Como acertar nas escolhas?
A cada momento precisamos fazer nossas escolhas, porque a nossa felicidade depende delas. Diante de nós sempre está “a vida e a morte, a bênção e a maldição”.
Toda escolha tem suas consequências. Se escolhemos bem, vivemos bem; por outro lado, se escolhemos mal, vivemos mal. Sempre precisaremos de muita oração e de bons conselhos para que consigamos fazer escolhas certas.
A Palavra do Senhor é luz para os nossos passos e por ela devemos nos deixar guiar de forma a vivermos como verdadeiros filhos de Deus: “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e teus descendentes, amando ao Senhor Teu Deus, obedecendo à sua voz e apegando-te a ele, pois Ele é a tua vida e prolonga os teus dias, a fim de que habites na terra que o Senhor jurou dar a teus pais Abraão, Isaac e Jacó” (Dt 30,19-20).
Senhor, dá-nos a docilidade de mente e de coração para sempre escolhermos de acordo com a Tua vontade.
Jesus, eu confio em Vós!
A Quaresma, com início na Quarta-feira de Cinzas, é um tempo litúrgico muito importante para a nossa caminhada cristã. Ajuda as pessoas e as comunidades eclesiais a se prepararem dignamente para a celebração da Páscoa do Senhor.
Moções proféticas - RCC Brasil
A RCC Brasil está com uma série de moções proféticas que será postado toda semana, vamos ler o que o espírito santo que nos falar. Princípio da Consciência de Identidade A Palavra nos esclarece, na passagem de Efésios 1, 3 - 6: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado”. O Catecismo da Igreja Católica, nos números 1701 e seguintes, explica que na revelação do mistério do Pai e de seu...
Formações
O caminho da Páscoa do Senhor
O que mais nos afasta de Deus é o pecado
A Quaresma, com início na Quarta-feira de Cinzas, é um tempo litúrgico muito importante para a nossa caminhada cristã. Ajuda as pessoas e as comunidades eclesiais a se prepararem dignamente para a celebração da Páscoa do Senhor.
O período quaresmal é tempo sobremaneira apropriado à conversão de vida e à renovação interior. Aliás, não há Quaresma sem conversão. Converter-se é separar-se do mal e voltar-se para o bem. É mudar radicalmente de vida e de critérios. A conversão radical insere-se no coração da vida. Exige gestos concretos de amor e de misericórdia, de partilha fraterna e de justiça. Podemos dizer que o cristão é um convertido em estado de conversão, pois a conversão dura enquanto perdurar nosso peregrinar neste mundo.
Converter-se é procurar viver todos os dias a “vida nova”, da qual Cristo nos revestiu, transformando-nos n'Ele, para fazer um só corpo com Ele e com os irmãos.
Há em nós atitudes que devem morrer. Converter-nos, a cada dia, exige morrer aos poucos, sepultar-nos com Cristo para ressuscitarmos com Ele.
O amor de Deus chama-nos à conversão, a renunciar a tudo o que d'Ele nos afasta. O que mais nos afasta de Deus é o pecado. Pecar é estar no lugar errado, longe da amizade e da graça de Deus.
A conversão quaresmal significa, portanto, crescer na prática das virtudes cristãs. Somos sempre catecúmenos em formação permanente, progredindo no conhecimento e no amor de Cristo.
Ao longo da Quaresma, somos convidados para contemplar o Mistério da Cruz, entrando em comunhão com os sofrimentos de Cristo, tornando-nos semelhantes a Ele na Sua Morte, para alcançarmos a Ressurreição dentre os mortos (cf. Fl 3, 10-11). Isso exige uma transformação profunda pela ação do Espírito Santo, orientando nossa vida segundo a vontade de Deus, libertando-nos de todo egoísmo, superando o instinto de dominação sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo (cf. Bento XVI, Mensagem da Quaresma 2011).
O período quaresmal é ainda tempo favorável para reconhecermos a nossa fragilidade, abeirando-nos do trono da graça, mediante uma purificadora confissão de nossos pecados (cf. Hb 4, 16). Na Igreja “existem a água e as lágrimas: a água do Batismo e as lágrimas da penitência” (Santo Ambrósio). Vale a pena derramar essas lágrimas com uma boa confissão sacramental.
Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino de Deus: “Convertei-vos e crede na Boa-Nova” (Mc, 1, 15).
O itinerário quaresmal é um convite à prática de exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna e às obras de caridade (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1438). É igualmente um tempo forte de escuta mais intensa da Palavra de Deus e de oração mais assídua.
