Chegada do Bispo a cidade de Caraúbas na visita pastoral neste domingo, grande número de fiéis acompanharam a procissão com a imagem de São Sebastião até a Igreja Matriz
Foto:: pesquisa do blog Sociedade Ativa
Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana chegando ao Santuário Sagrado Coração de Jesus na visita pastoral neste dia 11 de setembro de 2011
Imagem de São Sebastião
Pe. Francisco das Chagas Neto fazendo o pronnunciamento
Dom Mariano, Pe. Francisco e os Seminaristas de Nossa Paróquia na Celebração Eucarística
Imagem de São Sebastião
Foto: pesquisa do blog Sociedade Ativa
Nosso irmão Júlio Cezar agente pastoral fazendo o seu pronnunciamento como missionário de caminhada de nossa comunidade católica
Pe. Francisco das Chagas Neto fazendo o pronnunciamento
Dom Mariano, Pe. Francisco e os Seminaristas de Nossa Paróquia na Celebração Eucarística
Foto: pesquisa do blog Sociedde Ativa
André Santos um missionário vocacionados a obra de Deus Coordenador dos Coroinhas na procissão servindo ao Senhor com fé e devoção
Hasteamento das Bandeiras pelo Bispo Dom Mariano, Pe. Francisco e o Prefeito Municipal
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre o Salmo 22
O grito inicial do Salmo, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?", está presente nos Evangelhos de Mateus e de Marcos como o grito lançado por Jesus morrendo na cruz. "Na sua paixão, em obediência ao Pai, o Senhor Jesus atravessa o abandono e a morte para chegar à vida e doá-la a todos os crentes", explicou.
À súplica, segue-se, em doloroso contraste, a recordação do passado:
"Nossos pais puseram sua confiança em vós,
esperaram em vós e os livrastes.
A vós clamaram e foram salvos;
confiaram em vós e não foram confundidos" (vv. 5-6)
No entanto, a situação do Salmista parece desmentir toda a história da salvação, tornando ainda mais dolorosa a realidade presente.
"Mas Deus não pode se contradizer, e eis então que a oração volta a descrever a situação penosa do orante, para induzir o Senhor a ter piedade e intervir, como tinha sempre feito no passado. [...] Deus esteve presente na existência do orante com uma proximidade e uma ternura incontestáveis", salienta o Santo Padre.
Violência e Deus
É então que o lamento se torna súplica do coração e a angústia altera a percepção do perigo. Os adversários, que parecem invencíveis, tornam-se animais ferozes e perigosíssimos - são como touros numerosos, como leões que abrem suas fauces para rugir e arrebatar (cf. vv. 13-14) -, enquanto o Salmista é como um pequeno verme, impotente, sem defesa alguma.
"Essas imagens usadas no Salmo servem também para dizer que, quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade".
Por fim, o Bispo de Roma indicou que é preciso ir além da aparência e reconhecer-se na presença de Deus também quando Ele está em silêncio.
"Deixemo-nos, portanto, invadir pela luz do mistério pascal também na aparente ausência de Deus, também no silêncio de Deus, e, como os discípulos de Emaús, aprendamos a discernir a verdadeira realidade para além das aparências, reconhecendo o caminho da exaltação exatamente na humilhação, e o pleno manifestar-se da vida na morte, na cruz. Assim, recolocando toda a nossa confiança e a nossa esperança em Deus Pai, em cada angústia, possamos rezar também nós a Ele com fé, e o nosso grito de súplica se transforme em canto de louvor".
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA
André Santos um missionário vocacionados a obra de Deus Coordenador dos Coroinhas na procissão servindo ao Senhor com fé e devoção
Hasteamento das Bandeiras pelo Bispo Dom Mariano, Pe. Francisco e o Prefeito Municipal
Visita Pastoral de Caraúbas
Bispo Dom Mariano Manzana
Programação da Visita Pastoral
"Visitarei o meu rebanho..."
