sábado, 30 de abril de 2011

Moções Proféticas

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Moções proféticas da RCC Brasil
O Senhor usa dos servos para nos indicar a direção a qual ele quer que seguimos, isso é uma moção profética. O Conselho Nacional é o ouvido da RCC que ouve a voz do Senhor e transmite esse caminho essa direção. Vivemos hoje um tempo de graça, um kairós, que foi inaugurado com a vinda de Jesus. Em uma dessas escutas o Senhor fez uma grande revelação ao Conselho Nacional. Disse que era necessário construir e reconstruir a nossa casa. Reconstruir casa do nosso coração e construir a casa sede do carismático. Com a palavra de confirmação: "Verdadeiramente um Deus se esconde em sua casa, o Deus de israel, o Deus que salva. Ficarão envergonhados e confusos todos aqueles que te opuseram e Israel obterá do Senhor uma salvação inteira, sem confusão, nem vergonha, ate o fim dos tempos."
O Senhor mostrava para o Conselho Nacional casas bagunçadas, sujas. Desempregados. Dúvidas. E disse: "Não foi pra isso que eu vim, vou mostrar para vocês onde está o desajuste. Os jejuns diminuiram, as orações diminuiram, o desejo de uma família salva diminuiu, a sede de santidade era pouca." E continuou "Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de sua vida com fé. Eu disse que iria organizar a tua vida e vou. O teu anjo da guarda vai te ajudar a organizar. É simples e facil. Eu sou o Deus da ordem e do equilibrio: a confusão é artimanha do inimigo para confundir os meus e roubar-lhes a paz"
Continuando a definição: a moção profetica é a ação de Deus na nossa vida. E Deus nos pergunta: "qual a resposta que vamos dar mediante essa ação?".
A construção da Sede Nacional é o grande exemplo disso hoje. Uma moção profética de Deus em 2006 hoje já conseguimos ver com olhos humanos que isso já está acontecendo, a palavra de Deus foi dita e a ação dele começa a acontecer diante dos nossos olhos.
Assim nos diz o Senhor mais uma vez: "Tomem a decisão de querer o bem, de agir bem. Não se aliem ao mal porque ele vos enfraquece. A vossa força sou Eu porque Eu sou o bem. E muito importante que tomeis a decisao de se aliarem a mim. Se quizerdes estar unidos a mim deveis sempre optar pelo bem. Sois bons porque são meus filhos feitos a minha imagem e semelhança. Com a semente do meu amor plantada nos seus corações. Sede honestos e verdadeiros nao fazendo nada pelas costas. Optem pelo bem. Optem pela verdade e sinceridade. Intercedei uns pelos outros para que se forme uma corrente de solidariedade e amor por meio da qual as minhas bençãos podem circular. Toda vez que quebrares o laço do amor estarás interrompendo esse circulo do amor do qual eu desejo inserí-los."
Como primeiro alicerce de reconstrução da nossa casa (coração) temos 4 vertentes: a do bem, a da verdade, a da identidade de filhos de Deus e batizados no Espirito Santo e a de solidariedade e partilha.
O segundo alicerce: o amor fraterno. Visão: duas casas, uma com a estrutura rachada, trincada, a outra, toda perfeita. A casa rachada era a casa onde existe desunião, brigas, competição entre as pessoas. A casa perfeita era a casa onde existe a comunhão, solidariedade, entendimento e amor. A confirmação da palavra está Lucas 11, 17 - "Todo reino dividido contra si mesmo será destruido e seus alicerces cairão uns sobres os outros"
"Estais divididos, e reino dividido nao subsiste. A divisão está nas palavras nos vossos pensamentos e na vossa visão. A desocnfiança dos outros. Existem partidos. Sem amor fraterno não haverá construção e nem reconstrução"
Qual é a nossa causa? Qual é a sua causa? Qual é a causa da RCC? Implantar a cultura de Pentecostes. Por isso o Senhor profetiza: "Erguei a minha cruz sobre os vossos sonhos. A minha cruz que representou a derrota dos sonhos daqueles que pensaram que eu iria restaurar imediatamente o reino de israel.Esses nao entenderam que eu os libertei do verdadeiro opressor. Quando ergerdes a minha cruz sobre vossos sonhos o meu sangue lavara e restaurará os corações desapontados por verem tantos sonhos derrotados." Erga a cruz de Jesus na sua vida e veja os prodígios que ele realizará.




