segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mensagem do Dia

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Iniciemos este novo dia dando graças ao Senhor

Iniciemos este novo dia dando graças ao Senhor, porque estamos vivos e por tudo o que vamos viver hoje. Esta gratidão nos faz enxergar a vida de maneira mais feliz e alegre, porque “a alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8,10c).
Com certeza, não estaremos sós em nenhum momento do nosso dia, porque Jesus está no meio de nós, e com a Sua presença nos sustenta e nos dá força para superarmos todos os obstáculos. Com o coração cheio de gratidão abençoemos cada pessoa, cada momento e cada oportunidade que a Divina Providência apresentar-nos hoje. Seguramente, com o nosso interior cheio de gratidão, louvor e amor atravessaremos este dia com o coração livre, leve e alegre.
Senhor, queremos hoje louvá-Lo pelo incomensurável amor para conosco e por todas as bênçãos que tem derramado sobre nossa vida.
Jesus, eu confio em Vós!



Descubra que a sua vida tem sentido

Levemos a vida onde ela está sendo ameaçada, levemos o sentido da vida para aqueles que perderam o sabor, a alegria de viver.
Jesus disse: “O que é permitido fazer no sábado: o bem ou mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” (cf. Lc 6,9).
Os judeus estavam incomodados, sobretudo os mestres da lei e os fariseus, porque era dia de sábado e um homem de mão seca se aproximou do Senhor para ser curado.
Jesus pediu para que ele ficasse de pé. Eles se opuseram à ação do Senhor, pois não queriam, de modo nenhum, que Ele fizesse isso, porque o sábado para os judeus é um dia sagrado, quando não se trabalha, não se faz milagres, não se faz nada em favor do outro. É um dia totalmente voltado para Deus, e nenhuma atividade é permitida nesse dia.
Jesus tem misericórdia da dor, do sofrimento daquele homem que, a pedido do Senhor, estende suas mãos e é curado.
É permitido fazer o bem ou fazer o mal; salvar a vida ou deixar que ela se perca? Não existe dia, não existe momento, condição para que se faça o bem e para que se salve uma vida. Jesus veio para que todos tenham vida e para que a tenham em plenitude.
Não existe lei religiosa, humana, civil que possa ser contra a vida ou que possa nos impedir de salvá-la. Aqueles que se põem ao lado do Senhor, opõem-se a tudo o que é contrário à vida.
Na vida tem acontecido de vermos tanta gente sofrendo, desanimada, tantas situações que as levam à morte… Nós não podemos simplesmente nos silenciar, não podemos deixar de fazer a nossa parte.
Levemos a vida onde ela está sendo ameaçada, levemos o sentido da vida para aqueles que perderam o sabor, a alegria de viver. Salvemos as pessoas, operemos a graça de Deus e não conheçamos nem tempo nem lugar para sermos testemunhas de Deus para elas.
Às vezes, nossas obrigações nos prendem, mas se nosso irmão está ao nosso lado, sofrendo, precisando de nós, tenhamos a coragem de sair das situações cômodas e levemos a vida e a esperança àqueles que precisam encontrar um sentido para sua existência.
Deus abençoe você!

 

Sem silêncio e solidão não há encontro com Deus, afirma padre

 
''As pessoas que não suportam o silêncio é porque, na verdade, não se suportam. Elas se sentem agredidas pelo silêncio ...'', afirma padre Paulo.
“O encontro com Deus não é possível se não silenciarmos, pois se Deus nos fala, precisamos estar prontos para ouvir”. É o que defende o padre Paulo Ricardo Azevedo Júnior, sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá (MT), neste mês em que o Santo Padre lembra aos católicos sobre o valor do silêncio.

Esta é uma das intenções de oração do Papa Francisco neste mês de setembro. A Igreja, junto com o Pontífice, pede a Deus para que os homens e mulheres deste tempo, “tantas vezes mergulhados num ritmo frenético de vida, redescubram o valor do silêncio e saibam escutar Deus e os irmãos”.


Em meio à correria da vida moderna, é comum perceber o pouco número daqueles que conseguem buscar esse encontro consigo e com Deus. Nesse sentido, Padre Paulo ressalta a realidade dos que, mesmo sem perceber, têm medo do silêncio ou da solidão, e por isso têm também a necessidade de estar sempre conectados a algo ou a alguém.

"As pessoas que não suportam o silêncio é porque, na verdade, não se suportam. Elas se sentem agredidas pelo silêncio, porque ele nos obriga a nos encontrarmos conosco mesmo", explicou o padre.
Silêncio: porta de encontro consigo e com Deus

Para o sacerdote, o encontro do indivíduo com ele mesmo é a porta que dá acesso a "Jesus, Vivo e Verdadeiro". "É a porta em que eu me abro para o Alto, me abrindo para dentro, para o encontro comigo mesmo", disse.

Portanto, segundo ele, o silêncio é fundamental na vida espiritual, no encontro com Deus que é Palavra. Sem silêncio não há encontro consigo mesmo, nem com Deus. Com isso, a vida espiritual não se desenvolve.

