Eu sou acolhido por Jesus?
“Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar” (Lc 15,1).
Jesus comia e bebia com os pecadores e era amigo deles. Ele aceitava convites dos fariseus para as refeições, aproveitava a ocasião para ensiná-los e, por meio de parábolas, expunha Sua doutrina como forma de confundir os incrédulos e comprometer Seus ouvintes.
Santo do Dia
São Martiniano
Nasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida de eremita; retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela Misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo.
Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.
Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano. Conta-nos a história que ele caiu na tentação.
Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou.
Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender.
São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.
O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos.
Santo não é aquele que "nunca pecou". A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica.
São Martiniano, rogai por nós!
Evangelho do Dia
Evangelho (Mateus 5,20-22a.27-28.33-34a.37)
Domingo, 13 de Fevereiro de 2011
6º Domingo do Tempo Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22aEu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo.
27Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
33Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ´cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34aEu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22aEu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo.
27Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
33Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ´cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34aEu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Bento XVI explica qual a grande novidade trazida por Jesus
No Ângelus deste domingo, 13, o Papa Bento XVI prosseguiu sua reflexão acerca da leitura do "Sermão da Montanha", dentro da liturgia de hoje. De acordo com o Santo Padre, depois das Bem Aventuranças, Jesus proclama a nova Lei, a sua Torah. "De fato, o Messias, deveria trazer também a revelação definitiva da Lei. E Jesus declara: 'Não pensem que eu vim abolir a Lei e os profetas: Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento'", destacou.
"Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?" questiona o Pontífice.
"Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?" questiona o Pontífice.
Ao ressaltar que a novidade de Jesus significa, essencialmente, o fato que Ele preenche os mandamentos com o amor de Deus e com a força do Espírito Santo, Bento XVI afirma que os fiéis, pela fé em Cristo, podem se abrir à ação do Espírito Santo, que os torna capazes de viver o amor divino. "Todo preceito se torna verdadeiro como uma exigência do amor e todos se unem num único mandamento: amar a Deus com todo seu coração e amar o teu próximo como a ti mesmo", complementa.
A partir da citação da Carta de São Paulo aos Romanos - "A plenitude da lei é o amor" (cf. Rm 13,10) - o Papa recordou o lamentável caso de quatro crianças ciganas que morreram queimadas, na semana passada, na periferia de Roma, enquanto dormiam numa cabana que pegou fogo. "Uma sociedade solidária e fraterna, mais coerente no amor, ou seja, mais cristã, não poderia ter evitado um evento tão trágico?", perguntou Bento XVI. "E esta pergunta vale para todos os outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos, que acontecem diariamente em nossas cidades e países", acrescentou o Pontífice.
Bento XVI continuou ainda sua reflexão sobre a liturgia de hoje: "Talvez não seja uma coincidência que a primeira grande pregação de Jesus se chame 'Sermão da Montanha'! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao povo eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do céu para nos levar ao céu, a Deus, ao caminho do amor".
Por fim, o Santo Padre destaca que Jesus é o caminho e o povo de Deus deve segui-lo "a fim de colocar em prática a vontade de Deus e entrar em seu Reino, na vida eterna". Ele destacou ainda que somente uma criatura já chegou ao topo da montanha: a Virgem Maria. "Graças à união com Jesus, a sua justiça foi perfeita", concluiu Bento XVI, que convidou os fiéis a seguirem os passos de Maria, para que ela guie seus passos na fidelidade à Lei de Cristo.
Após a oração mariana do Ângelus, o Papa saudou em várias línguas os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e os convidou a serem promotores de uma civilização que ama a vida, respeitando e protegendo-a segundo a vontade do Criador.
O Santo Padre invocou a proteção da Virgem Maria, Nossa Senhora de Lourdes, a todos os enfermos do mundo inteiro e para as pessoas que os assistem.
ANGELUS: PAPA RECORDA CRIANÇAS MORTAS NUM INCÊNDIO NA PERIFERIA DE ROMA
Cidade do Vaticano, 13 fev (RV) - Bento XVI presidiu a oração mariana do Angelus, neste domingo, na Praça São Pedro, no Vaticano, onde se encontravam milhares de fiéis e peregrinos.
O Papa ressaltou que a liturgia deste domingo prossegue a leitura do "Sermão da Montanha", no Evangelho de São Mateus. "Depois das Bem-Aventuranças, que são o seu programa de vida, Jesus proclama a nova Lei, a sua Torah. De fato, o Messias, deveria trazer também a revelação definitiva da Lei. E Jesus declara: "Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas: Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento" – frisou o pontífice. Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?
