Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé
Rezemos muito hoje e sempre e peçamos a Jesus que restaure em nós a confiança no Seu poder em todas as situações, para que nos mantenhamos firmes na fé e na esperança.
Certa vez, Santa Clara teve a segurança do seu convento ameaçada por alguns homens que queriam espalhar o terror e destruir aquele local. Algumas irmãs entraram em pânico, mas essa grande santa italiana não teve dúvida: tomou Jesus no ostensório e O levantou diante daqueles malfeitores. Conta-se que eles fugiram apavorados, porque viram sair raios daquele ostensório.
Sei que são muitos os desafios da vida, mas unidos confiantemente a Jesus, como Santa Clara o fez, somos mais que vencedores.
“E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I Jo 5,4b).
Jesus, eu confio em Vós!
JMJ 2013: sinal profético para o Brasil
Diferentemente das três horas de voo até Madri, Espanha, o Papa Bento XVI sabe que vai ter que viajar um dia – ou uma noite toda – para pisar em solo brasileiro em 2013. Mesmo assim escolheu o Brasil como sede da próxima Jornada Mundial da Juventude. Aos 84 anos e com uma disposição e vitalidade de poucos com sua idade, o Sumo Pontífice atualiza, com sua opção pela terra longínqua do verde e amarelo, a passagem evangélica de que o pastor não mede esforços para ir ao encontro de seu rebanho, nesse caso, suas ovelhas mais novas.
O Rio de Janeiro está em festa desde o anúncio oficial do Santo Padre, na capital espanhola, de que seria a próxima cidade a sediar a JMJ. Nesse domingo, 21 de agosto, a Cidade Maravilhosa iniciou de vez a contagem regressiva para abrir suas portas aos jovens dos Cinco Continentes. Cenário de grandes espetáculos artísticos, musicais, encontros educativos e das mais diversas áreas, a capital fluminense está preparada para sediar um evento dessa magnitude, é articulada, dinâmica e vai contar também com o apoio das dioceses de todo o país.
Mas um olhar mais atento vai perceber que a opção pela cidade brasileira não se deu apenas pela boa infraestrutura e preparo logístico para receber o maior evento juvenil da Igreja Católica. A escolha do Pontífice pela terra do Cristo Redentor é, antes de tudo, um sinal profético para a capital que tanto tem enfrentado adversidades devido à violência nas ruas, massacre em escola, tráfico de drogas, entre outros.
Receber a JMJ no Rio não será apenas um reconhecimento ou um respaldo turístico, mas uma forma de mostrar que é possível e é preciso cultivar um olhar de esperança, a esperança cristã, que sempre deve animar os corações.
As bandeiras de centenas de nações vão colorir as ruas do Brasil antes mesmo do esperado, a Copa do Mundo em 2014. Um ano antes, o megaevento da juventude cristã vai tomar conta da Cidade Maravilhosa e descobrir que a nação brasileira não é apenas futebol, samba e carnaval, é fé, jovialidade e carisma. A alegria dos brasileiros já foi sentida em Madri, onde mais de 2 milhões de jovens de todas as nações se aglomeraram para ouvir Bento XVI.
Ao final da Jornada Mundial da Juventude deste ano, que oficializou a maior peregrinação brasileira já organizada até então para participar do evento, com 15 mil jovens inscritos, a Canção Nova aproveita para agradecer àqueles que acompanharam atentos a cobertura feita por seu Sistema de Comunicação: Rádio, TV e Internet. Enquanto a instituição, cujo único objetivo é evangelizar, celebra a próxima jornada no Brasil, expressa também sua gratidão pela confiança em seu trabalho jornalístico.
Mais uma vez, a Canção Nova fez questão de mostrar aquilo que realmente era a “boa notícia”: uma multidão de jovens reunidos para ouvir a voz do pastor, o Sucessor de Pedro. Isso é notícia. Sempre haverá vozes contrárias a esse tipo de aglomeração. Elas terão repercussão sim, mas não total cobertura.
A grande notícia, por mérito, está nos 2 milhões de jovens peregrinos reunidos, que lutaram meses ou anos para arrecadar fundos para participar do evento, nos voluntários que doaram seu tempo para ajudar na organização do encontro. Esses esforços, sim, merecem destaque. É para isso que a Canção Nova existe e vai seguir incansável em sua missão de estar sempre a serviço da vida e da esperança, formando homens novos para um mundo novo.
