segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mensagem do Dia

Segunda, 5 de Setembro de 2011

Coloquemos toda a nossa confiança no Senhor

hibisco 

A palavra de ordem é decisão! Precisamos ser homens e mulheres decididos. Diante de cada situação e diante de cada pessoa que nós encontramos, precisamos ter uma atitude ativa e solidária.
Muitas situações adversas acontecem no dia a dia e despertam em nosso coração a dúvida, o medo, a tristeza, o ressentimento, a mágoa. Contudo, não podemos nos deixar arrastar por esses sentimentos nem alimentá-los em nosso coração, porque eles nos cegam, tornando-nos impotentes, de modo que não conseguimos enxergar uma saída para tudo o que estamos vivendo, e, assim, acabamos por nos tornar pessoas amargas e negativas.
Diga para você mesmo, para o Senhor e para as pessoas com as quais você convive: eu me decido de hoje em diante a amar, a perdoar, a fazer o bem. Eu quero viver de hoje em diante de maneira diferente, segundo os desígnios do Senhor para mim.
Com certeza, Deus já abençoou a sua decisão. Vamos fazer juntos este propósito? Que o Senhor o abençoe neste novo tempo.
Coloquemos toda a nossa confiança no Senhor.
“Só em Deus repousa a minha alma, é d’Ele que me vem o que eu espero” (Sl 61,6).
Jesus, eu confio em Vós!

A hipocrisia nos afasta do caminho do bem e da vida

Postado por: homilia

setembro 5th, 2011

A hipocrisia é a atitude do sistema religioso representado pelos escribas e fariseus, os quais am em seu prestígio e poder, julgando-se justos e desprezando o povo humilde. Jesus os [escribas e fariseus] critica severamente porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. A hipocrisia destes com relação à religiosidade era algo que não conseguiam disfarçar, não obstante sua falsa aparência de santos.
Eles se “fechavam” para não perder prestígio e poder. Julgando-se justos e perfeitos desprezavam o povo humilde e excluído da sociedade. Jesus – que enxerga além das aparências daqueles falsos santos – denuncia toda a falsidade deles.
Por outro lado, o Senhor, no estilo profético, contradiz a religião da Lei que oprime e humilha o povo com suas inumeráveis observâncias, favorecendo aqueles que subjugavam o povo em nome de Deus. E esses mandatários ou representantes da elite religiosa procuravam manter as aparências, porém, lhes faltava o essencial, que é a acolhida da pessoa de Jesus, e o Seu plano de salvação com Seu amor misericordioso, libertador e vivificante.
Jesus é duro em Suas advertências chegando a chamá-los de cegos e de hipócritas que limpam o exterior dos seus corpos enquanto que, por dentro, permaneciam sujos pelos pecados.
Cristo penetra no coração dos homens e, com muita sabedoria e propriedade, denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências. Assim como Ele falava aos mestres da Lei e aos fariseus, chamando-os de “hipócritas”, Ele também poderá dirigir-se a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações”, sempre que as fizermos para aparecer.
Nós também – como os antigos, – podemos pagar o dízimo de todos nossos proventos e até promover o bem comum, no entanto, ao mesmo tempo, agir como “guias cegos” se nossas atitudes não estiverem edificando a ninguém. Se estivermos fazendo o bem apenas para “aparecer” e “chamar a atenção” estão nos faltando os ensinamentos mais importantes, que são a justiça, a misericórdia e a fidelidade.
Isso acontece quando aproveitamos os momentos em que todos tomam conhecimento das nossas boas obras em campanhas que têm como objetivo somente a nossa promoção pessoal. Os que se preocupam com isso são os fariseus hipócritas.
Que a semente e o veneno dos fariseus hipócritas – bem como o dos escribas – não caiam em nossos corações a ponto de, uma vez germinados, sufoquem, envenenem e matem a Boa Nova que recebemos de Jesus Cristo. Procuremos, pois, viver o que ensinamos, pregamos – e aparentamos somos! – diante da comunidade cristã. Pois não nos esqueçamos de que Deus, que vê tudo, um dia vai nos julgar.
A partir daqui é fundamental que tanto o nosso exterior quanto o interior apareçam sem manchas e não como os doutores da Lei, cujo exterior aparecia sem manchas, todavia, o seu interior estava cheio de maldade.
Jesus nos adverte enquanto há tempo num outro texto: “Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo”. Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus, que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado e falso dentro de nós.
A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos concretos de amor. Somos chamados a fazer o bem, mas tudo com sentido e por amor.
Meu irmão, será que Jesus no Evangelho de hoje está dizendo alguma coisa para nós? Será que nós também julgamos os outros por fazer isso ou aquilo “no dia do domingo” sem nos perguntarmos por que o fazem? Ou será que procuramos manter uma aparência de santos, de quem observa todos os mandamentos de Jesus e tudo mais, porém, na realidade, não passamos de pecadores maiores que aqueles que, ao ver nossas aparências de justos, se sentem pequeninos em relação a nós?
Entrando em uma sinagoga, Jesus depara com um homem de mão atrofiada, recuado, sentado no chão, marginalizado e excluído. Sabe que os chefes religiosos, escribas e fariseus O observam e querem condená-Lo. Não se intimida e, ostensivamente, toma a iniciativa provocadora. Diz àquele homem marginalizado que se levante e o chama para o lugar central. Jesus opta pelo caminho do bem e da vida e liberta o homem de seu defeito excludente. Os chefes religiosos optam pelo caminho da morte ao planejar como eliminar o Senhor, por isso, ficam muito furiosos.
Pai, abre minha mente para compreender Sua santa vontade a fim de conformar minha vida com ela. E livra-me de qualquer tipo de preconceito, sobretudo, o da hipocrisia.
Padre Bantu Mendonça