É possível promover esse tipo de encontro a todo o momento, diz o padre. "Se eu me encontro comigo, eu estou me recolhendo, por mais que haja barulho ao meu redor". No entanto - destacou - "é preciso também me dar um espaço de silêncio e solidão que, poderia dizer, é quase um hábito higiênico. As pessoas precisam também ter o hábito de ter um momento de recolhimento, seu, com Deus".
O silêncio e a solidão

Esse silêncio, porta para o encontro, está ligado à solidão, segundo o padre. Não se trata de um isolamento depressivo, mas um tipo de solidão que proporciona o contato com Deus, consigo mesmo e com o outro.
Na opinião de padre Paulo, as pessoas vivem agitadas, envolvidas por barulhos e experimentando corriqueiros encontros superficiais. "Não há encontros de coração a coração", afirmou. Os profundos encontros, segundo o sacerdote, acontecem quando duas solidões se encontram.
“Para a gente se encontrar com uma pessoa, a minha solidão tem que se encontrar com a sua solidão, ou seja, eu preciso enquanto pessoa me encontrar com alguém que sei, é uma outra pessoa que não vai saciar plenamente a minha sede de felicidade. São duas solidões que se encontram. Só assim é possível o encontro", esclareceu.

Entretanto, o único encontro capaz de produzir felicidade plena é o encontro com Deus. "O encontro com Deus é diferente no sentido que é Ele que consegue saciar essa solidão, mas ele fará isso plenamente no céu. Na vida de oração, a solidão e o silêncio estão juntos, porque estes são a condição para o encontro comigo mesmo e com Deus", completou.

A Igreja e o valor do silêncio

Nas diversas tradições religiosas da Igreja Católica, "a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas". Essa afirmação é do Papa emérito Bento XVI, em sua mensagem para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Para o bispo emérito de Roma, é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de "ecossistema" capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons. Ele também afirma na mensagem que o silêncio é o canal de comunicação entre Deus e o homem, e do homem com Deus.

"Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora", escreveu o Pontífice.

.: Na íntegra, a mensagem para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais


Núncio apostólico na Síria diz que palavras do Papa dão esperança

Da Redação, com Rádio Vaticano

Em unidade espiritual com o momento na Praça São Pedro, numerosas vigílias de oração se realizaram na noite do último sábado, 7, também em várias comunidades religiosas sírias. Bispos católicos, ortodoxos e alguns representantes do governo, do parlamento e da comunidade muçulmana se reuniram na catedral greco-melquita de Damasco.

.: Perdão e reconciliação é o caminho da paz, afirma Papa em Vigília
.: Papa pede continuidade na oração e nas obras de paz


Entrevistado pela Rádio Vaticano, o núncio apostólico na Síria, Dom Mario Zenari, conta como as palavras do Papa foram acolhidas.

Dom Mario Zenari -  Nas várias comunidades religiosas cada uma elaborou um programa de oração segundo as possibilidades, porque – como se sabe – em certas áreas era muito difícil fazer a vigília à noite. Fiquei sabendo que mesmo assim, foi celebrada em todos os lugares. Aqui, em Damasco, foi celebrada de modo muito solene, particular, diria inclusive comovente, na catedral greco-católica melquita. Estavam presentes bispos católicos, bispos ortodoxos, alguns representantes do governo, do parlamento, alguns representantes muçulmanos. Ao término desta vigília de oração – que durou duas horas, das 18h às 20h locais, mas a catedral ficou aberta até a meia-noite – muitas pessoas vieram incumbir-me de agradecer efusivamente ao Santo Padre por essa bonita iniciativa. Estavam presentes também as televisões e jornais locais, e certamente nestes dias darão um grande destaque a essa vigília de oração celebrada em Damasco e em toda a Síria.

O que mais o impressionou nas palavras do Papa?

Dom Mario Zenari -
Foi um discurso com reflexões muito profundas e com imagens muito bonitas, muito eloquentes e comovedoras, como – por exemplo – quando falou sobre o desígnio de Deus, que quis criar um mundo como 'casa da harmonia e da paz' – é uma belíssima imagem! – e, no entanto, vemos, sobretudo em certas zonas, como neste momento na Síria, que não é mais essa casa da harmonia e da paz por causa do egoísmo. A sua firme convicção de que ainda se pode reencontrar essa harmonia, com a ajuda de Deus e com a boa vontade, foi como um hálito, um sopro de esperança, aqui como no mundo inteiro. Essa firme confiança do Santo Padre é realmente um impulso não somente aqui na Síria e no Oriente Médio, mas creio no mundo inteiro nestes dias em que se respira uma atmosfera muito tétrica e pesada. Eis que é necessário sentir esse vento forte de esperança.

O Papa convidou a considerar o mundo como casa comum e como família: foi uma exortação dirigida a cada indivíduo?

Dom Mario Zenari -
Foi dirigida a cada indivíduo, a cada pessoa humana, diria, inclusive a quem tem certas responsabilidades no âmbito da sociedade e da política. Estava pensando também nesta bela imagem, neste convite a olhar como Deus reagiu à violência: se olhamos para o Crucificado, não reagiu à violência com a violência, mas com o perdão e com a reconciliação. Penso que esta iniciativa de oração e jejum terá um grande impacto. Já vejo isso aqui, que essa iniciativa do Papa, essas suas palavras tiveram realmente uma grande repercussão. As pessoas, com as quais falo, me dizem que as palavras, as reflexões e a iniciativa do Papa por este dia de oração e de jejum tiveram uma repercussão excepcional. Quero pensar que no mundo inteiro tenha – sem dúvida – uma repercussão positiva e que possa pesar sobre certas decisões.

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