Programação para a Visita Pastoral do nosso Bispo Dom Mariano Manzana
Paróquia de Caraúbas/RN
De 11 a 18 de Outubro de 2011
Dia 11 de Setembro de 2011 - (Domingo)
Abertura
17h - Concentração dos agentes de pastoral e comunidades locais na Casa da Comunidade (Santuário);
17h30min - Chegada do Bispo e Procissão com a imagem de São Sebastião para a Igreja Matriz;
18h - Ato civil de acolhida ao Bispo no adro da Matriz (discurso do prefeito, um agente de pastoral, o padre e Dom Mariano) - Hasteamento das bandeiras;
19h - Celebração Eucarística de abertura presidida pelo Bispo Dom Mariano;
20h30min - Jantar na casa paroquial.
Dia 12 de Setembro de 2011 - (Segunda-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã e reunião com a comunidade de Lajes e Livramento;
7h - Café comunitário em Lajes/Livramento;
8h - Visita a comunidade de Igarapé - reunião com as comunidades de Igarapé e Poço da Baixa;
9h30min - Visita ao PA de 08 de Março - reunião com a comunidade;
10h30min - Visita ao PA 09 de Outubro - reunião com a comunidade;
11h30min - Visita a comunidade de Cachoeira - reunião com a comunidade;
12h30min - Almoço em Cachoeira.
Tarde
14h30min - Visita a comunidade de Trindade - reunião com as comunidades de Trindade, Umari e Marrecas;
16h - Visita a comunidade de Língua de Vaca - reunião com as comunidades de Língua de Vaca, Pedrês e PA Santa Agostinha;
17h - Visita a comunidade de Mariana - reunião com as comunidades de Mariana I e Mariana II;
18h - Visita a comunidade de São Geraldo - reunião com as comunidades de São Geraldo, Xique-Xique e Apanha-Peixe;
19h - Missa na Capela de São Geraldo - (Logo após a missa, jantar na comunidade de São Geraldo).
Dia 13 de Setembro de 2011 - (Terça-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã e reunião com a comunidade de Mirandas;
7h - Café comunitário em Mirandas;
8h - Visita a comunidade de Pedra II - reunião com as comunidades de Pedra II e Petrolina;
9h - Visita a comunidade de 1º de Maio - reunião com as comunidades de 1º de Maio e 101;
10h30min - Visita ao Presídio Estadual;
11h30min - Entrevista à Rádio Liderança FM;
12h30min - Almoço na Casa Paroquial.
Tarde
15h - Visita a comunidade de Jordão - reunião com a comunidade;
16h30min - Visita a comunidade de Santo Antônio - reunião com a comunidade;
17h30min - Visita a comunidade de Bela Vista - reunião com a comunidade;
18h30min - Missa na Capela de Bela Vista - (Logo após a missa, jantar na comunidade de Bela Vista)
Dia 14 de Setembro de 2011 - (Quarta-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã e visita as comunidades de Abderramant, Borracha, Maravilha e Cacimba do Meio;
7h - Café comunitário;
8h - Visita a Fábrica de Roupas;
9h - Visita ao Hospital Regional de Caraúbas;
10h30min - Visita a Fábrica de Castanha;
11h30min - Entrevista à Rádio Centenário de Caraúbas;
12h30min - Almoço na Casa Paroquial.
Tarde
15h - Encontro com os professores da Rede Estadual e Municipal e Funcionários de Saúde do município (Casa da Cultura);
17h - Visita a comunidade de Nossa Senhora da Conceição (Altos: São Severino, Liberdade e Boa Vista, Renascer e Conjunto Antônio Linhares) - reunião com a comunidade;
18h - Missa na Capela de Nossa Senhora da Conceição - (Logo após a missa, jantar na comunidade de Nossa Senhora da Conceição).
Dia 15 de Setembro de 2011 - (Quinta-feira)
Manhã
6h - Missa na Igreja Matriz;
7h - Café na Casa Paroquial;
8h - Encontro com os Três Poderes (Câmara Municipal);
10h30min - Visita ao Lar dos Idosos;
11h30min - Visita à Capela de Nossa Senhora do Carmo (Cemitério);
12h - Almoço na Casa Paroquial.
