terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Grupo de Oração "Sopro de Vida"  atividades para o ano 2012

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"A messe é grande e são poucos os operários, pedi o dono da messe que mande operários para a sua messe", disse Jesus.

Vamos juntos começar os nossos trabalhos neste ano de 2012, a partir do dia 04 de Fevereiro.
Venha celebrar o 1º Grupo de Oração deste ano.
Dia 04 de Fevereiro de 2012, às 19h, na Capela de Nossa Senhora do Carmo - (Capela do Cemitério).

Aguardamos a sua presença.

Jesus, eu confio em vós!

Bote Fé - Caraúbas (15 de Fevereiro)

Bote Fé - Caraúbas (15 de Fevereiro)


Esta é a camisa do Bote Fé Caraúbas, que acontecerá no dia 15 de Fevereiro. A camisa está sendo vendida pela Pastoral da Juventude, veja a programação.

7h - Concentração em frente ao Arena Clube, próximo ao Posto JP;
- Show;
- Carreata;
- Visita ao Hospital Regional;
- Santa Missa com o nosso Bispo Dom Mariano Manzana;
- Café Comunitário;
- Testemunhos de Jovens.

Esperamos contar com uma boa participação de fiéis. 

As 1000 Ave Marias

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              Venha particiar conosco nesta quarta-feira dia 01 de fevereiro de 2012 das 1000 Ave Marias, iniciando às 15h na Igreja Matriz de São Sebastião.
Em honra, glória e louvor à Santíssima Trindade, a Maria, Mãe de Deus e nossa, e  pelo dom da Eucaristia.
Jesus, eu confio em vós!
Participe!



MOVIMENTO DO ROSÁRIO PERPÉTUO


MIL AVE-MARIAS - 2012

Para rezar estas Mil Ave Marias, queremos nos unir a todos os santos,  no céu, a todos os justos,  sobre a terra, a todas as almas que estão se purificando, para subirem ao Céu.
Queremos nos unir à Santíssima Virgem, para com ela, nela e por ela, louvar, bendizer seu Filho Jesus e suplicar, que:
- ajude-nos a preparar para as crianças e os jovens um mundo de justiça, de paz, de harmonia;
- em nossa Igreja Católica, Apostólica, Romana as nações encontrem o Emanuel, Deus conosco;
- quando a cruz pesar sobre nossos ombros,  nos conserve de pé, na fé e na esperança;
- faça-nos partilhar da compaixão de Cristo Jesus por todos aqueles que sofrem, a fim de que sejamos o seu coração e as suas mãos, para amar e cuidar desses irmãos;
- conceda aos que prometeste vida a purificação dos pecados e a vida eterna no Céu.

Mistérios Gozosos

1º Mistério Gozoso
A Encarnação do Filho de Deus anunciada pelo Anjo Gabriel a Nossa Senhora.

Aceitar a divina vontade, damos glória a Deus e contribuímos para a salvação do mundo.
Oferecemos esta rosa a Deus, acompanhada do nosso Sim ao seu projeto de Vida.
1 Pai Nosso, 50 Ave Marias, Glória...

2º Mistério Gozoso
A visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel.

Levar Cristo ao próximo por meio da caridade, é assim que damos glória a Deus, como fez Nossa Senhora.
Oferecemos esta rosa, pedindo a Deus Filho que nos faça ser apressados no serviço ao próximo.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...
 
3º Mistério Gozoso
Nascimento do menino Jesus em Belém.

O Menino de Belém vem nos ensinar a dar glória a Deus com a nossa oração e a nossa vida.
Oferecemos esta rosa, pedindo a Deus Espírito Santo que nos ensine a colocar nossa vida a serviço dos irmãos necessitados.
1 Pai Nosso; 50 Ave-Marias; Glória...


4º Mistério Gozoso
Apresentação do Menino no Templo e a purificação de Nossa Senhora.

 Sempre que obedecemos como Jesus, Maria e José, damos glória a Deus e cooperamos na salvação do mundo.
Oferecemos esta rosa a Nossa Senhora, pedindo que nos ensine a apresentar Jesus aos homens.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

5º Mistério Gozoso
Perda e Encontro do Menino Jesus no Templo entre os doutores.

Quando somos fiéis em servir a Deus, damos-lhe glória e nos tornamos um povo em expectativa, livre e aberto ao dever de Deus.

Oferecemos esta rosa, suplicando a Nossa Senhora que nos ajude a consagrar a vida ao serviço do Pai e de seu reino, entre nós. 
1 Pai-Nosso; 50 Ave Marias; Glória...
           