"A novidade de Jesus consiste essencialmente, no fato de que Ele preenche os mandamentos com o amor de Deus, com força do Espírito Santo que habita Nele. E nós, pela fé em Cristo, podemos nos abrir à ação do Espírito Santo, que nos torna capazes de viver o amor divino. Portanto, todo preceito se torna verdadeiro como uma exigência do amor, e todos se unem num único mandamento: amar a Deus com todo teu coração e amar o teu próximo como a ti mesmo" - ressaltou o Santo Padre.
"A plenitude da lei é o amor", escreve São Paulo (Romanos 13:10). Diante desta exigência, o Papa recordou o lamentável caso de quatro crianças ciganas que morreram queimadas na semana passada na periferia de Roma, enquanto dormiam numa cabana que pegou fogo. "Uma sociedade solidária e fraterna, mais coerente no amor, ou seja, mais cristã, não poderia ter evitado um evento tão trágico?" – perguntou Bento XVI. "E esta pergunta – acrescentou o pontífice - vale para todos os outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos, que acontecem diariamente em nossas cidades e países".
"Talvez não seja uma coincidência que a primeira grande pregação de Jesus seja o "Sermão da Montanha"! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao povo eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do Céu para nos levar ao Céu, a Deus, ao caminho do amor" – frisou o Papa.
Jesus é o caminho e nós devemos segui-lo. Devemos colocar em prática a vontade de Deus para podermos entrar em seu Reino, na vida eterna. Somente uma criatura já chegou ao topo da montanha: a Virgem Maria. Graças à união com Jesus, a sua justiça foi perfeita" – concluiu Bento XVI – que convidou os fiéis a seguirem os passos de Maria e que Ela guie os nossos passos na fidelidade à Lei de Cristo.
Após a oração mariana do Angelus, o Papa saudou em várias línguas os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e os convidou a serem promotores de uma civilização que ama a vida, respeitando-a e protegendo-a segundo a vontade do Criador.
O Santo Padre invocou a proteção da Virgem Maria, Nossa Senhora de Lourdes, para todos os enfermos do mundo inteiro e para as pessoas que os assistem. (MJ)
ANGELUS: PAPA RECORDA CRIANÇAS MORTAS NUM INCÊNDIO NA PERIFERIA DE ROMA
Cidade do Vaticano, 13 fev (RV) - Bento XVI presidiu a oração mariana do Angelus, neste domingo, na Praça São Pedro, no Vaticano, onde se encontravam milhares de fiéis e peregrinos.
O Papa ressaltou que a liturgia deste domingo prossegue a leitura do "Sermão da Montanha", no Evangelho de São Mateus. "Depois das Bem-Aventuranças, que são o seu programa de vida, Jesus proclama a nova Lei, a sua Torah. De fato, o Messias, deveria trazer também a revelação definitiva da Lei. E Jesus declara: "Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas: Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento" – frisou o pontífice. Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?
"A novidade de Jesus consiste essencialmente, no fato de que Ele preenche os mandamentos com o amor de Deus, com força do Espírito Santo que habita Nele. E nós, pela fé em Cristo, podemos nos abrir à ação do Espírito Santo, que nos torna capazes de viver o amor divino. Portanto, todo preceito se torna verdadeiro como uma exigência do amor, e todos se unem num único mandamento: amar a Deus com todo teu coração e amar o teu próximo como a ti mesmo" - ressaltou o Santo Padre.
"A plenitude da lei é o amor", escreve São Paulo (Romanos 13:10). Diante desta exigência, o Papa recordou o lamentável caso de quatro crianças ciganas que morreram queimadas na semana passada na periferia de Roma, enquanto dormiam numa cabana que pegou fogo. "Uma sociedade solidária e fraterna, mais coerente no amor, ou seja, mais cristã, não poderia ter evitado um evento tão trágico?" – perguntou Bento XVI. "E esta pergunta – acrescentou o pontífice - vale para todos os outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos, que acontecem diariamente em nossas cidades e países".
"Talvez não seja uma coincidência que a primeira grande pregação de Jesus seja o "Sermão da Montanha"! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao povo eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do Céu para nos levar ao Céu, a Deus, ao caminho do amor" – frisou o Papa.
Jesus é o caminho e nós devemos segui-lo. Devemos colocar em prática a vontade de Deus para podermos entrar em seu Reino, na vida eterna. Somente uma criatura já chegou ao topo da montanha: a Virgem Maria. Graças à união com Jesus, a sua justiça foi perfeita" – concluiu Bento XVI – que convidou os fiéis a seguirem os passos de Maria e que Ela guie os nossos passos na fidelidade à Lei de Cristo.
Após a oração mariana do Angelus, o Papa saudou em várias línguas os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e os convidou a serem promotores de uma civilização que ama a vida, respeitando-a e protegendo-a segundo a vontade do Criador.
O Santo Padre invocou a proteção da Virgem Maria, Nossa Senhora de Lourdes, para todos os enfermos do mundo inteiro e para as pessoas que os assistem. (MJ)
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