terça-feira, 19 de julho de 2011

Mensagem do Dia

É tempo de parar e rever nossa vida

Há momentos em que precisamos parar e ter a coragem de rever a nossa vida, mas rever à luz da verdade, porque somente assim poderemos avançar e vislumbrar novos horizontes. Nós nos contentamos com muito pouco, mas Deus tem muito para nos dar. Ele mesmo nos diz: “Eu vim para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Não podemos viver a nossa vida de qualquer jeito, precisamos vivê-la com qualidade e esta qualidade é assegurada pelo nosso relacionamento íntimo com Jesus.
Quando paramos para escutar a voz do Senhor, logo a alegria toma conta do nosso coração, porque “Ele nos faz deitar em verdes pastagens; às águas do repouso nos conduz, Ele nos reanima. Pelos bons caminhos nos conduz, para a honra do seu nome” (Sl 23, 2s).
Coloquemo-nos, hoje, nos braços de Jesus Bom Pastor, para que Ele nos conduza às verdes pastagens que Ele tem para nós.
Jesus, eu confio em Vós!
 

I ENCONTRÃO DAS PASTORAIS


A paróquia de São Sebastião de caraúbas/RN realiza o 1º Encontrão das pastorais. Este encontro tem o objetivo de despertar os casais e os jovens a se engajarem nas diversas pastorais e movimentos de nossa Paróquia. Este dia de Louvor a Deus acontecerá na Escola Municipal Josué de Oliveira, no dia 31 de julho (Domingo).

PROGRAMAÇÃO

- 7 a 8h: Acolhida
- 8 a 8h30min: Louvor
RCC de Caraúbas/RN
- 8h30min a 9h: Café Compartilhado
- 9h a 10h: Palestra - Oração e Meditação
Casal Josivan e Flávia (ECC de Apodi/RN) 
- 10h a 11h: Palestra - Afetividade e Sexualidade
Padre Maciel Rodrigues (Paróquia de Apodi/RN)
- 11h a 12h: Compromisso com a Igreja
Padre Francisco das Chagas (Paróquia de Caraúbas/RN)
- 12h a 13h: Almoço
- 13h a 14h: Show Mensagem com Canindé Costa
- 14h a 15h30min: Momentos com os Movimentos e Pastorais
- 15h30min a 16h: Cafezinho
- 16h a 16h30min: Momento com o Casal Diocesano (Berguinho e Fátima)
16h30min a 17h: Palestra - O papel dos leigos na Igreja de hoje.
Seminaristas: Gláudio Costa, Demétrio Jr, Ministro da Eucaristia André Santos, Yure.
17h a 18h: Encerramento
Celebração da Palavra



Sorrindo Pra Vida

Olhe para o invisível e busque Deus

A Palavra meditada hoje está em II Coríntios 4, 5 - 18.

"Acredite no que você não pode ver, reforce sua fé.", exorta Alexandre Oliveira
Foto: Maria Andrea/CN
Devemos caminhar nesta vida olhando para o invisível. Ao olharmos para as coisas do alto, nos focando em Deus, teremos força para enfrentar qualquer sofrimento.

É preciso fazer escolhas durante nossa vida. Quando nos prendemos ao visível, nos focando nas coisas mundanas apenas, nos problemas, sofrimentos, angústias e na dor, nos fechamos para o que é divino. Dessa forma, nós nos esquecemos de olhar para o invisível e deixamos nossa fé de lado. Com isso, dificilmente produziremos bons frutos. Ao proferirmos uma simples palavra ou praticar um gesto ruim, mesmo que sejamos perdoados em seguida, isso deixará marcas no outro. Por mais que a pessoa ofendida nos perdoe, certas marcas ficam para sempre.

Infelizmente, não é fácil trabalhar nossas falhas e seguir pelo caminho certo. Mas acredite: você não está sozinho nessa luta, Deus sempre estará ao seu lado. É preciso traçar metas em nossa vida. Tenha como meta a santidade e coloque seu foco e esforço nas coisas invisíveis. Acredite no que você não pode ver, reforce sua fé.

Somente aquele que tem Jesus como Senhor é capaz de encontrar os verdadeiros tesouros da vida, mesmo nas situações mais inesperadas que acontecem em nossa vida.

Deus pega todas as marcas de sua vida e escreve seu nome de forma gloriosa. Louve a Deus, não pare na dor e no sofrimento, Ele tudo pode realizar!

Não tema diante dos desafios, faça o que puder, pois o que não for capaz, Deus proverá. Ele jamais desampara um filho e muitos menos lhe dá um fardo maior do que pode carregar.

Tome posse desse tesouro que está dentro de você. Permita-se usufruir da glória que Deus quer colocar em sua vida. Mas não se prenda ao visível, pois as realizações que o Senhor pode fazer estão muito além das coisas deste mundo.