Mistérios Luminosos
1º Mistério Luminoso
No Jordão, Jesus é batizado por João, o Batista
No batismo recebemos a luz e a herança divinas, reservadas aos santos, para desempenhar a missão de  conduzir os irmãos ao Pai.
Oferecemos esta rosa, pedindo ao Senhor a graça e a sabedoria para evangelizar nossos irmãos.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...
2º Mistério Luminoso
Em Caná, Jesus manifesta sua glória.

Senhor Jesus, em ti realizaram-se as núpcias da terra e do céu, da criatura e de seu Criador, do mortal e do Imortal.

Oferecemos esta rosa a Virgem Maria para que ela nos faça partilhar da força de sua fé e assim, em nossas vidas jorrar com abundância a alegria de Cristo.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

3º Mistério Luminoso
Jesus anuncia o Reino e convida à conversão.

Cristo convida todas as nações da terra a penetrar em sua luz, para possuírem vida em abundância.
Oferecemos esta rosa a Virgem Maria, pedindo que em nossa Igreja Católica, Apostólica, Romana, as nações encontrem o Emanuel, Deus conosco.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

4º Mistério Luminoso
Jesus é transfigurado.
Nós te louvamos Senhor Jesus, porque em ti são revelados os segredos do coração de Deus.
Oferecemos esta rosa a Virgem Maria para que ela nos ensine o silêncio que ouve e, assim, conservemos no coração a Palavra de Deus,e que cura e liberta.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

5º Mistério Luminoso
Jesus institui a Santíssima Eucaristia.
Cristo dá como alimento seu corpo dilacerado e seu sangue derramado para a vida do mundo.

Oferecemos esta rosa, suplicando a Virgem Maria que partilhando do mesmo pão, nos tornemos um mesmo corpo, habitado pelo mesmo Amor.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

Mistérios Dolorosos

1º Mistério Doloroso
Oração e agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo no Jardim das Oliveiras.
Cristo Senhor, graças te damos por teres partilhado conosco o medo diante da morte.

Oferecemos esta rosa a Virgem Maria, mãe dos agonizantes, para que nos ensine a ser presença viva junto aos que enfrentam a morte física e também a morte espiritual.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória.

2º Mistério Doloroso
A flagelação de Jesus no pretório de Pilatos.
Quando não temos medo de dizer a verdade diante de nossos acusadores, damos glória a Deus Pai.

Oferecemos esta rosa, pedindo a Jesus a sua coragem para confessar nossa fé católica, apostólica, sem medo nem vergonha.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

3º Mistério Doloroso
Jesus é escarnecido e coroado de espinhos.
Quando, a exemplo de Cristo ultrajado, aceitamos alguma humilhação, damos glória ao Pai celeste.
Oferecemos esta rosa, agradecendo a Jesus que se identifica aos mais desprezados do mundo.
1 Pai Nosso, 50 Ave Marias; Glória...

                                 4º Mistério Doloroso
Jesus é condenado à morte e leva a cruz para o Calvário.
Jesus disse:
“Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”, para a glória do Pai.
Oferecemos  esta rosa a Virgem Maria pedindo-lhe para que nos dê força para levarmos nossas cruzes cotidianas.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

 5º Mistério Doloroso
Jesus morre.
No momento de sua morte, Jesus consumou a obra sublime da nossa Redenção, para glória do Pai eterno.
Oferecemos esta rosa, agradecendo a Jesus que por sua morte abre as portas da vida e revela-nos o perdão do Pai.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

Mistérios Gloriosos
1º Mistério Glorioso
Jesus ressuscita da morte.

Ressuscitar com  Cristo, sair do pecado mortal, é o primeiro passo para darmos glória a Deus Pai.
Oferecemos esta rosa a Virgem Maria, Mãe da Igreja, para  que abra nosso coração a Cristo vivo e, assim,  nossa alegria nunca se extinga.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...
       
2º Mistério Glorioso
Jesus sobe para a glória do Pai.

Seguindo a Jesus neste mundo, o seguiremos a caminho do Céu para a glória do Pai.
Oferecemos esta rosa a Virgem Maria para que, unida ao Cristo na glória, nos faça caminhar rumo à esperança da vida nova.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

3º Mistério Glorioso
O Espírito de Deus invade Maria Santíssima e  os Apóstolos.

Sejamos dóceis ao Espírito Santo, que recebemos no batismo, para darmos glória a Deus Pai.

Oferecemos esta rosa a Deus Pai e a Deus Filho, pelo dom de seu Espírito, por quem penetramos na verdade e na vida.
1 Pai nosso; 50 Ave Marias; Glória...

4º Mistério Glorioso
Maria Santíssima é elevada à glória.

