Documento de Aparecida tem renovado a vida na América Latina
A diretoria do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam) conclui nesta quarta-feira, 12, sua visita aos organismos da Santa Sé.
Desde a quinta-feira, 6, a nova presidência eleita este ano está em visita ao Vaticano e nesses dias conheceu os Pontifícios Conselhos e Congregações presentes em Roma. Na sexta-feira, 7, os bispos foram recebidos em audiência pelo Papa Bento XVI.
"Tratou-se de um encontro muito emocionante, estar perto e conversar com o Santo Padre é um momento de graça. Agradecemos a Bento XVI por seu discurso inaugural da Conferência de Aparecida, o Documento de Aparecida, porque vemos como está sendo um propulsor o para a renovação da vida pastoral no continente", conta o presidente do Celam, Dom Carlos Aguiar Retes.
O presidente do Celam conta que o Papa ficou entusiasmado com o Plano Global para o próximo quadriênio do Celam, pois quer enfatizar um dos lemas de Aparecida: a vida em Jesus Cristo.
"Temos que oferecer essa mensagem de nova vida nova para os nossos povos, temos que proporcionar esse testemunho em Jesus Crisito. O Papa ficou entusiasmado e expressou sua grande esperança de que, por este caminho, a Igreja na América Latina se torne uma Igreja com fiéis mais bem formados, com mais consistência e mais influência no momento em que vivemos com tantos desafios", destaca.
Desde a quinta-feira, 6, a nova presidência eleita este ano está em visita ao Vaticano e nesses dias conheceu os Pontifícios Conselhos e Congregações presentes em Roma. Na sexta-feira, 7, os bispos foram recebidos em audiência pelo Papa Bento XVI.
"Tratou-se de um encontro muito emocionante, estar perto e conversar com o Santo Padre é um momento de graça. Agradecemos a Bento XVI por seu discurso inaugural da Conferência de Aparecida, o Documento de Aparecida, porque vemos como está sendo um propulsor o para a renovação da vida pastoral no continente", conta o presidente do Celam, Dom Carlos Aguiar Retes.
O presidente do Celam conta que o Papa ficou entusiasmado com o Plano Global para o próximo quadriênio do Celam, pois quer enfatizar um dos lemas de Aparecida: a vida em Jesus Cristo.
"Temos que oferecer essa mensagem de nova vida nova para os nossos povos, temos que proporcionar esse testemunho em Jesus Crisito. O Papa ficou entusiasmado e expressou sua grande esperança de que, por este caminho, a Igreja na América Latina se torne uma Igreja com fiéis mais bem formados, com mais consistência e mais influência no momento em que vivemos com tantos desafios", destaca.
"SÍNTESE DO DOCUMENTO DE APARECIDA"
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São josé do Rio Preto
Introdução
· O Documento é expressão de comunhão das Igrejas Particulares da América Latina.
· Teve a afirmação de Bento XVI, com sua presença e abertura.
· A Conferência foi acompanhada pela oração de todo o povo.
· Constata-se a presença da Semente do Verbo na América Latina.
· A Igreja da AL tem experimentado luzes e sombras na caminhada.
· O Continente é um verdadeiro dom de Deus.
· A marca da fé em Deus, principalmente católica, é muito profunda.
· Esta Conferência é continuidade das outras passadas.
· A América Latina vive novo período de história.
· Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar o Evangelho.
· Os homens e mulheres devem encarnar o novo.
· A mediocridade da cultura vem esvaziando o conteúdo da fé.
· Temos que revitalizar o nosso modo de ser católico.
· Corremos riscos, mas temos que fazer o nosso caminho.
· O que deve nos definir é o amor recebido do Pai.
· Temos que mostrar a capacidade da Igreja.
· Bento XVI convoca-nos para renovar nossa esperança.
· O caminho deve ser de alegria e confiança.
· Para isto, temos que conhecer Jesus Cristo, ser discípulos.
I PARTE - Vida do nosso povo hoje
· Uso do método ver, julgar e agir.
· O Documento procura ver a realidade com os olhos da fé.
· Confere com a Palavra de Deus, isto é, julga.
· Projeta um agir como discípulos e missionários.
CAP I - Os discípulos e missionários
· O caminho da Igreja é de luzes e sombras.
· Somos atraídos pela Palavra de Jesus.
· Ele é o caminho a verdade e a vida. Amou a cada um de nós.
· Fez de nós colaboradores seus.
· Sua ação teve culminância na Eucaristia.
