Um tesouro de Deus
Por
que temos tanta certeza de que os nossos Grupos de Oração são tão
valiosos? O que nos fez chegar a essa conclusão? O próprio Senhor! E é
Ele que pede que não nos afastemos de “Seu Coração”, ou seja, de nosso
Grupo.
Temos usado a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus” e, provavelmente, muitos pensam que este termo partiu de nós. A verdade, porém, é que foi um termo inspirado por Deus. Estávamos, a então constituída equipe da Comissão de Formação, reunidos na casa de Marta e Maria, no Rio de Janeiro, para pensar e discernir a formação de coordenadores. Já tínhamos a primeira parte pronta, aquela que fala da Renovação como uma graça para a Igreja, mas precisávamos dar continuidade. Durante um momento de oração e escuta diante do Santíssimo, o Senhor começou a nos falar em profecias e visualizações sobre a sua obra de amor no meio de nós através dos nossos Grupos de Oração e apareceu, como palavra inspirada, confirmada por visualização, a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus”.
Podemos dizer que a raiz da Renovação está no Grupo de Oração. Aqueles professores da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, que começaram a ler o livro dos Atos dos Apóstolos e desejaram a experiência dos primeiros cristãos, ficaram sabendo que um grupo de pessoas se reunia para rezar na casa de uma senhora chamada Flo Dodge. Ouviram dizer que lá o Espírito Santo se manifestava com sinais e prodígios como nos primeiros tempos da Igreja cristã. Foram conferir e receberam o batismo no Espírito Santo. Esses mesmos professores organizaram, em fevereiro de 1967, o retiro de final de semana em Duquesne, onde o Espírito Santo se derramou com poder, como em Pentecostes, sobre os participantes que estavam reunidos na capela, no andar superior da casa. Foi aí que começou a Renovação Carismática Católica. Quando saíram de lá, cheios do Espírito, eles sentiram necessidade de estarem juntos para louvar ao Senhor, ler a Palavra, partilhar suas novas e maravilhosas experiências. Passaram a se reunir semanalmente e logo as reuniões de oração multiplicaram-se, alastraram-se como fogo por outras universidades e, dentro de pouco tempo, no mundo todo.
O Grupo de Oração nos descortina a beleza das pessoas que são acolhidas por Deus, a beleza da misericórdia de Deus que se derrama sobre todos os que acreditam e se convertem. O que nos faz chegar à grandeza da misericórdia de Deus é reconhecer “Jesus Cristo é o Senhor”. O Grupo de Oração é o lugar de encontro com Jesus. O nome de Jesus abre portas. A Renovação Carismática Católica, através dos seus Grupos, é uma porta aberta da Igreja, é a porta do acolhimento. No Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) de 2007, ocasião dos 40 anos da Renovação, recebemos uma palavra que nos fala exatamente isso: “Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi – que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,7-8).
A interpretação da palavra foi a de que os Grupos de Oração são esta porta permanentemente aberta e que nós, os participantes e servos dos Grupos, somos colunas de Deus para sustentar os fracos e abatidos. No Grupo de Oração o Senhor nos fortalece, nos restaura e nos torna imbatíveis na luta contra o mal para que possamos ser verdadeiramente esse sustentáculo para os outros.
Em julho do mesmo ano, depois de um momento de intercessão pelos grupos, Deus nos falou em profecia confirmando a palavra que nos havia sido dada anteriormente: “Escutai povo meu, escutai meus filhos e filhas, se vocês se deixassem conduzir pela sabedoria do meu Espírito jamais se afastariam de seus Grupos de Oração. Pois Eu quero vos revelar, com toda a minha autoridade, com toda a minha misericórdia, que o Grupo de Oração, o qual muitos de vocês têm abandonado ou desvalorizado, é nada mais que o meu coração e é no meu coração que cada um de vocês está gravado eternamente. Por isso, Eu mesmo, o Senhor, vos declaro e vos peço: retornem depressa ao meu coração, as portas se abrem. Entrem, entrem e sejam profetas no meu coração. O meu coração se abre para vocês, e o meu coração é cada Grupo de Oração espalhado nesta nação.”
Naquele mesmo Congresso, durante um momento de oração, recebemos a seguinte visualização: havia um mapa do Brasil todo preto, mas durante a oração luzes foram se acendendo como velas. De repente, clarearam o mapa inteiro e transformaram as trevas em luz. A interpretação veio logo em seguida: essas luzes acesas são os Grupos de Oração que se multiplicavam de norte a sul para iluminar o Brasil, levar o evangelho ao nosso povo e incendiar a nossa nação com o fogo de Pentecostes.
