segunda-feira, 22 de abril de 2013

Formações


A Igreja de Francisco
A Igreja Católica quer ser mãe amorosa de todos
Como costumo fazer quando estou em casa, na manhã do dia 18 de março folheei os jornais de Dourados, a cidade onde resido. Num deles, encontrei dois artigos sobre o Papa Francisco, assinados por pessoas que considero amigas de longa data. Referindo-se aos primeiros dias do pontífice, um articulista dizia: «Sem dúvida, ele deverá cativar as pessoas com muita facilidade, o que vai ser muito bom para a Igreja, que precisa amenizar a carranca e guardar a solenidade para dentro dos templos!».
Preciso reconhecer que, mais do que a simpatia transmitida pelo novo Papa, o que ficou gravado no meu coração foi a “carranca” da Igreja. Certamente, como tantos outros cristãos, o autor ficou tocado pela graça de Deus que irrompe nos ambientes onde Francisco aparece. No domingo em que ele escreveu o artigo, o Papa, no final da missa que rezou na igreja de Santana, colocou-se à porta e se entreteve com os fiéis que haviam participado da celebração. Foi uma festa. As pessoas repetiam comovidas: «O Papa me abraçou! Ele sorriu para mim!».

Assista: Francisco, um testemunho de humildade




Confesso que, se a “carranca” da Igreja corresponde à realidade, devo reconhecer que estávamos realmente precisando de um Papa que nos lembrasse uma das principais razões que levou João XXIII a pensar no Concílio Vaticano II, como ele mesmo explicou no dia de sua inauguração, 11 de outubro de 1962: «A Igreja Católica quer ser mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade com os filhos que dela se separaram».

Quando eu era criança – antes do Concílio – a “linha dura” prevalecia em toda a parte, inclusive nos seminários onde se preparavam os sacerdotes. A metodologia empregada para “educar” e “convencer” não dispensava a palmatória. Formados sob uma disciplina férrea, havia padres que acabavam por adotar o mesmo estilo no trato com o povo que lhes cabia dirigir. Enérgicos e autoritários, mais do que amados, eram temidos e mantidos à distância. Contudo, pela solidez de seus princípios morais e espirituais, a maior parte deles muito contribuiu para o desenvolvimento das comunidades. Mas, não se pode negar, também contribuiu para a “carranca” da Igreja...

O Concílio terminou no dia 8 de dezembro de 1965, quando se iniciava uma profunda revolução cultural na história da humanidade, uma autêntica mudança de época. Em toda a parte, explodiram revoltas populares exigindo democracia, igualdade e justiça. Na Europa, a juventude deu o grito de largada, que se alastrou por inúmeros países. Na África, o processo de descolonização caminhou a passos de gigante. Na América Latina, nasceram as Comunidades Eclesiais de Base e a Teologia da Libertação. Em contato direto com o sofrimento do povo, espoliado pelo poder econômico, não poucos padres e religiosos optaram por ideologias que lhes pareciam mais eficazes do que a “prudência” da Igreja na solução dos problemas sociais. Infelizmente, o radicalismo iracundo de alguns deles também colaborou para a “carranca” da Igreja.

“Tese, antítese e síntese” parece ser o processo normal do amadurecimento cultural e social da humanidade. É o que percebo também na Igreja. Depois de uma época em que alguns agentes de pastoral privilegiavam a salvação da alma, surgiu um período em que a Igreja parecia transformar-se numa “piedosa ONG” – como disse o Papa Francisco aos cardeais no dia 14 de março, logo após a eleição – destinada a resolver os problemas do povo. Graças a Deus, de uns anos para cá voltamos a descobrir a síntese proposta pelo Evangelho: «Se um irmão não tem o que vestir ou comer, e você lhe diz: “Vá em paz, se aqueça e coma bastante”, sem lhe dar o necessário, que adianta isso? Sem obras, a fé está morta!» (Tg 2,15-17).

O articulista de Dourados pede que reservemos a «solenidade para dentro dos templos». De minha parte, penso que também ali convenha sermos simples e fraternos. Um exemplo concreto: anos atrás, quando uma criança traquinava na igreja, havia padres que bradavam: «Essa criança não tem mãe?». Há poucos dias, durante a missa, um pequerrucho galgou o presbitério, aproximou-se do altar e puxou a túnica do padre. Este o abraçou e lhe perguntou: «O que você quer ser quando grande?». «Padre!», foi a resposta do menino. Se Deus continua falando pela boca das crianças (Mt 21,16), a Igreja do Papa Francisco já começou...

Dom Redovino Rizzardo, cs
Bispo de Dourados (MS)
E-mail para contato: redovinorizzardo@gmail.com

Mensagem do Dia

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Deixemos de lado a mesmice

Iniciemos esta semana consagrando ao Espírito Santo tudo o que vamos viver, para que a vivamos de uma maneira nova.
Talvez já estejamos acostumados a acabar uma semana e iniciar outra sempre do mesmo jeito, que já levantamos da cama entediados. Esta não pode ser mais uma semana na nossa vida, por isso supliquemos ao Espírito Santo que renove todas as coisas no nosso trabalho, na nossa família, nos nossos relacionamentos, nos nossos estudos e em todas as áreas da nossa vida.
Se tudo já está programado dentro de nós, peçamos ao Espírito a graça de vivermos a novidade própria deste dia, porque não queremos mais viver na mesmice, ao contrário, queremos viver em plenitude a vida que o Senhor veio nos trazer.
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Divino Espírito Santo, queremos, hoje e sempre, ser guiados pela Tua voz e vivermos a novidade própria de cada dia.
Jesus, eu confio em Vós!


Carta da presidente da RCC sobre o novo Papa


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Amados irmãos e irmãs da Renovação Carismática Católica do Brasil.

“Graça, misericórdia e paz da parte de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor!”

Aqui no Brasil são 16h12m e este é um momento de profunda alegria e esperança em que nos unimos a toda a Igreja espalhada pelo mundo, para vivermos esta tão esperada notícia: “Habemus Papam” (Temos Papa). Não se trata de apenas mais uma notícia, mas sim de um fato que enche o nosso coração de certeza em Deus, de que a nossa Igreja é e será sempre a “barca” segura que leva o povo eleito ao encontro de Jesus Cristo Ressuscitado.

A boa nova, “Anuncio-vos uma grande alegria; temos um Papa”, ressoa em nossos corações como um chamado a nos fazermos um com o Papa Francisco na oração, no amor, na fidelidade, no respeito e na obediência aos seus direcionamentos. Somos agradecidos a Deus, que nos deu o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, como o sucessor de Pedro e Bispo de Roma, assumindo o governo da Igreja Católica Apostólica Romana no mundo. A RCC do Brasil aclama o Santo Padre Francisco e ora para que a sua missão seja dirigida pelo próprio Deus, e se compromete na obediência irrestrita.

Como Igreja e como Presidente da RCC do Brasil, preciso compartilhar com vocês o sentimento de esperança que esta escolha me traz. “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Acredito firmemente que o Senhor nos concedeu o Pontífice que o mundo precisa. Pela ação do Divino Espírito Santo deu-nos o pastor que vai realizar a sua árdua, porém gratificante missão, com o coração generoso, confiante na Graça de Deus e na intercessão de toda a Igreja.
Nesses últimos dias oramos ao Senhor e lhe pedimos ‘o Papa’. Pedimos-Lhe o Papa da unidade, da comunhão interna e externa da Igreja. Rogamos pelo Papa consciente dos desafios da Igreja deste Milênio, mas, principalmente, sintonizado no querer de Deus; humilde, simples e, ao mesmo tempo, corajoso e pronto para defender a Igreja dos ataques dos inimigos, que se revelam hoje de tantas formas e sob tantas facetas! Sim, o Papa que seja também o ‘pai’, capaz de abraçar e acolher tanto os que estão dentro da Igreja como àqueles que se afastaram, festejando a sua volta (Lc 15,22-23). Rezamos por um Papa que refletisse para cada católico o ‘rosto’ amoroso de Deus, nosso Pai, e que tantas vezes contemplamos em Seu Filho Jesus, nos santos que ofereceram sua vida a Deus, e nos próprios rostos do Beato João Paulo II e do Papa Emérito Bento XVI.

Mas não podemos parar por aqui! Se desejarmos encontrar todas essas virtudes no Papa Francisco, nós também devemos empreender o caminho da busca da virtude, seja na via da oração, do jejum, do serviço comprometido, da própria doação àqueles que o Senhor colocou sob o nosso pastoreio, como Movimento Eclesial, porque Ele ensinou: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).

Neste Pontificado do Papa Francisco desejo muito contar com vocês, para espalharmos este modo de viver, a nossa tão sonhada Cultura de Pentecostes, unindo-nos a ele, aos cardeais, aos bispos, ao clero e a todos os leigos engajados nesta missão de tornar Jesus mais visível. 

Neste mundo globalizado e de escassos valores espirituais, o Santo Padre Francisco é chamado a conduzir a “barca” da Igreja para mares em que possa continuar a obra de amor de Jesus, em nível universal, se esforçando para fazer crescer a justiça e a paz.

A Igreja vive hoje o tempo em que Deus, em Seu Filho Jesus, realiza a Sua suprema vontade, através de homens que Ele mesmo escolheu e enviou para a sucessão apostólica. Tempo de ficar firme na fé, na certeza de que a Igreja não é governada pela vontade humana, mas por Jesus Cristo, o Supremo Pastor! E, enquanto esses escolhidos se empenham na missão, vão se purificando, conforme o mandato do Senhor: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1,15).

Que este seja um tempo propício para escutar mais uns aos outros, perceber as necessidades do mundo e da própria Igreja, com todos os seus dons e carismas! Tempo de acolher, principalmente, a Palavra de Deus que cresceu em nós, e a Jesus Cristo que vive em nosso meio!

Sim, acabamos de conhecer o nosso Papa! O servo humilde de Cristo, alegre e carismático, que, antes de abençoar o povo em nome de Deus, pede que o povo o abençoe! Este é o Papa Francisco, a quem já começamos a amar, e que queremos sustentar no Ministério Petrino com a nossa intercessão!

Que Maria Santíssima, Mãe da Igreja e nossa, esteja sempre diante de Jesus, intercedendo pelo seu Pontificado! “O Deus da esperança vos encha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que pela virtude do Espírito Santo transbordeis de esperança!” (Rm 15,13).