Tarde
14h30min - Visita a comunidade de Santo Antônio (Bairro: Leandro Bezerra, Conjunto Maria Bandeira) - reunião com a comunidade;
16h - Partida de Dom Mariano para Mossoró.
Dia 16 de Setembro de 2011 - (Sexta-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã na Igreja Matriz;
7h - Café na Casa Paroquial;
8h - Encontro com os Catequistas (CIS);
9h - Encontro com a Pastoral da Criança (Grupo de Idosos);
9h30min - Encontro com os Trabalhadores Rurais de Caraúbas (Sindicato, ATOS, Centro Sabe Muito) - Sede da ATOS;
10h30min - Reunião com os Coroinhas;
12h - Almoço na Casa Paroquial.
Tarde
15h - Visita a comunidade de Nossa Senhora de Fátima (Bairro: Sebastião Maltez, Conjunto Aroldo Maia e Aeroporto) - reunião com a comunidade;
16h30min - Celebração Eucarística na Capela de Nossa Senhora de Fátima;
18h - Jantar na comunidade de Nossa Senhora de Fátima;
19h - Noite Cultural (Adro da Igreja Matriz).
Dia 17 de Setembro de 2011 - (Sábado)
Manhã
6h - Oração da Manhã na Igreja Matriz;
7h - Café comunitário;
8h - Reunião com os responsáveis pelas finanças das capelas e comunidades - (Igreja Matriz) - (dia todo);
8h30min - Reunião com todos os Movimentos, Serviços e Pastorais da Paróquia de Caraúbas - (no Santuário);
9h - Reunião dos membros da Equipe de Liturgia com a Coordenação Diocesana;
10h - Visita a Secretaria da Paróquia (Revisão dos Arquivos);
Tarde
15h - Encontro com a Juventude da Paróquia;
16h - Encontro com as famílias da Paróquia;
18h - Jantar;
19h - Missa na Igreja Matriz (com as famílias - responsabilidade da Pastoral da Família);
Dia 18 de Setembro de 2011 - (Domingo)
Manhã
7h - Oração da manhã na Casa da Comunidade (Santuário);
7h30min - Café comunitário;
8h - Reunião Geral de Avaliação da Visita.
Tarde
17h - Missa de Encerramento na Igreja Matriz.
Celebramos hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. Esta festa chama a atenção, pois destaca o grande paradoxo da nossa fé – foi exatamente pela cruz, o mais terrível entre os suplícios, que veio nossa salvação. Humanamente falando, a morte de Jesus na cruz significava o fracasso total da Sua vida e missão, mas, de fato, escondia a vitória de Deus sobre o mal, da vida sobre a morte, da graça sobre o pecado – uma vitória que se manifestaria ao terceiro dia, na Ressurreição.
Estamos diante do mistério que Paulo desvenda: “Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante” (I Cor 1,27-28).
Deus enviou-nos o Seu Filho. O “Filho do Homem” significa o humano, o encarnado na vida, na história. O Filho do Homem desceu do céu e será levantado. É o Verbo que se fez carne e vimos a Sua glória. Temos aqui a dinâmica característica do Evangelho de João: Jesus desceu do céu para elevar o humano.
João prima pela revelação da exaltação da condição humana a partir da Encarnação do Filho de Deus, Jesus. A elevação do Filho do Homem é a elevação do humano. Jesus é a serpente levantada no deserto por Moisés para a salvação de toda a humanidade.
A festa de hoje celebra a cruz, não o sofrimento. Jesus não nos salvou por ter sofrido três horas na cruz – Ele nos salvou porque a Sua vida foi totalmente fiel à vontade do Pai. Por causa dessa fidelidade, as Suas opções concretas O colocaram em conflito com as estruturas de dominação sócio-político-religiosas, o que causou o Seu assassinato judicial.