· Na fé, solidariedade e alegria a Igreja se torna samaritana.
· Quando criou, Deus viu que tudo era bom.
· Na Páscoa, Cristo recriou as pessoas.
· Ele continua perto das pessoas para as libertar.
· Foi servidor e obediente por vocação.
CAP II - Olhar dos discípulos e missionários sobre a realidade
· A realidade é de grandes mudanças.
· Elas têm alcances globais: fenômeno da globalização.
· A história se acelerou e as mudanças são grandes.
· As conseqüências são enormes e afetam a vida do povo.
· No contexto social, a realidade ficou sem brilho e complexa.
· Muitas feridas foram surgindo, frustrações, angústias etc.
· Aparecem crises de sentido, afetando o lado religioso.
· Os MCS agora apresentam fantasias, distrações.
· As tradições culturais vão desaparecendo.
· A experiência religiosa agora é de transmissão difícil.
· Surge a ideologia de gênero, escolha da orientação sexual.
· O recomeço tem que ser a partir de Cristo.
· Reconhecer Deus para reconhecer a realidade.
· É o tempo da diversidade na religiosidade.
· Vivemos uma mudança de época.
· Quem exclui Deus, falsifica a realidade.
· O individualismo enfraquece os vínculos.
· Fica de lado a preocupação com o bem comum.
· Valoriza-se o sentido da estética.
· O nível é massivo e de imposição cultural.
· As relações humanas são objeto de consumo.
· Afirmação dos direitos individuais e subjetivos.
· Isto prejudica a dignidade de todos.
· Surgem múltiplas formas de violência.
· Os papéis tradicionais são modificados.
· O mercado e a publicidade levam ao imediatismo.
· O mundo se transforma em imaginário e o futuro, incerto.
· Há também uma busca do significado da vida.
· Trata-se da afirmação da liberdade pessoal.
· Vê-se que o testemunho é chave para a fé.
· Há uma diversidade e riqueza cultural.
· A cultura urbana é mutável e dinâmica.
· A suburbana é fruto de migrações.
· Vivemos o risco das grandes metrópoles.
· A economia se sobrepõe sobre as outras dimensões.
· Ela regula as relações humanas.
· Em vista do lucro, estimula a concorrência.
· Concentram-se poder e riqueza.
· A conseqüência é o sintoma da vulnerabilidade.
· Somos chamados à globalização da solidariedade.
· Com isto, contemplar os rostos dos que sofrem.
· São os excluídos, os explorados e os descartáveis.
· A globalização cria o livre comércio entre os países.
· Chegam a permitir direitos de patentes.
· Até os países se tornam limitados no poder.
· Há um sistema financeiro que concentra renda.
· É alarmante o nível de corrupção.
· Vinculado ao narcotráfico e ao narconegócio.
· Gera desemprego, latifúndio e mobilidade humana.
· Exploração no trabalho e escravidão.
· Constata-se também um certo progresso democrático.
· Avança a regressão autoritária neopopulista.
· Facilita ditadura e traição ao povo.
· Há maior espaço de participação política.
· Há também risco na perda de credibilidade pública.
· Aumenta a desconfiança do povo e desencanto pela política.
· Há crescente desejo de integração regional, globalizando a justiça.
· Temos as maiores biodiversidades e uma rica sociodiversidade.
· Povos tradicionais são excluídos e a natureza agredida.
· A terra está sendo depredada e a água mercantilizada.
· Nossa sociedade é pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa.
· Indígenas e afro-americanos são levados à marginalização.
· A migração forçada tem contribuído para mudanças profundas.
· É preciso promover vocações indígenas e africanas.
· A Igreja continua ocupando instâncias de confiança e credibilidade.
· Cresce o esforço de renovação pastoral nas paróquias.
· Muitas pastorais sociais e pastoral de conjunto.
· Crescem também certos ritualismos e espiritualidade individualista.
· Escassez de vocações e de espírito missionário.
II PARTE - A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários
CAP III - A alegria de ser discípulos missionários para anunciar o Evangelho
· A fé em Jesus é a porta de entrada para a vida. É preciso escutá-Lo.
· A pessoa tem uma dignidade que tem que ser defendida.
· Louvamos a Deus por isto, reconhecendo os nossos pecados.
· Esse direito deve ser sempre reafirmado.
· Temos que lutar contra as formas de desprezo da vida.
· Defender a natureza como abrigo das pessoas.
· A família é um valor, patrimônio da humanidade.
· Ela é escola de fé e de valores essenciais.