Quanto mais fervorosa for a prática dos exercícios quaresmais, tanto maiores e mais abundantes serão os frutos que colheremos e hauriremos do mistério de nossa redenção.
Também a vivência da Campanha da Fraternidade ajuda a fazermos uma boa preparação para a Páscoa. A CNBB propõe para este ano o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, e como Lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8, 22).
Maria Santíssima, Mãe do Redentor, guie-nos neste itinerário quaresmal, caminho de conversão ao encontro pessoal com Cristo ressuscitado.
Com o coração voltado para Cristo, vencedor da morte e do pecado, vivamos intensamente o período santo e santificador da Quaresma.
Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo Diocesano de Santo André (SP)
PAPA AOS PÁROCOS ROMANOS: SEJAM HOMENS COM O CORAÇÃO DE DEUS; AMEM, SOBRETUDO, OS POBRES
Cidade do Vaticano, 10 mar (RV) - O sacerdote não é um "administrador", mas um homem escolhido por Deus para imitar Cristo, que sabe como Ele ser humilde, amar a humanidade, ter a sensibilidade para com os pobres, defender a Igreja com coragem, onde quer que ela se encontre ameaçada.
Com uma lectio divina inspirada pelo Cap. 20 dos Atos dos Apóstolos, Bento XVI deteve-se na manhã desta quinta-feira, na Sala das Bênçãos, no Vaticano, com os sacerdotes da Diocese de Roma, conduzidos pelo Cardeal-Vigário Agostino Vallini, no tradicional encontro anual do Papa com o seu clero.
Ter olhos de Deus, não olhos de burocrata. Não há alternativa para um sacerdote. São Paulo o havia compreendido e escrito nesse capítulo dos Atos dos Apóstolos, que o Papa definiu como "destinado aos homens de todos os tempos". A atualidade do texto antigo tornou-se matéria de reflexão para o sacerdote do tempo moderno. Em primeiro lugar, o sacerdote "não é dono da fé" – afirmou o Pontifíce:
"Não se é padre somente durante uma parte do tempo; se é sempre, com toda a alma, com todo o nosso coração. Esse ser com Cristo e ser embaixador de Cristo, esse ser para os outros é uma missão que penetra o nosso ser e deve sempre mais penetrar na totalidade do nosso ser."
O serviço – prosseguiu o Papa – chama à humildade. Que não é exibição de "falsa modéstia", mas amor pela vontade de Deus, que justamente graças à humildade do servidor pode ser anunciada na sua integridade, sem condicionamentos ou preferências, e sem "criar a ideia de que o cristianismo é um pacote imenso de coisas que devem ser aprendidas":
"Isso é importante: não prega um cristianismo à la carte, segundo os próprios gostos, pregando um Evangelho segundo as próprias ideias preferidas, segundo as próprias ideias teológicas: não se subtrai do anunciar toda, toda a vontade de Deus, inclusive a vontade incômoda, mesmo os temas que pessoalmente não o agradam tanto."
O texto paulino sugeriu ao Pontífice pontos de reflexão sobre o tema da conversão do coração. "Conversão" – disse o Santo Padre – é, sobretudo, conversão do pensamento e do coração, para a qual a realidade não são as coisas tangíveis ou os fatos do mundo assim como se apresentam, mas a realidade é reconhecer a presença de Deus no mundo. A partir dessa visão o sacerdote deve conduzir a sua "corrida" no mundo, sem jamais perder o ardor inicial – recomendou Bento XVI:
"Não percamos o zelo, a alegria de sermos chamados pelo Senhor (...) deixemo-nos renovar a nossa juventude espiritual (...) a alegria de poder seguir com Cristo até o fim, de levar a termo a nossa "corrida" sempre no entusiamo de sermos chamados por Cristo para esse grande serviço."
O sacerdote, como Paulo – afirmou o Santo Padre – não deve pensar na sua mera "sobrevivência biológica". É claro, cuidar de si é imperioso, mas não esqueçamos que a oferta de si, até a doação da vida, assimila o sacerdote a seu modelo, Cristo:
"Somente Deus pode fazer-nos sacerdotes, somente Deus pode escolher os seus sacerdotes e se somos escolhidos, somos escolhidos por Ele. Aí se mostra claramente o caráter sacramental do presbiterato e do sacerdócio, que não é uma profissão que deve ser assumida porque alguém deve adminsitrar todas as coisas (...) é uma eleição do Espírito Santo."
