segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Clamemos, hoje, o Sangue de Jesus
Iniciemos o nosso dia clamando o Sangue
de Jesus sobre nós, sobre a nossa família, o nosso trabalho e tudo o que
está ao nosso redor.
Quando uma pessoa está se afogando e
alguém joga uma corda, ela se agarra com toda intensidade a este cabo e
não o larga de forma alguma.
Não sei se você já contemplou cena
assim, mas eu já. A oração deve ser para nós como essa corda, que nos
livra dos perigos desta vida, a qual, muitas vezes, está revolto e quer
nos tragar.
“Oremos sem cessar”(I Ts 5,17), ao longo de todo este dia, para que as adversidades da vida não nos surpreendam nem nos abatam.
Chagas abertas, coração ferido, o Sangue de Cristo está entre nós e o perigo.
Jesus, eu confio em Vós!
Relíquia de Santa Maria Goretti presente no Retiro do Grupo FIC em Caraúbas
Relíquia de Santa Maria Goretti presente em Retiro em Caraúbas |
Pintura que retrata Santa Maria Goretti |
Quem foi Maria Goretti?
Maria Goretti (Corinaldo, =16 de outubro de 1890 (122 anos) — Nettuno, 6 de Julho de 1902) foi uma jovem católica italiana, declarada santa, com festa comemorada no mesmo dia de sua morte. Morreu como consequência dos ferimentos infligidos durante uma tentativa de estupro, ao escolher o martírio.
Maria Goretti (Corinaldo, =16 de outubro de 1890 (122 anos) — Nettuno, 6 de Julho de 1902) foi uma jovem católica italiana, declarada santa, com festa comemorada no mesmo dia de sua morte. Morreu como consequência dos ferimentos infligidos durante uma tentativa de estupro, ao escolher o martírio.
Seu nome de batismo era Maria Resa Goretti, nasceu em 16 de Outubro de 1890, em Corinaldo, Província de Ancona, Itália,
filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini. Era a terceira de seis
filhos. Suas irmãs chamavam-se Teresa e Ersilia; seus irmãos eram
Angelo, Sandrino e Mariano.
Quando tinha seis anos, sua família tornou-se tão pobre que foram
forçados a deixar sua fazenda e trabalhar para outros fazendeiros. O pai
de Maria, Luigi contraiu malária e morreu quando ela tinha apenas nove
anos. Enquanto seus irmãos, mãe e irmãs mais velhas trabalhavam nos
campos, Maria cozinhava, limpava a casa e cuidava de sua irmã menor. Era
uma vida dificil, mas a família estava sempre próxima, compartilhando
um profundo amor por Deus e sua fé. Após algum tempo, em 1899,
se mudaram para Le Ferriere, próximo a atual Latina e Nettuno, em
Lazio, onde viviam em prédio conhecido como "La Cascina Antica",
compartilhada com a família Serenelli, incluindo seu filho Alessandro.
Em 5 de Julho de 1902,
Alessandro Serenelli, um jovem de 20 anos, encontrou a menina de 11
anos costurando, sozinha em casa. Ele entrou e a ameaçou de morte se ela
não fizesse o que ele mandava. A intenção do rapaz era estuprá-la,
porém, ela não se submeteu, ajoelhou-se, protestando que seria um pecado
mortal e avisando Alessandro que poderia ir para o Inferno. Ela desesperadamente lutou para evitar o estupro, gritava "Não! É um pecado! Deus não
precisa disto!". Alessandro primeiro tentou controlá-la, mas como ela
insistia que preferia morrer, ele a apunhalou 11 vezes. Ferida, Maria
tentou alcançar a porta, mas ele a agarrou e deu mais três punhaladas,
antes de fugir.
A irmã menor de Maria acordou com o barulho e começou a chorar. Quando o
pai de Alessandro e a sua mãe chegaram, encontraram Maria sangrando.
Levaram-na para o hospital em Netuno. Ela foi operada, sem anestesia,
mas os ferimentos estavam além da capacidade dos médicos. Durante a
cirurgia, Maria recobrou os sentidos e insistiu que preferia ficar
acordada. O farmacêutico do hospital respondeu: "Maria, quando estiveres
no céu, pense em mim" Ela olhou para o homem e disse: "Mas quem sabe
qual de nós chegará primeiro ao céu?" Ele respondeu "Você, Maria".