A morte de Jesus foi muito mais do que uma tentativa de eliminar alguém que incomodasse. Era a tentativa de aniquilar o Seu movimento, a Sua pregação, a visão de Deus e do projeto divino que Ele ensinava. A cruz então se tornava o símbolo de doação total numa vida de fidelidade absoluta ao projeto do Pai. Era o último passo de coerência, consequência lógica do seguimento segundo a vontade de Deus.
Assim, Jesus deixa bem claro nas páginas dos Evangelhos que a cruz é a característica do discípulo: “Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga”. (Mc 8,24).
Jesus não nos convida a buscar o sofrimento, mas a carregar a cruz – consequência de uma religião que é vivencial, que acarreta ações e atitudes coerentes com o Deus no qual acreditamos, e que traz em seu bojo as sementes de um conflito com todo poder opressor, pois “os meus projetos não são os projetos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos”. (Is 55,8).
Paulo descobriu que pregar Cristo “sem a cruz” era esvaziar a evangelização. Assim, declara à comunidade de Corinto: “Entre vocês eu não quis saber outra coisa a não ser Jesus Cristo e Jesus Cristo crucificado”.(I Cor 2,2). A cruz de Cristo é inseparável da Sua vida, pois é a consequência dela.
No entanto, a cruz também não se separa da Ressurreição, pois ela é o resultado de tal coerência e fidelidade. A festa de hoje nos desafia para que respondamos ao convite de Jesus para carregar a nossa cruz numa vida de discipulado e missionariedade, continuando a Sua missão no mundo, pois – como diz o nosso texto de hoje, – “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele”.
Padre Bantu Mendonça
O Pontífice disse que esse Salmo é uma oração dolorosa e tocante, de uma densidade humana e riqueza teológica que o tornam um dos Salmos mais rezados e estudados de todo o Saltério.
O apelo inicial do Salmo é dirigido a um Deus que parece distante, que não responde e parece ter abandonado o orante:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?
Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis;
imploro de noite e não me atendeis" (vv. 2-3)
"Deus silencia-se, e esse silêncio lacera a alma do orante, que incessantemente chama, mas sem encontrar resposta. Os dias e as noites sucedem, em uma busca inestancável de uma palavra, de um auxílio que não vem; Deus parece tão distante, tão esquecido, tão ausente. A oração pede escuta e resposta, solicita um contato, busca uma relação que possa dar conforto e salvação. [...] Não obstante toda a aparência, o Salmista não pode crer que o vínculo com o Senhor tenha sido interrompido totalmente; e, enquanto questiona o porquê de um presunto abandono incompreensível, afirma que o 'seu' Deus não pode o abandonar", ressalta.
A cruz de Cristo é o símbolo de Sua doação total
Postado por: homilia
setembro 14th, 2011Celebramos hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. Esta festa chama a atenção, pois destaca o grande paradoxo da nossa fé – foi exatamente pela cruz, o mais terrível entre os suplícios, que veio nossa salvação. Humanamente falando, a morte de Jesus na cruz significava o fracasso total da Sua vida e missão, mas, de fato, escondia a vitória de Deus sobre o mal, da vida sobre a morte, da graça sobre o pecado – uma vitória que se manifestaria ao terceiro dia, na Ressurreição.
Estamos diante do mistério que Paulo desvenda: “Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante” (I Cor 1,27-28).
Deus enviou-nos o Seu Filho. O “Filho do Homem” significa o humano, o encarnado na vida, na história. O Filho do Homem desceu do céu e será levantado. É o Verbo que se fez carne e vimos a Sua glória. Temos aqui a dinâmica característica do Evangelho de João: Jesus desceu do céu para elevar o humano.
João prima pela revelação da exaltação da condição humana a partir da Encarnação do Filho de Deus, Jesus. A elevação do Filho do Homem é a elevação do humano. Jesus é a serpente levantada no deserto por Moisés para a salvação de toda a humanidade.
