O que você tem feito para encontrar os seus?
Postado por: homilia
Jesus continuou a mostrar aos críticos escribas e fariseus a razão pela qual Ele comia com os pecadores, ao contar outra parábola parecida com a da ovelha perdida.O dote de casamento da mulher comumente consistia em moedas que ela guardava cuidadosamente como seu maior tesouro, para transmitir às filhas. A perda de uma dessas moedas era considerada séria calamidade e sua recuperação era causa de grande alegria, motivo até de comemoração de toda vizinhança.
As mulheres geralmente colocavam tais moedas em uma faixa que usavam na testa para que todos pudessem ver. Essa moeda grega, a dracma, não tinha praticamente valor monetário, só valor sentimental, pois ela simbolizava a aliança existente entre os noivos.
No oriente, as casas pobres consistiam normalmente em um único quarto sem janelas e escuro. Tinha piso de terra batida ou pedra recoberto com palha para aliviar a poeira, o frio e a umidade. O quarto raramente era varrido e uma moeda que caísse ali era facilmente encoberta pelo pó e pelo lixo. Para encontrá-la, mesmo durante o dia, era preciso acender uma candeia [lamparina] e varrer a casa. Mas o valor sentimental da moeda compensava qualquer esforço.
A moeda é um objeto de metal, sem sentimento, sem razão, sem noção das coisas. Uma moeda perdida, ao contrário da ovelha, não sabe e nem sente que está perdida e, por isso, não acha que precisa de salvação. Ela não tem consciência da sua situação. Quando a moeda se perde, ela também perde o seu valor. Ela só brilha quando está nas mãos de seu dono. Jogada no chão, a moeda não tem valor. Ela perde o sentido de existir. Pode até brilhar por um tempo, até que a ferrugem tome conta dela e finalmente acabe enterrada e esquecida.
A moeda perdida simboliza as pessoas que hoje estão perdidas, mas não têm consciência da sua situação. Para elas, aparentemente, tudo está em ordem. Mas na verdade está tudo errado. Elas se recusam a aceitar que estão perdidas e insistem em dizer que está tudo bem. Carregam um vazio que dói. Que perturba. Que incomoda e que não as deixa ser felizes. A moeda perdida representa todos os homens e mulheres que não aceitam e nem reconhecem que estão perdidos.
Essas pessoas pensam que o que dá significado à vida é o brilho que elas têm. Concentram sua atenção nos próprios talentos, na própria capacidade. Podem ser grandes artistas, grandes profissionais, homens que brilham, mas não têm paz. Não querem reconhecer que precisam de Deus.
Nesta parábola, Cristo ensina que mesmo os que são indiferentes aos apelos de Deus não deixam de ser objeto do Seu amor incondicional. Continuam sendo procurados para salvação.
A expressão “acender a candeia” define claramente o dever dos cristãos para com os que necessitam de auxílio devido ao distanciamento de Deus. Os errantes não devem ser deixados em trevas e no erro, mas cumpre empregar todos os meios possíveis para trazê-los novamente à luz.
Acende-se a vela. Examina-se a Palavra de Deus em busca dos claros pontos da Verdade, para que os cristãos fiquem por tal modo fortalecidos com argumentos da Sagrada Escritura, com suas reprovações, ameaças e animações, que os desviados sejam alcançados.
Veja a profundidade do ensinamento de Jesus. A moeda foi perdida em casa. Alguns se encontram perdidos longe de nossos olhos. É preciso ir buscá-los. Outros, porém, estão bem perto, fazem parte da nossa família. É o seu marido, é a sua esposa, filhos ou pais que hoje estão perdidos e que você deve buscar.
A mulher da parábola busca incessantemente a moeda perdida. Acende a lamparina e varre a casa. Remove tudo que possa impedir sua procura. Embora uma única moeda esteja perdida, não cessam seus esforços até encontrá-la. O que você tem feito para encontrar os seus? Semelhantemente, na família e no círculo de amigos, se alguém estiver distante de Deus, devemos empregar todo meio possível para recuperá-lo. Pois, embora esteja sob o pó e o lixo, a moeda ainda é de prata. A dona se esforça em procurá-la porque lhe é de grande valor sentimental.
Assim todo ser humano, embora degradado pelo pecado, é precioso aos olhos de Deus. Como a moeda traz a imagem e a inscrição do poder reinante, igualmente – ao ser criado – o homem traz a imagem e a inscrição de Deus. E, mesmo ainda manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda alma os traços dessa inscrição.
A moeda perdida representa os seus que estão perdidos em delitos e pecados, mas não estão conscientes de sua condição. Estão distantes de Deus. Mas não sabem.
Padre Bantu Mendonça
Congresso busca aprofundar conhecimento sobre cultura da morte
O II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, promovido pela Human Life International, começou na manhã desta quinta-feira, 3, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo.
Na abertura, o presidente do Congresso, professor Felipe Nery, destacou que a iniciativa busca aprofundar o conhecimento das diversas estratégias utilizadas para implantar a cultura da morte a nível global, conforme indicou o Beato Papa João Paulo II na Encíclica Evangelium Vitae.
"Com esse conhecimento, a luta fica mais fácil, pois conhecemos o nosso inimigo. Possa esse Congresso acender a chama da defesa da vida em muitos corações", expressou.
Nery também recordou que a cultura da morte faz vários estragos na vida material, mas, sobretudo, espiritual de tantos seres humanos. "Mas queremos destacar algo deslumbrante, que acontece também em todo o mundo: a causa da defesa da vida humana e da família é capaz de unir as pessoas mais diferentes e fazê-las trabalhar de modo unido entre si, de maneira harmônica e entusiasta".
No entanto, nesse sentido, não é mais possível ignorar que há uma franca marcha de "avalanche destruidora contra o cristianismo", sublinhou Nery.
"A cultura da vida vence a cultura da morte, mas é preciso saber que estamos em uma verdadeira guerra. Ignorar o perigo é o maior dos perigos. Nesta luta, a ignorância é fatal", salientou.
Na abertura, o presidente do Congresso, professor Felipe Nery, destacou que a iniciativa busca aprofundar o conhecimento das diversas estratégias utilizadas para implantar a cultura da morte a nível global, conforme indicou o Beato Papa João Paulo II na Encíclica Evangelium Vitae.
"Com esse conhecimento, a luta fica mais fácil, pois conhecemos o nosso inimigo. Possa esse Congresso acender a chama da defesa da vida em muitos corações", expressou.
Nery também recordou que a cultura da morte faz vários estragos na vida material, mas, sobretudo, espiritual de tantos seres humanos. "Mas queremos destacar algo deslumbrante, que acontece também em todo o mundo: a causa da defesa da vida humana e da família é capaz de unir as pessoas mais diferentes e fazê-las trabalhar de modo unido entre si, de maneira harmônica e entusiasta".
No entanto, nesse sentido, não é mais possível ignorar que há uma franca marcha de "avalanche destruidora contra o cristianismo", sublinhou Nery.
"A cultura da vida vence a cultura da morte, mas é preciso saber que estamos em uma verdadeira guerra. Ignorar o perigo é o maior dos perigos. Nesta luta, a ignorância é fatal", salientou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário