Você olha seu irmão com misericórdia ou indiferença?
O Reino de Deus cresce no nosso coração e ao nosso redor quando nos deixamos amar por Deus, o Pai das Misericórdias.
A partir dessa experiência, nos tornamos partícipes da Misericórdia Divina e encontramos força e inspiração para nos relacionar com os irmãos que estão ao nosso derredor e nos colocarmos disponíveis ao serviço de cada um deles, sem fazer acepções.
“Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).
Existem pessoas que são exatamente iguais a nós, no entanto, muitas vezes, nutrimos certa antipatia por elas e as julgamos e as criticamos por seus erros e limitações, até mesmo as tratamos com indiferença. Na verdade, ao olhar para elas, vemos os nossos defeitos refletidos nelas.
Nessas horas é preciso ter coragem e humildade para assumir a nossa verdade e buscar em Deus a graça de agir contrariamente às nossas más inclinações, deixando-nos guiar pela caridade.
“Senhor, sondai-me, conhecei meu coração, examinai-me e provai meus pensamentos! Vede bem se não estou no mau caminho, e conduzi-me no caminho para a vida!” (Sl 138,23-24)
Jesus, eu confio em Vós!
Formações
O ceticismo intelectual
Muitos colocam a sua experiência de fé num segundo plano
Para muitos estudantes o ingresso na faculdade significa a realização de um sonho, a possibilidade de se prepararem para a capacitação profissional. Com isso, uma nova realidade se desdobra na vida deles. Para alguns deles, a entrada na universidade é a oportunidade de viver segundo a sua liberdade; e atraídos por tudo aquilo que o mundo oferece, assumem outros compromissos julgando-os mais importantes e urgentes. Quase que seguindo os mesmos passos de outros que os antecederam, muitos colocam a sua experiência de fé num segundo plano. Dessa maneira, pouco a pouco, abandonam o conhecimento transmitido pela Igreja.
Algumas pessoas alegam ter deixado de viver sua espiritualidade por falta de tempo e por dificuldade em conciliar os compromissos da faculdade com as atividades na paróquia. Outros justificam o afastamento por algum tipo de discriminação ou má conduta de pessoas que estão à frente dos serviços pastorais. Há aqueles que dizem ter abandonado sua religião por terem vivido algum tipo de decepção com o sacerdote ou por considerarem maçante viver os compromissos eclesiais, como a participação nas missas, a vivência dos sacramentos, entre outros. Muitas das possíveis justificativas não passam de meras desculpas.
É interessante perceber que, dependendo dos nossos interesses pessoais, somos capazes de suportar dificuldades quando vislumbramos algum tipo de benefício. Sabemos, contudo, que, mesmo na faculdade, precisaremos também atender às exigências do currículo escolar. Somos obrigados a cumprir algumas disciplinas mesmo que estas não nos agradem. Apesar de tudo, não desistimos das obrigações universitárias em vista de nossos objetivos profissionais.
Mas que vantagens temos em nos aplicar também em nossa espiritualidade?
"Conhecereis a verdade e ela vos libertará"… Para aqueles que estão envolvidos num ceticismo ditado pelos “mestres do conhecimento”, o céu e a salvação eterna são tidos apenas como utopia.
Muitos acreditam em algo somente quando são convencidos por provas científicas. Outros contestam a existência de Deus quando são apresentadas muitas calamidades que assolam o planeta, como as tragédias naturais, os genocídios em muitos países, as guerras, a miséria, entre outros. O ceticismo intelectual é capaz de convencer os estudantes a ponto de considerarem irrelevante a busca da fé.
Que evidências poderiam sustentar a defesa de que há algo a mais, além de todas as coisas que vivemos neste plano natural?
As pessoas, cuja espiritualidade está fundamentada apenas nas sensações e nos bons sentimentos e experiências místicas a respeito das promessas de Deus, são facilmente seduzidas pelos argumentos descrentes de seus professores ou colegas.
Os grandes mártires foram testemunhas corajosas que levaram a cabo o princípio evangélico, conforme descrito em Mateus 22,37: “Amarás o teu Deus de todo coração, de toda sua alma e de todo seus espírito”. O testemunho desses homens nos faz perceber que professar a fé somente imbuídos de sentimentos não será algo suficientemente forte para suportarmos outras possíveis provações.
