada "A esperança cristã é a espera certa da felicidade eterna" (Santo Tomás de Aquino).

Esta é a ordem de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Assim como temos de viver este mandamento de Jesus, que é “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, temos de realizar essa ordem do Senor. Temos de levar a Palavra a toda pessoa humana, sem exceção.
Às vezes achamos que essa ou aquela pessoa – como uma prostituta, um drogado, um favelado, um rico... – não vai se deixar tocar por Deus; não vai se converter. Criamos de antemão dificuldades e julgamentos.

Quem nos disse que este merece a salvação e aquele não?

Da mesma forma, muitas vezes, pensamos que as pessoas precisam deixar de fazer coisas más para depois se aproximarem de Deus. Mas o que ocorre é o contrário: é preciso encontrar-se com Deus para então abandonar o pecado. Foi o que aconteceu com São Paulo, com Maria Madalena, Zaqueu e com tantos outros santos, conhecidos ou não.

Seja você quem for, seja qual for seu problema, se Jesus entrar em sua vida, ela será toda mudada. Ele não o acusa, como não o fez com ninguém retratado no Evangelho, mas o chama de volta. Entregue sua vida a Ele agora.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Orar com insistência, até ser inconvenientes com Deus

Orar com insistência, até ser inconvenientes com Deus

altMissa na Casa Santa Marta: Papa Francisco explica que a oração não é pedir coisas a Deus, mas "negociar" com ele corajosamente, até cansá-lo.

Rezem, rezem, rezem. Com coragem, insistentemente, "negociando" com Deus. A exortação do Papa Francisco na missa de hoje na Casa Santa Marta é clara: não devemos nos dirigir a Deus com orações “descartáveis”, mas rezar até o ponto de ser inconvenientes com ele. A missa foi concelebrada por monsenhor Brian Farrell e o cardeal Kurt Koch, acompanhado por um grupo de sacerdotes e de colaboradores do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

O convite do Santo Padre parte da primeira leitura do dia, Gênesis 18, 16-33, que conta a história de Abraão: com coragem e persistência, ele se volta a Deus para salvar Sodoma da destruição. "Abraão é um bravo e reza com coragem", disse o pontífice; ele "sente a força de falar cara a cara com o Senhor e procura defender a cidade", inclusive com certa obstinação.

Existem diferentes tipos de coragem, explicou o papa: "Quando falamos de coragem, sempre pensamos na coragem apostólica, em ir pregar o Evangelho, essas coisas... Mas há também a coragem diante do Senhor: aquela paresia diante do Senhor, de se dirigir a Ele corajosamente para pedir as coisas".

Talvez, acrescentou o Santo Padre, seja algo "um pouco engraçado". O próprio Abraão, na leitura de hoje, "fala com o Senhor de maneira especial", disse o Papa, a ponto de às vezes não sabermos se estamos "diante de um homem de oração ou de um comprador fenício, que vai puxando o preço para baixo, pechinchando. Ele insiste: de cinquenta, consegue baixar o preço para dez".

"É engraçado", reiterou o Papa, mas "está tudo bem", porque se realça a “atitude teimosa” que é necessária no diálogo com Deus. Às vezes, nós nos voltamos a Ele para "pedir uma coisa para uma pessoa" e acabamos pedindo outra, e outra e mais outra. "Isso não é a oração", disse o Papa Francisco. "Se você quer uma graça do Senhor, você tem que pedir com coragem e fazer o que Abraão fez, com insistência".

Jesus nos ensina a orar com essa insistência, contando e reforçando episódios como o da viúva que recorre ao juiz, ou do homem que vai bater à porta do amigo à noite, ou da mulher sirofenícia que pede repetidamente a cura da filha. Esta insistência "é muito cansativa", disse o Papa, mas "esta é a oração, isto é pedir uma graça de Deus". Santa Teresa também "fala da oração como uma negociação com o Senhor", diz Francisco. Isto só é possível quando se tem "a familiaridade com Deus".

Rezar, portanto, "é negociar com Deus, até ser inoportunos com o Senhor", insistiu Bergoglio: é "louvar o Senhor nas suas coisas boas e pedir que Ele dê aquelas coisas lindas a nós. E se Ele é tão misericordioso, tão bom, pedir que nos ajude".

O Papa fez um pedido pessoal e espontâneo no fim da homilia: "Eu gostaria que, hoje, todos nós, durante cinco minutos, não precisa mais do que isto, pegássemos a bíblia e, lentamente, rezássemos o Salmo 102: ‘Bendiz o Senhor, ó minha alma! Que tudo o que há em mim bendiga o seu nome! Não te esqueças de todos os seus benefícios. Ele perdoa todas as culpas, sara todas as feridas, salva a tua vida do fosso, te circunda de bondade e de misericórdia’...”.

Recitando essas palavras, explicou o Santo Padre, "vamos aprender as coisas que temos que dizer a Deus quando pedimos uma graça: ‘Tu, que és misericordioso, tu que me perdoas, me dá essa graça’, como pediu Abraão, como pediu Moisés". Assim, concluiu Francisco, "vamos em frente na oração, corajosos, com esses ‘argumentos’ que vêm direto do próprio coração de Deus".