A festa de hoje celebra a cruz, não o sofrimento. Jesus não nos salvou por ter sofrido três horas na cruz – Ele nos salvou porque a Sua vida foi totalmente fiel à vontade do Pai. Por causa dessa fidelidade, as Suas opções concretas O colocaram em conflito com as estruturas de dominação sócio-político-religiosas, o que causou o Seu assassinato judicial.
A morte de Jesus foi muito mais do que uma tentativa de eliminar alguém que incomodasse. Era a tentativa de aniquilar o Seu movimento, a Sua pregação, a visão de Deus e do projeto divino que Ele ensinava. A cruz então se tornava o símbolo de doação total numa vida de fidelidade absoluta ao projeto do Pai. Era o último passo de coerência, consequência lógica do seguimento segundo a vontade de Deus.
Assim, Jesus deixa bem claro nas páginas dos Evangelhos que a cruz é a característica do discípulo: “Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga”. (Mc 8,24).
Jesus não nos convida a buscar o sofrimento, mas a carregar a cruz – consequência de uma religião que é vivencial, que acarreta ações e atitudes coerentes com o Deus no qual acreditamos, e que traz em seu bojo as sementes de um conflito com todo poder opressor, pois “os meus projetos não são os projetos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos”. (Is 55,8).
Paulo descobriu que pregar Cristo “sem a cruz” era esvaziar a evangelização. Assim, declara à comunidade de Corinto: “Entre vocês eu não quis saber outra coisa a não ser Jesus Cristo e Jesus Cristo crucificado”.(I Cor 2,2). A cruz de Cristo é inseparável da Sua vida, pois é a consequência dela.
No entanto, a cruz também não se separa da Ressurreição, pois ela é o resultado de tal coerência e fidelidade. A festa de hoje nos desafia para que respondamos ao convite de Jesus para carregar a nossa cruz numa vida de discipulado e missionariedade, continuando a Sua missão no mundo, pois – como diz o nosso texto de hoje, – “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele”.
Padre Bantu Mendonça
Campanha Missão na Ecologia será lançada na próxima semana
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) lançarão na próxima semana a Campanha Missionária de 2011 cujo tema este ano é “Missão na Ecologia”.A Campanha Missionária (CM) promovida pelas POM chama a atenção dos cristãos sobre o seu compromisso missionário. No Brasil, a sua segue a abordagem da Campanha da Fraternidade, dando-lhe um enfoque universal. Como a CF-2011 abordou o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, a CM vai trabalhar o tema “Missão na Ecologia”, com o lema “A misericórdia de Deus é para todo ser vivo (Eclo 18, 22b)”.
O ponto alto da Campanha Missionária é no Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro, mês missionário. Para ajudar na reflexão do tema, as Pontifícias Obras Missionárias produzem e enviam a todas as dioceses subsídios como DVDs, cartazes, folhetos dominicais e novenas missionárias com a mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões. É com esses materiais que as dioceses, paróquias e comunidades participam da Campanha intensamente no mês missionário.
O dinheiro arrecadado no Dia Mundial das Missões através da coleta nacional, pela Igreja no Brasil, é revertido a um Fundo Mundial de Solidariedade para projetos da Igreja universal em territórios de Missão, como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo. É realizada no Brasil em nível nacional desde 1972.
Vitória da fé transforma morte em vida, dor em esperança, diz Papa
"É a vitória da fé, que pode transformar a morte em dom da vida, o abismo do dor em fonte de esperança", defendeu o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 14, dedicada ao Salmo 22.O Pontífice disse que esse Salmo é uma oração dolorosa e tocante, de uma densidade humana e riqueza teológica que o tornam um dos Salmos mais rezados e estudados de todo o Saltério.
O apelo inicial do Salmo é dirigido a um Deus que parece distante, que não responde e parece ter abandonado o orante:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?
Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis;
imploro de noite e não me atendeis" (vv. 2-3)
"Deus silencia-se, e esse silêncio lacera a alma do orante, que incessantemente chama, mas sem encontrar resposta. Os dias e as noites sucedem, em uma busca inestancável de uma palavra, de um auxílio que não vem; Deus parece tão distante, tão esquecido, tão ausente. A oração pede escuta e resposta, solicita um contato, busca uma relação que possa dar conforto e salvação. [...] Não obstante toda a aparência, o Salmista não pode crer que o vínculo com o Senhor tenha sido interrompido totalmente; e, enquanto questiona o porquê de um presunto abandono incompreensível, afirma que o 'seu' Deus não pode o abandonar", ressalta.
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre o Salmo 22
O grito inicial do Salmo, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?", está presente nos Evangelhos de Mateus e de Marcos como o grito lançado por Jesus morrendo na cruz. "Na sua paixão, em obediência ao Pai, o Senhor Jesus atravessa o abandono e a morte para chegar à vida e doá-la a todos os crentes", explicou.
À súplica, segue-se, em doloroso contraste, a recordação do passado:
"Nossos pais puseram sua confiança em vós,
esperaram em vós e os livrastes.
A vós clamaram e foram salvos;
confiaram em vós e não foram confundidos" (vv. 5-6)
No entanto, a situação do Salmista parece desmentir toda a história da salvação, tornando ainda mais dolorosa a realidade presente.
"Mas Deus não pode se contradizer, e eis então que a oração volta a descrever a situação penosa do orante, para induzir o Senhor a ter piedade e intervir, como tinha sempre feito no passado. [...] Deus esteve presente na existência do orante com uma proximidade e uma ternura incontestáveis", salienta o Santo Padre.
Violência e Deus
É então que o lamento se torna súplica do coração e a angústia altera a percepção do perigo. Os adversários, que parecem invencíveis, tornam-se animais ferozes e perigosíssimos - são como touros numerosos, como leões que abrem suas fauces para rugir e arrebatar (cf. vv. 13-14) -, enquanto o Salmista é como um pequeno verme, impotente, sem defesa alguma.
"Essas imagens usadas no Salmo servem também para dizer que, quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade".
Por fim, o Bispo de Roma indicou que é preciso ir além da aparência e reconhecer-se na presença de Deus também quando Ele está em silêncio.
"Deixemo-nos, portanto, invadir pela luz do mistério pascal também na aparente ausência de Deus, também no silêncio de Deus, e, como os discípulos de Emaús, aprendamos a discernir a verdadeira realidade para além das aparências, reconhecendo o caminho da exaltação exatamente na humilhação, e o pleno manifestar-se da vida na morte, na cruz. Assim, recolocando toda a nossa confiança e a nossa esperança em Deus Pai, em cada angústia, possamos rezar também nós a Ele com fé, e o nosso grito de súplica se transforme em canto de louvor".
A audiência
O encontro do Santo Padre com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.
O Santo Padre fez o trajeto entre as duas cidades de helicóptero e, ao término da Catequese, retornou para a cidade do interior da Itália.
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:
"Dirijo a minha saudação amiga aos membros da União Missionária Franciscana, vindos de Portugal, aos brasileiros do Grupo Vocacional e a todos os demais peregrinos lusófonos aqui presentes. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, deixemo-nos invadir pela luz do mistério pascal, para reconhecermos o caminho da exaltação precisamente na humilhação, colocando toda a nossa esperança em Deus, e assim o nosso grito de ajuda transformar-se-á em cântico de louvor. E que a bênção de Deus desça sobre vós e vossas famílias!"
O encontro do Santo Padre com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.
O Santo Padre fez o trajeto entre as duas cidades de helicóptero e, ao término da Catequese, retornou para a cidade do interior da Itália.
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:
"Dirijo a minha saudação amiga aos membros da União Missionária Franciscana, vindos de Portugal, aos brasileiros do Grupo Vocacional e a todos os demais peregrinos lusófonos aqui presentes. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, deixemo-nos invadir pela luz do mistério pascal, para reconhecermos o caminho da exaltação precisamente na humilhação, colocando toda a nossa esperança em Deus, e assim o nosso grito de ajuda transformar-se-á em cântico de louvor. E que a bênção de Deus desça sobre vós e vossas famílias!"