Imitemos a nossa Mãe, que viveu e sofreu com Cristo e com ele deu a maior glória a Deus Pai.
Oferecemos esta rosa a Virgem Maria para que nos conserve unidos a Cristo, nesta terra e, assim, um dia sejamos unidos a ele , definitivamente  no Paraíso.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...
5º Mistério Glorioso
Maria participa da realiza de Cristo.
Maria viveu com Cristo, sofreu com ele e com ele reina eternamente para glória da Santíssima Trindade.
Oferecemos esta rosa a Jesus e sua Mãe, pedindo-lhes que reinem em nossos corações e em nossas vidas para sempre.
1 Pai Nosso; 50 Ave Marias; Glória...

                       
Coroação de Nossa Senhora.

Salve Rainha.

Fonte de pesquisa:
- Manual do Rosário – Edição do Secretariado Nacional do Rosário – 1994 - Fátima Portugal;
- Contemplar para vir a ser... O ROSÁRIO – George Madore – Paulus - 1995.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mensagem do Dia

Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade

Postado por: homilia

Depois de atravessar o mar da Galileia, Jesus chegou com Seus discípulos à província de Gadara, onde encontrou um homem endemoninhado (cf. Mc 5,1-20; Mt 8,28-34; Lc 8,26-39).
As narrativas de milagres, frequentes nos Evangelhos, são a expressão do amor libertador e vivificante de Jesus. Em Marcos, o ato inaugural do ministério de Cristo se dá com a expulsão do demônio de um homem na sinagoga. Fica, assim, destacada a libertação da doutrina opressora desse local [sinagoga].
Na narrativa de hoje, Jesus Nazareno liberta um homem em território dos gentios, sob o domínio do Império Romano. A identificação do demônio, que o possuía pelo nome de “legião”, aponta para as legiões romanas que ocupavam esta região. Os porcos, que se arremetem ao mar e perecem, assemelham-se ao exército do faraó no Mar Vermelho, no Êxodo.
O homem libertado por Jesus sai a anunciar a Sua misericórdia, tornando-se um missionário gentio entre os gentios.
Aquele episódio, entre tantos registrados na Bíblia, nos mostra a existência dos demônios, que são espíritos maus, anjos decaídos, que estão na terra com o propósito de prejudicar a humanidade e afrontar a Deus.
Além de influenciar e oprimir os homens, os espíritos malignos chegam a possuir a mente e o corpo de muitas pessoas. Aquele homem tinha muitos demônios que se identificaram com o nome de “legião”. Assim era chamada uma divisão do exército romano composta por 6 mil soldados. Percebe-se que a denominação de uma entidade maligna pode ser ocasional, utilizando uma palavra significativa em dado contexto cultural.
Muitos negam a existência de demônios e atribuem aos problemas mentais quaisquer manifestações desse tipo. Fato é que inúmeras pessoas têm sido libertas pelo nome de Jesus. Se esse Nome tem o poder que a Bíblia lhe atribui, então também é verídica a possessão demoníaca que a mesma Bíblia afirma.
O gadareno vivia nos sepulcros, que eram cavernas. Ali não era lugar para pessoas vivas, mas o demônio o levou para lá. Nisso percebemos o seu propósito de roubar, matar e destruir (cf. João 10,10). A vida daquele homem estava encerrada, perdida. Estava separado da família, dos amigos e da sociedade. Era um morto-vivo morando no cemitério, sem esperança e sem perspectiva. Assim como Deus tem um plano para o ser humano, satanás também o tem, e aquele homem atingira um estágio avançado da execução dos desígnios diabólicos. Quem não segue a Cristo está caminhando com o inimigo rumo à perdição eterna. Ainda que não esteja possesso, está influenciado e dominado pelo mal, podendo chegar a situações muito piores.
Ninguém podia fazer coisa alguma por aquele homem. Não podiam salvá-lo ou ajudá-lo de alguma forma. Então, tentavam prendê-lo, talvez com a intenção de protegê-lo de si mesmo. Entretanto, os demônios se manifestavam com fúria, despedaçando correntes e cadeias. Ele era incontrolável. Nenhum ser humano tem força para controlar um demônio. O que dizer de milhares? Aquele homem precisava conhecer Jesus.
O possesso vivia perturbado. Era feroz e ameaçador (cf. Mt 8,28). Não tinha descanso. Não conseguia dormir. Andava nu, gritando, dia e noite, enquanto se feria com pedras. O inferno será muito pior do que isso. Neste endemoniado estava uma amostra do tormento eterno. Muitas pessoas, mesmo não estando possessas, estão oprimidas pelo inimigo e são descontroladas, inquietas, agitadas, vivem ferindo a si mesmas e aos outros. Precisam de um encontro com Jesus. Os que estão nas mãos de satanás vão acumulando feridas diversas, numa vida de dor e sofrimento atroz. Cristo é o único que pode lhes trazer libertação e salvação.