A obras da misericórdia só podem ser realizadas por intermédio do Senhor. Deus é o começo e o fim de tudo que conhecemos. Bem-aventurado aquele que crê sem jamais ter sentido Seu toque, pois é esse o filho que experimentará o melhor encontro com Ele.

Alexandre Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova


Formações

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A multiplicação prodigiosa

Deus considera a intenção de ajudar o irmão
Entre as mensagens que a prodigiosa multiplicação dos pães oferece não se pode deixar de admirar a imensa munificência de Cristo diante da perplexidade dos Seus discípulos a lhe dizerem num lugar deserto: “Despede as multidões para que possam ir aos povoados comprar comida”. (Mt 14,13-21). Eles tinham apenas cinco pães e dois peixes, mas ali estava o poderoso Filho de Deus, que possuía um coração transbordante de amor e que se compadeceu de quantos tinham vindo a Ele.
O evangelista detalhou que eram mais ou menos cinco mil homens sem contar mulheres e crianças. O pouco que havia não inquietava o Mestre. O que contava a Seus olhos era Sua intenção sincera de realizar um ato de generosidade. Ele ensina, com isso, que se deve fazer o bem ainda que as dificuldades sejam enormes, deixando-nos o recado de que nunca o nosso pão é tão pequenino que não o possamos repartir com o próximo em necessidade. O que conta diante de Deus é a reta intenção de ajudar o irmão em todas as circunstâncias. O amor aos outros é indissociável do amor de Deus, pois os dois mandamentos são o vértice e a chave da Lei.
Dirá São João: "Quem não ama seu irmão a quem vê não poderia amar Deus a quem não vê". São Paulo mostrará aos Gálatas que “toda a lei compendia-se nestas simples palavras: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Gl 5,14). Trata-se da obra única e multiforme de toda fé viva. Portanto, no fundo, só há um só amor. Este, porém, se manifesta na doação. Lembrava, com razão: "O espírito enriquece com o que recebe; o coração, com o que dá”, afirma Victor Hugo. Entretanto, cumpre observar que o amor do próximo é essencialmente religioso, não é uma simples filantropia. Com efeito, o modelo é o próprio amor de Deus. Além disto, sua fonte é a obra divina no interior de cada um.
Não poderemos ser misericordiosos com o Pai celeste se o Senhor não no-lo ensinar, como mostrou São Paulo aos Tessalonicenses: "Quanto à caridade fraterna, não precisais que eu vos escreva, pois vós mesmos aprendestes de Deus a amar-vos uns aos outros" (Tl 4,9).

Foi o que ele frisou também aos Romanos: "O amor de Deus se encontra largamente difundido nos nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado" (Rm 5,5). O fundamento de tudo isso é que o próprio Deus nos toma por filhos, como ensinou São João: "O amor vem de Deus e todo aquele que ama é gerado por Deus e conhece a Deus {...] porque Deus é amor" (I Jo 44, 7-8). Amando os nossos irmãos amamos o próprio Senhor como está no relato do Juízo universal: "Na verdade vos digo que tudo que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40).
É de se notar ainda como base do magno ensinamento de Jesus, quando multiplicou os pães, o fato de formarmos o Corpo de Cristo e, por isso, o que se passa com o próximo não pode ser indiferente ao verdadeiro cristão. Aí está a razão pela qual Cristo fez do preceito do amor o Seu sublime testamento: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 13,34).
Tão grande dileção não permitiria que Ele despedisse a multidão faminta e, ao mesmo tempo, deixasse de oferecer tão inefável lição. Ele desejava deixar claro que Seu amor continuaria a se exprimir por meio da caridade que os discípulos mostrassem entre si. Amando como Cristo os cristãos viveriam uma realidade divina e eterna.
A fraternidade deveria ser uma comunhão total na qual cada um se engajaria com toda sua capacidade de amor e de fé. Trata-se de um amor exigente e concreto.Tocante o desejo que Jesus expressou ao Pai: "Que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles" (Jo 17,26). A generosidade seria inclusive a carteira de identidade do batizado: "Nisto todos vos reconhecerá como meus discípulos: no amor que tiverdes uns para com os outros" (Jo 13,35).
A essência desta dileção é a doação. Foi o que o apóstolo dos gentios compreendeu e pôde proclamar: "Fiz-me tudo para todos para a todos salvar" (I Cor 9,22).

O coração do cristão deve ser como a Hóstia Consagrada, que é outro Pão multiplicado maravilhosamente por Jesus, no qual cada parcela infinitésima em que fosse dividido seria capaz de conter, vivo e perfeito, o tesouro do amor do Coração d'Aquele que se apiedou da multidão lá no deserto.
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

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