Se analisarmos a nossa própria história, veremos que um dia alguém nos convidou para um Grupo de Oração e lá o nosso cansaço, a nossa acomodação, a nossa desilusão transformaram-se em esperança, fé expectante, alegria interior. Nossa vida foi tocada pela bondade, pelo amor, pela misericórdia de Deus. Nós tivemos um encontro pessoal com Jesus Cristo. Depois desse dia, a nossa vida nunca mais foi a mesma, porque, ao encontrar Jesus “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”( cf Rm 5, 5). Que o sentimento de nossa alma seja o mesmo dos primeiros apóstolos: “Não podemos deixar de falar das coisa que vimos e ouvimos” (At 4,20). Que o nosso desejo seja trazer homens, mulheres, jovens e crianças para os nossos Grupos de Oração a fim de que eles sejam batizados no Espírito Santo como nós fomos e possam fazer parte dessa imensa fileira de pessoas que desejam implantar a Cultura de Pentecostes na cultura da morte que predomina no nosso mundo.
Outro termo que temos usado é ”Grupo de Oração, Estratégia de Deus”, estratégia para atrair-nos ao seu coração misericordioso no qual nós somos curados, restaurados e então transformados em discípulos e missionários seus para testemunhar ao mundo que sofre.
No ENF deste ano de 2011, foi lançado um desafio aos Grupos de Oração do Brasil: que os Grupos de Oração se tornem missionários, que saiam para as praças e visitem as casas falando do amor de Deus, da salvação em Jesus Cristo e da santificação no Espírito Santo, a fim de que todos se conscientizem da sua dignidade de filhos e filhas de Deus, e passem a viver à altura de sua condição. Este apelo encontra eco numa outra profecia sobre Grupo de Oração que vem com promessas de grande poder do Espírito para todos nós: “Eu derramo sobre vós uma nova unção do meu Espírito. Eu vos liberto do desânimo, da frieza espiritual e lhes dou uma nova unção do meu Espírito. Eu faço arder em vossos corações o espírito missionário. Eu renovo a alegria e o amor em vossos Grupos de Oração e vos chamo para um tempo novo. Portas de missão se abrirão para vós, desde que sejais dóceis ao meu Espírito. Eu inauguro no meio de vós, a partir deste momento, um tempo novo, um tempo de bênçãos, um tempo de graça, onde o meu Espírito se moverá com poder para renovar a face da terra.”
Assim seja!
Por Maria Beatriz Spier Vargas
Temos usado a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus” e, provavelmente, muitos pensam que este termo partiu de nós. A verdade, porém, é que foi um termo inspirado por Deus. Estávamos, a então constituída equipe da Comissão de Formação, reunidos na casa de Marta e Maria, no Rio de Janeiro, para pensar e discernir a formação de coordenadores. Já tínhamos a primeira parte pronta, aquela que fala da Renovação como uma graça para a Igreja, mas precisávamos dar continuidade. Durante um momento de oração e escuta diante do Santíssimo, o Senhor começou a nos falar em profecias e visualizações sobre a sua obra de amor no meio de nós através dos nossos Grupos de Oração e apareceu, como palavra inspirada, confirmada por visualização, a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus”.
Podemos dizer que a raiz da Renovação está no Grupo de Oração. Aqueles professores da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, que começaram a ler o livro dos Atos dos Apóstolos e desejaram a experiência dos primeiros cristãos, ficaram sabendo que um grupo de pessoas se reunia para rezar na casa de uma senhora chamada Flo Dodge. Ouviram dizer que lá o Espírito Santo se manifestava com sinais e prodígios como nos primeiros tempos da Igreja cristã. Foram conferir e receberam o batismo no Espírito Santo. Esses mesmos professores organizaram, em fevereiro de 1967, o retiro de final de semana em Duquesne, onde o Espírito Santo se derramou com poder, como em Pentecostes, sobre os participantes que estavam reunidos na capela, no andar superior da casa. Foi aí que começou a Renovação Carismática Católica. Quando saíram de lá, cheios do Espírito, eles sentiram necessidade de estarem juntos para louvar ao Senhor, ler a Palavra, partilhar suas novas e maravilhosas experiências. Passaram a se reunir semanalmente e logo as reuniões de oração multiplicaram-se, alastraram-se como fogo por outras universidades e, dentro de pouco tempo, no mundo todo.