Parabéns, Brasil! Parabéns, Rio de Janeiro! Que venham os jovens do mundo, que venha Bento XVI, o Brasil os acolhe de braços abertos!
Thaysi Santos
Assessoria de Imprensa
Assessoria de Imprensa
Formações
Meu amigo é santo!
Podemos dizer que vimos um santo caminhar em nosso meio
Nós que temos mais de vinte anos podemos bater no peito e afirmar que somos de uma geração capaz de gerar santos. Isso não é uma teoria "desencarnada", alienada ou "espiritualóide". É fato! Contra fatos não há argumentos! Nós poderemos dizer às gerações futuras que vimos um santo caminhar em nosso meio e muitos de nós poderão até mesmo afirmar que estiveram com ele, tocaram suas mãos ou chegaram bem perto dele. Mesmo que quiséssemos não vamos poder nos enganar e continuar afirmando que santidade é coisa do passado ou fora do alcance dos que nasceram depois da virada do século XX. João Paulo II é um exemplo de que santidade é possível mesmo nos dias de hoje.
Alguns mais “do contra” poderiam afirmar que esse grande Papa vai se tornar santo porque convém aos interesses da Igreja. Será que é isso mesmo? Até onde podemos lembrar, não foi nenhum cardeal que o aclamou santo pela primeira vez, mas sim uma multidão formada de milhares de jovens – presentes na Praça de São Pedro durante o seu velório e sepultamento – os quais gritavam a todo o momento: “Santo já!”. Bem, você “do contra” poderia até formular qualquer ideia conspiratória para explicar tal fato, mas nós preferimos àquela explicação mais antiga que afirma: "A voz do povo é a voz de Deus".
Modéstia à parte, não há como negar que não existem pessoas melhores para testemunhar a santidade de João Paulo II do que nós jovens. Entre o Pontífice e cada um de nossa geração não havia uma relação de autoridade somente, mas uma verdadeira amizade expressa com a vida, com o zelo, carinho, cuidado e amor, manifestada pelos dois lados. João Paulo II nos dizia da Verdade e nós buscávamos responder a ele lotando estádios, campos, nos reunindo aos milhões, somente porque queríamos escutá-lo. Não queríamos escutar somente um homem vestido de branco, mas um amigo, que, antes de tudo, era amigo da Verdade, amigo de Deus.
Foi a certeza de que a primeira amizade dele era com Deus que nos atraiu a ele. Nós jovens buscamos a Verdade, um para que viver, uma vida coerente com o chamado feito por Deus a cada um de nós e João Paulo II sempre nos ofereceu isso. Não somente nos ofereceu, mas insistiu, correu atrás, deu o primeiro passo, foi ao nosso encontro, mesmo quando buscávamos outros ideais mais humanos, mais materiais, mais violentos. Éramos somente jovens em busca da verdade, mesmo que a buscássemos em lugares errados, e ele sabia disso, por isso, se lançou até nós. Como um amigo ele lutou e não desistiu de nós.
Isso nos conquistou, nos fez parar para vê-lo passar, para escutar suas palavras, mesmo que elas denunciassem tantas mentiras em nossas vidas que se estabeleciam como falsas verdades. Enquanto o mundo nos convidava a ser livres, a ser donos de nossos corpos, a lutar pelo prazer, pela realização pessoal a qualquer custo, João Paulo II nos convidava a nadar contra a correnteza, a ir para águas mais profundas, a dar uma resposta diferente, a ser santos.
Santidade que era coisa do passado, coisa ultrapassada, no entanto, nas palavras do saudoso Pontífice e com sua vida, esta se tornou realidade atual, capaz de ser vivida por nós jovens que tomamos refrigerante, comemos hambúrguer e vestimos calças jeans. Aquilo que antes era distante, para poucos, foi se tornando cada vez mais próximo. Pelas palavras do "Papa dos jovens" a santidade se tornou meta de nossas vidas.
