sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mensagem do Dia

 Sexta, 6 de Maio de 2011

A fé vence o medo e a dor

É a fé em Jesus que nos sustenta enquanto vivemos. Às vezes, somos tentados a querer fazer todas as coisas somente pela nossa força humana e acabamos nos decepcionando. Mas quando nos deixamos guiar pela fé, somos capazes de olhar além das nossas limitações e das situações; assim, atraímos os favores de Deus, porque nos tornamos agradáveis a Ele.
Assista trecho da pregação:

Jesus, eu confio em Vós!


Festa Nossa Senhora de Fátina 2011

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Programação Religiosa
Dia: 06/05 - Sexta-Feira
Noiteiros: Funcionários Públicos, Capela de Santo Antônio, ATOS, Família Maçônica, Ordem Demolay, Filhas de Jó, Colégio Alumni, Clube de Mães Demolay, Samaritanas, Hospital Regional, PSF's, e Afilhados.
Tema: "Eucaristia e Ministério Pascal"
Pregador: Iure Paiva



Formações

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Maio: mês de Maria

É um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe
As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: "Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias". Era, pois, a predestinada nos planos divinos.
Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.
Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.
O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.
Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.
Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Arcebispo Emérito de Uberaba - MG



Homilia

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O Pão que alimenta nossa Alma

Nosso Senhor sabe que o caminho é longo, sabe que somos fracos. É o que vemos no Evangelho de hoje: Jesus tem compaixão daquele povo que já estava cansado e com fome. Assim, não querendo despedi-los nesse estado, o Senhor realiza o portentoso milagre da multiplicação dos pães.
O que vinha a ser esse milagre de Nosso Senhor? Uma figura da multiplicação de um pão muito mais excelente: vendo nossa fraqueza espiritual, Jesus, por amor, quer multiplicar um pão para alimentar nossa alma na caminhada para o céu: Ele mesmo na Santíssima Eucaristia!
Na Exortação Apostólica Sacramentum Charitatis o Santo Padre Bento XVI descreve a Santíssima Eucaristia como doação que Jesus Cristo faz de Si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Neste sacramento admirável, manifesta-se o amor “maior”: o amor que leva a “dar a vida pelos amigos” (cf. Jo 15,13).
De fato, Jesus “amou-os até ao fim” (cf. Jo 13,1). Com estas palavras, o evangelista introduz o gesto de infinita humildade que Ele realizou: na vigília da Sua Morte por nós na cruz, pôs uma toalha à cintura e lavou os pés dos Seus discípulos. Do mesmo modo, no Sacramento Eucarístico, Cristo continua a amar-nos “até ao fim”, até ao dom do Seu Corpo e do Seu Sangue. Que enlevo se deve ter apoderado do coração dos discípulos à vista dos gestos e palavras do Senhor diante da multiplicação dos pães, prefigurando, deste modo, a Ceia Pascal!
Que maravilha este gesto da multiplicação! Ele deve suscitar, também no nosso coração, o mistério Eucarístico. Pois, quando Jesus age, as pessoas ficam satisfeitas. Observe as expressões: “o quanto queriam” [...] “já estavam fartos”. Quando Jesus age, há fartura: sobraram doze cestos.
Os Doze Apóstolos representavam a mim, a você e a todo o povo de Deus como comunidade do Espírito. O milagre pode ser contínuo se acolhemos a Palavra e o gesto de Jesus. Lembro que quando o Senhor age, a Sua glória se manifesta. Os sinais têm como objetivo principal levar as pessoas à fé em Jesus e à Salvação.
Portanto, como mendigo do “pão do céu” corra para Jesus, o pão da Vida! E tendo encontrado a Ele, partilhe agora com seus irmãos tão sedentos da vida quanto você. Não esconda os talentos que Deus lhe deu.
Veja que Jesus estando presente faz a diferença, convida Seus discípulos a participarem do milagre. Primeiro, pela generosidade do garoto que havia trazido os pães e os dois peixes. Depois pela distribuição. Os discípulos são convidados a levar um pedaço de pão e peixe a toda aquela multidão. Como disse, Jesus tem poder para agir e estava decidido a alimentar aquela multidão faminta. Mas Ele quis contar com a cooperação dos Seus discípulos. Os discípulos de Jesus, hoje, somos eu e você. Ele, – assim como ontem – conta com a sua colaboração, sua ajuda e seu serviço.
É verdade que os talentos humanos têm os seus limites, mas para Jesus tudo é possível. Diante da presença e da autoridade de Cristo, os discípulos agora não argumentam nem discutem, mas obedecem! Perguntemo-nos: Será que nós, hoje, estamos com Jesus naquilo que Ele quer fazer usando nossos talentos?
Padre Bantu Mendonça


