terça-feira, 26 de junho de 2012
Temos o hoje para praticar o bem
Somos filhos de Deus e, naturalmente, devemos fazer o que é próprio do Senhor e agradável a Ele.
É próprio de Deus fazer bem todas as coisas e fazer sempre o bem; é
este caminho que Ele nos aconselha a seguir: “Buscai o bem, não o mal,
para terdes mais vida” (Am 5,14a).
É sempre um desafio escolher pelas boas atitudes, porque a nossa
natureza, muitas vezes, se inclina ao mal, mas, com o auxílio da graça
do Todo-Poderoso, nós conseguimos seguir o Seu exemplo.
O amor a Deus nos lança ao amor ao próximo; se isso não acontece,
alguma coisa em nossa vida está errada, porque a Palavra de Deus nos
assegura: ”Se alguém disser: amo Deus, mas odeio meu irmão, é um
mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a
Deus a quem não vê” (I Jo 4,20).
Senhor, ensina-nos a fazer sempre o bem e a amar, incondicionalmente,
nossos irmãos, mesmo quando tudo se mostra contrário e desencontrado
dentro e fora de nós.
Jesus, eu confio em Vós!
Jesus, único caminho para o céu
Postado por: homilia
Estamos próximos da conclusão do Sermão
da Montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes
para fazer uma escolha e depois lhes dá a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”.
Essa norma de comportamento faz parte da
cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos profetas. A
alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o
Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas
estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas,
centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação.
O acesso às pequenas aldeias do povo
humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três
metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e uma
terceira sobre dois alicerces.
Um local conhecido, hoje em dia, na
cidade de Belém, é a Basílica da Natividade, construída onde se acredita
que Jesus tenha nascido. A imensa igreja tem apenas uma pequena
entrada. Para passar por essa pequena porta, a pessoa tem de se curvar,
praticamente agachar. E a não há a possibilidade de entrar levando
consigo alguma bagagem. O significado é claro: há apenas uma porta por
onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus
deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único
caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10,7-9; João 3,16;
João 14,6).
O discípulo devem rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais
segura, por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é
conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos, com
cuidado e sabedoria, em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa
eternidade. Não nos esqueçamos que o Guia seguro que devemos buscar é
Jesus Cristo.
A porta é estreita, mas quando se passa
por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa.
Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo
Jesus.
“Pai, faz-me capaz de reconhecer quem
está predisposto a acolher a Tua mensagem, de forma que eu semeie a
Palavra a todo coração necessitado de Tua graça. Amém!”
Padre Bantu Mendonça
Vaticano pede maior promoção à vocação sacerdotal
O prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, apresentou a primeira parte do documento.
Foi apresentado na manhã desta
segunda-feira, 25, no Vaticano, o Documento "Orientações pastorais para
a promoção das vocações ao ministério sacerdotal".
O documento está estruturado em três partes: a primeira examina a situação atual, seja das vocações como do ministério sacerdotal nas várias partes do mundo; a segunda aborda a vocação e a identidade do sacerdócio; e a última parte, por fim, indica propostas para a pastoral das vocações sacerdotais.
.: NA ÍNTEGRA: Orientações para promoção das vocações sacerdotais
O prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, explica que a primeira parte do documento indica, sobretudo, três razões principais que contrastam a pastoral vocacional e que tornam evidente nas Igrejas de antiga tradição cristã no ocidente: O declínio da população e da crise da família; a difusão da mentalidade secularizada; as difíceis condições de vida e do ministério do padre.
Já na segunda parte é oferecida uma apresentação resumida e global da identidade e do ministério sacerdotal, mais concentrada no perfil teológico e espiritual do padre.
"A síntese da doutrina teológica e espiritual apresentada nestes parágrafos responde a duas exigências. Antes de tudo, a intenção é colocar em destaque as características essenciais da vocação ao sacerdócio, com referência à sintese oferecida pelo Concíclio Vaticano II e desenvolvida no Ministério pós-concílio, sobretudo na Pastores dabo vobis", explica o secretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Jean-Louis Bruguès.
A terceira parte é a mais longa do documento e propõe uma série de indicações concretas sugeridas por todas as conferências episcopais consultadas. Na primeira frase do capítulo lê-se: “Em alguns países registra-se um vigoroso e promissor florescimento das vocações sacerdotais, que encoraja o prosseguimento no caminho da promoção vocacional”.
