Quinta, 4 de Agosto de 2011
“Nós valemos o que somos diante de Deus”
“Nós valemos o que somos diante de Deus e nada mais” (São Francisco de Assis).
Confiemo-nos hoje de todo o coração a Jesus, porque Ele nos conhece e sabe quem somos verdadeiramente, como nos diz o salmista: “Sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto” (Sl 138,2a).
Não podemos, de maneira alguma, trilhar a nossa vida pelo dizer das pessoas a nosso respeito. Como filhos e filhas de Deus precisamos a cada momento perguntar a Jesus: “Como o Senhor me vê? Por onde devo caminhar? Qual rumo devo seguir?” Porque o Senhor tem o melhor para nós e nos ama. Muitas vezes, confiamos mais na palavra das pessoas, mesmo quando esta é negativa, do que na Palavra do Senhor, que tem o poder de transformar toda a nossa vida.
Qual é a concepção que temos de Jesus? Como O enxergamos? Nós O conhecemos verdadeiramente, ou seja, já fizemos uma autêntica experiência com Ele ou ficamos somente com o que ouvimos outros dizerem a respeito d’Ele?
Hoje o próprio Jesus nos pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou”? (Mt 16,15). É interessante que quando O conhecemos também fazemos a experiência de nos conhecer e descobrir a nossa verdadeira identidade e, assim, passamos a viver a liberdade própria dos filhos de Deus.
Jesus, queremos conhecer-Te e conhecer-nos. Visita-nos neste dia que se chama hoje.
Obrigada, Senhor!
Jesus, eu confio em Vós!
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Formações
Pensar no sacerdote é pensar em alguém frágil
A consagração sacerdotal não elimina a sedução do pecado
Não foi difícil para os discípulos, que estavam no meio do povo e que escutavam a cada momento os comentários sobre a Pessoa de Jesus, dar uma resposta: alguns afirmavam que Cristo era Jeremias; outros que era Elias; para outros Ele era Moisés; e para outros, algum dos profetas.
Mas, lendo o Evangelho com maior atenção, podemos perceber que havia quem considerasse Jesus um bom “aproveitador da vida”, a ponto de ser definido como “comilão e beberrão”, e para outros, ainda uma autêntica encarnação do diabo – motivo pelo qual expulsava os demônios com a força do mesmo príncipe dos demônios, segundo eles. Quem sabe a mais clara manifestação do sofrimento de Jesus seja dada pela Sua mesma confissão: “Nenhum profeta é aceito na sua pátria, e vocês me podem dizer: médico, cura-te a ti mesmo”. A Pessoa de Jesus se coloca na nossa frente como modelo de todo o agir para qualquer um, mas especialmente para os sacerdotes.
Pensar no sacerdote é pensar em alguém frágil, pecador, carregado de tantos defeitos e limitações, mas que, um dia, não só por sua decisão própria de querer seguir o Cristo, mas por vontade da mesma Igreja que discerniu a sua vocação por meio de tantos anos de caminhada, foi “consagrado sacerdote”. Quer dizer, foi chamado e considerado apto para ser no mundo uma presença viva de Jesus, um “outro Cristo” e recebeu como missão fazer de sua vida uma transparência de amor e revestir todos os seus atos de carinho, de perdão e de misericórdia em favor de todos os que necessitam de Jesus.
Nenhum padre poderá esquecer o dia em que se prostrou diante do altar e foi, pelo ministério episcopal, ordenado sacerdote, quando publicamente assumiu continuar a memória de Jesus pela celebração do Mistério Eucarístico. A ele foi dada a mesma ordem que o Cristo deu naquela noite da Última Ceia: “Fazei isto em minha memória”.
O sacerdote não se ordena a si mesmo, não chama a si mesmo, não escolhe a si mesmo, mas é chamado e escolhido. E toda escolha não é outra realidade senão um gesto de amor que não tem explicação humana, é um ato de amor que só o amor pode explicar.
