Clamemos aos céus por toda a situação mundial
Na Palavra de Deus, encontramos muitos testemunhos e orações que nos
conduzem ao total abandono em Deus, os quais nos ensinam que a
humildade, a fé e a perseverança são fundamentais para alcançarmos a
santidade. Isso ocorre com Daniel, que eleva a sua oração aos céus pelos
pecados de seu povo: ”Senhor, fomos reduzidos a nada diante de toda a
terra: tudo devido aos nossos pecados [...]. Entretanto, que a contrição
do nosso coração e a humilhação do nosso espírito nos permitam achar
bom acolhimento junto a vós, Senhor [...]. Ó Senhor não haja confusão
alguma para os que põem em vós sua confiança” (Dn 3,34-42).
É isso que nós cristãos de todo o mundo precisamos fazer: clamar aos céus por toda a situação mundial.
Oremos uns pelos outros e, de todo o coração, busquemos a face do
Senhor, porque sabemos que não podemos confiar em nossas próprias
forças. Busquemos refúgio no Senhor, pois um coração humilde e confiante
no poder do Alto é o remédio que cura todas as feridas.
Quando rezamos tudo se torna possível e todas as portas se abrem.
Mesmo que, hoje, estejamos numa “fornalha ardente”, lancemos um grito ao
Todo-Poderoso, porque Ele vai enviar um anjo para nos socorrer, como
nos ensinam as Sagradas Escrituras.
“Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca
dos leões; os leões não me fizeram mal, porque, na presença d’Ele, foi
provada a minha inocência” (Dn 6,22-23ss).
Neste dia, exercitemos o precioso dom da oração e do louvor e levemos
todas as nossas misérias e as dos nossos próximos aos pés de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
Jesus, eu confio em Vós!
O importante é orarmos com o nosso coração
Nossa
oração deve ser baseada no coração, na presença de Deus, diante do qual
colocar o jeito que estamos e somos: tristes ou amargurados, felizes,
prósperos. O importante é orarmos com a alma, com o nosso coração.
Deus está nos ensinando como deve ser a nossa oração, pois esta não
pode ser como a dos pagãos, baseada em muitas palavras. Nossa oração
deve ser baseada no coração, na presença de Deus, diante do qual colocar
o jeito que estamos e somos: tristes ou amargurados, felizes,
prósperos. O importante é orarmos com a alma, com o nosso coração.
Não adianta só repetirmos as palavras do ‘Pai-Nosso’ se não temos a
disposição de viver aquilo que a oração está nos chamando a viver.
Toda a oração do ‘Pai-Nosso’ provoca o nosso interior, a nossa
intimidade, o nosso relacionamento com Deus. Nós nem O chamamos de Deus,
mas sim de Pai. Há algo mais íntimo do que chamar alguém de pai, de
papai?
Somos muito egoístas e orgulhosos, até em nossos pedidos a Deus. É
fato que queremos o perdão d’Ele em toda e qualquer falta que cometemos,
nós queremos que Ele tenha sempre misericórdia de nós. Estamos
dispostos a fazer muitos sacrifícios, se preciso for, para que o Pai
perdoe nossas faltas e os nossos erros. No entanto, o que precisamos é
saber perdoar, do fundo do coração, do fundo da alma, ainda que a outra
pessoa não demonstre total arrependimento pelo erro que ela possa ter
cometido contra nós.
Quem precisa do perdão, muito mais do que ela, é você, é a sua alma, é
o seu coração, é a sua paz interior, a sua intimidade com Deus, com
você mesmo, é o seu bem-estar físico, o seu bem-estar psíquico que
precisa dessa força de cura e libertação que se chama perdão.
O Pai-Nosso, orado na intensidade, nos dá a graça de recebermos o
perdão de Deus na mesma medida que nós perdoamos aqueles que nos
ofenderam.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
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