O demônio reconheceu Jesus imediatamente e se prostrou para adorá-Lo, como fazia quando era um anjo de Deus. Naquele momento, o espírito mau deu o seu testemunho de que Jesus é o Filho de Deus. Algo tão difícil para as pessoas acreditarem e reconhecerem, era fato natural para aquela entidade maligna.
Imediatamente, o Senhor Jesus expulsou a legião daquele homem. Quando o gadareno encontra o Nazareno, tudo muda. O Senhor faz o que ninguém mais pode fazer. O endemoniado não podia libertar a si mesmo da escravidão espiritual. Os outros também não podiam libertá-lo. Mas sim, o Filho de Deus. Ele, sim, veio trazer liberdade aos cativos, desfazendo as obras do mal.
Jesus atendeu ao pedido daqueles espíritos, permitindo que eles entrassem nos porcos. Imediatamente, aqueles animais foram precipitados no despenhadeiro, caindo no mar e morrendo afogados. Creio que era isso que os demônios pretendiam fazer ao gadareno. Então, por que não fizeram? Eles só agem dentro dos limites da permissão divina (cf. Mc 5,13). Além disso, os demônios usavam aquele corpo como casa (cf. Mt 12,43-44) e não iriam destruí-lo tão cedo. O diabo utiliza seus escravos para fazer suas obras malignas neste mundo. Por isso, é útil para ele que suas vidas miseráveis sejam prolongadas por algum tempo.
Depois da libertação, o gadareno parecia outro homem. Foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo (cf. Mc 5,15). A conversão é o início de uma nova vida, com equilíbrio, sossego, descanso, paz, dignidade, ordem e decência. Além de ter sido liberto, aquele homem foi salvo (cf. Lc 8,36).
Muitas pessoas vieram vê-lo, mas não glorificaram a Deus por sua libertação. O momento era propício ao louvor e à ação de graças, mas houve murmuração. Os demônios adoraram a Jesus, mas o povo não O adorou. Muitos ficaram revoltados contra Ele por causa da morte dos porcos. Portanto, aquele homem não tinha valor algum para o seu povo; os porcos eram considerados mais importantes. A perda financeira foi mais sentida do que o ganho humano e espiritual. O materialismo dominava aquela gente. Encontraram Cristo, mas não foram salvos. Resolveram expulsá-Lo daquela cidade. Que situação estranha! Jesus expulsou os demônios de um homem e depois foi expulso do lugar. Qual é a nossa atitude para com Jesus? Hoje, da mesma forma, cada pessoa deve tomar a decisão de acolher Jesus ou rejeitá-Lo.
O gadareno liberto pediu para seguir a Jesus, mas o Senhor não permitiu. Cristo havia atendido a um pedido dos demônios, mas não atendeu à oração daquele homem. Por quê? Jesus tinha um propósito para ele naquele lugar. Vemos nisso o amor e a misericórdia para com aquele povo ímpio que rejeitou o Senhor. Ele deixou o gadareno ali como o pregador, dando seu testemunho para todos, começando pela sua casa. Agora que estava liberto, poderia retomar a normalidade da sua vida. Sua família também tinha sido abençoada com a ajuda daquela libertação. Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade.
Neste episódio, os discípulos nada fizeram, senão aprender com o Mestre aquilo que deveriam realizar após a Sua ascensão. Jesus subiu ao céus, mas encarregou Sua Igreja de continuar Sua obra de libertação. Assim, por intermédio de nós, Jesus continua libertando. Aqueles que alcançam a libertação e a salvação saem de uma vida de tormento e começam a usufruir a alegria de Deus em seus corações e se tornam Evangelhos vivos para os seus.
Padre Bantu Mendonça

Domingo, 29 de janeiro de 2012, 11h14

Na lógica de Deus autoridade não é poder, mas serviço, explica Papa

Papa solta duas pombas, da janela de seus aposentos, como símbolo de paz para Roma e para o mundo inteiro
Para Deus, “autoridade significa serviço, humildade, amor”, destacou o Papa Bento XVI, antes da oração do Angelus, ao meio-dia deste domingo, 29, na praça de São Pedro, no Vaticano. O Santo Padre comentou o Evangelho do dia, que apresenta Jesus na sinagoga de Cafarnaum, curando um possesso e “ensinando como quem tem autoridade”, não como os escribas.

O Papa recordou que o texto do Evangelho fala da admiração suscitada por Jesus pelo modo como ensinava, curando ao mesmo tempo das enfermidades e escravidões alguns dos que o escutavam: “à eficácia da palavra, Jesus unia a dos sinais de libertação do mal”.