Como amigo de verdade, ele nos apresentou Jesus Cristo, a verdadeira Verdade, pela qual nós devemos gastar as nossas vidas, e fonte da verdadeira felicidade. Ao se tornar próximo de cada jovem como um amigo, João Paulo II nos tornou próximos de Deus, de Sua Mãe, dos santos, do céu. Sua amizade com Deus foi transmitida a nós como herança, e nós continuamos lutando para honrá-la com as nossas vidas.
Mas você que é “do contra”, o questionador, ao ler este texto, pode dizer que nós já declaramos santo alguém a quem a Igreja acaba de proclamar beato. É, dessa vez você tem razão! Mas não temos medo nenhum de chamar de santo um amigo, alguém que verdadeiramente conhecemos.
Nós jovens só continuamos afirmando aquilo que gritávamos diante de todo o mundo há alguns anos. Afinal, é só uma questão de tempo!
Ao declarar João Paulo II beato e futuramente santo, a Igreja só vai constatar e reafirmar aquilo que o povo de Deus já havia experimentado no coração. Modéstia, mais uma vez à parte, só um amigo de verdade pode falar do outro com propriedade. No caso de João Paulo II, em vez de falar, nós jovens preferimos gritar para o mundo ouvir: meu amigo é santo!
Seu irmão,
Alguns mais “do contra” poderiam afirmar que esse grande Papa vai se tornar santo porque convém aos interesses da Igreja. Será que é isso mesmo? Até onde podemos lembrar, não foi nenhum cardeal que o aclamou santo pela primeira vez, mas sim uma multidão formada de milhares de jovens – presentes na Praça de São Pedro durante o seu velório e sepultamento – os quais gritavam a todo o momento: “Santo já!”. Bem, você “do contra” poderia até formular qualquer ideia conspiratória para explicar tal fato, mas nós preferimos àquela explicação mais antiga que afirma: "A voz do povo é a voz de Deus".
Modéstia à parte, não há como negar que não existem pessoas melhores para testemunhar a santidade de João Paulo II do que nós jovens. Entre o Pontífice e cada um de nossa geração não havia uma relação de autoridade somente, mas uma verdadeira amizade expressa com a vida, com o zelo, carinho, cuidado e amor, manifestada pelos dois lados. João Paulo II nos dizia da Verdade e nós buscávamos responder a ele lotando estádios, campos, nos reunindo aos milhões, somente porque queríamos escutá-lo. Não queríamos escutar somente um homem vestido de branco, mas um amigo, que, antes de tudo, era amigo da Verdade, amigo de Deus.
Foi a certeza de que a primeira amizade dele era com Deus que nos atraiu a ele. Nós jovens buscamos a Verdade, um para que viver, uma vida coerente com o chamado feito por Deus a cada um de nós e João Paulo II sempre nos ofereceu isso. Não somente nos ofereceu, mas insistiu, correu atrás, deu o primeiro passo, foi ao nosso encontro, mesmo quando buscávamos outros ideais mais humanos, mais materiais, mais violentos. Éramos somente jovens em busca da verdade, mesmo que a buscássemos em lugares errados, e ele sabia disso, por isso, se lançou até nós. Como um amigo ele lutou e não desistiu de nós.
Isso nos conquistou, nos fez parar para vê-lo passar, para escutar suas palavras, mesmo que elas denunciassem tantas mentiras em nossas vidas que se estabeleciam como falsas verdades. Enquanto o mundo nos convidava a ser livres, a ser donos de nossos corpos, a lutar pelo prazer, pela realização pessoal a qualquer custo, João Paulo II nos convidava a nadar contra a correnteza, a ir para águas mais profundas, a dar uma resposta diferente, a ser santos.
Santidade que era coisa do passado, coisa ultrapassada, no entanto, nas palavras do saudoso Pontífice e com sua vida, esta se tornou realidade atual, capaz de ser vivida por nós jovens que tomamos refrigerante, comemos hambúrguer e vestimos calças jeans. Aquilo que antes era distante, para poucos, foi se tornando cada vez mais próximo. Pelas palavras do "Papa dos jovens" a santidade se tornou meta de nossas vidas.
