Vinde a mim todos vós que estais cansados
É muito normal chegar ao fim do ano e percebermos no semblante das pessoas que elas estão cansadas, e muitas até desanimadas pelas lutas próprias da vida. Muitas acham que Deus se esqueceu delas, mas o próprio Jesus nos pede insistentemente a cada um de nós: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso” (Mt 11,28-29).
Não podemos parar nas dificuldades e nos obstáculos, porque com a graça de Deus somos capazes de seguir em frente e transpor as montanhas que se apresentam diante de nós.
Obrigada, Jesus, porque estás sempre conosco.
Jesus, eu confio em Vós!
__________________________________________Festa de Santa Luzia 2011- Padroeira das Comunidades de Lajes e Livramento - zona rural - município de Caraúbas-RN.
Programção Religiosa para hoje
Dia: 07/12/2011 - Quarta-feira
Noiteiros: Comunidade de Olho D'Água da Onça, Cachoeirinha e ECC.
Sub-Tema: "A mansidão e humildade do ser humano, se aprende com Jesus"
(Mt 11,28-30)
(Mt 11,28-30)
Reflexão: Canindé Costa
Formações
Natal: tempo de presépios
Tempo rico em gestos de fraternidade e convites de solidariedade
As casas também são enfeitadas. Lojas e shopping centers recebem especial tratamento de beleza. Papai Noel ganha um destaque fora do comum, um realce que merece preocupação. O que acontece quando crianças entendem o Natal apenas como tempo de Papai Noel? O perigo se manifesta quando o sentido dessa figura [Papai Noel] se reduz ao interesse de ganhar um presente.
O sonho de ser presenteado pelo velhinho encantado é também um sinal que possui força de evocações. Mas esse sinal terno do Papai Noel não remete, pelo menos de forma mais direta, às raízes do sentido do Natal. Mais importante que entender que é tempo de ganhar presente, até com riscos de alimentar alguma mesquinhez, o que vale é aprender a lição de que o bom velhinho nasceu da tradição narrada a respeito de São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia, hoje parte da Turquia.
O destinatário mais importante dos presentes era o mais pobre, aquele que também tinha o direito de experimentar alegrias, nascidas de gestos de solidariedade. Pode-se imaginar a revolução de valores que viveríamos caso fosse resgatado esse entendimento de Papai Noel. O Natal não seria tempo de se receber presentes, mas de oferecer e repartir mais. Nesta direção está o horizonte largo e de inesgotável riqueza presente no sinal mais importante deste tempo: o presépio.
As lições do presépio, entendidas e praticadas, ajudam a livrar, homens e mulheres, dos caminhos que estão desfigurando a sociedade. São ensinamentos que precisam ser resgatados nas praças, nas igrejas, nas casas e em todo lugar. A tradição dos presépios nasce em 1223, quando, depois da aprovação da Regra dos Frades Menores, São Francisco de Assis foi para o eremitério de Greccio (Itália), com o propósito de ali celebrar o Natal do Senhor. O santo italiano disse a alguém que queria ver, com os olhos do corpo, como o Menino Jesus, escolhendo a humilhação, foi deitado numa manjedoura. Assim, entre o boi e o jumento, foi celebrada a Santa Missa de Natal, ainda sem estátuas e pinturas. Esse acontecimento foi a inspiração para, mais tarde, o Natal ser representado por meio do presépio, que simboliza a Encarnação de Jesus Cristo, o Verbo de Deus. A retratação do amor misericordioso de Deus na Encarnação do Filho Amado, o Redentor, no presépio, faz desta arte, nas mais diversas modalidades e com a inteligência de criatividades interpelantes, um ensinamento da mais alta importância. O presépio se torna assim um patrimônio da cultura e da fé popular. Esta retratação remete, pois, ao núcleo mais genuíno do sentido autêntico do Natal. O presépio, pela arte e pela beleza, mesmo pela simplicidade e pobreza, tem força para propagar o Evangelho com um entusiasmo singular, capaz de atrair toda atenção para Jesus, a Pessoa que é a razão insubstituível das festas natalinas.
A arte do presépio, de miniaturas a imagens em tamanho normal, com a riqueza dos personagens, da singeleza nobre das figuras de José e Maria venerando o Menino Deus, pode e deve tocar os corações. A celebração do Natal se torna consequentemente uma festa da interioridade sem eliminar, absolutamente, o que luzes, sons e enfeites significam na beleza amorosa deste tempo. Não se pode abrir mão do presépio, sinal que remete a Cristo.
Jesus deve ser e estar no centro do Natal, sem prescindir de tantas outras coisas que compõem e dão graça especial a este tempo. Vale recuperar e investir na armação de presépios, nas casas, nas igrejas e nos lugares públicos. Uma oportunidade para os pais exercerem a catequese dos filhos, reavivando no próprio coração as lições insubstituíveis aprendidas com Cristo. Assim, o tempo do Natal, respeitando seu genuíno sentido, torna-se época especial de aproximação. Passa-se a viver um encontro que transforma corações e superam-se descompassos como a corrupção e a mesquinhez de ter só para si. O presépio ajuda a dar estatura a quem só tem tamanho, fazendo brotar a sabedoria emoldurada por serenidade, um presente para quem contempla esse sinal e aprende o sentido de sua lição.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte
Fundador da Shalom é nomeado para Conselho para Nova Evangelização
Moysés Azevedo foi nomeado por Bento XVI como Consultor do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização
Moysés é um consagrado celibatário que há mais de 25 anos empreendeu a fundação da Comunidade Shalom, hoje presente em mais de cinquenta dioceses no Brasil e no mundo.
Foi Presidente da Fraternidade Católica de Comunidades de Vida e Aliança do Brasil e Vice-Presidente da Fraternidade Católica Internacional das Comunidades de Vida e Aliança. Já participou do conselho/diretoria da Executiva Nacional da Renovação Carismática e é membro do Conselho Internacional da Renovação Carismática.
Desde 2007 é Consultor do Pontifício Conselho para os Leigos, Dicastério da Santa Sé responsável pelo acompanhamento e o engajamento dos leigos na Igreja.
Em 2005, participou como auditor, a convite de Bento XVI, do Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, e em 2007, da V Conferência Episcopal da América Latina em Aparecida, representando os movimentos eclesiais. Em 2008 foi mais uma vez nomeado pelo Papa Bento XVI para participar do Sínodo da Palavra de Deus, em Roma.
Nascido em 04 de novembro de 1959, em Fortaleza no Ceará Brasil, Moysés Louro de Azevedo Filho cresceu em ambiente católico, e desde a adolescência teve engajamento nos grupos de jovens católicos.
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