"Então ficarei feliz em pensar em você". No dia seguinte, ela perdoou
seu agressor e afirmou que gostaria de encontrá-lo no Céu. Morreu vinte horas após o ataque enquanto olhava uma bela pintura da Virgem Maria. Inspirada em suas mestras Santa Cecília e Santa Inês, aceitou o martírio piedosamente.
Escrito em 2002, baseado em entrevistas de Alessandro Serenelli e da irmã Ersilia, feitas em 1952,
o jornalista Noel Cruz adiciona novos detalhes: Em 5 de Julho de 1902,
às 15:00 horas, Serenelli que insistentemente pedia favores sexuais à
menina, aproximou-se. Ela estava cuidando de sua irmã menor, na casa da
família. Ele a ameaçou com uma adaga de quase 30 centímetros. Quando
Maria recusou, como sempre fazia, ele a deu 14 facadas. Os ferimentos
atingiram a garganta, coração, pulmões e diafragma. Os cirurgiões no
hospital ficaram surpresos que ela ainda estivesse viva. Na presença do
chefe de polícia, Maria disse a sua mãe que Alessandro já havia tentado
estuprá-la duas vezes. Como ele a ameaçava de morte, ela não contou para
ninguém.
Prisão e Arrependimento de Serenelli
Alessandro Serenelli foi capturado logo após a morte de Maria.
Inicialmente, seria condenado à prisão perpétua, mas como era menor, a
sentença foi comutada para 30 anos na prisão. Ele manteve-se isolado do
mundo por três anos, sem demonstrar arrependimento. Até o bispo local,
Monsenhor Giovanni Blandini visitá-lo na cadeia. Serenelli escreveu uma
nota de agradecimento ao bispo, pedindo que o incluísse em suas orações e
contando sobre um sonho que tivera, onde a santa lhe alcançava flores,
que se queimavam imediatamente em suas mãos.
Após sair da prisão, visitou a mãe de Maria, Assunta, e implorou seu
perdão. Ela respondeu que se a filha lhe havia perdoado em seu leito de
morte, ela não poderia fazer diferente. No seguinte, ambos foram juntos a
Santa Missa, recebendo a Eucaristia lado a lado. Ele foi aceito na
Ordem Menor dos Frades Capuchinhos, vivendo em um monastério e
trabalhando como recepcionista e jardineiro até morrer tranquilamente em
1970. Referia-se a Maria como "sua pequena santa" e esteve presente na
sua canonização.
Beatificação e Canonização
Em 27 de Abril de 1947, o Papa Pio XII celebrou
a cerimonia de beatificação na Basílica de São Pedro. Ao final da
celebração, o Papa caminhou até Assunta, a mãe de Maria. "Quando eu vi o
Papa vindo na minha direção, eu rezei, Nossa Senhora, por favor me
ajude. Ele colocou sua mão na minha cabeça e disse, abençoada mãe, feliz
mãe, mãe de uma abençoada por Deus. Ambos tinham lágrimas nos olhos.
Três anos após, em 24 de Junho de 1950, o Papa Pio XII canonizou Goretti como santa, a "Santa Agnes do
século XX". Assunta estava presente na cerimonia, junto com os quatro
irmãos e irmãs ainda vivos. Segundo algumas fontes, ela foi a primeira
mãe a estar presente na canonização de seu filho. Mas, talvez, seja a
segunda, pois a mãe de São Luiz Gonzaga talvez tenha estado presente na sua canonização. Alessandro Serenelli também estava presente na celebração.
A celebração foi realizada na Praça São Pedro, em frente à Basílica. UMa
multidão de 500.000 pessoas assistiu à celebração, na sua maioria
jovens, vindos de vários países do mundo. O Papa perguntou a eles:
"Jovens, prazer ao olhos de Jesus, vocês estão determiandos a resistir a
todos os ataques à castidade com a ajuda da graça de Deus?"A resposta
foi um grande "sim".
Os três irmãos contaram que Santa maria Goretti interveio
miraculosamente nas suas vidas. Angelo ouviu sua voz orientando-o a
emigrar para a América. Sandrino recebeu uma quantia de dinheiro para
pagar sua viagem aos EUA, de maneira inesperada. Faleceu em 1917, ao
lado do irmão Angelo. Este, por sua vez, faleceu em 1964, quando
retornou para a Itália. O terceiro irmão, Mariano, enquanto lutava na I Grande Guerra,
recebeu ordens de abandonar a trincheira e atacar. Neste momento, teve
uma visão de Santa Maria Goretti dizendo-lhe para desobedecer e
permanecer na trincheira. De todo batalhão, ele foi o único a salvar-se.
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