“A autoridade divina não é uma força da natureza. É o poder do amor de Deus que cria o universo e, encarnando-se no Filho Unigênito, descendo na nossa humanidade, purifica e restabelece o mundo corrompido pelo pecado”, explicou Bento XVI. Como escreve Romano Guardini, “toda a existência de Jesus traduz a potência da humildade… a soberania que se abaixa à forma de servo”.

O Santo Padre explicou que, para o homem, muitas vezes, autoridade significa posse, poder, domínio e sucesso, mas para Deus, autoridade significa serviço, humildade e amor. "[Para Deus] significa entrar na lógica de Jesus que se inclina para lavar os pés dos discípulos, que procura o verdadeiro bem do homem, que cura as feridas, que é capaz de um amor tão grande (ao ponto) de dar a vida, porque é o Amor", enfatizou.

Após a oração do Ângelus, Bento XVI saudou os jovens da Ação Católica, que se reuniram na Praça de São Paulo, participando de uma "Caravana da Paz", com seus familiares e educadores.“Caros adolescentes, também este ano destes vida à 'Caravana da Paz'. Agradeço-vos e encorajo-vos a levar por toda a parte a paz de Jesus”.

Em seguida, uma das crianças da Ação Católica de Roma, leu uma mensagem ao Papa. Logo após, o Pontífice soltou duas pombas brancas, como símbolo de paz para Roma e para o mundo inteiro.

Bento XVI recordou também o Dia Internacional de intercessão pela paz na Terra Santa. “Em profunda comunhão com o Patriarca Latino de Jerusalém e o Custódio da Terra Santa, invoquemos o dom da paz para aquela Terra abençoada por Deus”, disse.

Prestação de Contas da Festa de São Sebastião 2012

Confira!


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Bote Fé Natal RN

Bote Fé, Natal-RN terá cantores que concorreram ao Grammy



A gravação do DVD com 25 grandes cantores da Igreja Católica reunirá em Natal, no dia 10 de fevereiro, três artistas que concorreram ao Grammy de 2011. Estão confirmadas as participações do show na capital potiguar das bandas Rosa de Saron e Adoração e Vida e do padre Zezinho.

Os três concorreram, ano passado, ao principal prêmio da música internacional na categoria "Melhor Álbum de Música Cristão (Língua Portuguesa)".

O projeto Bote Fé Natal, que terá como um dos pontos altos a gravação do DVD, ocorrerá nos dias 10, 11 e 12, quando a cruz e ícone de Maria, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, estarão passando pelo Rio Grande do Norte.

A gravação DVD acontecerá no dia 10 de fevereiro, às 17h, na Arena Bote Fé, que será instalada no antigo Círculo Militar, na praia do Forte. O produtor musical do show é Guto Graça Melo.

Os ingressos para o show estão a venda na Catedral Metropolitana de Natal e na Central Bote Fé, no Natal Shopping.

Diário de Natal

Sorrindo pra vida

Onde está o seu coração hoje?

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta sexta-feira, dia 27 de janeiro de 2012.

A Palavra meditada hoje está em Mateus 6, 19-21

"A Palavra diz para não cobiçarmos as coisas alheias", afirma Márcio
Foto: Maria Andreia

Se quisermos saber o que é caro e importante para nós é só perguntarmos onde está o nosso coração, que não é formado só da carne, mas de todo o nosso ser.

O que foi que encheu todo o nosso dia e nos alegrou? Se soubermos com qual função ocupamos o nosso tempo saberemos onde está o nosso coração. Se respondermos que o nosso coração está em Deus é sinal de que também o nosso corpo está no Senhor. Ter um coração em Deus é também ir para a eternidade.

O nosso coração nos mostra o que é caro e precioso para nós. E essa Palavra fala do dinheiro, do que é contável, como as cédulas, que não são as únicas formas de dinheiro. E chama a nossa atenção se realmente queremos colocar o nosso coração naquilo que é passageiro e não dura eternamente.

A Palavra de Deus não é contra que tenhamos coisas materiais, mas ela quer nos levar a algo melhor e nos pergunta se sabemos o quanto a nossa vida é valiosa para nos perdermos por esses outros tesouros.

Assim como numa pesquisa foi relatado que a qualidade de vida das pessoas na velhice está ligada ao relacionamento que tiveram na juventude, a vida não está ligada aos bens materiais que a pessoa tem, mas sim ao dar valor às amizades que ela possui.

Se zelamos pela amizade, ela se torna incorruptível, não se perde, não estraga, isso se ela [amizade] for verdadeira. Amizade é uma coisa viva, por isso precisa ser cultivada, assim como para uma planta para dar flores precisa ser adubada.