· Ela precisa ser Igreja doméstica, mesmo com feridas.
· O trabalho é dimensão fundamental para as pessoas.
· É caminho de santificação, mesmo desvalorizando o domingo.
· A ciência e a técnica não dão respostas para os desafios.
· O destino dos bens exige solidariedade com as gerações.
· Temos que despertar a nossa esperança. A Igreja é caminho de vitalidade para todos.
· A fonte de vigor vem da Eucaristia.
CAP IV - A vocação dos discípulos missionários à santidade
· Criar comunhão com Jesus Cristo, Deus vivo. Jesus é alguém e não algo sem vida.
· O vínculo com ele deve ser como o da videira. Jesus faz dos discípulos seus familiares.
· Deu a eles capacidade de serem filhos de Deus.
· Devemos entrar na dinâmica do bom samaritano.
· Cada cristão é chamado pelo nome para dizer sim.
· Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Tudo isto passa pela comunidade Igreja.
· O perfil é o dos bem-aventurados do Reino.
· O destino do Reino é o mesmo de Jesus: a cruz.
· Maria foi modelo determinado de sim.
· Muitos cristãos buscam ser semelhantes ao Senhor.
· Com a ressurreição Jesus inaugura o Reino.
· Isto deve provocar o ímpeto de evangelizar.
· A opção deve ter como preferência os pobres.
· Jesus convida a todos para o seguimento.
· Não pode ser atitude de fuga, caindo no intimismo ou individualismo.
· A ação deve ser fruto de profundas irrupções do Espírito.
· Isto faz surgir missionários decididos e valentes.
CAP V - A comunhão dos discípulos missionários na Igreja
· Jesus quer falar-nos ao coração na comunhão com o Pai.
· Ele nos convoca para comunidades concretas.
· A fonte na Eucaristia faz da Igreja casa e escola de comunhão.
· Igreja que caminha não por proselitismo, mas por atração.
· Ela é seguidora de Jesus Cristo e servidora da humanidade.
· A comunhão é missionária e a missão é para a comunhão.
· A salvação não é isolada. Por isto Deus formou um povo.
· Assim a experiência de fé é vivida numa Igreja Particular.
· Ali se manifestam a Palavra e a Eucaristia.
· A Igreja Particular é totalmente Igreja, mas não toda a Igreja.
· Ela deve se renovar sempre na vida e ardor missionário.
· Toda a diocese é chamada a ser "comunidade missionária".
· É chamada a sair em busca de todos os batizados.
· Para isto deve ter ação pastoral orgânica, renovada e vigorosa.
· Na diocese todas as pastorais devem estar em harmonia.
· Nela sobressaem as paróquias como células vivas.
· As paróquias devem ser casas e escolas de comunhão.
· O documento as convoca para uma valente ação renovadora.
· No terceiro milênio, as paróquias devem ser redes de comunidades.
· Assim poderem ser Boas Novas da Salvação.
· Fonte dinâmica do discipulado missionário.
· Isto exige de nós imaginação e criatividade.
· No mundo urbano é preciso criar novas estruturas.
· Convocar e formar leigos missionários.
· Eles devem atuar como cristãos no mundo complexo.
· A renovação cristã vem da Eucaristia como fonte.
· Vem também da vivência de todos os sacramentos.
· Cada paróquia deve assumir compromisso social.
· Ao lado do valor da Eucaristia está o valor da Confissão.
· As CEBs têm sido escolas de formação de cristãos comprometidos.
· Como células de estruturação, não podem perder a dimensão da fé.
· São sinais de vitalidade da Igreja Particular.
· Há também outras formas de experiências comunitárias muito ricas.
· Ambas não podem perder o vínculo de comunhão.
· Devem enfrentar os desafios: seitas, desmotivação, secularização etc.
· Sejam missionários: bispos, presbíteros, párocos, diáconos, leigos e leigas.
· Religiosos e religiosas. Todos devem motivar a esperança missionária.
· Temos que reforçar: a experiência religiosa; a vivência comunitária;
· A formação bíblico-doutrinal; e o compromisso missionário da comunidade.
· Provocar a unidade com o diálogo ecumênico, fazendo a verdade na caridade.
· Não perder os laços de unidade com o povo judeu, irmãos maiores na fé.
CAP VI - O caminho de formação dos discípulos missionários
· Mostrar Jesus como caminho, verdade e vida e encontro com Ele.
· Sair do anonimato, não vendo Jesus como fantasma, mas Deus.
