Família instituição de vida
Salvando a família vamos salvar, o mundo e a sociedade.
A cruz é o nosso símbolo, a cruz é a nossa alegria. São Paulo exaltava a Santa Cruz, pois ele dizia que para nós era sinal de salvação. A primeira coisa que foi feita aqui neste país foi cravar uma cruz de madeira bem alta, isso aconteceu na primeira semana que o Brasil foi descoberto. Recebemos o nome de Terra de Vera Cruz que quer dizer, Terra da verdadeira Cruz, depois ficou como Terra da Santa Cruz. E hoje retirar as cruzes das praças, dos tribunais, é querer arrancar a nossa história. Qual mal que a cruz faz? A cruz é o simbolo da misericórdia, da caridade e da bondade. Quem pode ter medo da cruz? Somente o diabo pode temê-la.
Professor Felipe Aquino no 'Acampamento para famílias'
Foto: Clarissa Oliveira/CN
Em cada casa cristã precisa ter um crucifixo para que, cada pessoa que entre veja que o Senhor reina naquela casa.
Ninguém pode destruir a família porque é obra de Deus, assim como não é possível destruir a Igreja. A família é uma instituição de Deus, é divina e sagrada. Por isso nenhuma força humana pode destruir.
A família é a pequena Igreja, é a Igreja doméstica. A Igreja e a família estão muito ligadas. A família é o grande projeto de Deus quando Ele nos quis criar. Santo Irineu dizia : 'O homem é obra mais bela de Deus.'
Deus nos desejou antes da criação do mundo para sermos santos como Ele. Essa é a nossa meta, nossa missão, buscar ser como Deus.
Ninguém pode destruir a família porque é obra de Deus, assim como não é possível destruir a Igreja. A família é uma instituição de Deus, é divina e sagrada. Por isso nenhuma força humana pode destruir.
A família é a pequena Igreja, é a Igreja doméstica. A Igreja e a família estão muito ligadas. A família é o grande projeto de Deus quando Ele nos quis criar. Santo Irineu dizia : 'O homem é obra mais bela de Deus.'
Deus nos desejou antes da criação do mundo para sermos santos como Ele. Essa é a nossa meta, nossa missão, buscar ser como Deus.
Deus quis uma família para gerar os filhos, ensina Felipe Aquino
Foto: Clarissa Oliveira/CN
Deus não quis nos vender em supermercado, ou que chegássemos pela entrega da cegonha. Deus quis uma família para gerar os filhos, Deus quis nos dá o poder para cooperar com Ele. Não há nada mais importante que gerar um filho e depois educar.
A porta de entrada de Jesus na terra foi através de uma família. Deus quis ter uma família, Ele quis ter Maria e José como seus pais. Jesus passou 30 anos com seus pais mostrando a importância da submissão aos pais, da educação, do relacionamento familiar.
Hoje temos medo de ter filhos, a coisa mais linda deste mundo é ter um filho. Mas a razão disso é a falta de fé. Saiba, Deus dá, Deus cria. Precisamos vencer o medo. Eu tenho cinco filhos, queria ter mais, mas porque minha esposa teve um mioma ela não pode gerar mais. E posso testemunhar, Deus nos abençoa na proporção que confiamos n'Ele. E cada vez que nasceu um filho meu, aumentou o meu salário.
Hoje pessoas que têm condições querem ter dois ou um filho, porque são egoístas, mas vamos na casa do pobre e têm muitos filhos; porque o pobre tem coração generoso.
A porta de entrada de Jesus na terra foi através de uma família. Deus quis ter uma família, Ele quis ter Maria e José como seus pais. Jesus passou 30 anos com seus pais mostrando a importância da submissão aos pais, da educação, do relacionamento familiar.
Hoje temos medo de ter filhos, a coisa mais linda deste mundo é ter um filho. Mas a razão disso é a falta de fé. Saiba, Deus dá, Deus cria. Precisamos vencer o medo. Eu tenho cinco filhos, queria ter mais, mas porque minha esposa teve um mioma ela não pode gerar mais. E posso testemunhar, Deus nos abençoa na proporção que confiamos n'Ele. E cada vez que nasceu um filho meu, aumentou o meu salário.
