"Tudo posso n'Aquele que me dá força"
Mensagem de Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova,
desta sexta-feira, dia 9 de dezembro de 2011.
desta sexta-feira, dia 9 de dezembro de 2011.
Reze: Firma Senhor o nosso coração na intenção do bem, e não permitas que nada nos desvie do Seu caminho. Desvia-nos Senhor de todo mal caminho e da tentação. Tu podes nos fortalecer para que a nossa vontade não siga a influência da malícia, da tentação. Vem Espírito Santo! Se Deus é por nós, quem será contra nós?!
A Palavra meditada hoje está em Filipenses 4, 11-13: “Não digo isso por estar passando necessidade. Pois aprendi a me bastar em qualquer situação. Sei viver na penúria e sei viver na abundância. Aprendi a viver em toda e qualquer situação: estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou passando falta. Tudo posso naquele que me dá força”.
"É no comum do dia-a-dia que se manifesta a nossa santidade", ressalta Márcio
Foto: Wesley Almeida
Essa é uma palavra que saiu do coração de São Paulo no momento em que ele passava por alguma necessidade. Poder dizer “tudo posso naquele que me dá força” quando estamos passando falta de alguma coisa é muito difícil. Como pode um homem de Deus dizer: “aprendi a viver na necessidade e na penúria?” Deus sabe que precisamos do alimento e nos dá o necessário para viver, e às vezes, Ele nos dá força para ultrapassar aquele momento em que o alimento está escasso.
São Paulo era um homem que tinha colocado toda a sua confiança no Senhor, mas ele passava por altos e baixos, e Deus o tomava pela mão em todos os momentos e o conduzia. Essa experiência não caiu pronta para São Paulo, pelo contrário, ele aprendeu a conviver com o básico e o necessário, e esta é a verdadeira riqueza. Uma pessoa pode ter tudo, e o tudo que tem não lhe basta. Outra pessoa pode ter o necessário, e este necessário lhe basta e ela ainda compartilha, este é o verdadeiro rico.
Quantas pessoas passam por situações semelhantes a de São Paulo, já tiveram tantas coisas e hoje estão na penúria. Mas essa situação de hoje não é pior que a de ontem, pois hoje você vai aprender, com a ajuda do Senhor, a viver com o pouco. Quando Deus entra na nossa vida as nossas capacidades se multiplicam e deixamos de ser o foco e colocamos nosso foco em Deus. O coração de uma pessoa que foi tocado pelo Espírito Santo já não é mais escravo de suas realizações, mas se torna prisioneira do amor de Deus. O amor de Deus nos prende para nos salvar e não para nos limitar.
São Paulo diz: “Aprendi a viver em toda e qualquer situação”, e diz como: “estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou passando falta”. Para isso São Paulo teve que combater o bom combate, ele teve que fazer esse caminho várias vezes, teve que caminhar muito até aprender.
Muitas vezes nosso sofrimento é causado pelo medo, não sabemos como a situação vai terminar e começamos a sofrer. Quando colocamos fora o medo, fica mais fácil ultrapassar a dificuldade. Pouco pode aquele que tem muito medo. A pessoa que tem muito medo é neutralizada por ele, por isso a Palavra de Deus diz muitas vezes: “Não tenhas medo”. Não há nada tão impossível que em Deus você não consiga realizar. Se alguém consegue, você consegue, e consegue até mais se você buscar em Deus. E Deus não somente nos dá força para fazer, mas nos ensina como fazer. Não deixe que o medo te neutralize. Saiba que você pode tudo se Deus estiver com você. Toda a nossa vida precisa ser vivida com bravura e intensidade.
Pergunte para Deus: “o que eu vou fazer de bom no dia de hoje?” Se não temos metas, a vida fica sem sentido. Pela manhã quando você se levantar, pergunte-se: “o que eu vou fazer de bom neste dia?” O dia de hoje vai passar e não vai voltar atrás, por isso você precisa viver cada dia melhor. É no comum do dia-a-dia que se manifesta a nossa santidade.
Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção NovaHomilia Diária
Os fracos condenam; os fortes perdoam
Depois de Jesus ter exaltado a pessoa de João Batista, agora Ele se volta para a multidão e lhe dirige uma pequena e rústica parábola das crianças nas praças. O Senhor reconhecia nesse santo um profeta que abria novos caminhos em face da rígida e opressora religião do Templo de Jerusalém e das sinagogas. Jesus se fez discípulo de João, recebendo seu batismo e, depois, Ele próprio inicia Seu ministério com o mesmo anúncio do Batista: “Arrependei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
Na elementar parábola narrada por Cristo, um grupo de crianças tenta se comunicar com outro [grupo] com brincadeiras de alegria ou tristeza, porém, o outro grupo as rejeita. Então, o próprio Jesus passa a explicá-la.
João Batista fez seu anúncio da conversão de maneira austera, nas regiões desérticas do Jordão, e foi acusado de “ter um demônio”. Jesus, por sua vez, anunciando a chegada do Reino dos Céus de maneira simples e comum, no meio do povo, comendo com os pecadores e publicanos, é chamado de “comilão e beberrão”.
Os chefes religiosos, que veem em João e em Jesus uma ameaça ao seu poder, procuram difamá-los diante do povo. Porém, o povo excluído e oprimido reconhece a sabedoria da mensagem de Jesus e a recebe com alegria e esperança.
Mas que gente difícil aquela, a quem Jesus fora enviado! Eles haviam recusado a sabedoria de Deus, que primeiro se apresentara no ascetismo de João e depois a condescendência do Senhor para com os pecadores e excluídos de Seu tempo. Corremos o risco de afirmar isso sobre aquela gente do tempo de Jesus. Não será que Cristo nos está dirigindo também a mesmíssima mensagem?