Ser sacerdote é ter a consciência de que um dia fomos chamados do meio do povo, consagrados e devolvidos ao serviço do povo. Agir na Pessoa de Cristo exige constante esforço de se despir de todos os pecados e limitações para que a beleza e a grandeza de Jesus possa resplandecer em toda a sua luz.
Quem és tu, sacerdote? Alguém que, um dia, pela graça de Deus, foste chamado a seguir os passos de Jesus, foste seduzido pelo serviço apostólico, profético, percebeste que o anúncio do Evangelho era o teu único desejo, de servir o povo no desinteresse e na caridade era o teu sonho, que se colocar na escuta do grito de tantos irmãos esmagados, sofridos pela injustiça e pelo pecado era o teu único desejo, e por isso aceitaste com alegria ser “sacerdote”, deixando atrás de ti sonhos humanos, desejos.
Não te apavore se nestes últimos tempos, por todos os lados, tentam deformar, denegrir, sujar a imagem do sacerdócio. Em tempo de crise devemos viver com maior intensidade os valores da vida sacerdotal. A consagração sacerdotal não elimina a sedução do pecado nem nos vacina contra as tentações que experimentamos no dia a dia.
Nenhuma falta de um irmão poderá romper e destruir a beleza do sacerdócio. O coração de Jesus é tão grande que compreende todos os pecados e perdoa todas as faltas, é na misericórdia e no amor que se reconstroem as vidas. O ouro nunca deixará de se encontrar debaixo da terra, mas sempre ele terá o seu brilho.
Frei Patrício Sciadini
Frei Patrício é diretor do Centro Teresiano de Espiritualidade, na cidade de São Roque, e superior da mesma Comunidade.
É diretor das Edições Carmelitanas, pregador de retiros e cursos de espiritualidade.
Escreveu mais de 60 livros que foram publicados no Brasil e no exterior.
É diretor das Edições Carmelitanas, pregador de retiros e cursos de espiritualidade.
Escreveu mais de 60 livros que foram publicados no Brasil e no exterior.
Vídeo homenagem a todos os sacerdotes:
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
5ª Pregação - IV Levanta-te
RCC Mossoró
Pregador: Mazinho (Coordenador Diocesano da RCC)
Tema: Jovens na dor permanece firme
A última pregação do IV Levanta-te veio nos falar mais uma vez do amor de Deus e todo o plano de Deus para nossa juventude, bem como a vontade de Deus de curar o nosso coração.
Por meio do Evangelho de São Lucas: 15. 11ss (Parábola do filho pródigo) o Senhor alertou sobre a realidade em que o pecado tem feito em muitos corações. “Os jovens são bombardeados em todos os lugares. Os dias são maus”, diz Mazinho.
Em meio a todas as nossas dores Deus quer nos oferecer o seu coração e o seu amor “nós não precisamos de lavagem, nós precisamos de Jesus, Ele é o pai da misericórdia”.
Por meio da palavra muitos corações foram tocados, a palavra nos convida a voltarmos Deus, para nossa casa, para a nossa família e “os pais são canais de graça para os filhos, volta pra tua casa, lá você vai encontrar a graça de Deus”, diz o pregador.
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
4ª Pregação - IV Levanta-te
RCC Mossoró
Tema: Vigiai e orai
Mateus. 24.
A palavra Deus vem alertar sobre os perigos do pecado e do mundo em nossa vida.
É preciso vigiar e orar para poder está preparado para os dias difíceis que virão.
A nós jovens ele chamou e nos consagrou e nos trouxe aqui “para construir uma nova civilização”.
Por isso Ele nos chama a vigiar e orar pois o mundo tenta nos derrubar a cada dia.
“Vocês são chamados a ser Sentinela da manhã”, diz Françuí. “O Senhor nos convoca a sermos a Luz que ilumina o coração dos que estão nas trevas”.
O Senhor veio mais uma vez reafirmar em nossos corações que somos fortes e que “Depois da batalha teremos a vitória”.
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