quarta-feira, 8 de maio de 2013
Vamos encher as nossas talhas?
Quando rezamos e pedimos alguma coisa a Deus, e de fato acreditamos
que Ele pode nos conceder, precisamos nos preparar para recebê-la.
Por exemplo: pedimos a graça de fazer um curso, mas não nos
informamos das coisas práticas que diz respeito a ele como o preço, o
tempo de duração e tantos outros detalhes que o envolve. De repente,
pode aparecer alguém que quer ajudar-nos, faz-nos perguntas relacionadas
ao assunto, mas nós ficamos sem saber responder, porque não fizemos a
nossa parte, e a hora da graça passa. Quando isso acontece, ainda damos
desculpas: não era o tempo de Deus, não chegou o momento, Deus proverá! E
tantas outras expressões que usamos para explicar o nosso despreparo.
Na verdade, Deus, na Sua bondade, mandou a provisão que pedimos, mas
não a recebemos, porque não enchemos as talhas de água. Veja como foi
realizado o primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná:
“Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles já
não têm vinho. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha
hora ainda não chegou. Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que
Ele vos disser. Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de água. Eles
encheram-nas até em cima. Tirai agora, disse-lhes Jesus, e levai ao
chefe dos serventes. E levaram. Logo que o chefe dos serventes provou da
água tornada vinho, não sabendo de onde era, chamou o noivo e
disse-lhe: É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os os
convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu
guardaste o vinho melhor até agora” (Jo 2,3-5.7-10).
Vamos, hoje, encher as nossas talhas para recebermos o que estamos pedindo a Deus?
Jesus, eu confio em Vós!
Formações
Maria, estrada que conduz a Cristo
Vivamos o mês de maio com toda emoção que ele nos traz
Ao longo de sua história, a Igreja tem colecionado orações que têm origem na cultura do povo e apresentam as riquezas e os valores do Evangelho sob roupagens diversas. Trata-se da chamada piedade popular, que alimenta e conserva a fé do povo de Deus. Por isso, a Igreja faz questão de incentivá-la, corrigindo-a quando necessário.
Assista: Maria, a mãe que serve por amor
Quando se trata da Mãe de Deus, as expressões populares se multiplicam. Deve-se isso ao carinho especial que todos têm pela figura materna. Crianças, jovens e adultos aprendem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Salvador da humanidade. Ao olhar para Ele, percebem que, a seu lado, de Belém ao Calvário, está Maria – presença discreta, silenciosa e eficaz. Como ignorar aquela que é a sua Mãe? Sabem que ela tem uma missão especial, mas missão que não foi ela mesma que procurou e nem lhe foi dada por alguma criatura. A sua missão na história da salvação é fruto de uma decisão divina: “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria”. Gabriel foi apenas um mensageiro, um enviado. Falou apenas o que Deus o mandou falar. A escolha de Maria, pois, para uma missão especial junto a Cristo e à Igreja, foi uma decisão do Pai.
Qualquer mês poderia ser o mês de Maria, mas para chamar a nossa atenção, convencionou-se o mês de maio como o mês dedicado a Maria. E os fiéis já sentem, nesse mês, a suavidade, a graça e a disponibilidade de nossa mãe do céu.
Vivamos o mês de maio com toda emoção que ele nos traz. Sendo irmãos e irmãs de Jesus, sendo seu herdeiro, temos direito de fazer a experiência que, diariamente, Ele fez em Nazaré – e por trinta longos anos! Procuremos entender que as palavras de Jesus, ditas no alto da cruz: ”Eis a tua mãe!” são dirigidas a nós. E, na expressão “teu filho”, todos nós estamos presentes.
Ela é a estrada que conduz a Cristo. Aproximemo-nos da mãe que, melhor do que qualquer outra criatura, conhece Jesus, seu Filho. Estamos sendo convidados a contemplar, todo um mês, com Maria, o rosto do Filho de Deus.
Que possamos, neste mês de maio, vivenciar a trajetória de Maria, em todas as suas dificuldades, os preconceitos que ela enfrentou, a sua coragem, a sua disponibilidade, o seu silêncio, a fim de que, através dela, cheguemos a Cristo, com sua paixão, morte e ressurreição gloriosa.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
Assista: Maria, a mãe que serve por amor
Quando se trata da Mãe de Deus, as expressões populares se multiplicam. Deve-se isso ao carinho especial que todos têm pela figura materna. Crianças, jovens e adultos aprendem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Salvador da humanidade. Ao olhar para Ele, percebem que, a seu lado, de Belém ao Calvário, está Maria – presença discreta, silenciosa e eficaz. Como ignorar aquela que é a sua Mãe? Sabem que ela tem uma missão especial, mas missão que não foi ela mesma que procurou e nem lhe foi dada por alguma criatura. A sua missão na história da salvação é fruto de uma decisão divina: “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria”. Gabriel foi apenas um mensageiro, um enviado. Falou apenas o que Deus o mandou falar. A escolha de Maria, pois, para uma missão especial junto a Cristo e à Igreja, foi uma decisão do Pai.
Qualquer mês poderia ser o mês de Maria, mas para chamar a nossa atenção, convencionou-se o mês de maio como o mês dedicado a Maria. E os fiéis já sentem, nesse mês, a suavidade, a graça e a disponibilidade de nossa mãe do céu.
Vivamos o mês de maio com toda emoção que ele nos traz. Sendo irmãos e irmãs de Jesus, sendo seu herdeiro, temos direito de fazer a experiência que, diariamente, Ele fez em Nazaré – e por trinta longos anos! Procuremos entender que as palavras de Jesus, ditas no alto da cruz: ”Eis a tua mãe!” são dirigidas a nós. E, na expressão “teu filho”, todos nós estamos presentes.
Ela é a estrada que conduz a Cristo. Aproximemo-nos da mãe que, melhor do que qualquer outra criatura, conhece Jesus, seu Filho. Estamos sendo convidados a contemplar, todo um mês, com Maria, o rosto do Filho de Deus.
Que possamos, neste mês de maio, vivenciar a trajetória de Maria, em todas as suas dificuldades, os preconceitos que ela enfrentou, a sua coragem, a sua disponibilidade, o seu silêncio, a fim de que, através dela, cheguemos a Cristo, com sua paixão, morte e ressurreição gloriosa.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
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