· Fazer da Igreja a nossa casa, com base na Sagrada Escritura.
· Valorizar o encontro com Jesus na Sagrada Liturgia.
· Valorizar a Eucaristia como ação litúrgica de crer, celebrar e viver o mistério.
· Criar a Pastoral do Domingo dando a ela prioridade nas pastorais.
· Incentivar a confissão sacramental, a oração pessoal e comunitária.
· Dar especial atenção aos pobres, aflitos e enfermos.
· Não perder de vista a fidelidade à Igreja e a Jesus Cristo.
· A religiosidade popular é um precioso tesouro da Igreja Católica.
· A piedade popular é imprescindível ponto de partida para avivar a fé.
· A mística popular é rico potencial de santidade e de justiça social.
· Ali está um rico sentido da transcendência e de sabedoria sobrenatural.
· É maneira legítima de vivência da fé e poderosa confissão do Deus vivo.
· Está também a ternura e o amor de Deus no rosto de Maria.
· Maria é vista como a figura da mulher mais perfeita do Senhor.
· Ela coopera e confere "alma" e ternura à convivência familiar.
· É a grande missionária e seguidora mais radical de Jesus Cristo.
· Os apóstolos e os santos marcaram nossa espiritualidade e estilo de vida.
· Hoje dependemos de boa formação para uma Igreja missionária.
· Formação integral para o encontro com Jesus Cristo, para a conversão.
· Formação também para o discipulado, a comunhão e para a missão.
· A formação deve ter diversas dimensões: humana e comunitária.
· Ainda, espiritual, intelectual, pastoral e missionária.
· A ação hoje deve ser no diálogo, transformando a sociedade.
· Para isto é preciso de uma espiritualidade da ação missionária.
· Isto supõe um encontro pessoas com Jesus Cristo na Eucaristia.
· A modalidade de catequese paroquial precisa ser mudada.
· A identidade católica deve ser mais pessoal e fundamentada.
· O itinerário catequético precisa ser permanente, orgânico e progressivo.
· Os lugares principais de formação são a família, a paróquia.
· Também as pequenas comunidades eclesiais, os movimentos.
· As novas comunidades, os Seminários e Casas de Formação.
· A Educação Católica deve ser lugar privilegiado de formação integral.
· Na formação, destacar a dimensão ética e religiosa da cultura.
· Deve garantir a relação entre fé e vida no projeto do ser humano.
· A Educação Católica deve ser formadora de discípulos missionários.
· O Estado deve manter um ensino de qualidade no aspecto humano.
· As Universidades Católicas devem ajudar na formação cristã.
III PARTE - A vida de Jesus Cristo para nossos povos
CAP VII - A missão dos discípulos a serviço da vida plena
· A Igreja peregrina é missionária por natureza.
· Os povos têm sede de vida e de felicidade em Cristo.
· O pecado os faz optar por um caminho de morte.
· No Reino de vida Jesus inclui a todas as pessoas, porque ama a todos.
· Sua ação começa no batismo e chega à ressurreição final.
· A vida corruptível, na comunhão fraterna e justa torna-se incorruptível.
· A missão exige oferta da vida toda para conseguir vida mais digna.
· Cada comunidade deve se transformar em centro de irradiação da vida de Cristo.
· A fecundidade vai depender do seguimento das atitudes do Mestre.
· É preciso navegar mar a dentre em busca de pesca abundante.
· Todos somos chamados a uma profunda conversão pastoral.
· No espírito de comunhão e participação, ter atitudes de abertura e diálogo.
· As primitivas comunidades eclesiais são exemplo paradigmático de renovação.
· Ir além de uma pastoral de mera conservação para uma ação missionária.
· É importante o voluntariado missionário com dignidade e solidariedade.
· Sabemos da ação do Espírito Santo nas missões através de sinais.
CAP VIII - Reino de Deus e promoção da dignidade humana
· Jesus Cristo é a resposta total sobre a vida.
· Ele é a força transformadora do Reino de Deus.
· A vivência das bem-aventuranças é sinal da presença de Deus.
· É necessário criar possibilidades de vida para todos.
· Para isto é preciso buscar a verdadeira justiça social.
· Tudo supõe dar testemunho do amor a Deus e ao próximo.
· Temos o perigo dos ídolos do poder, do ter e do prazer.
· Há o perigo da pessoa ser sacrificada por causa desses ídolos.
· Pelo amor Deus deu a todos uma dignidade infinita.
· O sentido, a fecundidade e a dignidade se encontram em Deus.