Nos dias atuais, de maneira semelhante, muitos cristãos passam por algum tipo de intolerância religiosa, seja na vida cotidiana ou no âmbito universitário, simplesmente, por professarem sua fé em Deus.
Muitas pessoas deixaram de viver a sua espiritualidade talvez por terem vivido apenas a superficialidade de uma fé exigente e comprometedora. Para que ninguém venha a sucumbir diante de outros argumentos é importante saber em quem estamos depositando nossa confiança, nosso coração, nossa alma e todo nosso espírito.
A cada um de nós cabe nos aprofundar no entendimento de que viver uma espiritualidade é responder a um chamado, o qual parte da necessidade íntima de um encontro com Aquele que se deixa revelar também nas descobertas científicas. Pois, ainda que tenhamos descoberto a sequência do código genético, quem poderia tê-lo programado?
Deus o abençoe. Um abraço!
Algumas pessoas alegam ter deixado de viver sua espiritualidade por falta de tempo e por dificuldade em conciliar os compromissos da faculdade com as atividades na paróquia. Outros justificam o afastamento por algum tipo de discriminação ou má conduta de pessoas que estão à frente dos serviços pastorais. Há aqueles que dizem ter abandonado sua religião por terem vivido algum tipo de decepção com o sacerdote ou por considerarem maçante viver os compromissos eclesiais, como a participação nas missas, a vivência dos sacramentos, entre outros. Muitas das possíveis justificativas não passam de meras desculpas.
É interessante perceber que, dependendo dos nossos interesses pessoais, somos capazes de suportar dificuldades quando vislumbramos algum tipo de benefício. Sabemos, contudo, que, mesmo na faculdade, precisaremos também atender às exigências do currículo escolar. Somos obrigados a cumprir algumas disciplinas mesmo que estas não nos agradem. Apesar de tudo, não desistimos das obrigações universitárias em vista de nossos objetivos profissionais.
Mas que vantagens temos em nos aplicar também em nossa espiritualidade?
"Conhecereis a verdade e ela vos libertará"… Para aqueles que estão envolvidos num ceticismo ditado pelos “mestres do conhecimento”, o céu e a salvação eterna são tidos apenas como utopia.
Muitos acreditam em algo somente quando são convencidos por provas científicas. Outros contestam a existência de Deus quando são apresentadas muitas calamidades que assolam o planeta, como as tragédias naturais, os genocídios em muitos países, as guerras, a miséria, entre outros. O ceticismo intelectual é capaz de convencer os estudantes a ponto de considerarem irrelevante a busca da fé.
Que evidências poderiam sustentar a defesa de que há algo a mais, além de todas as coisas que vivemos neste plano natural?
As pessoas, cuja espiritualidade está fundamentada apenas nas sensações e nos bons sentimentos e experiências místicas a respeito das promessas de Deus, são facilmente seduzidas pelos argumentos descrentes de seus professores ou colegas.
Os grandes mártires foram testemunhas corajosas que levaram a cabo o princípio evangélico, conforme descrito em Mateus 22,37: “Amarás o teu Deus de todo coração, de toda sua alma e de todo seus espírito”. O testemunho desses homens nos faz perceber que professar a fé somente imbuídos de sentimentos não será algo suficientemente forte para suportarmos outras possíveis provações.
Nos dias atuais, de maneira semelhante, muitos cristãos passam por algum tipo de intolerância religiosa, seja na vida cotidiana ou no âmbito universitário, simplesmente, por professarem sua fé em Deus.
Muitas pessoas deixaram de viver a sua espiritualidade talvez por terem vivido apenas a superficialidade de uma fé exigente e comprometedora. Para que ninguém venha a sucumbir diante de outros argumentos é importante saber em quem estamos depositando nossa confiança, nosso coração, nossa alma e todo nosso espírito.
A cada um de nós cabe nos aprofundar no entendimento de que viver uma espiritualidade é responder a um chamado, o qual parte da necessidade íntima de um encontro com Aquele que se deixa revelar também nas descobertas científicas. Pois, ainda que tenhamos descoberto a sequência do código genético, quem poderia tê-lo programado?
Deus o abençoe. Um abraço!
Dado Moura
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