segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
A graça de conhecer a si mesmo
Não há ninguém mais verdadeiro conosco
do que nós mesmos. Comece a se observar para ver quantas surpresas terá.
Quando nos analisamos vamos percebendo o tanto de qualidades que temos e
também os pequenos e os grandes vícios que alimentamos. Eu costumo
fazer essa experiência e tenho feito grandes descobertas sobre mim
mesma.
Cada vez mais o Espírito Santo me tem levado a me conhecer mais
produndamente. É uma graça única conhecermos as nossas qualidades e as
nossas limitações, para podermos melhorar.
Muitas vezes, queremos que as pessoas mudem, implicamos com elas,
ficamos olhando para os seus defeitos e até nos irritamos com muitos de
nossos irmãos, quando, na verdade, nós é precisamos mudar.
Geralmente, nós nos achamos muito bons, mas se observarmos as nossas
intenções em realizar cada coisa, nem sempre estas serão retas. Sempre
há um certo interesse por trás ou o desejo de sermos reconhecidos… De
alguma forma, queremos tirar proveito particular das situações e
demonstrar que somos perfeitos.
Você já parou para se perguntar se as suas intenções realmente são sinceras e justas?
Muitas vezes, ajudamos alguém, mas a nossa real intenção não é
praticar a verdadeira caridade, mas sim, ser reconhecidos e elogiados e
até mesmo receber alguma recompensa humana.
Peçamos ao Senhor que purifique as intenções do nosso coração, para que possamos vê-Lo e imitá-Lo.
“Cria para mim um coração puro, ó Deus; enraíza em mim um espírito novo” (Salmo 50, 12).
Jesus, eu confio em Vós!
Bento XVI fala sobre o sentido da fé aos teólogos
O Papa Bento XVI recebeu em
audiência na manhã desta sexta-feira, 7, os membros da Comissão
Teológica Internacional por ocasião de sua assembleia plenária. Em seu
discurso, o Pontífice fez algumas considerações sobre teologia,
destacando a questão do sentido da fé.
O Santo Padre exprimiu seu apreço pela mensagem que os membros da Comissão redigiram por ocasião do Ano da Fé. "Isso ilustra bem o modo específico no qual os teólogos, servindo fielmente à verdade da fé, podem participar do esforço evangelizador da Igreja".
O Santo Padre exprimiu seu apreço pela mensagem que os membros da Comissão redigiram por ocasião do Ano da Fé. "Isso ilustra bem o modo específico no qual os teólogos, servindo fielmente à verdade da fé, podem participar do esforço evangelizador da Igreja".
NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI – 07/12/2012
Ao falar sobre o sentido da fé, Bento XVI destacou que este é um dom e constitui no crente uma espécie de instinto sobrenatural, que se desenvolve na medida em que a pessoa participa plenamente na vida da Igreja.“Observamos que propriamente os simples fiéis carregam em si esta certeza, esta segurança do sentido da fé. O sensus fidei é um critério para discernir se uma verdade pertence ou não ao depósito vivo da tradição apostólica. Tem também um valor propositivo porque o Espírito Santo não para de falar à Igreja e de conduzi-la para a verdade inteira”.
Ao falar sobre o sentido da fé, Bento XVI destacou que este é um dom e constitui no crente uma espécie de instinto sobrenatural, que se desenvolve na medida em que a pessoa participa plenamente na vida da Igreja.“Observamos que propriamente os simples fiéis carregam em si esta certeza, esta segurança do sentido da fé. O sensus fidei é um critério para discernir se uma verdade pertence ou não ao depósito vivo da tradição apostólica. Tem também um valor propositivo porque o Espírito Santo não para de falar à Igreja e de conduzi-la para a verdade inteira”.
O Santo Padre lembrou que este mesmo sentido
sobrenatural da fé leva a uma reação vigorosa contra o preconceito
segundo o qual as religiões, em especial as monoteístas, seriam
portadoras da violência. Na verdade, o Papa lembrou que a violência em
nome de Deus não é atribuída ao monoteísmo, mas aos próprios erros
humanos ao longo da história.
“Se, portanto, na história, houve
ou há formas de violência feita em nome de Deus, estas não são
atribuídas ao monoteísmo, mas às causas históricas, principalmente aos
erros dos homens. Pelo contrário, é o próprio esquecimento de Deus que
imerge às sociedades humanas em uma forma de relativismo, que gera
inevitavelmente a violência”.
Ele destacou ainda que a violência
torna-se a regra dos relacionamentos humanos a partir do momento em que
é negada a possibilidade para que todos possam se referir a uma verdade
objetiva.
"Sem a abertura ao transcendente, que permite
encontrar as respostas às perguntas sobre o sentido da vida e sobre a
maneira de viver de modo moral, sem esta abertura o homem torna-se
incapaz de agir segundo a justiça e de empenhar-se pela paz".
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