Pio XII – recordou o Papa – frisava o problema da "sonolência dos bons", ou seja, a ausência daqueles limites que comumente os próprios cristãos opõem às forças do mal. O sacerdote é chamado a "vigiar" e a rezar intensamente – reiterou:
"Vigiem sobre vocês mesmos": estejamos atentos também com a nossa vida espiritual, o nosso estar com Cristo (...) rezar e meditar a Palavra de Deus não é tempo perdido em relação ao cuidado pelas almas, mas é condição para que posamos estar realmente em contato com o Senhor e assim falar em primeira mão do Senhor aos outros."
Bispo Diocesano de Santo André (SP)
PAPA AOS PÁROCOS ROMANOS: SEJAM HOMENS COM O CORAÇÃO DE DEUS; AMEM, SOBRETUDO, OS POBRES
Cidade do Vaticano, 10 mar (RV) - O sacerdote não é um "administrador", mas um homem escolhido por Deus para imitar Cristo, que sabe como Ele ser humilde, amar a humanidade, ter a sensibilidade para com os pobres, defender a Igreja com coragem, onde quer que ela se encontre ameaçada.
Com uma lectio divina inspirada pelo Cap. 20 dos Atos dos Apóstolos, Bento XVI deteve-se na manhã desta quinta-feira, na Sala das Bênçãos, no Vaticano, com os sacerdotes da Diocese de Roma, conduzidos pelo Cardeal-Vigário Agostino Vallini, no tradicional encontro anual do Papa com o seu clero.
Ter olhos de Deus, não olhos de burocrata. Não há alternativa para um sacerdote. São Paulo o havia compreendido e escrito nesse capítulo dos Atos dos Apóstolos, que o Papa definiu como "destinado aos homens de todos os tempos". A atualidade do texto antigo tornou-se matéria de reflexão para o sacerdote do tempo moderno. Em primeiro lugar, o sacerdote "não é dono da fé" – afirmou o Pontifíce:
"Não se é padre somente durante uma parte do tempo; se é sempre, com toda a alma, com todo o nosso coração. Esse ser com Cristo e ser embaixador de Cristo, esse ser para os outros é uma missão que penetra o nosso ser e deve sempre mais penetrar na totalidade do nosso ser."
O serviço – prosseguiu o Papa – chama à humildade. Que não é exibição de "falsa modéstia", mas amor pela vontade de Deus, que justamente graças à humildade do servidor pode ser anunciada na sua integridade, sem condicionamentos ou preferências, e sem "criar a ideia de que o cristianismo é um pacote imenso de coisas que devem ser aprendidas":
"Isso é importante: não prega um cristianismo à la carte, segundo os próprios gostos, pregando um Evangelho segundo as próprias ideias preferidas, segundo as próprias ideias teológicas: não se subtrai do anunciar toda, toda a vontade de Deus, inclusive a vontade incômoda, mesmo os temas que pessoalmente não o agradam tanto."
O texto paulino sugeriu ao Pontífice pontos de reflexão sobre o tema da conversão do coração. "Conversão" – disse o Santo Padre – é, sobretudo, conversão do pensamento e do coração, para a qual a realidade não são as coisas tangíveis ou os fatos do mundo assim como se apresentam, mas a realidade é reconhecer a presença de Deus no mundo. A partir dessa visão o sacerdote deve conduzir a sua "corrida" no mundo, sem jamais perder o ardor inicial – recomendou Bento XVI:
"Não percamos o zelo, a alegria de sermos chamados pelo Senhor (...) deixemo-nos renovar a nossa juventude espiritual (...) a alegria de poder seguir com Cristo até o fim, de levar a termo a nossa "corrida" sempre no entusiamo de sermos chamados por Cristo para esse grande serviço."
O sacerdote, como Paulo – afirmou o Santo Padre – não deve pensar na sua mera "sobrevivência biológica". É claro, cuidar de si é imperioso, mas não esqueçamos que a oferta de si, até a doação da vida, assimila o sacerdote a seu modelo, Cristo:
"Somente Deus pode fazer-nos sacerdotes, somente Deus pode escolher os seus sacerdotes e se somos escolhidos, somos escolhidos por Ele. Aí se mostra claramente o caráter sacramental do presbiterato e do sacerdócio, que não é uma profissão que deve ser assumida porque alguém deve adminsitrar todas as coisas (...) é uma eleição do Espírito Santo."