Hoje pessoas que têm condições querem ter dois ou um filho, porque são egoístas, mas vamos na casa do pobre e têm muitos filhos; porque o pobre tem coração generoso.
"Deus nos abençoa na proporção que confiamos n'Ele"
Foto: Clarissa Oliveira/CN
A maior alegria que podemos ter nesta vida é a nossa família, nossos filhos. Eu testemunho: eu não troco nada nesta vida, pelo passar um final de semana com minha família.
Estamos envenenados de uma sociedade que não quer filho. Papa João Paulo II dizia: "Casais cristãos, não tenham medo da vida, pois a vida é benção e não maldição".
O sexo livre, sem responsabilidade, traz como consequências crianças órfãs de pais vivos! Isso é uma vergonha, acaba com a família. Não vemos a cobra abandonar seus filhos, nem a galinha abandonar seus pintinhos, mas hoje vemos o ser humano abandonar os seus filhos
Estamos envenenados de uma sociedade que não quer filho. Papa João Paulo II dizia: "Casais cristãos, não tenham medo da vida, pois a vida é benção e não maldição".
O sexo livre, sem responsabilidade, traz como consequências crianças órfãs de pais vivos! Isso é uma vergonha, acaba com a família. Não vemos a cobra abandonar seus filhos, nem a galinha abandonar seus pintinhos, mas hoje vemos o ser humano abandonar os seus filhos
Santidade é vocação a qual todos somos chamados, diz Papa
"Trilhem com determinação o caminho da santidade", exortou o Papa Bento XVI, neste sábado, 29, no encontro com sacerdotes e seminaristas, ao receber a Comunidade do Colégio Etíop,e no Vaticano. A instituição recorda os 150 anos da morte do seu padroeiro, São Justino De Jacobis.
O Santo Padre destacou que a comunidade é "sinal dos antigos e profundos laços de comunhão que unem a Igreja na Etiópia e na Eritreia à Sé Apostólica". "Vocês são um sinal de esperança, especialmente para a Igreja em seus países de origem. Estou certo de que a experiência de comunhão vivida aqui em Roma os ajudará também a dar uma preciosa contribuição para o crescimento e para a pacífica convivência de suas amadas nações."
Bento XVI ressaltou o exemplo de São Justino que dedicou toda a sua vida a serviço do povo abissínio, e em particular à formação dos padres etíopes:
"Justino intuiu com visão de futuro que a atenção ao contexto cultural deveria ser um caminho privilegiado no qual a graça do Senhor formaria novas gerações de cristãos. Aprendendo a língua local e favorecendo a multissecular tradição litúrgica do rito próprio daquelas comunidades, ele trabalhou também por uma eficaz obra ecumênica."
Bento XVI deteve-se sobre a atividade do Pontifício Colégio que ajuda os seminaristas "em seu compromisso de preparação teológica, espiritual e pastoral". E exortou os sacerdotes formados em Roma a "suscitarem em cada um o amor a Deus e à Igreja", uma vez retornados à comunidade de origem ou quando acompanham os compatriotas emigrados para o exterior.
Seguindo o exemplo de São Justino – acrescentou – saibam que para vocês sacerdotes e seminaristas "é traçado o caminho da santidade":
"A santidade se coloca, portanto, no coração do próprio mistério eclesial e é a vocação a qual todos somos chamados. Os Santos não são um ornamento que reveste a Igreja a partir de fora, mas são como as flores de uma árvore que revelam a inexorável vitalidade da linfa que a percorre."
"Apesar do caráter próprio da vocação de cada um, não somos separados entre nós; somos, ao invés, solidários na comunhão interna de um único organismo espiritual, observou o Pontífice.
Cristo, disse ainda, "conquistou" a nossa vida. E, todavia, "não suprime as qualidades características da pessoa". Pelo contrário, "as eleva, as nobilita e, fazendo-as suas, as chama a servirem ao seu mistério e à sua obra", concluiu Bento XVI.