Katia Roldi Zavaris
Presidente do
Conselho Nacional da RCCBRASIL


Papa Francisco: "Ele nos guia no caminho da vida

Após presidir a missa de ordenação de dez novos sacerdotes na manhã deste domingo, 21 de abril, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para recitar a oração do Regina Coeli.
Na sua alocução, que antecede a oração mariana, Francisco deteve-se no Evangelho do Bom Pastor deste quarto domingo da Páscoa, dizendo que “nos quatro versículos da leitura está toda a mensagem de Jesus, existe o núcleo central do seu Evangelho: Ele nos chama a participar da sua relação com o Pai, e esta é a vida eterna”.
“Jesus – diz o Santo Padre – quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de pertencer reciprocamente na plena confiança, na íntima comunhão. E para exprimir este entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ovelhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É belíssima esta palavra” – exclama Francisco.
Ele explica, que “o mistério da voz é sugestivo: desde o ventre de nossa mãe aprendemos a reconhecer a sua voz e aquela do papai. Do tom de uma voz percebemos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui-la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que ultrapassa também o abismo da morte”.
Após, o Papa destaca o versículo que fala que ‘foi Deus Pai que confiou a Jesus as ovelhas, que somos nós’, dizendo que “isto é um mistério muito profundo, não fácil de compreender. Se eu me sinto atraído por Jesus, se a sua voz aquece o meu coração, é graças a Deus Pai, que colocou dentro de mim o desejo de amor, de verdade, de vida de beleza...Jesus é tudo isto em plenitude”, afirma.
Francisco diz que muitas vezes Jesus nos chama, nos convida a segui-lo, mas acontece alguma coisa que não nos damos conta. Então dirigindo-se aos jovens presentes na Praça São Pedro, perguntou: “alguma vez vocês escutaram a voz do Senhor através um desejo, uma inquietação, convidando-os a segui-lo mais de perto? Já sentiram o desejo de serem apóstolos de Jesus? À juventude é necessário propor grandes ideais. Pergunte a Jesus que coisa ele quer de ti e seja corajoso. Atrás e antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada, tem sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma nona, de um nono, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade...Por isto que disse Jesus: “Orai ao Senhor para que mande operários à sua messe”.
“As vocações – explica o Papa – nascem na oração e da oração; e somente na oração podem perseverar e dar fruto. Me agrada sublinhar isto hoje, que é o Dia Mundial de Oração pelas Vocações”.
Por fim, o Santo Padre pede orações pelos novos sacerdotes por ele ordenados na manhã de hoje, invocando a intercessão de Maria, que é a Mãe e a mulher do ‘sim’. Ela – disse o Papa – aprendeu a reconhecer a voz de Jesus desde que o levava no seu ventre. Maria nos ajude a conhecer sempre melhor a voz de Jesus e segui-la, para caminhar no caminho da vida”.
Ao final da oração do Regina Coeli, o Santo Padre fez um apelo pela paz na Venezuela: “Sigo com atenção os acontecimentos em curso na Venezuela. Os acompanho com viva preocupação, com intensa oração e com a esperança de que se encontrem caminhos justos e pacíficos para superar o momento de grave dificuldade que o país está atravessando. Convido o povo venezuelano, de modo particular os responsáveis institucionais e políticos, a rejeitar com firmeza qualquer tipo de violência e a estabelecer o diálogo baseado na verdade, no reconhecimento recíproco, na busca do bem comum e no amor pela nação.”
O Santo Padre também pediu aos fiéis para que rezem e trabalhem pela paz e confiou a Venezuela a Nossa senhora do Coromoto.
Papa Francisco, após, recordou as vítimas do terremoto na China.

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/04/21/o_bom_pastor_e_voca%C3%A7%C3%B5es_no_centro_do_regina_coeli_deste_domingo_/bra-685074
do site da Rádio Vaticano

quarta-feira, 3 de abril de 2013

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA REALIZARÁ SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO NA CIDADE DE CARAÚBAS/RN
Nos dias 27 e 28 de Abril de 2013 acontecerá na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais o Seminário de Vida no Espírito Santo, organizado pelo Grupo de Oração “Sopro de Vida” da Renovação Carismática Católica de Caraúbas e o núcleo diocesano de Mossoró.
Na ocasião haverá momentos de pregação, adoração, louvor, animação, dinâmicas e estudos que irão aprofundar o relacionamento dos participantes com Deus. O Seminário inicia-se as 14:00  do Sábado até 17:30horas, retornando as 19:00 até 21:30, e das 08:00 as 12:30 horas no domingo. Todas as pessoas a partir dos 12 anos de idade podem participar. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas com os membros do grupo de oração ou pelos telefones acima citados, lembrando que não haverá nenhum custo para participar deste evento.
O Seminário de Vida no Espírito é o momento de se encontrar com Cristo e viver as verdades mais fundamentais acerca do Amor de Deus, do Pecado, da Salvação, da Fé, da pessoa de Jesus Cristo, da Efusão e Carismas do Espírito Santo.
Venha fazer essa experiência de amor! Participe!