Mas que gente difícil aquela, a quem Jesus fora enviado! Eles haviam recusado a sabedoria de Deus, que primeiro se apresentara no ascetismo de João e depois a condescendência do Senhor para com os pecadores e excluídos de Seu tempo. Corremos o risco de afirmar isso sobre aquela gente do tempo de Jesus. Não será que Cristo nos está dirigindo também a mesmíssima mensagem?
Vivemos tempos muito fortes em críticas, muitas vezes, infundadas, sem pé nem cabeça. E, como ontem, Jesus continua insistentemente nos dizendo: “Com quem vou comparar esta geração?” Ele se apresentou aos homens com uma nova mensagem: mensagem do amor, da paz, da justiça, da partilha, da solidariedade, da reconciliação e, sobretudo, da misericórdia. Mas não foi compreendido e acolhido.
Só os simples, os humildes, os disponíveis, os amigos da verdade a Ele aderiram, reconhecendo n’Ele o ponto de chegada de toda a Lei e os profetas. Os outros, principalmente os chefes do povo, puseram-se contra Ele e O rejeitaram. Todavia, por ser forte, soube compreender os fracos e os reerguer, dando-lhes uma nova dignidade de viver entre os irmãos. Se, quando fracos, condenavam os outros, agora, fortalecidos por Cristo e com Cristo, eles devem perdoar para que permaneçam sempre fortes. Já que os fracos condenam e os fortes perdoam.
Peçamos a Jesus que nos ensine a perdoar para sermos a geração dos fortes, a fim de suportarmos as fraquezas dos mais débeis, como nos ensina São Paulo. Que saibamos suportar os sofrimentos e, neles, descubramos o mistério da cruz de Cristo, que é a fonte da nossa salvação.
Padre Bantu Mendonça
Bento XVI fala da beleza da Imaculada Conceição de Maria
Da janela de seu escritório, o Papa fez a proclamação do Angelus aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano
Nesta quinta-feira, 8, a Igreja Católica celebra solenemente a concepção imaculada de Maria. Às 12h (horário de Roma), da janela de seu escritório no Palácio Apostólico, o Papa recitou o Angelus aos peregrinos e fiéis reunidos na praça São Pedro.
O Pontífice recordou que o Beato Pio IX declarou na Carta Apostólica Ineffabilis Deus, de 1854, que Maria “foi preservada, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, imune de toda mancha de pecado original”. Tal verdade de fé é contida nas palavras de saudação do Arcanjo Gabriel: “Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28).
“A expressão 'cheia de graça' indica a obra maravilhosa de amor de Deus, que quis nos devolver a vida e a liberdade, perdidas com o pecado, por meio de seu Filho Unigênito encarnado, morto e ressuscitado. Por isso, desde o século II, no Oriente e no Ocidente, a Igreja invoca e celebra a Virgem que, com o seu “sim”, aproximou o Céu da terra”, explica Bento XVI.
.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI sobre a Imaculada Conceição - 08/12/2011
O Santo Padre salienta que também “a nós é doada a 'plenitude da graça' que devemos fazer resplandecer em nossa vida', pois o “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e nos acolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade” (Ef 1,3-5).
Esta filiação é recebida por meio da Igreja, no dia do Batismo, como esclareceu Santa Hildegard de Bingen: “A Igreja é, portanto, a virgem mãe de todos os cristãos”.
Entre tantos cantores que poetizaram a beleza espiritual da Mãe de Deus, o Papa destacou São Bernardo de Clairvaux que afirma que a invocação “Ave Maria, cheia de graça” é agradável a Deus, aos anjos e homens. “Os homens, devido à maternidade, aos anjos graças a virgindade, a Deus graças a humildade” (Sermo XLVII, De Annuntiatione Dominica: SBO VI,1, Roma 1970, 266).
“Dirijamos nossa fervorosa oração àquela que intercede a Deus por nós, para que nos ajude a celebrar com fé o Natal do Senhor que se aproxima”, conclui Bento XVI.
O Pontífice recordou que o Beato Pio IX declarou na Carta Apostólica Ineffabilis Deus, de 1854, que Maria “foi preservada, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, imune de toda mancha de pecado original”. Tal verdade de fé é contida nas palavras de saudação do Arcanjo Gabriel: “Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28).
“A expressão 'cheia de graça' indica a obra maravilhosa de amor de Deus, que quis nos devolver a vida e a liberdade, perdidas com o pecado, por meio de seu Filho Unigênito encarnado, morto e ressuscitado. Por isso, desde o século II, no Oriente e no Ocidente, a Igreja invoca e celebra a Virgem que, com o seu “sim”, aproximou o Céu da terra”, explica Bento XVI.
.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI sobre a Imaculada Conceição - 08/12/2011
O Santo Padre salienta que também “a nós é doada a 'plenitude da graça' que devemos fazer resplandecer em nossa vida', pois o “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e nos acolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade” (Ef 1,3-5).
Esta filiação é recebida por meio da Igreja, no dia do Batismo, como esclareceu Santa Hildegard de Bingen: “A Igreja é, portanto, a virgem mãe de todos os cristãos”.
Entre tantos cantores que poetizaram a beleza espiritual da Mãe de Deus, o Papa destacou São Bernardo de Clairvaux que afirma que a invocação “Ave Maria, cheia de graça” é agradável a Deus, aos anjos e homens. “Os homens, devido à maternidade, aos anjos graças a virgindade, a Deus graças a humildade” (Sermo XLVII, De Annuntiatione Dominica: SBO VI,1, Roma 1970, 266).
“Dirijamos nossa fervorosa oração àquela que intercede a Deus por nós, para que nos ajude a celebrar com fé o Natal do Senhor que se aproxima”, conclui Bento XVI.
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