O Santo Padre destacou que a comunidade é "sinal dos antigos e profundos laços de comunhão que unem a Igreja na Etiópia e na Eritreia à Sé Apostólica". "Vocês são um sinal de esperança, especialmente para a Igreja em seus países de origem. Estou certo de que a experiência de comunhão vivida aqui em Roma os ajudará também a dar uma preciosa contribuição para o crescimento e para a pacífica convivência de suas amadas nações."
Bento XVI ressaltou o exemplo de São Justino que dedicou toda a sua vida a serviço do povo abissínio, e em particular à formação dos padres etíopes:
"Justino intuiu com visão de futuro que a atenção ao contexto cultural deveria ser um caminho privilegiado no qual a graça do Senhor formaria novas gerações de cristãos. Aprendendo a língua local e favorecendo a multissecular tradição litúrgica do rito próprio daquelas comunidades, ele trabalhou também por uma eficaz obra ecumênica."
Bento XVI deteve-se sobre a atividade do Pontifício Colégio que ajuda os seminaristas "em seu compromisso de preparação teológica, espiritual e pastoral". E exortou os sacerdotes formados em Roma a "suscitarem em cada um o amor a Deus e à Igreja", uma vez retornados à comunidade de origem ou quando acompanham os compatriotas emigrados para o exterior.
Seguindo o exemplo de São Justino – acrescentou – saibam que para vocês sacerdotes e seminaristas "é traçado o caminho da santidade":
"A santidade se coloca, portanto, no coração do próprio mistério eclesial e é a vocação a qual todos somos chamados. Os Santos não são um ornamento que reveste a Igreja a partir de fora, mas são como as flores de uma árvore que revelam a inexorável vitalidade da linfa que a percorre."
"Apesar do caráter próprio da vocação de cada um, não somos separados entre nós; somos, ao invés, solidários na comunhão interna de um único organismo espiritual, observou o Pontífice.
Cristo, disse ainda, "conquistou" a nossa vida. E, todavia, "não suprime as qualidades características da pessoa". Pelo contrário, "as eleva, as nobilita e, fazendo-as suas, as chama a servirem ao seu mistério e à sua obra", concluiu Bento XVI.
Formações
Amor de Pai
O pai encarna a autoridade que faz crescer
"A família é formadora de valores humanos e cristãos". Um dos valores a serem destacados é a figura do pai, muitas vezes, desgastada pela dificuldade com que se olha ao redor, pondo em relevo mais as experiências negativas do que a quantidade de homens que descobriram e vivem de forma tão silenciosa quanto verdadeira a sua vocação e a sua missão. As pastorais e movimentos que se dedicam à Família têm oferecido uma ajuda preciosa para o aprendizado da missão paterna, quando possibilitam a escuta recíproca, na qual as experiências dos outros aplainam o caminho para o exercício da paternidade.
"A vida eterna consiste nisto: que te conheçam a ti, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17, 3). Toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo «filho perdido» (cf. Lc 15, 11-32). Tal peregrinação parte do íntimo da pessoa, alargando-se depois à comunidade de fé até alcançar a humanidade inteira. A crise de civilização manifestou o ser humano tecnologicamente mais desenvolvido, mas interiormente empobrecido pelo esquecimento ou pela marginalização de Deus. À crise de civilização há que responder com a civilização do amor, fundada sobre os valores universais de paz, solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo a sua plena atuação (Cf. Tertio Millenio Adveniente, 49-54).
A lucidez com que o Servo de Deus João Paulo II preparou a Igreja e a humanidade para o Grande Jubileu continua sendo preciosa para a compreensão de várias situações em que nos encontramos, sendo uma delas a crise da figura do pai. E muitas vezes se criam dificuldades para falar de Deus Pai, argumentando ser frágil a imagem paterna que as pessoas têm. João Paulo II notou que é necessário inverter a ordem das coisas. Não é Deus que realiza a figura do pai terreno, mas os pais da terra é que devem se espelhar no Pai do Céu. Você é filho ou filha de um Pai bondoso, forte e comprometido, um Pai suficientemente sábio para guiá-lo no caminho, suficientemente generoso para caminhar ao seu lado a cada passo. Essa talvez seja a coisa mais difícil de acreditar, realmente acreditar, do fundo do coração, de modo que nos mude para sempre, que mude a maneira como encaramos cada dia (cf. John Eldredge, "A grande aventura masculina").