Existem amizades que cuidamos e cultivamos todos os dias; assim como há algumas [amizades] que temos de dar um espaço, um tempo, mas alimentá-la sempre, para que ela não passe nem estrague.

Amizade boa é amizade velha. É um investimento que, quando a pessoa está idosa, tem alguém com quem compartilhar tudo. Uma das coisas mais importantes para nós na velhice é o fator espiritual, algo que nos dê sentido, pois passamos a vida inteira ocupados, mas chegará uma hora em que o corpo não responderá como antes. É quando seremos obrigados a parar certas atividades, começarmos a ver que a vida não tinha outro sentido que não o trabalho.

Não podemos resumir a nossa vida ao que fazemos. Além do mais, o que fazemos vai passar, e nesta sociedade, a pessoa que não produz, não tem utilidade. A Palavra de Deus se preocupa com coisas que, muitas vezes, não ligamos, como: se colocamos nosso coração em valores passageiros ou em eternos. Tudo que guardamos neste mundo é passível de corrupção, de se estragar, de se perder.

A Palavra diz para não cobiçarmos as coisas allheias; todo ser humano tem que ter projetos, sonhos, mas estes devem ter limites, pois a Palavra nos limita. A condenação está na ambição desregrada, em querer o que é do outro, assim como o que nasce de um desejo de posse sem moderação. A Palavra quer que nós nos libertemos disso.

Ela também nos manda banir a inveja, pois ela nos leva às piores ações. O termo “o que os olhos não veem o coração não sente” é porque começamos a cobiçar e a ter inveja pelos olhos. E esse mal nunca cai em casa, e sim na rua, porque o invejoso sempre anda por aí desejando ter o que é dos outros e não o que possui.

Invejar é, na verdade, a tristeza sentida diante do bem do outro e, assim, sempre descobrimos quem são realmente nossos amigos nos momentos de alegria, pois os que não nos amam não suportam a nossa felicidade! Se quem está ao nosso lado não nos ama, para ele é insuportável ficar ao nosso lado nessa hora. A inveja é o desejo sem moderação de se apropriar daquilo que é do outro.

Notamos que a Palavra de Deus não é algo que não possamos praticar, ela quer banir o mal de nós já que prejudica as pessoas intencionalmente e é pecado grave. Ainda nos ajuda ao nos mostrar que podemos combater a inveja com a humildade e com a entrega da nossa sua vida nas mãos da Divina Providência.

Existem coisas dentro de nós que temos de cortar como a cobiça e a inveja. Quantas pessoas não foram cobiçosas nem invejosas e foram felizes?

Que Deus nos revele neste momento onde está o nosso coração para que possamos descobrir o que é importante para a nossa vida.