O Grupo de Oração nos descortina a beleza das pessoas que são acolhidas por Deus, a beleza da misericórdia de Deus que se derrama sobre todos os que acreditam e se convertem. O que nos faz chegar à grandeza da misericórdia de Deus é reconhecer “Jesus Cristo é o Senhor”. O Grupo de Oração é o lugar de encontro com Jesus. O nome de Jesus abre portas. A Renovação Carismática Católica, através dos seus Grupos, é uma porta aberta da Igreja, é a porta do acolhimento. No Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) de 2007, ocasião dos 40 anos da Renovação, recebemos uma palavra que nos fala exatamente isso: “Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi – que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,7-8).
A interpretação da palavra foi a de que os Grupos de Oração são esta porta permanentemente aberta e que nós, os participantes e servos dos Grupos, somos colunas de Deus para sustentar os fracos e abatidos. No Grupo de Oração o Senhor nos fortalece, nos restaura e nos torna imbatíveis na luta contra o mal para que possamos ser verdadeiramente esse sustentáculo para os outros.
Em julho do mesmo ano, depois de um momento de intercessão pelos grupos, Deus nos falou em profecia confirmando a palavra que nos havia sido dada anteriormente: “Escutai povo meu, escutai meus filhos e filhas, se vocês se deixassem conduzir pela sabedoria do meu Espírito jamais se afastariam de seus Grupos de Oração. Pois Eu quero vos revelar, com toda a minha autoridade, com toda a minha misericórdia, que o Grupo de Oração, o qual muitos de vocês têm abandonado ou desvalorizado, é nada mais que o meu coração e é no meu coração que cada um de vocês está gravado eternamente. Por isso, Eu mesmo, o Senhor, vos declaro e vos peço: retornem depressa ao meu coração, as portas se abrem. Entrem, entrem e sejam profetas no meu coração. O meu coração se abre para vocês, e o meu coração é cada Grupo de Oração espalhado nesta nação.”
Naquele mesmo Congresso, durante um momento de oração, recebemos a seguinte visualização: havia um mapa do Brasil todo preto, mas durante a oração luzes foram se acendendo como velas. De repente, clarearam o mapa inteiro e transformaram as trevas em luz. A interpretação veio logo em seguida: essas luzes acesas são os Grupos de Oração que se multiplicavam de norte a sul para iluminar o Brasil, levar o evangelho ao nosso povo e incendiar a nossa nação com o fogo de Pentecostes.
Se analisarmos a nossa própria história, veremos que um dia alguém nos convidou para um Grupo de Oração e lá o nosso cansaço, a nossa acomodação, a nossa desilusão transformaram-se em esperança, fé expectante, alegria interior. Nossa vida foi tocada pela bondade, pelo amor, pela misericórdia de Deus. Nós tivemos um encontro pessoal com Jesus Cristo. Depois desse dia, a nossa vida nunca mais foi a mesma, porque, ao encontrar Jesus “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”( cf Rm 5, 5). Que o sentimento de nossa alma seja o mesmo dos primeiros apóstolos: “Não podemos deixar de falar das coisa que vimos e ouvimos” (At 4,20). Que o nosso desejo seja trazer homens, mulheres, jovens e crianças para os nossos Grupos de Oração a fim de que eles sejam batizados no Espírito Santo como nós fomos e possam fazer parte dessa imensa fileira de pessoas que desejam implantar a Cultura de Pentecostes na cultura da morte que predomina no nosso mundo.
Outro termo que temos usado é ”Grupo de Oração, Estratégia de Deus”, estratégia para atrair-nos ao seu coração misericordioso no qual nós somos curados, restaurados e então transformados em discípulos e missionários seus para testemunhar ao mundo que sofre.
No ENF deste ano de 2011, foi lançado um desafio aos Grupos de Oração do Brasil: que os Grupos de Oração se tornem missionários, que saiam para as praças e visitem as casas falando do amor de Deus, da salvação em Jesus Cristo e da santificação no Espírito Santo, a fim de que todos se conscientizem da sua dignidade de filhos e filhas de Deus, e passem a viver à altura de sua condição. Este apelo encontra eco numa outra profecia sobre Grupo de Oração que vem com promessas de grande poder do Espírito para todos nós: “Eu derramo sobre vós uma nova unção do meu Espírito. Eu vos liberto do desânimo, da frieza espiritual e lhes dou uma nova unção do meu Espírito. Eu faço arder em vossos corações o espírito missionário. Eu renovo a alegria e o amor em vossos Grupos de Oração e vos chamo para um tempo novo. Portas de missão se abrirão para vós, desde que sejais dóceis ao meu Espírito. Eu inauguro no meio de vós, a partir deste momento, um tempo novo, um tempo de bênçãos, um tempo de graça, onde o meu Espírito se moverá com poder para renovar a face da terra.”
Assim seja!
Por Maria Beatriz Spier Vargas
Coordenadora nacional do Ministério de Pregação
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