A
lição maior que Jesus nos deixou foi aquela de “amar o inimigo” (cf Mt
5,44). Nada é tão estranho e repugnante para aquele que não age movido
pelo Espírito de Deus e se deixa guiar pela simples natureza.
O nosso mundo ensina, sem cessar, que é preciso revidar, “não levar desaforo para casa”, ir ao revanche etc.
Jesus, por outro lado, ensina a mansidão, isto é, “não pagar o mal com o mal”, mas com o bem.
A pedagogia de Deus, que é Pai amoroso, é esta: ser bom para com aquele que é mal, para que este, experimentando a doçura do bem, queira deixar de ser mal e se converta para o bem. Jesus é o novo legislador, o novo Moisés, que leva a Lei antiga à perfeição: “Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelo que vos maltratam e perseguem” (Mt 5,43-44).
O nosso mundo ensina, sem cessar, que é preciso revidar, “não levar desaforo para casa”, ir ao revanche etc.
Jesus, por outro lado, ensina a mansidão, isto é, “não pagar o mal com o mal”, mas com o bem.
A pedagogia de Deus, que é Pai amoroso, é esta: ser bom para com aquele que é mal, para que este, experimentando a doçura do bem, queira deixar de ser mal e se converta para o bem. Jesus é o novo legislador, o novo Moisés, que leva a Lei antiga à perfeição: “Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelo que vos maltratam e perseguem” (Mt 5,43-44).
A Igreja continua a missão de Cristo na Terra
O mundo de hoje, cada vez mais, vai se
dividindo entre os que amam e servem a Deus e aqueles que vivem “como se
Ele não existisse”, como disse o Papa João Paulo II. Para o mundo –
“que jaz no maligno” - já não há lugar para Deus e para a vivência de
suas leis. A imoralidade cresce avassaladoramente, derrubando os pilares
da civilização cristã do Ocidente. A moral católica é desprezada, a
dignidade divina do homem é pisoteada, o desrespeito a Deus é acintoso. O
homem moderno quer o lugar de Deus, quer ser o seu próprio Deus, e vai
construindo uma nova Babel onde impera a confusão, o desentendimento e a
angústia moderna.
Por outro lado, o maligno vai espalhando as mãos cheias de joio no meio do bom trigo do Senhor; cada vez mais, falsas doutrinas e falsas religiões afastam o povo da verdadeira Redenção; e, dentro da Igreja floresce também o secularismo e o relativismo moral, contestando abertamente ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja. João Paulo II disse que os falsos profetas fizeram escola no século XX.
Por outro lado, o maligno vai espalhando as mãos cheias de joio no meio do bom trigo do Senhor; cada vez mais, falsas doutrinas e falsas religiões afastam o povo da verdadeira Redenção; e, dentro da Igreja floresce também o secularismo e o relativismo moral, contestando abertamente ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja. João Paulo II disse que os falsos profetas fizeram escola no século XX.
São Paulo alertou a São Timóteo, o seu
bispo primeiro, de Éfeso, sobre essa ousadia dos “iluminados”: “O
Espírito diz expressamente que nos tempos vindouros, alguns apostatarão
da fé, dando ouvidos aos espíritos sedutores e doutrinas diabólicas” (1
Tim 4,1). “Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã
doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades,
escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de
mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas?” (2
Tim 4,3-4). É o que vemos hoje: “falsos profetas”, “doutrinas
diabólicas”, “multidão de mestres”, milhares de “fábulas”… povo
enganado. O profeta Oséias anunciou bem: “O meu povo perece por falta de
doutrina” (Os 4,6).
O Plano de Deus para salvar a humanidade é
este: o Pai enviou o Filho, e o Filho enviou a Igreja; isto é, os
Apóstolos e seus sucessores (cf. Mt 10, 16ss; Jo 20,21-23), com a missão
de pregar o Evangelho em toda a terra e lhes prometeu: “Eis que estou
convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28,20).
A Igreja continua a missão de Cristo na
Terra. Cristo veio para “tirar o pecado do mundo” (Jo 1, 29) como um
Cordeiro imolado. A missão da Igreja é a mesma em todos os tempos,
denunciar o pecado do mundo, para que este possa se converter e ser
salvo; pois, como disse São Paulo: “o salário do pecado é a morte” (Rm
6,23).
Se a Igreja não denunciar o pecado do
mundo ela estará traindo o seu Senhor, deixando de cumprir sua missão. O
profeta Ezequiel destaca isso: “Se digo ao malévolo que ele vai morrer,
e tu não o prevines e não lhe falas para pô-lo de sobreaviso devido ao
seu péssimo proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por
causa de seu delito, mas é a ti que pedirei conta do seu sangue.
Contudo, se depois de advertido por ti, não se corrigir da malícia e
perversidade, ele perecerá por causa de seu pecado, enquanto tu hás de
salvar a tua vida” (Ez 3,18-19).
Se a Igreja não denunciar hoje os pecados
dos homens, como João Batista fez com Herodes Antipas, ela será culpada
diante do seu Senhor. É claro que isso gera perseguição aos filhos da
Igreja; pois Jesus é “sinal de contradição”, como disse o velho Simeão a
Maria e a José. Nunca a Igreja deixou de ser caluniada, atacada e
perseguida em toda parte; e é isso que a faz semelhança a seu divino
autor e redentor, como disse São João: “Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam…”.
Nunca vimos tanta imoralidade campear em
nosso mundo como hoje: tenta-se legalizar a prostituição, distribui-se a
pornografia por todos os meios; a prática homossexual é propagada e
incentivada às crianças e aos jovens; defende-se o aborto, a eutanásia, a
manipulação de embriões humanos e seu uso criminoso como se não fosse
gente, incentivo ao suicídio, distribuição farta e vergonhosa da
“camisinha”; propagação da “identidade de gênero” para negar que o ser
humano foi criado sexuado por Deus, enfim, nega-se radicalmente a moral
cristã, cospe-se no rosto de Cristo.
E a Igreja não pode se calar diante de
tanta ofensa a Deus. Se nos calarmos as pedras clamarão. Quando os
enviou, Jesus deixou claro que os seus seriam perseguidos: “Eu vos envio
como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes,
mas simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos
seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis
por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis
assim de testemunho para eles e para os pagãos… Sereis odiados de todos
por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será
salvo.”(Mt 10,16-22. Mas Jesus prometeu uma grande recompensa:
Penso que esteja na hora de meditar
seriamente nessas palavras de Jesus: “Portanto, quem der testemunho de
mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai
que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens,
também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.” (Mt 10,32-33).
Negar a doutrina de Jesus, negar o que ensina a Igreja, é negar Jesus
Cristo diante dos homens.
Prof. Felipe Aquino
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