terça-feira, 13 de setembro de 2011

Visita Pastoral na Cidade de Caraúbas

Chegada do Bispo a cidade de Caraúbas na visita pastoral neste domingo, grande número de fiéis acompanharam a procissão com a imagem de São Sebastião até a Igreja Matriz

 
 Foto:: pesquisa do blog Sociedade Ativa
Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana chegando ao Santuário Sagrado Coração de Jesus na visita pastoral neste dia 11 de setembro de 2011
 
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Imagem de São Sebastião 

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 Foto: pesquisa do blog Sociedade Ativa
Nosso irmão Júlio Cezar agente pastoral fazendo o seu pronnunciamento como missionário de caminhada de nossa comunidade católica

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Pe. Francisco das Chagas Neto fazendo o pronnunciamento

Dom Mariano, Pe. Francisco e os Seminaristas  de Nossa Paróquia na Celebração Eucarística

 Foto: pesquisa do blog Sociedde Ativa
André Santos um missionário vocacionados a obra de Deus Coordenador dos Coroinhas na procissão servindo ao Senhor com fé e devoção

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Hasteamento das Bandeiras pelo Bispo Dom Mariano, Pe. Francisco e o Prefeito Municipal


Visita Pastoral de Caraúbas

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Bispo Dom Mariano Manzana


Programação da Visita Pastoral

"Visitarei o meu rebanho..."

Programação para a Visita Pastoral do nosso Bispo Dom Mariano Manzana
Paróquia de Caraúbas/RN
De 11 a 18 de Outubro de 2011

Dia 11 de Setembro de 2011 - (Domingo)
Abertura
17h - Concentração dos agentes de pastoral e comunidades locais na Casa da Comunidade (Santuário);
17h30min - Chegada do Bispo e Procissão com a imagem de São Sebastião para a Igreja Matriz;
18h - Ato civil de acolhida ao Bispo no adro da Matriz (discurso do prefeito, um agente de pastoral, o padre e Dom Mariano) - Hasteamento das bandeiras;
19h - Celebração Eucarística de abertura presidida pelo Bispo Dom Mariano;
20h30min - Jantar na casa paroquial.

Dia 12 de Setembro de 2011 - (Segunda-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã e reunião com a comunidade de Lajes e Livramento;
7h - Café comunitário em Lajes/Livramento;
8h - Visita a comunidade de Igarapé - reunião com as comunidades de Igarapé e Poço da Baixa;
9h30min - Visita ao PA de 08 de Março - reunião com a comunidade;
10h30min - Visita ao PA 09 de Outubro - reunião com a comunidade;
11h30min - Visita a comunidade de Cachoeira - reunião com  a comunidade;
12h30min - Almoço em Cachoeira.

Tarde
14h30min - Visita a comunidade de Trindade - reunião com as comunidades de Trindade, Umari e Marrecas;
16h - Visita a comunidade de Língua de Vaca - reunião com as comunidades de Língua de Vaca, Pedrês e PA Santa Agostinha;
17h - Visita a comunidade de Mariana - reunião com as comunidades de Mariana I e Mariana II;
18h - Visita a comunidade de São Geraldo - reunião com as comunidades de São Geraldo, Xique-Xique e Apanha-Peixe;
19h - Missa na Capela de São Geraldo - (Logo após a missa, jantar na comunidade de São Geraldo).

Dia 13 de Setembro de 2011 - (Terça-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã e reunião com a comunidade de Mirandas;
7h - Café comunitário em Mirandas;
8h - Visita a comunidade de Pedra II - reunião com as comunidades de Pedra II e Petrolina;
9h - Visita a comunidade de 1º de Maio - reunião com as comunidades de 1º de Maio e 101;
10h30min - Visita ao Presídio Estadual;
11h30min - Entrevista à Rádio Liderança FM;
12h30min - Almoço na Casa Paroquial.

Tarde
15h - Visita a comunidade de Jordão - reunião com a comunidade;
16h30min - Visita a comunidade de Santo Antônio - reunião com a comunidade;
17h30min - Visita a comunidade de Bela Vista - reunião com a comunidade;
18h30min - Missa na Capela de Bela Vista - (Logo após a missa, jantar na comunidade de Bela Vista)

Dia 14 de Setembro de 2011 - (Quarta-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã e visita as comunidades de Abderramant, Borracha, Maravilha e Cacimba do Meio;
7h - Café comunitário;
8h - Visita a Fábrica de Roupas;
9h - Visita ao Hospital Regional de Caraúbas;
10h30min - Visita a Fábrica de Castanha;
11h30min - Entrevista à Rádio Centenário de Caraúbas;
12h30min - Almoço na Casa Paroquial.

Tarde
15h - Encontro com os professores da Rede Estadual e Municipal e Funcionários de Saúde do município (Casa da Cultura);
17h - Visita a comunidade de Nossa Senhora da Conceição (Altos: São Severino, Liberdade e Boa Vista, Renascer e Conjunto Antônio Linhares) - reunião com a comunidade;
18h - Missa na Capela de Nossa Senhora da Conceição - (Logo após a missa, jantar na comunidade de Nossa Senhora da Conceição).

Dia 15 de Setembro de 2011 - (Quinta-feira)
Manhã
6h - Missa na Igreja Matriz;
7h - Café na Casa Paroquial;
8h - Encontro com os Três Poderes (Câmara Municipal);
10h30min - Visita ao Lar dos Idosos;
11h30min - Visita à Capela de Nossa Senhora do Carmo (Cemitério);
12h - Almoço na Casa Paroquial.

Tarde
14h30min - Visita a comunidade de Santo Antônio (Bairro: Leandro Bezerra, Conjunto Maria Bandeira) - reunião com a comunidade;
16h - Partida de Dom Mariano para Mossoró.

Dia 16 de Setembro de 2011 - (Sexta-feira)
Manhã
6h - Oração da manhã na Igreja Matriz;
7h - Café na Casa Paroquial;
8h - Encontro com os Catequistas (CIS);
9h - Encontro com a Pastoral da Criança (Grupo de Idosos);
9h30min - Encontro com os Trabalhadores Rurais de Caraúbas (Sindicato, ATOS, Centro Sabe Muito) - Sede da ATOS;
10h30min - Reunião com os Coroinhas;
12h - Almoço na Casa Paroquial.

Tarde
15h - Visita a comunidade de Nossa Senhora de Fátima (Bairro: Sebastião Maltez, Conjunto Aroldo Maia e Aeroporto) - reunião com a comunidade;
16h30min - Celebração Eucarística na Capela de Nossa Senhora de Fátima;
18h - Jantar na comunidade de Nossa Senhora de Fátima;
19h - Noite Cultural (Adro da Igreja Matriz).

Dia 17 de Setembro de 2011 - (Sábado)
Manhã
6h - Oração da Manhã na Igreja Matriz;
7h - Café comunitário;
8h - Reunião com os responsáveis pelas finanças das capelas e comunidades - (Igreja Matriz) - (dia todo);
8h30min - Reunião com todos os Movimentos, Serviços e Pastorais da Paróquia de Caraúbas - (no Santuário);
9h - Reunião dos membros da Equipe de Liturgia com a Coordenação Diocesana;
10h - Visita a Secretaria da Paróquia (Revisão dos Arquivos);

Tarde
15h - Encontro com a Juventude da Paróquia;
16h - Encontro com as famílias da Paróquia;
18h - Jantar;
19h - Missa na Igreja Matriz (com as famílias - responsabilidade da Pastoral da Família);

Dia 18 de Setembro de 2011 - (Domingo)
Manhã
7h - Oração da manhã na Casa da Comunidade (Santuário);
7h30min - Café comunitário;
8h - Reunião Geral de Avaliação da Visita.

Tarde
17h - Missa de Encerramento na Igreja Matriz.



A cruz de Cristo é o símbolo de Sua doação total

Postado por: homilia

setembro 14th, 2011
Celebramos hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. Esta festa chama a atenção, pois destaca o grande paradoxo da nossa fé – foi exatamente pela cruz, o mais terrível entre os suplícios, que veio nossa salvação. Humanamente falando, a morte de Jesus na cruz significava o fracasso total da Sua vida e missão, mas, de fato, escondia a vitória de Deus sobre o mal, da vida sobre a morte, da graça sobre o pecado – uma vitória que se manifestaria ao terceiro dia, na Ressurreição.
Estamos diante do mistério que Paulo desvenda: “Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante” (I Cor 1,27-28).
Deus enviou-nos o Seu Filho. O “Filho do Homem” significa o humano, o encarnado na vida, na história. O Filho do Homem desceu do céu e será levantado. É o Verbo que se fez carne e vimos a Sua glória. Temos aqui a dinâmica característica do Evangelho de João: Jesus desceu do céu para elevar o humano.
João prima pela revelação da exaltação da condição humana a partir da Encarnação do Filho de Deus, Jesus. A elevação do Filho do Homem é a elevação do humano. Jesus é a serpente levantada no deserto por Moisés para a salvação de toda a humanidade.
A festa de hoje celebra a cruz, não o sofrimento. Jesus não nos salvou por ter sofrido três horas na cruz – Ele nos salvou porque a Sua vida foi totalmente fiel à vontade do Pai. Por causa dessa fidelidade, as Suas opções concretas O colocaram em conflito com as estruturas de dominação sócio-político-religiosas, o que causou o Seu assassinato judicial.
A morte de Jesus foi muito mais do que uma tentativa de eliminar alguém que incomodasse. Era a tentativa de aniquilar o Seu movimento, a Sua pregação, a visão de Deus e do projeto divino que Ele ensinava. A cruz então se tornava o símbolo de doação total numa vida de fidelidade absoluta ao projeto do Pai. Era o último passo de coerência, consequência lógica do seguimento segundo a vontade de Deus.
Assim, Jesus deixa bem claro nas páginas dos Evangelhos que a cruz é a característica do discípulo: “Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga”. (Mc 8,24).
Jesus não nos convida a buscar o sofrimento, mas a carregar a cruz – consequência de uma religião que é vivencial, que acarreta ações e atitudes coerentes com o Deus no qual acreditamos, e que traz em seu bojo as sementes de um conflito com todo poder opressor, pois “os meus projetos não são os projetos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos”. (Is 55,8).
Paulo descobriu que pregar Cristo “sem a cruz” era esvaziar a evangelização. Assim, declara à comunidade de Corinto: “Entre vocês eu não quis saber outra coisa a não ser Jesus Cristo e Jesus Cristo crucificado”.(I Cor 2,2). A cruz de Cristo é inseparável da Sua vida, pois é a consequência dela.
No entanto, a cruz também não se separa da Ressurreição, pois ela é o resultado de tal coerência e fidelidade. A festa de hoje nos desafia para que respondamos ao convite de Jesus para carregar a nossa cruz numa vida de discipulado e missionariedade, continuando a Sua missão no mundo, pois – como diz o nosso texto de hoje, – “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele”.
Padre Bantu Mendonça


Campanha Missão na Ecologia será lançada na próxima semana

A coleta nacional será nos dias 22 e 23 de outubro
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) lançarão na próxima semana a Campanha Missionária de 2011 cujo tema este ano é “Missão na Ecologia”.
A Campanha Missionária (CM) promovida pelas POM chama a atenção dos cristãos sobre o seu compromisso missionário. No Brasil, a sua segue a abordagem da Campanha da Fraternidade, dando-lhe um enfoque universal. Como a CF-2011 abordou o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, a CM vai trabalhar o tema “Missão na Ecologia”, com o lema “A misericórdia de Deus é para todo ser vivo (Eclo 18, 22b)”.
O ponto alto da Campanha Missionária é no Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro, mês missionário. Para ajudar na reflexão do tema, as Pontifícias Obras Missionárias produzem e enviam a todas as dioceses subsídios como DVDs, cartazes, folhetos dominicais e novenas missionárias com a mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões. É com esses materiais que as dioceses, paróquias e comunidades participam da Campanha intensamente no mês missionário.
O dinheiro arrecadado no Dia Mundial das Missões através da coleta nacional, pela Igreja no Brasil, é revertido a um Fundo Mundial de Solidariedade para projetos da Igreja universal em territórios de Missão, como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo. É realizada no Brasil em nível nacional desde 1972.