No âmbito da educação familiar, as ciências humanas estão descobrindo sempre mais a importância da figura paterna em vista de um desenvolvimento harmonioso dos filhos. Se a mãe encarna o acolhimento, a compreensão, o afeto protetor, o pai encarna a autoridade que fez crescer, faz sair do narcisismo infantil, introduz a pessoa na realidade, estimula a iniciativa, o altruísmo, o sentido de limite, a responsabilidade. Obviamente, para uma adequada relação educativa, o pai deve evitar o autoritarismo e o espírito de domínio, saber unir a ternura e a mansidão à racionalidade e à firmeza.
Ser pai é uma vocação, uma graça especial dada por Deus, para a qual o homem deve preparar-se, percorrendo as etapas de seu amadurecimento, chegando à capacidade de doar-se. O pai provedor, imagem tão ligada à sua missão, não desapareceu e continua tendo lugar nas próprias famílias e na sociedade. Só que sua realização exige um processo de aprendizagem, no qual a superação do egoísmo encontra espaço privilegiado. Para prover, o pai aprenda a prever e prevenir, antecipando-se em suas atenções com os filhos e, é claro, com sua esposa. Olhe para o alto, para aquele que é “o” Pai (cf. II Cor 6, 18), pois somente quem sabe ser filho aprende a ser pai, o que significa saber ouvir, não ser o dono da verdade, perguntar, aprender sempre de novo e aprender mais. E peça ardentemente, em sua oração, a graça de ser pai!
Nosso agradecimento a todos os homens que descobriram esta maravilhosa vocação. A eles chegue também nossa bênção, que desejamos estendida a todas as famílias, por intermédio dos próprios pais, aos quais pedimos abençoarem suas esposas e filhos no dia que lhes é consagrado. De fato, cada pai crie a oportunidade, neste dia, para transmitir a bênção de Deus a seus familiares. É direito e dever!
Participe: Acampamento para as Familias
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.
"A vida eterna consiste nisto: que te conheçam a ti, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17, 3). Toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo «filho perdido» (cf. Lc 15, 11-32). Tal peregrinação parte do íntimo da pessoa, alargando-se depois à comunidade de fé até alcançar a humanidade inteira. A crise de civilização manifestou o ser humano tecnologicamente mais desenvolvido, mas interiormente empobrecido pelo esquecimento ou pela marginalização de Deus. À crise de civilização há que responder com a civilização do amor, fundada sobre os valores universais de paz, solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo a sua plena atuação (Cf. Tertio Millenio Adveniente, 49-54).
A lucidez com que o Servo de Deus João Paulo II preparou a Igreja e a humanidade para o Grande Jubileu continua sendo preciosa para a compreensão de várias situações em que nos encontramos, sendo uma delas a crise da figura do pai. E muitas vezes se criam dificuldades para falar de Deus Pai, argumentando ser frágil a imagem paterna que as pessoas têm. João Paulo II notou que é necessário inverter a ordem das coisas. Não é Deus que realiza a figura do pai terreno, mas os pais da terra é que devem se espelhar no Pai do Céu. Você é filho ou filha de um Pai bondoso, forte e comprometido, um Pai suficientemente sábio para guiá-lo no caminho, suficientemente generoso para caminhar ao seu lado a cada passo. Essa talvez seja a coisa mais difícil de acreditar, realmente acreditar, do fundo do coração, de modo que nos mude para sempre, que mude a maneira como encaramos cada dia (cf. John Eldredge, "A grande aventura masculina").
No âmbito da educação familiar, as ciências humanas estão descobrindo sempre mais a importância da figura paterna em vista de um desenvolvimento harmonioso dos filhos. Se a mãe encarna o acolhimento, a compreensão, o afeto protetor, o pai encarna a autoridade que fez crescer, faz sair do narcisismo infantil, introduz a pessoa na realidade, estimula a iniciativa, o altruísmo, o sentido de limite, a responsabilidade. Obviamente, para uma adequada relação educativa, o pai deve evitar o autoritarismo e o espírito de domínio, saber unir a ternura e a mansidão à racionalidade e à firmeza.
