Enchamos hoje o coração e os lábios de louvor
Iniciemos este dia pedindo ao Senhor a graça de termos um coração agradecido por todas as maravilhas que Ele fez e fará por nós. Unamo-nos o nosso coração ao da Virgem Maria num canto de ação de graças, porque o Senhor nos dá a Sua salvação.
“A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,46-49a).
Deus continua a agir na nossa história, por essa razão, entreguemo-nos a Ele de todo o coração como uma oferta de agradável odor.
Senhor, queremos hoje oferecer-Te a nossa vida porque somos Teus.
Jesus, eu confio em Vós!
Bento XVI explica como cristão deve esperar o Natal
O Papa Bento XVI indicou na Catequese desta quarta-feira, 22, qual é a atitude fundamental do cristão na expectativa para o Natal.
"A alegre espera, característica dos dias que precedem o Santo Natal, é certamente a atitude fundamental do cristão que deseja viver frutuosamente o renovado encontro com Aquele que vem habitar em meio a nós: Cristo Jesus, o Filho de Deus feito homem", destacou.
Esta foi a última Audiência Geral ou Catequese antes das festividades natalícias, tema ao qual o Pontífice dedicou suas reflexões. Ele recordou que a liturgia durante o Advento serviu como preparação para acolher com disponibilidade e reconhecimento a vinda do Senhor e contemplar sua entrada no mundo.
.: Catequese de Bento XVI na proximidade do Natal
O Bispo de Roma apontou os personagens da Sagrada Escritura que souberam por primeiro da Encarnação do Messias como modelo para viver essa espera alegre. Ao lado da expectativa desses, encontra espaço e significado a expectativa dos homens de hoje.
"Toda a existência humana, de fato, é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante", salientou.
O Pontífice indicou seu desejo para um santo e feliz Natal: "Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho".
Imitar e perceber Deus
O Papa falou sobre algumas ideias de Santo Irineu sobre esse mistério, como a de que Deus, com o Menino Jesus, chama novamente a humanidade à semelhança consigo mesmo.
"Vemos como é Deus. E, assim, recordamo-nos que nós devemos ser semelhantes a Deus. E devemos imitá-lo. Deus se doou, Deus se deu a nossas mãos. Devemos imitar Deus. E, finalmente, a ideia de que, assim, podemos ver Deus. Uma ideia central de Santo Irineu: o homem não vê Deus, não pode vê-lo e, assim, está nas trevas com relação à verdade, com relação a si mesmo. Mas o homem, que não pode ver Deus, pode ver Jesus. E, assim, vê Deus, assim começa a ver a verdade, assim começa a viver", ensinou.
Bento XVI também salientou outra ideia central de Santo Irineu: a de que devemos acostumar-nos a perceber Deus.
"Deus está normalmente distante da nossa vida, das nossas ideias, do nosso agir. [...] A vinda do Senhor, por isso, não pode ter outro propósito senão aquele de ensinar-nos a ver e amar os acontecimentos, o mundo e tudo aquilo que nos circunda, com os olhos próprios de Deus", afirmou.
Preparação e presépio
O Sucessor de Pedro alertou para o risco de essa época do ano contar apenas com a preparação da realidade exterior, convidando que cada um se reveja interiormente com a mesma dedicação destinada a enfeitar as casas e as ruas da cidade.
"Jesus Menino, chegando a nós, não nos encontre despreparados. [...] Purifiquemos, portanto, a nossa consciência e a nossa vida daquilo que é contrário a essa vinda: pensamentos, palavras, atitudes e ações, dispondo-nos a realizar o bem e contribuir para realizar, neste nosso mundo, a paz e a justiça para todo o homem e a caminhar assim ao encontro do Senhor".
Por fim, ele lembrou que o presépio é um símbolo característico do tempo natalício. "O presépio é expressão da nossa expectativa, de que Deus se aproxima de nós, de que Jesus se aproxima de nós, mas é também expressão de dar graças Àquele que decidiu partilhar da nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade", valorizando a alegria pessoal ao ver que é uma tradição que se redescobre nos lares e locais de trabalho e encontro.
A audiência
O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 9 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 7h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma).
Na saudação aos fiéis brasileiros, o Papa salientou:
"a minha cordial saudação de boas vindas para todos, com votos de um santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino: nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Em seu Nome, eu vos abençoo, pedindo a Deus um Ano Novo sereno e feliz para todos".
Assista à Catequese na íntegra
A mensagem, divulgada depois de uma coletiva de imprensa, encoraja os pais cristãos, primeiros evangelizadores dos filhos, a serem anunciadores do Salvador, e a estarem presentes no serviço e colaboração para Obra de Cristo.
Leia na íntegra a mensagem de Dom Odilo Scherer.
Querido povo de Deus em São Paulo!