· Para isto precisamos proclamar a verdade sobre o ser humano.
· A opção pelos pobres é a marca da fisionomia da Igreja.
· Isto está implícito na fé cristológica.
· O rosto sofredor dos pobres é o rosto sofredor de Cristo.
· A solidariedade deve provocar opções e gestos concretos.
· A Igreja deve ser advogada da justiça e defensora dos pobres.
· Evitemos a contaminação do consumismo individualista.
· O Evangelho é de promoção e libertação total.
· Implica renovar os esforços na pastoral social.
· A globalização cria novos rostos pobres (n. 402).
· Eles devem ser atendidos reconhecendo aí a presença de Deus.
· Os cristãos sejam sensibilizados pelas questões sociais.
· Elaborar políticas que dêem atenção aos pobres.
· Políticas inclusivas de todos os marginalizados.
· Na prática, aí está a opção pela vida, agindo como samaritanos.
· É fundamental a pastoral da saúde e a visita aos doentes.
· Dar especial atenção à pastoral de HIV Aids.
· A Igreja não pode ficar indiferente diante do flagelo da droga.
· Sua tarefa é de prevenção, acompanhamento e apoio (n. 422).
· Luta frontal contra o consumo e tráfico de drogas.
· A droga escraviza e gera situações precárias de vida.
· A corrupção se faz presente nesta esfera da sociedade.
· Gente de poder faz uso ilegítimo de suas funções pelas drogas.
· Há na Igreja muitas comunidades terapêuticas como ajuda.
· A violência induz à criminalidade e à delinqüência.
· O Estado deve olhar para o sistema de justiça e função ética.
· Deve-se fortalecer a Pastoral Penitenciária.
· Dar prioridade às equipes de Direitos Humanos.
CAP IX - Família, pessoas e vida
· A família vem sendo afetada na nova cultura.
· Ela é aliança de fecundidade no amor de Deus.
· É imagem de Deus fundamentada na Trindade Santa.
· A família é um dos eixos transversais da pastoral da Igreja.
· Deve ser defendida e protegida pelos agentes da saúde.
· É incompatível a Eucaristia com ações de aborto e eutanásia.
· Ações de apoio e tutela da família no n. 437.
· As crianças merecem especial atenção na pastoral da Igreja.
· Não ficar indiferente diante do sofrimento das crianças (n. 439).
· São sugeridas algumas orientações pastorais no n. 441.
· Os adolescentes não são crianças e nem jovens.
· Facilmente podem ser vítimas de falsos líderes.
· A pastoral deve atendê-los na sua fé e na perseverança.
· Jovens e adolescentes são um enorme potencial para a Igreja.
· Preocupação com os jovens: pobreza, forma de socialização e permeabilidade.
· Uma educação de baixa qualidade, descompromisso político e fobia virtual.
· Algumas linhas de ação com a juventude no número 446.
· Muitos anciãos são esquecidos e descuidados pela sociedade.
· Eles não são peso ou carga para as famílias.
· Há necessidade de políticas sociais justas e solidárias.
· Somos comunidades de iguais na diferença.
· A figura de Maria recupera a identidade da mulher.
· Mulher e homem, reciprocidade e colaboração mútuas.
· É preciso superar a discriminação contra a mulher.
· Elas são a maioria em nossas comunidades.
· Favorecer o desenvolvimento de sua identidade.
· Algumas ações pastoras no nº 458.
· O homem deve ocupar o seu lugar na construção da história.
· Deve sentir-se enviado pela Igreja como vocacionado.
· Muitos à margem dos compromissos e ficam vulneráveis.
· Ações pastorais no nº 463.
· O ser humano possui altíssima dignidade.
· Na defesa da vida, dialogar fé, razão e ciência.
· As questões éticas e a bioética serem iluminadas pelo Evangelho.
· Práticas abortivas são crimes abomináveis.
· O mesmo a eutanásia, manipulação genética e embrionária.
· Paz, fraternidade, vida não se encontram nos ídolos do lucro.
· Ações concretas como proposta no nº 469.
· A natureza é dom gratuito que deve ser preservado.
· Despertar em todos a responsabilidade ecológica.
· O modelo econômico não leva em conta a natureza.
· Sustenta uma industrialização selvagem e destruidora.
· Há propostas e orientações no nº 474.
· Criar consciência sobre a importância da América.
CAP X - Nossos Povos e a Cultura
· A cultura é patrimônio comum dos povos.
· É a forma de relacionamento das pessoas e a natureza.