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova


O encontro com a Palavra é um dom de Deus

Postado por: homilia


A semente que germina e cresce por si mesma exprime a ação de Deus que comunica amor e vida a todos, suplantando os poderosos deste mundo que semeiam a fome e a morte. A segunda parábola, da inexpressiva semente que se transforma em uma árvore acolhedora dos pássaros, exprime que a fé dos discípulos, desprezível diante do mundo, pode gerar o mundo novo de fraternidade e paz. A prática e o ensino de Jesus são caminho e luz.
Marcos mostra Jesus como Mestre do Reino ensinando às multidões na barca de Pedro (4,1). Seu ensino é na base de parábolas ou exemplos. A parábola é uma narração que, sob o aspecto de uma comparação, está destinada a ilustrar o sentido de um ensino religioso. Quando todos os detalhes têm um sentido e significado real, ela [parábola] se transforma em alegoria. Como em João 10,1-16, no caso do Bom Pastor.
No Antigo Testamento as parábolas são escassas, um exemplo é 2 Sm 12,1-4 em que Natã dá a conhecer seu crime a Davi. Porém, no Novo Testamento Jesus usa frequentemente as parábolas especialmente como parte de seu ensino do Reino dos Céus, para iluminar certos aspectos do dele.
No dia de hoje temos duas pequenas parábolas, a primeira própria de Marcos e a segunda compartilhada por Mateus (13,21ss) e Lucas (13,18ss).
Na parábola da semente, Jesus indica que o Reino tem uma força intrínseca que independe dos trabalhadores. Na segunda parábola, Ele indica que o Reino, minúsculo no tempo de Cristo, expandir-se-á de modo a se estender pelo mundo inteiro. Vejamos versículo por versículo as palavras de Jesus.
E dizia: “Assim é o Reino do Deus, como se um homem lançasse a semente sobre a terra” (v. 26). Que significa “Reino de Deus”? No Antigo Testamento Javé, o Deus de Israel, era o verdadeiro Rei e Seu Reino abrangia todo o universo. Os juízes eram praticamente os Seus representantes. Por isso, o Seu profeta Samuel, último juiz, escutou estas palavras: “Não é a ti que te rejeitam, mas a mim, porque não querem mais que eu reine sobre eles” (I Sm 8,7). A partir de Davi, o Reino de Deus tem como representante um rei humano, mas a experiência terminou em fracasso, e o Reino de Deus acabou por ser um reino futuro-escatológico como final dos tempos e transcendente, como sendo Deus mesmo o que seria ou escolheria o novo rei. Esse Reino está chegando e tem seu representante na pessoa de Jesus e dos apóstolos. Nada tem de material ou geográfico, e é formado pelos que aceitam Jesus como Senhor, caminho, verdade e vida. Por isso, dirá Jesus que “o Reino está dentro de vocês”.
A Igreja fundada por Jesus é a parte visível desse Reino, que não é como os do mundo, mas tem sua base em servir e não em ser servido (Lc 22,27). O oposto do amor, que é serviço no Reino, é o amor ao dinheiro (Mt 6,24), de modo que podemos afirmar que o dinheiro é o verdadeiro deus deste mundo.
“E durma e se levante noite e dia; e a semente germine e cresça de um modo que ele não tem conhecido” (v. 27). É importante unir este versículo ao anterior para obter o sentido completo da parábola. O agricultor faz sua vida independente e a semente nasce e cresce sem ter nada a ver com o agricultor, fora o fato de ser semeada por ele no início. Deste modo, Paulo pode afirmar: “Eu plantei, Apolo regou; mas era Deus quem fazia crescer. Aquele que planta nada é; aquele que rega nada é; mas importa somente Deus, que dá o crescimento” (1 Cor 3,6-7). Assim, na continuação dirá Jesus: “Pois por si mesma a terra frutifica primeiramente a erva, depois a espiga, depois o trigo pleno na espiga” (v. 28).
“Quando porém, tiver aparecido o fruto, rapidamente ele envia a foice porque tem aparecido a ceifa” (v. 29). Não há nada a comentar a não ser o trabalho do agricultor. Vemos como esse trabalho se reduz a semear e ceifar. A terra e a semente fazem o resto.
E dizia: “a que compararíamos o Reino do Deus, ou em que parábola o assemelharíamos?” (v. 30). Parece que Jesus medita antes de afirmar ou escolhe uma comparação apropriada. Seu estilo é o de chamar a atenção dos ouvintes, um simples recurso oratório que indica, por outra parte, uma memória viva dos ouvintes e não uma posterior reconstrução. É possível que estas palavras formem parte do método de ensino d’Ele.
“Como com a semente da mostarda, a qual quando sendo semeada na terra é a menor de todas as sementes sobre a terra” (v.31). A mostarda é uma planta da família da couve ou repolho, de grandes folhas, flores amarelas e pequenas sementes, que tem duas espécies principais: branca e preta. A branca chega até atingir 1,2 m de altura e a preta pode chegar até 3m e 4m de altura. A preta é comum nas margens do lago de Tiberíades e seu tronco se torna lenhoso. Por isso, os árabes falam de árvores de mostarda. Esta variedade só cresce ao longo do lago e às margens do Jordão. Os pintassilgos – gulosos de suas sementes – chegam em bandos para pousar nos seus galhos e comer os grãos. As sementes não são as menores entre as conhecidas, mas parece que eram modelo, na época, de coisas insignificantes. A mais comum é a branca – não tão ardente como a preta – precisamente por sua maior facilidade em recolher os frutos.
“E quando está semeada surge e se torna maior do que todas as hortaliças e produz galhos grandes de modo que podem, sob sua sombra, as aves do céu habitar” (v. 32). Temos visto como chegam até 3 ou 4 m de altura, suficientes para aninhar os pássaros em seus galhos.
“Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo” (v. 33 e 34). Os discípulos tinham ocasião de saber o significado verdadeiro das comparações, por vezes não muito claras para o ouvinte em geral. O caso mais evidente é o do semeador e os diversos terrenos em que a semente cai. O público podia ficar com a ideia de que a semente da Palavra era recebida de formas bem diversas pelos ouvintes, mas a razão destas diferenças só era explicada aos que, interessados, perguntaram junto aos Doze pela explicação dela (cf. Mc 4,13-20). O encontro com a Palavra é um dom de Deus, mas a resposta a ela depende da vontade e do interesse de cada um. A explicação correspondente sempre a receberá quem esteja interessado em saber a verdade.
Na primeira destas parábolas temos a exposição de como o Reino se expande com uma força que não depende dos homens, mas do próprio Deus. Poderíamos dizer que descreve a força interna do Reino.
Na segunda parábola encontramos a visão externa do Reino. Seu crescimento seria espetacular desde um pequeno grupo insignificante como é a semente da mostarda – que se parece com a cabeça de um alfinete – até uma árvore que nada tem a invejar os carrascos da Palestina.
Uma certeza é evidente: o Reino é uma realidade que não se pode ignorar. Em que consiste? Jesus não revela sua essência, mas, devido ao nome, estamos inclinados a afirmar que o Reino, como nova instituição, é uma irrupção da presença de Deus na história humana, que seria uma revolução e uma conquista – não violenta mas interior do homem – e que deveria mudar a religião em primeiro lugar e as relações sociais em segundo termo.
Numa época em que revoluções externas e lutas pelo poder estavam unidas a uma teocracia religiosa era perigoso anunciar a natureza verdadeira do Reino. Daí que só as externas qualidades do Reino tenham sido descritas e de modo a não levantar reações violentas. O Reino sofrerá violências, mas não será o violentador (Mt 11,12).
Padre Bantu Mendonça