Formações
Entre pessoas e povos, perdoar sempre
A melhor forma de vencer o mal é justamente valorizar o bem
O coração de Deus é apaixonado pelo ser humano, criado por Ele à Sua imagem e semelhança. O Todo-poderoso não nos ama porque sejamos amáveis, mas para que sejamos bons. Seu amor é gratuito. Esta paixão de amor se manifesta de modo único na misericórdia, com a qual as feridas são sanadas e todos podem erguer-se do chão pisado dos próprios pecados. O Senhor põe num prato da balança nossas falhas e no outro a obra de Suas mãos, para dizer, continuamente, que somos mais importantes do que todos os limites. Acreditar no Pai misericordioso!
Trata-se de uma história de salvação a que Deus constrói conosco, infinitas vezes renovada quando d'Ele nos aproximamos. Desde o princípio, os apóstolos de Jesus e Seus discípulos de todos os tempos tiveram que entrar nessa aventura da misericórdia. Em nome dos outros, coube a Pedro perguntar a Cristo sobre a “contabilidade” da misericórdia (Cf. Mt 18, 21-35). O perdão recebido de Deus há de ser repartido setenta vezes sete vezes! É para trazer os critérios do céu à terra. Como Deus nos deu o precioso dom da liberdade, assenta-se conosco à mesa da vida para barganhar! Doa uma misericórdia infinita, mas exige a contrapartida. Quer uma opção consciente pelo perdão e pela misericórdia, de cuja presença o mundo tem sede e fome. Escolher o caminho do perdão!
A prática se inicia em casa, estende-se ao trabalho e à convivência comunitária e social. Dar o perdão e pedir perdão é um bom começo. Quem espera o esquecimento para dizer que perdoou as faltas alheias não entendeu a misericórdia. Merecimento tem quem acolhe a outra pessoa mesmo lembrando as ofensas! E esta é uma verdadeira ginástica, que pede muitas vezes esforço hercúleo, de homens e mulheres fortalecidos pelo Espírito Santo, dispostos a acolher este dom vindo do alto. Dar o primeiro passo!
“O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las...Há pessoas que se exercitam no autocontrole dos impulsos naturais da raiva. Não se trata apenas de “contar até dez”, mas olhar as pessoas e os acontecimentos com os critérios de Deus, descobrindo que em todos existe uma marca de bondade, maior do que o mal que assola. Abrir-se para a cura que Deus quer realizar!
Temos à disposição, pela bondade de Deus, o sacramento da reconciliação ou penitência, a confissão. Quem não o procura desperdiça a oportunidade única da graça. E sabemos que de um modo ou de outro as pessoas acabam falando de seus problemas. Mas é só nesse sacramento que se pode ouvir a sentença da misericórdia: “Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Celebrar a misericórdia no sacramento!
A melhor forma de vencer o mal é justamente valorizar o bem existente em nossos ambientes. Do fundo do mar em que o homem bíblico via uma imagem do mal, emerge como ponta de um iceberg a força da marca criadora de Deus, que fez a todos para a realização e a felicidade. O bem é maior do que o mal!
Muitos terão condições de intervir nas estruturas da sociedade, para mediar os conflitos entre pessoas e grupos, exercendo um papel de inestimável valor. É o perdão em processo! Entre pessoas e povos, perdoar sempre!
A melhor forma de vencer o mal é justamente valorizar o bem existente em nossos ambientes. Do fundo do mar em que o homem bíblico via uma imagem do mal, emerge como ponta de um iceberg a força da marca criadora de Deus, que fez a todos para a realização e a felicidade. O bem é maior do que o mal!
Muitos terão condições de intervir nas estruturas da sociedade, para mediar os conflitos entre pessoas e grupos, exercendo um papel de inestimável valor. É o perdão em processo! Entre pessoas e povos, perdoar sempre!
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA
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