· América e Caribe são ricos em culturas.
· É na raiz das culturas que acontece a salvação.
· Há o encontro da fé com as culturas para purificá-las.
· A Igreja tem sido criadora e animadora de cultura.
· Há luzes e sombras, com a emergência da subjetividade.
· Na globalização emerge o individualismo.
· Domina o relativismo ético e a crise da família.
· A pessoa humana precisa ser o centro da cultura.
· Anunciar isto é ter coragem e espírito profético.
· A fé precisa gerar modelos culturais alternativos.
· A educação escolar deve ter abertura ao transcendente.
· Crianças, adolescentes e jovens têm direito aos valores morais.
· Sejam valorizados os professores de religião nas escolas públicas.
· Domina hoje a linguagem midiática da cultura.
· O anúncio da palavra não pode prescindir dos meios.
· Ação na formação de comunicadores no nº 486.
· A internet ajuda no avançar para as águas mais profundas (Lc 5,4).
· É um meio e não um fim em si mesmo.
· Os meios não substituem as relações pessoais.
· Os pais devem alertar os filhos sobre o uso dos meios.
· Os meios de comunicação devem promover a inclusão.
· Evangelizar os areópagos, o centro de decisão, a cultura.
· Evangelizar empresários, políticos, formadores de opinião, dirigentes.
· A fé é racional, não havendo incompatibilidade entre fé e ciência.
· Comunicar os valores do evangelho de maneira positiva e propositiva.
· Propostas de ação no nº 497.
· Utilizar a arte na catequese e nas diversas pastorais.
· Na vida política há uma notável ausência de voz católica.
· Domina uma falta de convicções éticas e religiosas.
· Muita agressão à vida, exclusão social, corrupção etc.
· Vivemos o laicismo exacerbado e o relativismo ético.
· Eles se apresentam como fundamento da democracia.
· Refutam a ação da Igreja preocupada com o bem comum dos povos.
· Os leigos devem atuar como fermento na massa.
· Sejam formados na Doutrina Social da Igreja.
· Os políticos precisam ter integridade moral.
· Há uma endemia de corrupção e interesses pessoais.
· As grandes cidades são laboratórios de novas culturas.
· São complexas transformações que vão se impondo.
· A cidade é o mundo dos contrários. Ver número 512.
· É da cidade que a Igreja expandiu sua evangelização.
· Isso pode acontecer a partir das cidades de hoje.
· Há atitudes de medo e tendência ao fechamento.
· O mundo da violência não nos pode impedir de agir.
· A cidade é lugar de liberdade e de oportunidades.
· No projeto de Deus, Jesus fez novas todas as coisas (Ap 21,5).
· É a construção da cidade eterna, a nova Jerusalém.
· O Documento sugere uma nova pastoral urbana, nº 517.
· Sugestões para os discípulos missionários, nº 518.
· Aspiramos uma AL e Caribenha unida, reconciliada e integrada.
· Devem enfrentar juntos os diversos problemas.
· A Igreja deve ser sacramento de unidade dos povos.
· As sementes do Verbo estão presentes na cultura da América.
· A Igreja se faz solidária aos afro-americanos.
· Apóia o diálogo entre cultura negra e fé cristã e suas lutas.
· Cada pátria deve ser casa de irmãos com casa e dignidade.
· A AL e o Caribe devem abrir caminhos para a civilização do amor.
· Ser continente da esperança, do amor, da vida e da paz.
· Novas estruturas dependem de homens e mulheres novos.
· Levar em consideração o princípio da subsidiariedade.
· A cultura do compartilhar deve superar a do acumular egoísta.
· Discípulos missionários devem ser construtores da paz.
· Tudo depende da restauração da justiça e da reconciliação.
CONCLUSÃO
· A Igreja é apresentada como mistério de comunhão.
· A Conferência desperta um grande impulso missionário.
· Não podemos ficar tranqüilos em nossos templos.
· Urge sair para evangelizar a todos e em todos os lugares.
· Valorizar a riqueza da religiosidade popular.
· Todos nós temos que recomeçar a partir de Jesus Cristo.
· O povo precisa sentir a proximidade da Igreja.
· A Igreja precisa estar em estado permanente de missão.
· Despertar audácia apostólica, com alegria e coragem.
· Não tristes, desalentados, impacientes ou ansiosos.
· Guiados por Maria, fixemos os olhares em Jesus Cristo.
· Termina com o texto de Lc 24, 29, "Fica, Senhor, conosco".
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São josé do Rio Preto
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