Vitória da fé transforma morte em vida, dor em esperança, diz Papa

 
Bento XVI chega à Sala Paulo VI para a Catequese
"É a vitória da fé, que pode transformar a morte em dom da vida, o abismo do dor em fonte de esperança", defendeu o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 14, dedicada ao Salmo 22.
O Pontífice disse que esse Salmo é uma oração dolorosa e tocante, de uma densidade humana e riqueza teológica que o tornam um dos Salmos mais rezados e estudados de todo o Saltério.

O apelo inicial do Salmo é dirigido a um Deus que parece distante, que não responde e parece ter abandonado o orante:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?
Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis;
imploro de noite e não me atendeis" (vv. 2-3)


"Deus silencia-se, e esse silêncio lacera a alma do orante, que incessantemente chama, mas sem encontrar resposta. Os dias e as noites sucedem, em uma busca inestancável de uma palavra, de um auxílio que não vem; Deus parece tão distante, tão esquecido, tão ausente. A oração pede escuta e resposta, solicita um contato, busca uma relação que possa dar conforto e salvação. [...] Não obstante toda a aparência, o Salmista não pode crer que o vínculo com o Senhor tenha sido interrompido totalmente; e, enquanto questiona o porquê de um presunto abandono incompreensível, afirma que o 'seu' Deus não pode o abandonar", ressalta.

.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre o Salmo 22

O grito inicial do Salmo, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?", está presente nos Evangelhos de Mateus e de Marcos como o grito lançado por Jesus morrendo na cruz. "Na sua paixão, em obediência ao Pai, o Senhor Jesus atravessa o abandono e a morte para chegar à vida e doá-la a todos os crentes", explicou.

À súplica, segue-se, em doloroso contraste, a recordação do passado:

"Nossos pais puseram sua confiança em vós,
esperaram em vós e os livrastes.
A vós clamaram e foram salvos;
confiaram em vós e não foram confundidos" (vv. 5-6)


No entanto, a situação do Salmista parece desmentir toda a história da salvação, tornando ainda mais dolorosa a realidade presente.

"Mas Deus não pode se contradizer, e eis então que a oração volta a descrever a situação penosa do orante, para induzir o Senhor a ter piedade e intervir, como tinha sempre feito no passado. [...] Deus esteve presente na existência do orante com uma proximidade e uma ternura incontestáveis", salienta o Santo Padre.

Violência e Deus

É então que o lamento se torna súplica do coração e a angústia altera a percepção do perigo. Os adversários, que parecem invencíveis, tornam-se animais ferozes e perigosíssimos - são como touros numerosos, como leões que abrem suas fauces para rugir e arrebatar (cf. vv. 13-14) -, enquanto o Salmista é como um pequeno verme, impotente, sem defesa alguma.

"Essas imagens usadas no Salmo servem também para dizer que, quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade".

P
or fim, o Bispo de Roma indicou que é preciso ir além da aparência e reconhecer-se na presença de Deus também quando Ele está em silêncio.