Como amigo de verdade, ele nos apresentou Jesus Cristo, a verdadeira Verdade, pela qual nós devemos gastar as nossas vidas, e fonte da verdadeira felicidade. Ao se tornar próximo de cada jovem como um amigo, João Paulo II nos tornou próximos de Deus, de Sua Mãe, dos santos, do céu. Sua amizade com Deus foi transmitida a nós como herança, e nós continuamos lutando para honrá-la com as nossas vidas.
Mas você que é “do contra”, o questionador, ao ler este texto, pode dizer que nós já declaramos santo alguém a quem a Igreja acaba de proclamar beato. É, dessa vez você tem razão! Mas não temos medo nenhum de chamar de santo um amigo, alguém que verdadeiramente conhecemos.
Nós jovens só continuamos afirmando aquilo que gritávamos diante de todo o mundo há alguns anos. Afinal, é só uma questão de tempo!
Ao declarar João Paulo II beato e futuramente santo, a Igreja só vai constatar e reafirmar aquilo que o povo de Deus já havia experimentado no coração. Modéstia, mais uma vez à parte, só um amigo de verdade pode falar do outro com propriedade. No caso de João Paulo II, em vez de falar, nós jovens preferimos gritar para o mundo ouvir: meu amigo é santo!
Seu irmão,
renan@geracaophn.com
Renan Félix é bacharel em história, missionário e seminarista da Comunidade Canção Nova
Outros temas do autor: blog.cancaonova.com/renanfelixTwitter: @renancn
Os primeiros cristãos marcaram a história da humanidade. E nós, que diferença estamos fazendo no mundo?
Meu irmão, minha irmã, eu peço que você leia com atenção o breve texto abaixo, que retrata um estilo de vida que muito nos diz respeito:
“Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, desse modo, lhes é dada a vida; são pobres, e enriquecem a muitos; carecem de tudo, e têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida” (carta a Diogneto, n. 5).
Você certamente já sabe a respeito de quem o autor está falando. Esse é um texto muito antigo, escrito nos inícios da propagação da fé cristã.
Nas origens, aqueles que eram “autenticamente” cristãos davam esse tipo de testemunho, tanto que muitos estudiosos, que se dedicam a analisar a vida das primeiras comunidades cristãs, atestam que a mensagem evangélica, a fraternidade vivida nos grupos e o testemunho de santidade, indo até o martírio, levaram muitos a aderirem à nova religião.
Na sequência do texto, o autor diz: “Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo”. Eles, os cristãos, davam vida ao mundo!
E com quem aprenderam a ser assim? Com o Senhor Jesus, claro! Sim, os cristãos, verdadeiramente fiéis, imitavam Jesus Cristo, tendo por base a Doutrina propagada pelos apóstolos.
E quanto a nós? Se alguém se dedicar a nos observar e retratar o nosso estilo de vida, hoje, como irá nos descrever? Nós, que somos católicos, que frequentamos a Missa, Grupos de Oração, que imagem passamos aos que nos conhecem, convivem conosco?
É necessário que façamos essa autoavaliação, porque temos o compromisso de dar testemunho de vida. Esse é o primeiro meio de evangelização, como nos ensina Paulo VI (Evangelli Nuntiandi, n. 41).
Então, como estamos vivendo? Como temos conduzido nossa vida? Nossos pensamentos, sentimentos, ações são parecidos com os de Jesus?
Em quem nos espelhamos? Qual o papel dos Evangelhos em nossa vida? Eles pautam nosso agir? O que Jesus ensinou, nós buscamos fazer? Temos nos esforçado para isso?
Recebemos uma missão: ser “rosto e memória de Pentecostes”. Devemos mostrar ao mundo a face do cristianismo autêntico; não deixar cair no esquecimento o modelo de vida de nossos pais na fé. Isso é reimplantar uma cultura que já esteve fortemente presente na humanidade. Somos chamados a resgatar, na força que vem do alto, a “Cultura de Pentecostes”.
Somente cheios do Espírito Santo poderemos viver como Jesus viveu. Somente o Paráclito pode nos dar coragem para anunciar, viver o amor fraterno, a santidade. Clamemos sem cessar por sua presença, para que o mundo veja e creia.
Em Cristo,
Lúcia V. Zolin
Coord. nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação Social da RCCBRASIL
Lúcia V. Zolin
Coord. nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação Social da RCCBRASIL
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