quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Onde estaremos seguros?
Busquemos hoje as coisas de Deus, porque todas as demais vão passar, mas o que vem do Senhor permanecerá para sempre.
A vontade do Todo-poderoso é um porto seguro para nós, por isso,
devemos ancorar, a cada momento, a nossa vida nela; lá permaneceremos
seguros. Vivemos num mundo instável, onde tudo muda e passa muito
rapidamente. Precisamos ter a sabedoria de não ficar com o coração
apegado às coisas meramente temporais. Devemos fazer um bom uso destas,
mas não ficar presos a elas.
Busquemos o único essencial para a nossa vida e que jamais passará, porque o essencial é eterno: Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Rezemos com o salmista: “Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só
isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda minha vida;
saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo” (Sl 26,4).
Senhor, ensina-nos a buscar as coisas que não passam!
Santo do Dia
Santo Edmundo
Reinava Offa nos Estados ingleses. Desejando terminar seus dias em
Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para
Edmundo, de quinze anos de idade, descendente dos antigos reis
anglo-saxões da Grã-Bretanha.
Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de
Natal de 885. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis.
Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a
paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zêlo na
administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus
Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das
viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de
Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e
de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.
No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos
Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros
piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio,
manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros
logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o
tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios.
Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o
combater.
Então os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por
serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu
expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas
cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas
propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que
a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava.
Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.
O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível,
invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser
decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.
Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe numerosas igrejas.
Santo Edmundo, rogai por nós!
Homilia Diária
É hora de sairmos do comodismo
Sim, é hora de sairmos do comodismo, de fazer os dons que Deus nos deu multiplicar, crescer.
“Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem” (Lc 19,26).
As palavras do nosso Deus vem nos chamar a atenção para a dirigência,
para a responsabilidade que nós precisamos ter com aquilo que Deus nos
confiou. A parábola do Evangelho de hoje mostra o senhor que confia cem
moedas para cada um dos operários que a ele se apresenta. Cada um deles
faz o que pode com suas cem moedas: um as multiplicam, fazendo com que
rendam dez vezes mais; outro, as fazem render cinco vezes mais; um
terceiro pega essas moedas e apenas as coloca em um lenço e não faz com
que se multipliquem.
Por isto, o senhor é muito severo quando chega, é muito duro com este
homem; e o pouco que ele tem, ele perde. Em compensação, aqueles outros
que multiplicaram as suas cem moedas receberam em proporção àquilo que
fizeram, foram recompensados por terem pegado seus dons e os
multiplicado.
Deus nos chama à ousadia – no bom sentido da palavra –, pois não quer
que sejamos preguiçosos, relaxados ou negligentes. Às vezes, levamos a
nossa vida de qualquer jeito, reclamando do que temos ou daquilo que não
temos. E a nossa vida cai em um marasmo, as coisas não andam para
frente e nós ficamos paralisados.
Até as pessoas mais limitadas fisicamente multiplicam os dons que
têm. Quando vemos pessoas cegas fazendo coisas extraordinárias, pessoas
com uma perna só (ou nenhuma) em cima de uma cadeira de rodas, fazendo
muito mais coisas do que nós, que temos braços e pernas, percebemos o
quanto nós nos limitamos. Muitas vezes, ficamos presos à condição que
temos e não saímos do marasmo.
Sim, é hora de sairmos do comodismo, de fazer os dons que Deus nos
deu multiplicar, crescer. Não podemos ficar parados pelo medo, pela
letargia, reclamando que não podemos isso ou aquilo. Não importa a
quantidade de dons e talentos que temos, o que importa é que, pouco ou
muito, nós podemos multiplicá-los, nós podemos nos dar mais, ser mais
ousados. O que não podemos é ficar parados, olhando para o céu,
esperando que Deus faça a nossa vida acontecer.
Ele nos deu inteligência, capacidade e fé. Se usarmos isto como nossas armas, nós multiplicaremos a graça de Deus entre nós.
Deus abençoe você!
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