“É interessante confrontar a evolução das vocações ao sacerdócio ocorrida nos últimos 10 anos. Observamos o número de estudantes de filosofia e teologia, seja nas dioceses que nas congregações religiosas masculinas distribuídas nas diversas áreas geográficas”, esclarece o subsecretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Angelo Vincenzo Zani.
Na Europa, por exemplo, se constatou uma maior carência de vocações sacerdotais. Os estudantes de teologia e filosofia nos centros diocesanos em 2000 eram 26.879 e em 2010 passaram a ser 20.564.
Já na América Latina, os dados se mostram mais estáveis, mas com uma pequena elevação: Em 2010, os estudantes de teologia e filosofia nos centros diocesanos em eram 20.79, e, em 2010, passaram a ser 20.919.
Uma solicitação importante feita no documento diz respeito à Vigília do Ano da Fé que é um chamado a “propor a experiência de fé como relação pessoal e profunda com o Senhor Jesus Cristo”.
“O documento repete novamente o campo fértil para a semeação vocacional, é uma comunidade cristã que ouve a Palavra, reza com a liturgia e testemunha a caridade. Ele dirige a toda Igreja a um encorajamento, a retomar com confiança o próprio empenho educativo para o acolhimento do chamado de Deus ao ministério sacerdotal”, conclui Dom Angelo.
O documento está estruturado em três partes: a primeira examina a situação atual, seja das vocações como do ministério sacerdotal nas várias partes do mundo; a segunda aborda a vocação e a identidade do sacerdócio; e a última parte, por fim, indica propostas para a pastoral das vocações sacerdotais.
.: NA ÍNTEGRA: Orientações para promoção das vocações sacerdotais
O prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, explica que a primeira parte do documento indica, sobretudo, três razões principais que contrastam a pastoral vocacional e que tornam evidente nas Igrejas de antiga tradição cristã no ocidente: O declínio da população e da crise da família; a difusão da mentalidade secularizada; as difíceis condições de vida e do ministério do padre.
Já na segunda parte é oferecida uma apresentação resumida e global da identidade e do ministério sacerdotal, mais concentrada no perfil teológico e espiritual do padre.
"A síntese da doutrina teológica e espiritual apresentada nestes parágrafos responde a duas exigências. Antes de tudo, a intenção é colocar em destaque as características essenciais da vocação ao sacerdócio, com referência à sintese oferecida pelo Concíclio Vaticano II e desenvolvida no Ministério pós-concílio, sobretudo na Pastores dabo vobis", explica o secretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Jean-Louis Bruguès.
A terceira parte é a mais longa do documento e propõe uma série de indicações concretas sugeridas por todas as conferências episcopais consultadas. Na primeira frase do capítulo lê-se: “Em alguns países registra-se um vigoroso e promissor florescimento das vocações sacerdotais, que encoraja o prosseguimento no caminho da promoção vocacional”.
“É interessante confrontar a evolução das vocações ao sacerdócio ocorrida nos últimos 10 anos. Observamos o número de estudantes de filosofia e teologia, seja nas dioceses que nas congregações religiosas masculinas distribuídas nas diversas áreas geográficas”, esclarece o subsecretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Angelo Vincenzo Zani.
Na Europa, por exemplo, se constatou uma maior carência de vocações sacerdotais. Os estudantes de teologia e filosofia nos centros diocesanos em 2000 eram 26.879 e em 2010 passaram a ser 20.564.
Já na América Latina, os dados se mostram mais estáveis, mas com uma pequena elevação: Em 2010, os estudantes de teologia e filosofia nos centros diocesanos em eram 20.79, e, em 2010, passaram a ser 20.919.
Uma solicitação importante feita no documento diz respeito à Vigília do Ano da Fé que é um chamado a “propor a experiência de fé como relação pessoal e profunda com o Senhor Jesus Cristo”.
“O documento repete novamente o campo fértil para a semeação vocacional, é uma comunidade cristã que ouve a Palavra, reza com a liturgia e testemunha a caridade. Ele dirige a toda Igreja a um encorajamento, a retomar com confiança o próprio empenho educativo para o acolhimento do chamado de Deus ao ministério sacerdotal”, conclui Dom Angelo.
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