Papa diz que Liturgia vive da relação entre tradição e progresso

 'Não poucas vezes se contrapõe de modo maldito 
tradição e progresso'', alerta o Papa Bento XVI

O Papa Bento XVI afirma que a Liturgia da Igreja vive de um correto e constante relacionamento entre a sã tradição e o legítimo progresso, conforme desejado pelo Concílio Vaticano II.

A afirmação do Pontífice aconteceu durante encontro com participantes do IX Congresso Internacional de Liturgia, em comemoração do 50º aniversário de fundação do Pontifício Instituto Litúrgico. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico, às 11h (hora local).

"A Liturgia cristã é a Liturgia da promessa realiza em Cristo, mas é também a Liturgia da esperança, da peregrinação rumo à transformação do mundo, que acontecerá quando Deus será tudo em todos", sintetizou.

.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI ao Pontifício Instituto Litúrgico Sto Anselmo


O Sucessor de Pedro ressaltou que a
Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium coloca em viva luz o dúplice caráter teológico e eclesiológico da Liturgia. "A celebração realiza contemporaneamente uma epifania [manifestação] do Senhor e uma epifania da Igreja, duas dimensões que se conjugam em unidade na assembleia litúrgica, onde o Cristo atualiza o Mistério pascal de morte e ressurreição e o povo dos batizados obtém mais abundantemente as fontes da salvação. Na ação litúrgica da Igreja subsiste a presença ativa de Cristo: ou seja, aquilo que ele realizou na sua passagem em meio aos homens, Ele continua a torná-lo operante através da sua pessoal ação sacramental, cujo centro é constituído pela Eucaristia", explicou.

Bento XVI também disse que a Liturgia é o "cume para o qual tende a ação da Igreja e ao mesmo tempo fonte da qual provém a sua virtude", através de cujo universo celebrativo "torna-se assim a grande educadora para o primado da fé e da graça".

Tradição e progresso foram os dois termos com os quais os padres conciliares quiseram assinalar o seu programa de reforma, "em equilíbrio com a grande tradição litúrgica do passado e do futuro. Não poucas vezes se contrapõe de modo maldito tradição e progresso. Na realidade, os dois conceitos se integram: a tradição é uma realidade viva, inclui, por isso, em si mesma, o princípio do desenvolvimento, do progresso. Como a dizer que o rio da tradição carrega em si também a sua fonte e tende à foz", sublinhou.

O título escolhido para o Congresso - "O Pontifício Instituto Litúrgico entre memória e profecia" - foi abordado pelo Pontífice.

"No que concerne a memória, devemos constatar os frutos abundantes suscitados pelo Espírito Santo em meio século de história, e por isso rendemos graças ao Doador de todo o bem, não obstante também os mal entendidos e os erros na realização concreta da reforma.
[..] Graças a esse importante trabalho formativo [ministrado pelo Instituto], um elevado número de laureados e licenciados prestam agora o seu serviço à Igreja em várias partes do mundo, ajudando o Povo santo de Deus a viver a Liturgia como expressão da Igreja em oração, como presença de Cristo em meio aos homens e como atualidade constitutiva da história da salvação", disse.
"Com o termo 'profecia', o olhar abre-se a novos horizontes. A Liturgia da Igreja vai além da própria 'reforma conciliar', cujo escopo, de fato, não era principalmente aquele de mudar os ritos e os textos, mas, ao contrário, renovar a mentalidade e colocar no centro da vida cristã e da pastoral a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Infelizmente, talvez, também para nós pastores e especialistas, a Liturgia foi cultivada mais como um objeto a se reformar que sujeito capaz de renovar a vida cristã, dado que existe um laço estreitíssimo e orgânico entre a renovação da Liturgia e a renovação de toda a vida da Igreja. A Igreja da Liturgia obtém a força para a vida", destacou.

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