Feliz e abençoado Natal para todos! Que a recordação do nascimento de Jesus Cristo traga bênção, paz e alegria aos seus lares e seja motivo de renovada esperança e conforto para os que sofrem ou andam tristes. Deus pensou em nós, em cada um de nós!
Por seu Filho eterno, nascido para este mundo como filho da Virgem Maria, Deus veio ao nosso encontro para ser Emanuel – Deus conosco. Por isso, ninguém deve sentir-se só e esquecido: Deus se fez próximo de nós todos e preenche nossa vida de sentido. Ele está no meio de nós!
Este ano foi marcado, em nossa Arquidiocese, pelo 1º Congresso de Leigos. Por isso, desejo saudar, de maneira especial, a todos os leigos e leigas. É belo pensar que o nascimento de Jesus foi um acontecimento que envolveu, sobretudo, leigos e leigas: Maria, José, os pastores, os reis magos... Houve também o sacerdote Simeão e a profetisa Ana... Mas foi um acontecimento em família, envolvendo leigos, sobretudo.
E a Boa Nova do nascimento de Jesus Cristo, proclamada pelos anjos, também foi acolhida e difundida, em primeiro lugar, por leigos e leigas. Não seria isso um sinal forte do desejo de Deus? Ainda hoje, a Igreja conta com a participação de todos fiéis leigos e leigas para que a Boa Nova do Natal seja acolhida e difundida em todo o mundo. Conta com os pais cristãos e as famílias que, como Maria e José, se colocam a serviço de Deus e colaboram com sua obra.
Os pais têm a grande chance de apresentar seus filhos pequenos a Deus, como fizeram Maria e José, introduzindo Jesus no templo, diante do sacerdote; podem transmitir-lhes as primeiras práticas e ensinamentos da fé, o senso da consciência moral, amor e delicado respeito ao próximo; isso eles conservarão para toda a vida. A transmissão da fé, de geração em geração, acontece sobretudo na família e os pais cristãos são os primeiros evangelizadores dos seus filhos.
Neste Natal peço que Deus abençoe a todos os leigos e leigas de nossa Arquidiocese; e os encorajo a serem anunciadores da Boa Nova do Natal à cidade, como foram os pastores nos campos de Belém. Sejam por toda parte sinais de que Deus habita esta cidade e quer bem a todos os seus habitantes!
Feliz e abençoado Natal a todos! E que o ano de 2011 seja portador de bênçãos e boas realizações, com a graça de Deus!
Arquidiocese de São Paulo
"A alegre espera, característica dos dias que precedem o Santo Natal, é certamente a atitude fundamental do cristão que deseja viver frutuosamente o renovado encontro com Aquele que vem habitar em meio a nós: Cristo Jesus, o Filho de Deus feito homem", destacou.
Esta foi a última Audiência Geral ou Catequese antes das festividades natalícias, tema ao qual o Pontífice dedicou suas reflexões. Ele recordou que a liturgia durante o Advento serviu como preparação para acolher com disponibilidade e reconhecimento a vinda do Senhor e contemplar sua entrada no mundo.
.: Catequese de Bento XVI na proximidade do Natal
O Bispo de Roma apontou os personagens da Sagrada Escritura que souberam por primeiro da Encarnação do Messias como modelo para viver essa espera alegre. Ao lado da expectativa desses, encontra espaço e significado a expectativa dos homens de hoje.
"Toda a existência humana, de fato, é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante", salientou.
O Pontífice indicou seu desejo para um santo e feliz Natal: "Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho".
Imitar e perceber Deus
O Papa falou sobre algumas ideias de Santo Irineu sobre esse mistério, como a de que Deus, com o Menino Jesus, chama novamente a humanidade à semelhança consigo mesmo.
"Vemos como é Deus. E, assim, recordamo-nos que nós devemos ser semelhantes a Deus. E devemos imitá-lo. Deus se doou, Deus se deu a nossas mãos. Devemos imitar Deus. E, finalmente, a ideia de que, assim, podemos ver Deus. Uma ideia central de Santo Irineu: o homem não vê Deus, não pode vê-lo e, assim, está nas trevas com relação à verdade, com relação a si mesmo. Mas o homem, que não pode ver Deus, pode ver Jesus. E, assim, vê Deus, assim começa a ver a verdade, assim começa a viver", ensinou.
Montagem sobre fotos / AP
Papa ressaltou sentido do Natal a partir de algumas ideias centrais de Santo Irineu, explicando que, em Cristo, o homem se torna capaz de ver a Deus Segundo o Santo Padre, a Encarnação do Verbo de Deus dá a cada homem uma mesma missão: exatamente a de ser semelhante a Ele e de tender à verdadeira vida, de chegar à visão de Deus no rosto de Cristo.
