Terça, 17 de Maio de 2011
Aprender sempre é o melhor remédio
“Quando uma alma aprende a cumprir a vontade divina, torna-se senhora do coração do próprio Deus, porque o Senhor não sabe dizer ‘não’ àqueles que lhe dizem ’sim’” (Jacinta Marto).
Fazer a vontade de Deus é o meio seguro para sermos felizes. Quando estamos na vontade de Deus Pai, devemos nos ocupar apenas com o único essencial, porque o Senhor cuida dos detalhes da nossa vida do jeito que somente Ele sabe fazer.
Somos ovelhas de Jesus e precisamos escutar a voz d’Ele para permanecermos na vontade divina.
“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10,28).
Jesus, eu confio em Vós!
homilia
A obra de Jesus é feita em unidade com o Pai
Jesus era um personagem incômodo ontem, o é hoje e será sempre. Sobre a motivação desta incomodidade o Senhor fala, diz a verdade, e esta é exigente, interessa à vida e incide sobre o comportamento humano: “Eu e o Pai somos um”.
Ele revela que o povo – que acorrendo participava das festas judaicas em torno do Templo, – na realidade, faz parte das Suas ovelhas, chamadas a escutar as Suas palavras e O seguir. Foi Deus, Seu Pai, quem as deu, e ninguém as arrancará da mão do Pai. Assim, Jesus desautoriza os chefes religiosos de Israel, com seu Templo e suas sinagogas, a se considerarem verdadeiros pastores. Eles, ao oprimirem e explorarem o povo estão rejeitando a Jesus e, consequentemente, se excluindo do dom que o Pai comunica por Seu Filho Unigênito.
A verdade que Jesus trouxe, a grande novidade, é que Ele é o Filho de Deus. Sua identidade é de origem divina. Sua filiação divina se torna difícil aceitar para todo aquele que, humana e racionalmente, quer entender e, para tal, não se abre à transcendência. Por isso, a inquietação e pergunta do chefe do Sinédrio: “És tu o Messias, o Filho de Deus bendito?”
Diante dessa pergunta, Jesus respondeu: “Eu sou” (Mc 14, 61b-62a), afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um “terremoto” tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi esta: a morte.
Jesus provoca “terremotos” também hoje nas pessoas e nos povos, enfrentando as ideologias e o pensamento pós-moderno. Provoca igualmente na sociedade, com Suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com Seus fortes chamamentos para que reconheçamos a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor.
Pela primeira vez, – em todos os Evangelhos – Jesus faz uma autoproclamação expressiva de Sua união com o Pai. A obra de Cristo é feita em unidade com o Pai. Esta obra, para a qual somos chamados, é o dom do amor e da vida eterna. Seja meu irmão, minha irmã, um com Jesus. Converta-se em dádiva, em graça no amor pela vida.
Padre Bantu Mendonça Festa de Pentecostes 2011
RCC Mossoró/RN
AGUARDEM A PROGRAMAÇÃO
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