Como gostaríamos de ser tratados?
Todos nós temos um jeito de ser único e precisamos nos valorizar e valorizar cada irmão. Quando nos dispomos a acolher a acolher as pessoas como elas são e não como gostaríamos que fossem, estamos usando de misericórdia, como Deus usa de misericórdia para conosco.
Hoje a palavra de ordem do Senhor para cada um de nós é: “Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).
A cada atitude nossa, devemos parar e pensar: “Eu gostaria que fizessem assim comigo?” Façamos o exercício de nos colocarmos sempre no lugar do outro, antes de fazermos qualquer coisa, com base nesta regra de ouro bíblica: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).
Senhor, ensina-nos a sermos misericordiosos como Tu és misericordioso.
Jesus, eu confio em Vós!
Missa de Cura e Libertação
- Imagem de Jesus Misericordioso
- Curados e libertos em Cristo.
- Com fé e confiantes digamos, "Jesus eu confio em vós!"
- Obs: A Missa da Cura acontecerá na última quarta-feira de cada mês.
Participe!
MINISTÉRIO DE MÚSICA E ARTES
Retiro para os coordenadores do ministério de música
e artes
Dias 26 e 27 de março,
Local ainda não definido.
Mais informações ligar para 8834-4729.
Dias 26 e 27 de março,
Local ainda não definido.
Mais informações ligar para 8834-4729.
fonte de pesquisa RCC Mossoró
Homilia
A misericórdia como bem-aventurança, profecia e terapia
Postado por: homilia
No imenso tesouro do Evangelho, estão os gestos da misericórdia. Eles são como uma gema preciosa: sólida e delicada ao mesmo tempo; verdadeira e transparente na sua simplicidade; brilhante pela vida e alegria difundida. Compaixão, compreensão, solidariedade, ternura e perdão são como seus ângulos de polimento, por onde se reflete – em raios coloridos e acessíveis – o amor regenerador de Deus.
Para mim neste tempo da Quaresma, a misericórdia de Deus se traduz em resgate, cura, abrigo, libertação, sustento, proteção, acolhida, generosidade e salvação – tão marcantes na caminhada do Povo de Deus. No decorrer dos séculos, a comunidade cristã tem atualizado essa experiência em novos contextos, lugares e relacionamentos. A liturgia a celebra; a prece a invoca; a pregação a proclama; os místicos a enfatizam; o magistério a propõe; as obras a cumprem.
Antiga e sempre nova, a misericórdia de Deus se pode entender em outras palavras sob três pontos: bem-aventurança, profecia e terapia. Como bem-aventurança, a misericórdia aproxima o Reino de Deus das pessoas e as pessoas do Reino de Deus. É prática que dignifica o ser humano: tanto para quem a dá, quanto para quem a recebe. Está repleta de gratuidade e alegria, como disse Jesus: “Felizes os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). As obras de misericórdia são também profecias da justiça do Reino, que supera toda fronteira de raça, credo ou ideologia: diante da humanidade ferida e carente, somos servidores da vida e da esperança, dentro e fora da Igreja, para crentes e não-crentes, afim de que “todos tenham vida e vida em plenitude” (cf. Jo 10,10).
Jesus nos indicou o exemplo do bom samaritano para mostrar a todos que a misericórdia não aceita fronteiras! Enfim, a misericórdia é também terapia: compaixão que restaura, toque que regenera e cuidado que aquece. As obras de misericórdia têm eficácia curadora: socorrem nossa humanidade ferida pelo pecado e pelo desamor, restaurando em nós a imagem do Cristo glorioso, para que Suas feições resplandeçam em nossa face, na face da Igreja, na face de toda a humanidade redimida.
Se a compaixão é um sentir que nos comove na direção do próximo, a misericórdia se caracteriza como gesto que realiza este sentir solidário. Na compaixão temos um sentimento que mobiliza; na misericórdia temos o exercício deste sentimento. Daí os verbos: cumprir, mostrar, fazer e agir – que expressam a eficácia do amor misericordioso humano e, sobretudo, divino (cf. Êx 20,6; Sl 85,8; Lc 1,72 e 10,37). A misericórdia tem caráter operativo: é amor em exercício de salvação. Se o amor é a qualidade essencial de Deus; a misericórdia é este mesmo amor exercitado para com a criatura humana, revelando a qualidade ativa do Todo-poderoso. Assim, a misericórdia se mostra muito mais na experiência do dia a dia do que na conceituação teológica, catequética ou espiritual. E ainda que tal experiência se revista de beleza, o lar da misericórdia não é o discurso nem explicações, porque as crianças abandonadas, os andarilhos e os excluídos da sociedade não comem explicações. O lar da misericórdia é a solidariedade. Seu órgão vital é o coração e as mãos: erguem o caído, curam o ferido, abraçam o peregrino, alimentam o faminto.
A misericórdia que Deus exige de você e de mim não é outra senão a evangélica, que consiste em 14 obras: 7 corporais: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, acolher o forasteiro, vestir quem está nu, visitar os doentes e assistir aos prisioneiros e sepultar dignamente os mortos. Sete obras, centradas na exortação “cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (25,40). E 7 espirituais: dar bom conselho a quem necessita, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rogar a Deus pelos vivos e mortos.
Obras de misericórdia corporais: dar de comer ao faminto, dar de beber ao sedento, vestir os maltrapilhos, abrigar os peregrinos, cuidar dos enfermos, visitar os encarcerados,
Meu irmão, minha irmã, em Emaús e à beira do lago da Galileia, Jesus toma o pão, o abençoa e o reparte: os discípulos O reconhecem, por causa de seu tato característico (cf. Lc 24,30; Jo 21,12-13). Que gestos você tem feito para que as pessoas o reconheçam como discípulo de Jesus? Saiba que os gestos alimentam, curam e restauram! Eles são toques da misericórdia de Deus.
Pai, dispõe meu coração para a prática da misericórdia a partir dos pequenos gestos, pois este é o caminho pelo qual estabeleço minha comunhão Contigo.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Blog do Padre Bantu
Fonte: Blog do Padre Bantu
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