Encontro com a Misericórdia
Dia 1º de Maio?? Seu encontro é com a Misericórdia de Deus!!/


Está chegando o dia... domingo, dia da Misericórdia do Senhor!

Neste dia do trabalhador queremos juntamente com toda a Igreja adentrar-mos no Coração transpassado e misericordioso do Senhor.

O Encontro começa às 8hs no Colégio CEAMO (Rua Delfim Moreira, 223. Bairro Bom Jardim) e contará com a presença de Robério Cavalcante (RCC Sobral/CE), com o tema:

"Em nosso abatimento Ele se lembrou de nós porque sua misericórdia é eterna." (Sl. 135, 23)

 Encerramos com a Santa Missa às 17h30min, para mais informações acesse o link com a programação detalhada do Encontro:

Programação Encontro da Misericórdia

Participe... Você não pode perder!!



Homilia
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Não profane o dia do Senhor!
O Evangelho de Marcos termina com as mulheres junto ao túmulo vazio e o anúncio da Ressurreição de Jesus Cristo pelos anjos. Jesus presente pede que os discípulos partam para a Galileia. Hoje, Jesus aparece aos onze discípulos e os envia em missão a fim de anunciarem o Seu Reino de amor e de paz, fazendo todos os homens e mulheres discípulos. Oito dias depois Ele aparece de novo.
Quero de modo muito especial destacar o dia em que acontece a missão: domingo bem cedo. É o primeiro dia da semana e, portanto, dia do trabalho. Mas que tipo de trabalho? É o dia que para nós Deus refez tudo de novo. Nova terra e novos céus tiveram início com a vitória do Mestre sobre a morte. Dia do poder salvador de Deus.
O domingo tem de ser para nós o dia de Jesus Ressuscitado, que nos enche de esperança e de coragem para enfrentar os trabalhos e amarguras da semana. É o dia de retemperar as forças, ou seja, “recarregar as baterias” para que produzam mais luz, para que participemos da Celebração da Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus. E é festa tão grande que celebramos todas as semanas. Cada domingo é dia de Páscoa, é dia de Jesus Ressuscitado. É o dia do Senhor, como exprime a palavra “domingo”. É passagem e a festa da alegria. É a vitória de Jesus sobre o pecado, sobre o demônio.
No entanto, o tempo em que vivemos o dia do Senhor tem sido profanado por trabalhos indevidos. É profanado pelas faltas à Santa Missa por parte de tantos cristãos. Por muitos que se divertem à maneira dos pagãos ou que se encharcam de álcool nesse dia. A você eu me dirijo: Como você e os seus vivem o domingo, dia do Senhor? Como pagãos ou como cristãos?
As pessoas se esquecem de que é o dia do Senhor e que Ele está aqui, agora, no meio de nós como há dois mil anos. Está vivo e ressuscitado!
O domingo há de ser dia de caridade, visitando os doentes, os idosos, os familiares. Dando mais atenção aos filhos ou aos pais. Ele é o dia de viver na íntegra as palavras do Mestre: “Ide ao mundo inteiro e pregai o Evangelho a todos os povos“. Cabe também a nós este anúncio e testemunho do Reino de Deus presente no nosso meio ao longo dos séculos.
Padre Bantu Mendonça
Sábado, 30 de abril de 2011, 09h23 
 

Vigília no Circo Máximo será um presente a João Paulo II

Daniel Machado
Enviado especial a Roma


Circo Máximo que reunirá peregrinos em vigília a JPII
As celebrações por ocasião da beatificação do Servo de Deus João Paulo II não param. Neste sábado, 30, acontece às 20h (Horário local. Transmissão às 18h, pela TVCN) uma vigília que fará homenagem ao Papa polaco, em que será mostrado acontecimentos marcantes de sua história, testemunhos de pessoas que conviveram próximo a ele, além de apresentações musicais e a recitação do Rosário.

