Terça, 14 de Junho de 2011
Sejamos generosos
Jesus não se deixa vencer em generosidade. “De rico que era, se fez pobre por causa de nós, para que nos tornemos ricos, por sua pobreza” (II Cor 8,9). O desejo do Seu coração é que aprendamos com Ele esta forma nobre de viver. “Aprendam de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29).
Para conseguirmos a graça de nos assemelharmos ao Senhor necessitamos do Seu Espírito Santo.
“Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne” (Gl 5,16)
“Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne” (Gl 5,16)
Em momentos de dificuldade ou de qualquer outro tipo de fraqueza, precisamos nos submeter à ação do Espírito Santo. Somente Ele tem o poder de neutralizar o nosso egoísmo e toda a ação do maligno sobre nós. Muitos fatos contribuem para nos contrariar, mas Deus é bom para conosco e nos dá Seu Espírito Santo, que nos consola em todas as nossas aflições. N’Ele resistimos a todos os combates.
Jesus, eu confio em Vós!
Moções Proféticas
Não esqueça o colorido
“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor.” (Cl 3,23-24)
Quando eu tinha uns doze ou treze anos, a minha tarefa em casa era lavar a louça da janta. Porém, esse era um serviço que eu detestava fazer. Já acordava de manhã pensando que à noite teria que lavar a louça. Um dia, li numa revista um artigo com o título “Não Esqueça o Colorido.” Esse artigo dizia que se dermos o melhor de nós mesmos em todas as tarefas, por menos que gostemos delas, um dia acabaremos apreciando o que temos para fazer, pois veremos os bons resultados dos nossos melhores esforços. Dizia também que sempre acabamos por amar aquilo por que nos doamos. Portanto, dizia o autor do artigo, não pare só no desenho em preto e branco, faça também o colorido, faça além do que é esperado de você, dê o seu toque de dedicação, o seu toque de doação.
Resolvi, depois de ler o artigo, que daria o melhor de mim ao lavar a louça, eu a lavaria muito bem, daria meu toque pessoal. E assim fiz. O meu desafio foi uma cafeteira que por ser velha já estava com sujeira entranhada, provavelmente por ter sido lavada de má vontade, provavelmente por mim mesma. Eu quase gastava as minhas mãos esfregando aquela cafeteira, bem como o resto da louça, todas as noites. A cada lavada a cafeteira brilhava mais e a minha mãe começou a notar o meu “colorido”. Começou a me elogiar para as pessoas, dizendo o quanto eu era caprichosa e, é claro, isso me deixava muito feliz. Agora, quando eu acordava de manhã eu me alegrava com o fato de ter que lavar a louça de noite, passei a amar o que fazia.
Senti, em oração, que deveria contar para vocês sobre esse artigo e o seu efeito na minha vida. Penso que isso nos remete também ao que o Papa João Paulo II dizia quando falava da “mais alta medida da vida cristã”. Ele nos pedia para não nos contentarmos com nada menos do que o melhor em tudo o que fizéssemos. Ele dizia ainda: “Construí a cidade de Deus sobre a cidade dos homens”. Dar o melhor de nós, a mais alta medida, a Deus o melhor de nosso louvor, confiança e obediência, o melhor de nosso tempo na oração, o melhor de nossos talentos na missão; aos outros dar o melhor de nosso serviço, o melhor de nosso sorriso, o melhor de nosso perdão, o melhor de nossa paciência; a nós mesmos dar o melhor de nossa determinação de sempre fazer o melhor possível, de nunca esquecer o colorido.Tenho certeza que Deus não nos criou para que a nossa vida seja em preto e branco. Ele a quer colorida, cheia de sentido, feliz, realizada.
Assim como eu fiz com a cafeteira, podemos começar escolhendo uma área específica da nossa vida para tirar a sujeira entranhada, para fazer brilhar e, assim, fazer a nós e aos outros felizes.
Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL
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Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL
ANGELUS DE PENTECOSTES.
12.06.2011 - Cidade do Vaticano: O Papa Bento XVI rezou ao meio-dia deste domingo, da janela dos seus aposentos no Palácio Apostólico a oração mariana do Regina Coeli com os milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
Numa manhã de céu azul e temperatura de verão europeu o Santo Padre recordou que a Solenidade de Pentecostes que hoje celebramos, conclui o tempo litúrgico da Páscoa. De fato, o Mistério pascal – a paixão, morte e ressurreição de Cristo e sua ascensão ao céu – encontra a sua realização na poderosa efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos com Maria, a Mãe de Deus, e os outros discípulos. Foi o batismo da Igreja, o batismo no Espírito Santo, disse o Papa.