Papa explica o que é correção fraterna e oração em comum


Bento XVI durante discurso que antecede a oração mariana do Angelus, em Castel Gandolfo
O Papa Bento XVI, meditou neste domingo, 04, no discurso que antecede a oração mariana do Angelus, sobre caridade e comunhão, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, na Itália. O santo Padre começou a colocação, trazendo algumas orientações sobre a melhor forma de viver a correção fraterna, demonstrando que a caridade é o maior critério para a vivência deste princípio Evangélico.

"Este modo de agir, se chama correção fraterna: essa não é uma reação à ofensa imediata, mas é movida pelo amor ao irmão. Comenta Santo Agostinho: Aquele que te ofendeu, ofendendo-te, provocou em si mesmo uma grave ferida, e você não cuidará da ferida do seu irmão? Você deve esquecer a ofensa che recebeu, não a ferida do teu irmão (Discursos, 82;7)", enfatizou Bento XVI.

O pontífice explicou todo o percurso que deve ser realizado por cada cristão no que diz respeito aos relacionamentos. O papa explica que a comunidade é um local privilegiado para a vivência concreta do amor.

:.NA INTEGRA: Angelus de Bento XVI

"Tudo isto indica que existe uma corresponsabilidade no caminho da vida cristã: cada um, consciente dos próprios limites e defeitos, é chamado a acolher a correção fraterna e a ajudar os outros com este serviço particular. Um outro fruto da caridade na comunidade é a oração em comum", explicou Santo Padre.

O papa reforçou a famosa passagem do "onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome e Eu estarei no meio deles (Mt 18, 19-20) reafirmando que na comunhão que se dá através dos gestos e da oração, a Igreja se configura ao Deus que é uno e trino.

"Devemos exercitar-nos seja na correção fraterna, que requer muita humildade e simplicidade de coração, seja na oração, a fim que suba a Deus, uma comunidade verdadeiramente unida em Cristo", concluiu o Pontífice.

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