A vigília acontece no Circo Máximo, arena da Roma Antiga construída por volta do ano 70 a.C e que foi palco do martírio de muitos cristãos sob o mandato do imperador Nero (54 d.C). Esta vigília também não deixa de ser o cumprimento de uma profecia de Tertuliano - “sangue dos mártires, sementes de novos cristãos” -, porque cristãos do mundo inteiro estarão pisando neste solo que foi regado pelo sangue de seus irmãos.

A vigília pretende ser uma preparação para um grande presente. E que presente seria este? A beatificação de João Paulo II, além de ser um momento de reflexão, comunhão com pessoas do mundo inteiro presentes em Roma.

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O evento será apresentado por uma jornalista italiana e aberto com a apresentação da Orquestra Santa Cecília que pertence ao Vaticano e terá a regência de monsenhor Marco Frisina. Um ícone de Nossa Senhora Salus Popoli Romani ("Salvação do povo de Roma") será trazido ao palco e jovens de várias paróquias do mundo inteiro estarão trazendo luzes junto à imagem da Virgem Maria. Esta primeira parte terá seu final com testemunhos de pessoas que conviveram com o Papa, como seu secretário pessoal, Cardeal Stanislaw Dziwisz, o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Navarro Vals, e Irmã Marie Simon-Pierre que recebeu a cura milagrosa de João Paulo.

Momento especial e marcante desta vigília será o momento mariano com a recitação do Rosário meditando os mistérios luminosos, que foi introduzido por João Paulo II no ano de 2002. Este Rosário será rezado em conexão com os santuários marianos espalhados pelos cinco continentes. O primeiro será o santuário de Cracóvia, depois o da Tanzânia, logo após um santuário do Líbano, o de Guadalupe, no México, e, por último, o Santuário de Fátima, em Portugal.

Circo Máximo

O local da Vigília já está todo preparado. Uma enorme infra-estrutura televisiva foi montada no local, pois se trata de um evento de magnitude mundial. O Circo Máximo, ou Circo de Nero como ficou conhecido, foi uma das primeiras construções de Roma construído para entretenimento do povo romano. A princípio sua capacidade era de 250 mil pessoas sendo aumentado este número para 385 mil pelo imperador Julio Cesar.

As atividades do circo giravam em torno de corrida de cavalos, esportes etc. Mais tarde, com o imperador Nero, o circo foi palco de barbáries como os gládios e o martírio de cristãos que eram, diariamente, jogados às feras para o divertimento do povo romano.

 

Celebração da Eucaristia era o coração das viagens de JPII

Dom Marini assiste a João Paulo II durante a Missa
"Ofereceu o seu corpo pela Igreja, para levar a unidade e a comunhão entre todos os fiéis, em todo mundo". O presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, Arcebispo Piero Marini, recorda assim João Paulo II. Uma visão de quem esteve ao seu lado, de fevereiro de 1987 até seu falecimento, como Mestre das Celebrações Litúrgicas.

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.: Página especial da beatificação de JPII


"Era um celebrante exemplar da Eucaristia. Realmente, eram momentos de comoção, muitas vezes cheguei às lágrimas, vendo na África, na Ásia, toda aquela gente que celebrava com o Papa, que se aproximava dele. Vi em todo o mundo aquela que era a liturgia que o Vaticano II queria na redescoberta daquele povo, santo, sacerdotal, do povo de Deus”, destaca Dom Marini.

