quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mensagem do Dia

Quarta, 8 de Junho de 2011

A quem você recorre na hora da dor?

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Se não ficarmos atentos, buscaremos socorro e fixaremos nossa atenção somente nas coisas, nas pessoas e nas situações e nos esqueceremos de fixar o nosso olhar em Nosso Senhor Jesus Cristo, o único capaz de dar sentido à nossa vida, de nos curar e nos libertar.
É ao Senhor que precisamos recorrer em todas as situações e momentos e somente n’Ele depositar a nossa confiança, assim como o funcionário do rei, que recorreu a Ele:
“Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. Jesus disse-lhe: ‘Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais’. O funcionário do rei disse: ‘Senhor, desce, antes que meu filho morra!’ Jesus lhe disse: ‘Podes ir, teu filho está vivo’. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora” (Jo 4,47-50).
Sempre e em tudo, precisamos ter a atitude de acreditar no Senhor e de viver segundo a Sua Palavra, como fez esse homem do Evangelho.
Jesus, eu confio em Vós!
 
Festa de Santo Antônio de Pádua 2011 - Quarta-feira
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Programação Religiosa para hoje - Quarta-feira

Dia: 08/06/2011 - Quarta-feira

Noiteiros: Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira, Centro de Saúde Dr.. Marinaldo de Holanda, CLIO, CEO, Clinica Dr. Martônio Fernandes, Clinica de Fisioterapia Dr. Expedito Gurgel, Clinica Dra. Poliana, Secretaria Municipa de Saúde, Afilhados (as).
Sub-Tema: "Igreja, sinal vivo de Partilha e doação" (Jo 6,47-56)
Pregador: Netinha Amaral


A unidade é o grande pedido de Jesus ao Pai



Jesus não poupa Seus discípulos das tribulações que o mundo lhes prepara. Melhor zendo, o Mestre não lhes reserva um lugar especial, geograficamente separado, onde estejam imunes às tentações: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno”. Aliás, é pelo fogo que se prova o ouro. A prova de sua fé acontece no confronto com o maligno. É então que podem dar mostras da solidez ou da fragilidade de sua adesão ao Senhor.
E diante do futuro confronto com o príncipe deste mundo, Jesus se coloca em oração – já aqui na terra – por eles e os consagra a Deus: “Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um”. No colóquio com o Pai, Cristo alude ao fato da deserção de um discípulo, seduzido pelo maligno: “Nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição”.
Jesus Cristo pede a graça da unidade para os Seus discípulos. Ele é um com o Pai. E veio ao mundo para revelar aos homens o Pai, para que estes comunguem na própria vida do Pai, junto de quem Ele é representante. A unidade é, por isso, a comunhão de vida existente entre o Pai e o Filho, e que, pelo Filho, vem até aos homens. Os que chegarem ao conhecimento do Pai pela palavra do Filho entrarão na unidade com Deus Pai se se deixarem consagrar por essa Palavra da verdade que o Filho lhes revela.
Todo o Seu ministério foi marcado por uma dedicação exemplar àqueles que o Pai lhe confiara. Guardava-os, com desvelo, para não se desviarem do caminho. Falava-lhes do Pai, revelando-lhes a Sua face amorosa. Consagrou-os na verdade e os enviou para serem continuadores de Sua missão.
A vida do Espírito Santo sobre os discípulos enviados para a missão é a segurança esperada por eles de Deus, que os consagra no amor e na alegria. Assim, como Deus consagrou o Seu Filho, assim também Jesus os consagra a Deus – Seu Pai – e os envia em missão, ao mundo, para darem testemunho e serem testemunhas da Verdade, que é a realização da vontade de Deus: justiça, paz e vida sobre a terra.
Padre Bantu Mendonça

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O sentido do Pentecostes

Com ele tem início a ação evangelizadora para todas as nações
Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: "Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua" (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.

O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731).

Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: "O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo" (CIC, n. 691).

A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.

O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: "Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita' da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas" (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010).
Temos necessidade do Espírito Santo Paráclito no nosso tempo: Veni, Sancte Spiritus!

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