"Deus está normalmente distante da nossa vida, das nossas ideias, do nosso agir. [...] A vinda do Senhor, por isso, não pode ter outro propósito senão aquele de ensinar-nos a ver e amar os acontecimentos, o mundo e tudo aquilo que nos circunda, com os olhos próprios de Deus", afirmou.
Preparação e presépio
O Sucessor de Pedro alertou para o risco de essa época do ano contar apenas com a preparação da realidade exterior, convidando que cada um se reveja interiormente com a mesma dedicação destinada a enfeitar as casas e as ruas da cidade.
"Jesus Menino, chegando a nós, não nos encontre despreparados. [...] Purifiquemos, portanto, a nossa consciência e a nossa vida daquilo que é contrário a essa vinda: pensamentos, palavras, atitudes e ações, dispondo-nos a realizar o bem e contribuir para realizar, neste nosso mundo, a paz e a justiça para todo o homem e a caminhar assim ao encontro do Senhor".
Por fim, ele lembrou que o presépio é um símbolo característico do tempo natalício. "O presépio é expressão da nossa expectativa, de que Deus se aproxima de nós, de que Jesus se aproxima de nós, mas é também expressão de dar graças Àquele que decidiu partilhar da nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade", valorizando a alegria pessoal ao ver que é uma tradição que se redescobre nos lares e locais de trabalho e encontro.
A audiência
O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 9 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 7h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma).
Na saudação aos fiéis brasileiros, o Papa salientou:
"a minha cordial saudação de boas vindas para todos, com votos de um santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino: nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Em seu Nome, eu vos abençoo, pedindo a Deus um Ano Novo sereno e feliz para todos".
Assista à Catequese na íntegra
Dom Odilo encoraja leigos a serem anunciadores de Cristo
O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, enviou nesta quarta-feira, 22, uma mensagem de Natal direcionada, em especial, aos leigos que acolhem e difundem a Boa Nova do nascimento de Jesus.A mensagem, divulgada depois de uma coletiva de imprensa, encoraja os pais cristãos, primeiros evangelizadores dos filhos, a serem anunciadores do Salvador, e a estarem presentes no serviço e colaboração para Obra de Cristo.
Leia na íntegra a mensagem de Dom Odilo Scherer.
Mensagem de Natal
à Arquidiocese de São Paulo
Querido povo de Deus em São Paulo!
Feliz e abençoado Natal para todos! Que a recordação do nascimento de Jesus Cristo traga bênção, paz e alegria aos seus lares e seja motivo de renovada esperança e conforto para os que sofrem ou andam tristes. Deus pensou em nós, em cada um de nós!
Por seu Filho eterno, nascido para este mundo como filho da Virgem Maria, Deus veio ao nosso encontro para ser Emanuel – Deus conosco. Por isso, ninguém deve sentir-se só e esquecido: Deus se fez próximo de nós todos e preenche nossa vida de sentido. Ele está no meio de nós!
Este ano foi marcado, em nossa Arquidiocese, pelo 1º Congresso de Leigos. Por isso, desejo saudar, de maneira especial, a todos os leigos e leigas. É belo pensar que o nascimento de Jesus foi um acontecimento que envolveu, sobretudo, leigos e leigas: Maria, José, os pastores, os reis magos... Houve também o sacerdote Simeão e a profetisa Ana... Mas foi um acontecimento em família, envolvendo leigos, sobretudo.
E a Boa Nova do nascimento de Jesus Cristo, proclamada pelos anjos, também foi acolhida e difundida, em primeiro lugar, por leigos e leigas. Não seria isso um sinal forte do desejo de Deus? Ainda hoje, a Igreja conta com a participação de todos fiéis leigos e leigas para que a Boa Nova do Natal seja acolhida e difundida em todo o mundo. Conta com os pais cristãos e as famílias que, como Maria e José, se colocam a serviço de Deus e colaboram com sua obra.
Os pais têm a grande chance de apresentar seus filhos pequenos a Deus, como fizeram Maria e José, introduzindo Jesus no templo, diante do sacerdote; podem transmitir-lhes as primeiras práticas e ensinamentos da fé, o senso da consciência moral, amor e delicado respeito ao próximo; isso eles conservarão para toda a vida. A transmissão da fé, de geração em geração, acontece sobretudo na família e os pais cristãos são os primeiros evangelizadores dos seus filhos.
Neste Natal peço que Deus abençoe a todos os leigos e leigas de nossa Arquidiocese; e os encorajo a serem anunciadores da Boa Nova do Natal à cidade, como foram os pastores nos campos de Belém. Sejam por toda parte sinais de que Deus habita esta cidade e quer bem a todos os seus habitantes!
Feliz e abençoado Natal a todos! E que o ano de 2011 seja portador de bênçãos e boas realizações, com a graça de Deus!
Arquidiocese de São Paulo
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