Tenhamos a humildade de aprender sempre
A vida é um aprendizado constante, por
isso nunca podemos perder a oportunidade de aprender. Ninguém sabe tudo.
Como é bom termos a humildade de perguntar alguma coisa quando não
sabemos ou de acolher uma novidade quando alguém nos fala algo que não
sabíamos! Isso deve ser motivo para nos alegrarmos, porque significa que
estamos dentro do dinamismo da vida: aprender sempre. Há um ditado que
diz: “Ninguém é tão pobre que não tenha o que dar, e ninguém é tão rico
que não tenha o que receber”. Podemos traduzi-lo assim: “Ninguém é
tão limitado que não tenha o que ensinar, e ninguém é tão sábio que não
tenha o que aprender”.
Nós aprendemos com os fatos, com a
natureza, com as pessoas, de maneira especial com as crianças . Fiquemos
atentos para não perdermos nenhuma oportunidade de sempre enriquecer a
nossa vida com um novo aprendizado.
“Meu filho, aceita a instrução desde teus jovens anos; ganharás uma sabedoria que durará até a velhice” (Eclo 6,18).Jesus, eu confio em Vós!
É importante estarmos sempre em comunhão com nossos irmãos
Postado por: homilia
Nesta passagem, Mateus nos relata um
episódio em que Jesus estava ensinando Seus discípulos sobre a questão
do perdão, além outros assuntos relacionados ao Reino de Deus como a
autoridade da Igreja na disciplina e a importância da comunhão na
oração.
Jesus e Seus discípulos se encontravam na
cidade de Cafarnaum, uma cidade marítima situada na Galileia. O Senhor
estava ainda no semestre da retirada, no ano da Paixão, quando se
despedia da região da Galileia após voltar da terceira jornada de
Cesareia de Filipe. Neste local, aconteceram três eventos, entre os
quais a instituição da Igreja de Cristo como resposta à confissão de
Pedro sobre a identidade de Cristo (cf. Mateus 16,13-20).
O Mestre ensina, logo no versículo 15,
que é necessário humildade para estar sempre numa perfeita comunhão.
Perdoar sempre? Tudo bem. Mas o que fazer quando a pessoa que ofendeu
não reconhece seu erro e não pede perdão? Jesus ensina que deve existir
disciplina na Igreja. Neste caso, devemos ir ao encontro do nosso irmão
pessoalmente – e sem ninguém mais saber – para fazê-lo ver a sua falta.
Para tomar a iniciativa em resolver um
assunto que não nos deixa ter a comunhão com o nosso irmão é necessário
humildade. Se proceder desta forma e o irmão reconhecer seu pecado e se
arrepender, a restauração da comunhão se concretiza de imediato.
Todavia, se ele não aceitar a sua correção, você deve levar duas pessoas
para testemunhar, como nos ensina a Sagrada Escritura.
Se, ainda assim, o irmão não quiser ouvir
as testemunhas, deve-se comunicar à comunidade para tratar do assunto
em coletividade. Se o irmão continuar a não se arrepender,
deve-se considerá-lo como um gentio.
De fato, a Igreja tem a autoridade de
ligar ou desligar alguém no Reino de Deus. Se a pessoa pecar contra
algum irmão, mas não se arrepender, ele deve se desligar da Igreja na
terra e, sendo feito assim, ele será desligado no céu também. Porém, se
ele pecou, mas se arrependeu, continua na comunhão da Igreja na terra, a
qual deve perdoar e, assim, também no céu será perdoado.
A partir do versículo 19, Jesus dá um grande motivo para perdoar sempre e continuar em comunhão: “Se
dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que
quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos
céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou
ali, no meio deles” (Mateus 18,19-20).
Devemos abandonar o orgulho que nos faz
esperar que o irmão se arrependa e procurar avisá-lo com amor e
paciência, para que ele sinta vontade de estar em comunhão conosco.
Lembrando a promessa que Senhor Jesus fez, quando diz que as nossas
orações serão atendidas pelo Pai que está no céu, não devemos deixar que
aborrecimentos e desentendimentos nos impeçam de estar com os nossos
irmãos em plena comunhão.
Padre Bantu Mendonça
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