domingo, 31 de outubro de 2010

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Canção Nova marca presença no Congresso da Fraternidade

Willieny Isaías
Enviada especial a Assis, Itália

Paula Dizaró


















 A participação de Dom Mariano Manzana (Bispo Diocesano de Mossoro-RN)
na Conf. Int. das Novas Comunidades em Assis Itália

Bastidores do Congresso Internacional das Novas Comunidades, em Assis, na Itália
O Sistema Canção Nova de Comunicação fez a cobertura do Congresso Internacional da Fraternidade Católica das Novas Comunidades de Vida e Aliança, que foi realizado em Assis, na Itália, de 28 a 31 de outubro.

TV, portal e WebTVCN (italiana) da Canção Nova formaram uma equipe de 36 pessoas na cidade de São Francisco de Assis, entre missionários, colaboradores e voluntários, sem contar com os que contribuíram com a cobertura do evento na sede do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP), e destacamos aqui a equipe da Rádio.

O missionário e responsável pela missão da Canção Nova em Roma, Sérgio Coutinho, explicou que a Canção Nova cuida do departamento de mídia da Fraternidade Católica, e "uma vez que a fraternidade é um órgão criado pelo Pontifício Conselho para os Leigos, colaborar com eles é colaborar com a Igreja", explicou. Segundo o missionário, estar em Roma, como missão, reforça ainda mais o serviço ao sucessor de Pedro.

"Estou feliz em poder participar desses 20 anos da Fraternidade Católica, dessa história de unidade e colaboração entre as Novas Comunidades carismática de todo o mundo", testemunhou Coutinho.

O presidente da Fraternidade Católica Matteo Calisi agradeceu a missão da Canção Nova em transmitir para o mundo, através da TV e internet o congresso da fraternidade. E tudo isso é possível porque o sócio evangelizador contribui com essa missão. É a Canção Nova a serviço da Igreja.

Fraternidade Católica

A Fraternidade Católica é um organismo criado pelo Pontifício Conselho para os Leigos com o objetivo de integrar as Novas Comunidades Católicas da Renovação Carismática Católica (RCC). Elas abrem espaço para que o leigo católico participe mais ativamente da vida da Igreja. Nessas comunidades, religiosos e famílias vivem e trabalham juntos em prol da evangelização.




Bento XVI

Deus não exclui ninguém, nem pobres nem ricos", diz Bento XVI

Da Redação, com Rádio Vaticano

Arquivo Reuters
Bento XVI saúda os peregrinos presentes na Praça São Pedro, no Vaticano
“Deus não exclui ninguém, nem pobres nem ricos”, afirmou o Papa Bento XVI no breve discurso que antecedeu a oração mariana do Ângelus na manhã deste domingo, 31, no Vaticano. “Deus não se deixa condicionar pelos nossos preconceitos humanos, mas vê em cada um uma alma a ser salva e é atraído, especialmente, por aqueles que são considerados perdidos e que se consideram também eles perdidos”.
“Jesus Cristo, encarnação de Deus, demonstrou essa imensa misericórdia, que não diminui a gravidade do pecado, mas tem sempre como objetivo principal salvar o pecador, oferecer-lhe a oportunidade de redimir-se, e recomeçar tudo de novo, para se converter”,  explicou o Papa aos mais de 40 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro.
A reflexão proposta pelo Santo Padre foi inspirada no Evangelho deste domingo, sobre a conversão de Zaqueu, que na cidade de Jericó era um rico publicano, ou melhor, “o chefe dos publicanos” isto é, dos cobradores de impostos; por esse motivo eram considerados pecadores públicos e, muitas vezes, se aproveitavam de sua posição para extorquir dinheiro do povo.
Zaqueu, portanto, disse o Papa, “era muito rico, mas desprezado pelos seus compatriotas, e quando Jesus, atravessando Jericó, se deteve precisamente na sua casa, suscitou um escândalo geral”.
“Jesus afirma que é muito difícil para um rico entrar no reino dos céus”, observou o Papa Bento XVI citando outro trecho do Evangelho que deve preocupar todos nós. Mas o que prevalece na avaliação de Cristo é sempre a misericórdia. De fato, “no caso de Zaqueu, podemos ver precisamente que o que parece impossível se realiza porque, como comenta São Jerônimo, deu a sua riqueza e imediatamente substituiu-a com a riqueza do reino dos céus", disse ainda o Pontífice.
“As riquezas são para os tolos um alimento à desonestidade, para os sábios, ao invés, são uma ajuda para a virtude", completou o Papa.
Bento XVI destacou que “Zaqueu aceitou Jesus e se converteu, porque Jesus, por primeiro o acolheu: não o tinha condenado, mas tinha ido ao encontro do seu desejo de salvação”.
E concluiu, pedindo à Virgem Maria, modelo perfeito de comunhão com Jesus, para que também nós possamos experimentar a alegria de sermos visitados pelo Filho de Deus, de sermos renovados pelo seu amor e poder transmitir aos outros a sua misericórdia.
Em seguida, Bento XVI concedeu a todos a sua Benção Apostólica.
Novo beato
Após a oração do Angelus o Papa recordou que ontem na catedral de Oradea Mare, na Romênia, o Cardeal Peter Erdo beatificou Szilárd Bogdánffy, bispo e mártir.
“Em 1949, quando ele tinha 38 anos, foi consagrado bispo na clandestinidade, e então preso pelo regime comunista de seu país, a Romênia, sob a acusação de conspiração. Após quatro anos de sofrimentos e humilhações, morreu na prisão. Vamos agradecer a Deus por esse heróico pastor da Igreja, que seguiu o Cordeiro até o fim! O seu testemunho conforte todos aqueles que também hoje são perseguidos por causa do Evangelho”.
Saudação em português
Na conclusão o Papa saudou ainda os peregrinos de língua portuguesa em especial os brasileiros:
“Dirijo agora uma calorosa saudação aos peregrinos de língua portuguesa, de modo especial aos brasileiros vindos de Franca. Esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos vos confirme na fé e no seu anúncio aos outros. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”

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