Conforme narram os Atos dos Apóstolos, - recordou Bento XVI - na manhã da festa de Pentecostes, um fragor como de vento atingiu o Cenáculo e sobre cada um dos discípulos desceram como línguas de fogo. São Gregório Magno comenta: “Hoje, o Espírito Santo desceu com um som repentino sobre os discípulos e mudou as suas mentes de seres carnais e enquanto fora apareciam línguas de fogo, dentro os corações tornaram-se flamejantes, pois, acolhendo Deus na visão do fogo, suavemente arderam por amor”.
“A voz de Deus diviniza a linguagem humana dos Apóstolos, que se tornam capazes de proclamar de modo "polifônico" o único Verbo divino. O sopro do Espírito Santo enche o universo, gera a fé, arrasta a verdade, estabelece a unidade entre os povos”.
O Bem-aventurado Antonio Rosmini, - continuou o Santo Padre - explica que “no dia de Pentecostes dos cristãos, Deus promulgou... a sua lei de caridade, escrevendo-a através do Espírito Santo não em tábuas de pedra mas no coração dos Apóstolos, e através dos Apóstolos, comunicando-a depois a toda a Igreja”.
“O Espírito Santo, “que é Senhor, e dá a vida” - como dizemos no Credo – procede do Pai e do Filho e completa a revelação da Santíssima Trindade. Provém de Deus como o sopro da sua boca e tem o poder de santificar, abolir as divisões, dissolver a confusão causada pelo pecado. Ele, imaterial e incorpóreo, concede os bens divinos, sustenta os seres vivos, para que atuem em conformidade ao bem. Como luz inteligível dá sentido à oração. Dá vigor à missão evangelizadora, faz arder os corações daqueles que ouvem a boa notícia, inspira a arte cristã e a melodia litúrgica”.
O Papa em seguida afirmou que o Espírito Santo, que gera a fé em nós no momento do nosso batismo, nos permite viver como filhos de Deus, conscientes e dispostos, segundo a imagem do Filho Unigênito. Também o poder de perdoar os pecados é um dom do Espírito; de fato, aparecendo aos Apóstolos na noite de Páscoa, Jesus soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados”.
E concluiu confiando à Virgem Maria, templo do Espírito Santo, a Igreja, para que viva sempre de Jesus Cristo, da sua Palavra, dos Seus mandamentos, e sob a ação constante do Espírito Paráclito anuncie a todos que “Jesus é o Senhor”.
Antes de concluir a oração mariana do Regina Coeli o Papa saudou os peregrinos presentes na Praça São Pedro em várias línguas. Falando em italiano recordou que amanhã em Dresda, na Alemanha, será proclamado Beato Alois Andritzki, sacerdote e mártir, assassinado pelos nazistas em 1943, quando tinha 28 anos.
Louvemos o Senhor – disse o Papa - por essa testemunha de fé que se soma ao elenco daqueles que deram a vida em nome de Cristo nos campos de concentração. E Bento XVI confiou à intercessão deles, hoje que è Pentecostes, a causa da paz no mundo.
“Possa o Espírito Santo inspirar corajosos propósitos de paz e apoiar o compromisso de levá-los avante, para que o diálogo prevaleça sobre as armas e o respeito da dignidade do homem supere os interesses de parte. O Espírito, que è vínculo de comunhão, endireite os corações desviados pelo egoísmo e ajude a família humana a redescobrir e preservar com vigilância a sua fundamental unidade”.
Bento XVI recordou ainda que no próximo dia 14 celebra-se o Dia Mundial dos Doadores de Sangue, milhões de pessoas que contribuem, de modo silencioso, a ajudar os irmãos em dificuldade. A todos os doadores o Papa dirigiu uma cordial saudação e convidou os jovens a seguir o seu exemplo.
Fonte: Rádio Vaticano.
Inscrições abertas para a Escola Nacional de Formação
Embasamento sólido e vigor profético para líderes e missionários da Renovação Carismática Católica. A Escola Nacional de Formação chega a sua terceira edição em julho, disposta a dar continuidade para esta oportunidade de crescimento na doutrina da Igreja e na espiritualidade do nosso Movimento.
E a metodologia de inscrição mudou! As inscrições para a 1ª etapa da Escola serão abertas a todos os membros da RCC interessados em participar deste momento de formação e partilha fraterna. Clique aqui e preencha a ficha de inscrição. Será gerado um boleto no valor de R$ 100,00. O restante do pagamento deve ser efetuado no credenciamento da Escola. O valor total é de R$ 400,00. Vale lembrar que as inscrições ainda serão homologadas pelos coordenadores diocesanos.
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