"Deixemo-nos, portanto, invadir pela luz do mistério pascal também na aparente ausência de Deus, também no silêncio de Deus, e, como os discípulos de Emaús, aprendamos a discernir a verdadeira realidade para além das aparências, reconhecendo o caminho da exaltação exatamente na humilhação, e o pleno manifestar-se da vida na morte, na cruz. Assim, recolocando toda a nossa confiança e a nossa esperança em Deus Pai, em cada angústia, possamos rezar também nós a Ele com fé, e o nosso grito de súplica se transforme em canto de louvor".
A audiência

O encontro do Santo Padre com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

O Santo Padre fez o trajeto entre as duas cidades de helicóptero e, ao término da Catequese, retornou para a cidade do interior da Itália.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Dirijo a minha saudação amiga aos membros da União Missionária Franciscana, vindos de Portugal, aos brasileiros do Grupo Vocacional e a todos os demais peregrinos lusófonos aqui presentes. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, deixemo-nos invadir pela luz do mistério pascal, para reconhecermos o caminho da exaltação precisamente na humilhação, colocando toda a nossa esperança em Deus, e assim o nosso grito de ajuda transformar-se-á em cântico de louvor. E que a bênção de Deus desça sobre vós e vossas famílias!"

Formações

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Entre pessoas e povos, perdoar sempre

A melhor forma de vencer o mal é justamente valorizar o bem

O coração de Deus é apaixonado pelo ser humano, criado por Ele à Sua imagem e semelhança. O Todo-poderoso não nos ama porque sejamos amáveis, mas para que sejamos bons. Seu amor é gratuito. Esta paixão de amor se manifesta de modo único na misericórdia, com a qual as feridas são sanadas e todos podem erguer-se do chão pisado dos próprios pecados. O Senhor põe num prato da balança nossas falhas e no outro a obra de Suas mãos, para dizer, continuamente, que somos mais importantes do que todos os limites. Acreditar no Pai misericordioso!
Trata-se de uma história de salvação a que Deus constrói conosco, infinitas vezes renovada quando d'Ele nos aproximamos. Desde o princípio, os apóstolos de Jesus e Seus discípulos de todos os tempos tiveram que entrar nessa aventura da misericórdia. Em nome dos outros, coube a Pedro perguntar a Cristo sobre a “contabilidade” da misericórdia (Cf. Mt 18, 21-35). O perdão recebido de Deus há de ser repartido setenta vezes sete vezes! É para trazer os critérios do céu à terra. Como Deus nos deu o precioso dom da liberdade, assenta-se conosco à mesa da vida para barganhar! Doa uma misericórdia infinita, mas exige a contrapartida. Quer uma opção consciente pelo perdão e pela misericórdia, de cuja presença o mundo tem sede e fome. Escolher o caminho do perdão!
A prática se inicia em casa, estende-se ao trabalho e à convivência comunitária e social. Dar o perdão e pedir perdão é um bom começo. Quem espera o esquecimento para dizer que perdoou as faltas alheias não entendeu a misericórdia. Merecimento tem quem acolhe a outra pessoa mesmo lembrando as ofensas! E esta é uma verdadeira ginástica, que pede muitas vezes esforço hercúleo, de homens e mulheres fortalecidos pelo Espírito Santo, dispostos a acolher este dom vindo do alto. Dar o primeiro passo!
“O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las...Há pessoas que se exercitam no autocontrole dos impulsos naturais da raiva. Não se trata apenas de “contar até dez”, mas olhar as pessoas e os acontecimentos com os critérios de Deus, descobrindo que em todos existe uma marca de bondade, maior do que o mal que assola. Abrir-se para a cura que Deus quer realizar!
Temos à disposição, pela bondade de Deus, o sacramento da reconciliação ou penitência, a confissão. Quem não o procura desperdiça a oportunidade única da graça. E sabemos que de um modo ou de outro as pessoas acabam falando de seus problemas. Mas é só nesse sacramento que se pode ouvir a sentença da misericórdia: “Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Celebrar a misericórdia no sacramento!

A melhor forma de vencer o mal é justamente valorizar o bem existente em nossos ambientes. Do fundo do mar em que o homem bíblico via uma imagem do mal, emerge como ponta de um iceberg a força da marca criadora de Deus, que fez a todos para a realização e a felicidade. O bem é maior do que o mal!

Muitos terão condições de intervir nas estruturas da sociedade, para mediar os conflitos entre pessoas e grupos, exercendo um papel de inestimável valor. É o perdão em processo! Entre pessoas e povos, perdoar sempre!
Foto Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA

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