quinta-feira, 20 de junho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Clamemos aos céus por toda a situação mundial

Na Palavra de Deus, encontramos muitos testemunhos e orações que nos conduzem ao total abandono em Deus, os quais nos ensinam que a humildade, a fé e a perseverança são fundamentais para alcançarmos a santidade. Isso ocorre com Daniel, que eleva a sua oração aos céus pelos pecados de seu povo: ”Senhor, fomos reduzidos a nada diante de toda a terra: tudo devido aos nossos pecados [...]. Entretanto, que a contrição do nosso coração e a humilhação do nosso espírito nos permitam achar bom acolhimento junto a vós, Senhor [...]. Ó Senhor não haja confusão alguma para os que põem em vós sua confiança” (Dn 3,34-42).
É isso que nós cristãos de todo o mundo precisamos fazer: clamar aos céus por toda a situação mundial.
Oremos uns pelos outros e, de todo o coração, busquemos a face do Senhor, porque sabemos que não podemos confiar em nossas próprias forças. Busquemos refúgio no Senhor, pois um coração humilde e confiante no poder do Alto é o remédio que cura todas as feridas.
Quando rezamos tudo se torna possível e todas as portas se abrem. Mesmo que, hoje, estejamos numa “fornalha ardente”, lancemos um grito ao Todo-Poderoso, porque Ele vai enviar um anjo para nos socorrer, como nos ensinam as Sagradas Escrituras.
“Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões; os leões não me fizeram mal, porque, na presença d’Ele, foi provada a minha inocência” (Dn 6,22-23ss).
Neste dia, exercitemos o precioso dom da oração e do louvor e levemos todas as nossas misérias e as dos nossos próximos aos pés de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus, eu confio em Vós!


O importante é orarmos com o nosso coração

Nossa oração deve ser baseada no coração, na presença de Deus, diante do qual colocar o jeito que estamos e somos: tristes ou amargurados, felizes, prósperos. O importante é orarmos com a alma, com o nosso coração.
Deus está nos ensinando como deve ser a nossa oração, pois esta não pode ser como a dos pagãos, baseada em muitas palavras. Nossa oração deve ser baseada no coração, na presença de Deus, diante do qual colocar o jeito que estamos e somos: tristes ou amargurados, felizes, prósperos. O importante é orarmos com a alma, com o nosso coração.
Não adianta só repetirmos as palavras do ‘Pai-Nosso’ se não temos a disposição de viver aquilo que a oração está nos chamando a viver.
Toda a oração do ‘Pai-Nosso’ provoca o nosso interior, a nossa intimidade, o nosso relacionamento com Deus. Nós nem O chamamos de Deus, mas sim de Pai. Há algo mais íntimo do que chamar alguém de pai, de papai?
Somos muito egoístas e orgulhosos, até em nossos pedidos a Deus. É fato que queremos o perdão d’Ele em toda e qualquer falta que cometemos, nós queremos que Ele tenha sempre misericórdia de nós. Estamos dispostos a fazer muitos sacrifícios, se preciso for, para que o Pai perdoe nossas faltas e os nossos erros. No entanto, o que precisamos é saber perdoar, do fundo do coração, do fundo da alma, ainda que a outra pessoa não demonstre total arrependimento pelo erro que ela possa ter cometido contra nós.
Quem precisa do perdão, muito mais do que ela, é você, é a sua alma, é o seu coração, é a sua paz interior, a sua intimidade com Deus, com você mesmo, é o seu bem-estar físico, o seu bem-estar psíquico que precisa dessa força de cura e libertação que se chama perdão.
O Pai-Nosso, orado na intensidade, nos dá a graça de recebermos o perdão de Deus na mesma medida que nós perdoamos aqueles que nos ofenderam.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova  

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