O Arcebispo ressalta a grande intimidade que João Paulo II tinha na oração e como ele amava os sacramentos. Era um homem que amava os sinais e não tinha vergonha de ajoelhar-se. Não se preocupava com o que os outros pudessem dizer. João Paulo II transformou a sacristia pontifícia em um lugar de oração, lá ele sempre se ajoelhava  antes e depois da Missa.

Dom Marini conta que João Paulo II amava cantar e que ele o acompanhava na sacristia antes das celebrações. “Via-se também na celebração momentos de intimidade com o Senhor. Por exemplo, depois da comunhão, ele permanecia sempre absorto em oração, enquanto todos esperavam por ele”, conta.

Karol Wojtyla era um homem também de grande sensibilidade para a participação dos fiéis. Para ele, a participação dos fiéis na Missa era uma inculturação. “Era convicto, convencendo a mim também, que não era possível participar da Missa sem inculturar a liturgia, exprimindo-a em cada cultura. Assim, permanece para mim um exemplo desse Pastor sobre o qual falou o Concílio Vaticano II, que é o bispo o grande pastor do seu rebanho, sobretudo na celebração dos grandes mistérios. E ele fez todas essas viagens justamente para celebrar a Eucaristia. Era o coração de todas as viagens”, enfatiza Dom Marini.

Centenas de celebrações, dezenas de viagens apostólicas em todo o mundo. Para o Arcebispo, entre as celebrações que mais lhe marcaram está aquela realizada em Miami, quando um tornado se aproximava e eles tiveram que interromper a Missa e continuá-la num trailer. 

“Lembro-me de uma Missa celebrada em Corrientes em meio a uma tempestade tropical e as pessoas estavam com água até os joelhos, tivemos que mudar o altar de lugar durante a Missa três ou quatro vezes buscando um lugar que não chovia”, conta ainda.

Outra celebração que ficou gravada na memória dele foi aquela realizada em Sarajevo, na Bósnia, onde era possível perceber o sofrimento do Papa durante a celebração. “Os tremores de frio se juntavam àqueles do mal de Parkinson”, lembra.

Dom Marini lembra ainda quando celebrou com o Papa João Paulo II no Hospital Gemelli, lugar onde ficou internado até pouco antes de sua morte. “Estava doente sob um leito. Vi, realmente, naquele momento, a participação no sacrifício de Cristo. Tenho esse momento no coração como uma das recordações mais belas”.

A grande vida de fé de Karol Wojtyla deixou para a Igreja muitas graças e dons. Para o presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, o carisma da unidade e da comunhão da Igreja são os mais importantes.

“Aquilo que os papas nos primeiros séculos faziam em Roma, o Papa fez para toda Igreja e se tornou, realmente, o centro, o elemento da comunhão de toda Igreja. Colocou-se fisicamente à disposição da Igreja e de todas as pequenas comunidades para dizer 'somos uma só Igreja, somos um povo em caminho, devemos viver na comunhão, unidos pela mesma'. Eis para mim a interpretação das suas viagens que, ainda hoje, creio, seja necessário ter presente”, ressalta.

Dom Marini recorda ainda a última vez que se encontrou com  João Paulo II, dois dias antes de sua partida para o Céu. “Uma lembrança que me comove foi quando o saudei pela última vez. Na quinta-feira, ao meio dia, fui saudá-lo e no sábado estava morto. Não podia falar e para me saudar me deu a sua mão, segurou minha mão e ficamos assim, apenas nos olhando nos olhos. Essa é a recordação mais bela que tenho dele, de suas mãos que se colocaram sobre a minha cabeça no dia da minha ordenação".

João Paulo II era um Papa próximo a todos, um Papa que queria abraçar todos, um Papa movido pelo amor ao homem, pelo amor ao Evangelho e pelo anúncio da Palavra de Deus.

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