Ser pai é uma vocação, uma graça especial dada por Deus, para a qual o homem deve preparar-se, percorrendo as etapas de seu amadurecimento, chegando à capacidade de doar-se. O pai provedor, imagem tão ligada à sua missão, não desapareceu e continua tendo lugar nas próprias famílias e na sociedade. Só que sua realização exige um processo de aprendizagem, no qual a superação do egoísmo encontra espaço privilegiado. Para prover, o pai aprenda a prever e prevenir, antecipando-se em suas atenções com os filhos e, é claro, com sua esposa. Olhe para o alto, para aquele que é “o” Pai (cf. II Cor 6, 18), pois somente quem sabe ser filho aprende a ser pai, o que significa saber ouvir, não ser o dono da verdade, perguntar, aprender sempre de novo e aprender mais. E peça ardentemente, em sua oração, a graça de ser pai!
Nosso agradecimento a todos os homens que descobriram esta maravilhosa vocação. A eles chegue também nossa bênção, que desejamos estendida a todas as famílias, por intermédio dos próprios pais, aos quais pedimos abençoarem suas esposas e filhos no dia que lhes é consagrado. De fato, cada pai crie a oportunidade, neste dia, para transmitir a bênção de Deus a seus familiares. É direito e dever!
Participe: Acampamento para as Familias
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.
Aumente os passos, seu alvo deve ser Cristo!
Mensagem de Alexandre de Oliveira no programa "Sorrindo pra Vida", da TV Canção Nova, nesta sexta-feira, dia 28 de janeiro de 2011.
A Palavra do Evangelho meditada hoje está em Mateus 9, 27-31:"O que você tem sido diante das dores da vida?", questiona Alexandre Oliveira
Foto: Wesley Almeida/CN
Hoje é dia de São Tomas de Aquino e a liturgia da Igreja nos fala para sermos como este santo, um modelo admirável de quem buscou a santidade.
Na passagem de hoje, vimos dois cegos que seguiram Jesus gritando. Imagine dois cegos seguindo Jesus. Com certeza tinha pessoas que os ajudaram. Ali, na casa onde o Senhor estava, eles se aproximaram, mas para isso precisaram ser ajudados. E em que lugar aconteceu a cura? Na casa onde Jesus estava. Eles tiveram um encontro com o Mestre. Em meio a cegueira precisamos de ajuda, é necessário sempre pedir ajuda.
Muitas pessoas pedem oração pela família, além da oração é preciso pedir ajuda aos outros. Bata na porta do outro e peça ajuda, peça ajuda a um padre.
A cegueira gera um trauma, quando a pessoa perde a visão ela perde o sentido com o mundo exterior, é uma situação delicada e complexa. Mas o Senhor, em cada situação, o pergunta: "Acreditais que posso fazer muito mais que você me pede? Acreditais?" Qual é a sua resposta? Nada pode deter você, pois seu alvo é Cristo. Aumente os passos, seu alvo é Cristo! Nada pode deter você, porque nada deteve aquele cego.
O que você tem sido diante das dores da vida? Deus quer fazer algo em você. Não pare diante das tribulações, nada pode o deter.
Que nada o detenha neste dia, é na casa onde Deus habita que você encontra resposta para esse questionamento: "Acreditais que posso fazer muito mais que você me pede?" Tudo que temos na Canção Nova devemos a Eucaristia, por isso nestas 168 horas da semana, dê uma hora para Deus, participe da Missa. Isso é mandamento de Deus, vá feliz para a Santa Missa, você vai se encontrar com o Senhor. Quando você faz a experiência com Deus, não consegue ficar calado.
Eu caminho com Deus há mais de 25 anos. Meu encontro pessoal com Cristo se deu na Eucaristia, foi numa Missa. É na Igreja que você fará a experiência de fé da cura do Pai, e também se prepare, sua fé será provada e questionada.
São Clemente de Alexandria diz assim: “Assim como a vontade de Deus é um ato, e se chama mundo; também Sua intenção é a salvação dos homens, e se chama Igreja”. Seja firme! E que nada o detenha no dia de hoje.
Alexandre de Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova
Alexandre de Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova
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