Por Salvatore Cernuzio

Fonte: Zenit

QUARESMA DE SÃO MIGUEL ARCANJO

       A partir do dia 15 de agosto, começamos a rezar a Quaresma de São Miguel Arcanjo. Encerrando no dia 29 de Setembro. As devoções devem nos ajudar a viver melhor a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus. Esse é o primeiro motivo pelo qual devo ter e rezar as santas devoções e também para interceder pelas minhas causas e pelas causas de meus irmãos. Uma devoção sadia nunca ocupa o lugar das praticas essenciais de nossa fé, como participar da Eucaristia Dominical, dos Santos Sacramentos, da leitura da Palavra de Deus e a pratica da Caridade. O maior fruto das nossas devoções é ter um coração cada vez mais aberto para Deus e para os irmãos.
Para se preparar para esta quaresma é necessário:

* Acender uma vela abençoada diante de uma imagem ou estampa do Arcanjo;
* Oferecer uma penitência durante os 40 dias;
* Fazer o sinal da cruz;
* Rezar estas orações todos os dias:
ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
Sacratíssimo Coração de Jesus tende piedade de nós! (3x)
LADAINHA DE SÃO MIGUEL

Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós. Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório,
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de Suas promessas.
Oração: Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos.

Ao final, reza-se:
Um Pai Nosso em honra de São Gabriel.

Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo.
Um Pai Nosso em honra de São Rafael.
Gloriosíssimo São Miguel, chefe e príncipe dos exércitos celestes, fiel guardião das almas, vencedor dos espíritos rebeldes, amado da casa de Deus, nosso admirável guia depois de Cristo; vós, cuja excelência e virtudes são eminentíssimas, dignai-vos livrar-nos de todos os males, nós todos que recorremos a vós com confiança, e fazei pela vossa incomparável proteção, que adiantemos cada dia mais na fidelidade em servir a Deus.
V. Rogai por nós, ó bem-aventurado São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo.
R. Para que sejamos dignos de suas promessas.
Oração: Deus, todo poderoso e eterno, que por um prodígio de bondade e misericórdia para a salvação dos homens, escolhestes para príncipe de Vossa Igreja o gloriosíssimo Arcanjo São Miguel, tornai-nos dignos, nós vo-lo pedimos, de sermos preservados de todos os nossos inimigos, a fim de que na hora da nossa morte nenhum deles nos possa inquietar, mas que nos seja dado de sermos introduzidos por ele na presença da Vossa poderosa e augusta Majestade, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Consagração a São Miguel Arcanjo

Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça da amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mensagem do Dia

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Deixemo-nos conduzir pela Divina Providência

A melhor coisa que há na vida é nos deixarmos conduzir pela Divina Providência em tudo, tal como seu significado: “Disposições pelas quais Deus conduz a sua criação para esta perfeição. Deus conserva e governa com sua providência tudo o que criou, ela se estende ‘com vigor de um extremo ao outro e governa o universo com suavidade’(Sb 8,1). Pois ‘tudo está nu e descoberto aos seus olhos’ (Hb 4,13), mesmo os atos dependentes da ação livre das criaturas” (CIC 302).
Uma experiência que podemos fazer hoje é pedir à Divina Providência que traga à tona todas as pendências, tudo o que está mal resolvido na nossa vida, tanto consciente como inconscientemente.
Há tantas pessoas que não vemos há anos, mas alguma coisa entre nós ficou pendente, por menor que tenha sido. Creio que todos nós já vivemos algo assim. Este é o momento favorável para vivermos o perdão até setenta vezes sete” (Mt 18,22) como o Evangelho nos propõe hoje.
Rezemos e peçamos ao Senhor que coloque no nosso caminho as pessoas com as quais precisamos reatar os laços e também nos coloque no caminho das pessoas que precisam reatá-los conosco.
Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará.
Jesus, eu confio em Vós!


O amor exige o perdão sem medida

Só pode amar quem sabe perdoar, e perdoar é a consequência de quem ama, porque o amor exige o perdão sem medida.
“Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mt 18,21-22).
A característica daquele que se faz discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo é aprender a ter um coração como o d’Ele. O Senhor veio até nós para nos ensinar a vivermos como Seus filhos, nos ensinar a encontrar a graça primitiva, a graça amorosa da qual Ele nos criou.
Aqueles que tem em si o Espírito do Senhor têm a capacidade de amar e perdoar. Essas são duas coisas inseparáveis no coração de um discípulo de Cristo, são como dois pulmões. Só pode amar quem sabe perdoar, e perdoar é a consequência de quem ama, porque o amor exige o perdão sem medida.
Às vezes, nós amamos alguém até que este nos faça mal, até nos ferirmos, nos machucarmos. Isso é muito difícil, porque, no caminho da vida, existem os acidentes ou percalços da vida. Só existe um remédio para cicatrizar esse mal que fica em nosso coração por causa dos desentendimentos humanos: o perdão sem medida.
Muitas vezes, nós nos sentimos cansados, sem forças para perdoar, mas, na verdade, não é o outro quem precisa do nosso perdão, mas sim o nosso coração, a fim de que possamos estar bem, respirarmos profundo e vivermos o bem. Para viver uma vida intensa nosso coração precisa perdoar sempre.
Hoje, a graça que estou pedindo a Jesus é que Ele venha quebrar o nosso coração para que este se torne semelhante ao do Senhor. Só quem tem um coração manso e humilde, aberto para amar sem medida é capaz de perdoar sempre, até setenta vezes sete.
Que o Senhor nos conceda hoje e sempre essa graça.
Deus abençoe você!

Missa com Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento

DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS
  
                                               Pe. Fred Gurgel

        Convidamos toda comunidade católica para participar nesta quinta-feira às 19 horas na Igreja Matriz de São Sebastião da Santa Missa com adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, Celebrante Pe. Fred Gurgel.
      Venha participar conosco desse momento de oração e de fé, com Jesus Eucarístico. 

Jesus, eu confio em vós!