Pio XII – recordou o Papa – frisava o problema da "sonolência dos bons", ou seja, a ausência daqueles limites que comumente os próprios cristãos opõem às forças do mal. O sacerdote é chamado a "vigiar" e a rezar intensamente – reiterou:
"Vigiem sobre vocês mesmos": estejamos atentos também com a nossa vida espiritual, o nosso estar com Cristo (...) rezar e meditar a Palavra de Deus não é tempo perdido em relação ao cuidado pelas almas, mas é condição para que posamos estar realmente em contato com o Senhor e assim falar em primeira mão do Senhor aos outros."
Sacerdote “não é um patrão da fé”, destaca Bento XVI
O sacerdote não é um “administrador”, mas um homem escolhido por Deus para imitar Cristo, “alguém que sabe como Ele ser humilde, amar a humanidade, ter sensibilidade para com os pobres, sustentar com coragem a Igreja lá onde ela é ameaçada”. Foi o que salientou o Papa Bento XVI na manhã desta quinta-feira, 10, em seu encontro com os sacerdotes da Diocese de Roma.
Para o Pontífice, o sacerdote, antes de tudo “não é um patrão da fé” e não se pode ser padre em tempo parcial, mas sim com toda a alma e coração. “Este ser com Cristo e ser embaixador de Cristo, este ser para os outros é uma missão que penetra o nosso ser”, destacou o Papa.
Este serviço chama à humildade que, segundo o Santo Padre, não é exibição de “falsa modéstia”, mas amor pela vontade de Deus que justamente pela humildade do serviço pode ser anunciada na sua integridade, sem condicionamentos ou preferências, e sem “criar a ideia que o cristianismo é um pacote imenso de coisas a se aprender”.
O presbítero deve conduzir a sua “corrida” no mundo, sem jamais perder o vigor do início. Bento XVI alertou para que os sacerdotes não percam o zelo, a alegria de serem chamados pelo Senhor, deixando renovar sua juventude espiritual.
“Somente Deus pode fazer-nos sacerdotes, somente Deus pode escolher os seus sacerdotes e se somos escolhidos, somos escolhidos por Ele. Aqui aparece claramente o caráter sacramental do sacerdócio, que não é uma profissão que deve ser feita porque alguém deve administrar todas as coisas. É uma eleição feita pelo Espírito Santo”, esclarece o Bento XVI.
O Papa ressaltou também para que eles estejam atentos a particular vida espiritual, salientando que orar e meditar a Palavra de Deus não é perda de tempo para o cuidado das almas, mas é condição para que possam estar realmente em contato com o Deus e assim falar Dele aos outros.
“A verdade é mais forte que a mentira, o amor é mais forte que o ódio, Deus é mais forte que todas as forças adversas. E com esta alegria, com essa certeza interior, pegamos a nossa estrada nas consolações de Deus e nas perseguições do mundo”, concluiu o Santo Padre.
Para o Pontífice, o sacerdote, antes de tudo “não é um patrão da fé” e não se pode ser padre em tempo parcial, mas sim com toda a alma e coração. “Este ser com Cristo e ser embaixador de Cristo, este ser para os outros é uma missão que penetra o nosso ser”, destacou o Papa.
Este serviço chama à humildade que, segundo o Santo Padre, não é exibição de “falsa modéstia”, mas amor pela vontade de Deus que justamente pela humildade do serviço pode ser anunciada na sua integridade, sem condicionamentos ou preferências, e sem “criar a ideia que o cristianismo é um pacote imenso de coisas a se aprender”.
O presbítero deve conduzir a sua “corrida” no mundo, sem jamais perder o vigor do início. Bento XVI alertou para que os sacerdotes não percam o zelo, a alegria de serem chamados pelo Senhor, deixando renovar sua juventude espiritual.
“Somente Deus pode fazer-nos sacerdotes, somente Deus pode escolher os seus sacerdotes e se somos escolhidos, somos escolhidos por Ele. Aqui aparece claramente o caráter sacramental do sacerdócio, que não é uma profissão que deve ser feita porque alguém deve administrar todas as coisas. É uma eleição feita pelo Espírito Santo”, esclarece o Bento XVI.
O Papa ressaltou também para que eles estejam atentos a particular vida espiritual, salientando que orar e meditar a Palavra de Deus não é perda de tempo para o cuidado das almas, mas é condição para que possam estar realmente em contato com o Deus e assim falar Dele aos outros.
“A verdade é mais forte que a mentira, o amor é mais forte que o ódio, Deus é mais forte que todas as forças adversas. E com esta alegria, com essa certeza interior, pegamos a nossa estrada nas consolações de Deus e nas perseguições do mundo”, concluiu o Santo Padre.
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