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quinta-feira Adoração

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O Grupo de Oração "Sopro de Vida" RCC , convida você e sua família para participar conosco da Adoração ao Santíssimo nesta quinta-feira, logo mais às 18h na Igreja Matriz de São Sebastião, venha para este momento de fé e devoção ao nosso Deus, com louvor e Oração.

Jesus, eu confio em vós!

Participe!

Mensagem do Dia

Quinta, 26 de Janeiro de 2012

Em qual momento da vida você se encontra?

A vida humana é feita de gestos simples e delicados, de pedidos de perdão, de recomeços, vitórias, alegrias, lágrimas, encontros e desencontros. Todos esses momentos são importantes, precisamos extrair deles o máximo que pudermos para o nosso crescimento, maturidade e para o bem do próximo.
“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” (Ecle 3,1).
Em alguns momentos de nossa existência, todos nós experimentamos o peso das dificuldades da vida, de forma que precisamos descobrir formas de lidar com elas que nos impulsionem a seguir firmes sem perder a esperança. O Santo Padre, Bento XVI, dá-nos o seguinte conselho, inspirado em um autor russo, para essas situações: “Contemplai com mais frequência as estrelas. Quando carregais um peso na alma, observai as estrelas ou o azul do céu. Assim vossa alma encontrará descanso”.
Em qual momento da vida você se encontra?
Jesus, eu confio em Vós!

Postado por: homilia

Hoje celebramos o dia de São Timóteo e São Tito. Nos três evangelistas sinóticos, é encontrada a narrativa do envio dos Doze apóstolos. Lucas retoma esta narrativa, ampliando-a para o envio de outros setenta e dois, em território gentílico, quando Jesus caminhava para Jerusalém.
Como fizera com os Doze, Jesus instruiu os setenta e dois discípulos enviados, dois a dois, para prepararem Sua passagem a caminho de Jerusalém. Servidores do Reino, competia-lhes dispor as pessoas para acolher o Mestre e Sua mensagem, deixando-se converter para Deus. Tarefa difícil, se considerarmos que os discípulos se encontravam em território samaritano, cuja hostilidade contra os judeus era bastante conhecida.
Por isso, as instruções de Jesus insistem em apresentar as dificuldades que deverão enfrentar. Eles serão “como cordeiros entre lobos”. Estarão em condições de desigualdade, podendo ser vítimas da agressão dos habitantes das cidades que seriam visitadas por eles. Portanto, a missão exige apóstolos destemidos.
Timóteo e Tito não eram judeus, ambos pertenciam ao mundo pagão, e encarnaram o primeiro problema encontrado na Igreja nascente, isto é, se era lícito batizar os pagãos sem que antes passassem pela circuncisão judaica. Era uma questão candente, pois havia entre cristãos importantes de Jerusalém uma forte corrente conservadora que queria impor aos pagãos convertidos a legislação de Moisés. O problema exigiu a convocação do primeiro Concílio dos apóstolos em Jerusalém, no qual venceu a tese de Paulo de que não era mais a observância da lei mosaica que salvava, mas sim a fé em Cristo.
Timóteo nasceu em Listra, Ásia Menor, de pai pagão e mãe judia, de nome Eunice. Esta abraçou o Cristianismo, quando Paulo passou em Listra. De sua mãe, Timóteo recebeu o espírito cristão com certa cultura judaica. Na segunda passagem de Paulo por Listra, o apóstolo levou consigo o jovem Timóteo. Tinha, então, vinte anos de idade. Desde então, Timóteo seria o companheiro e fiel colaborador de Paulo, acompanhando-o em quase todas as suas viagens, sendo confiadas a ele missões delicadas nas igrejas recém-fundadas.
Também de Tito, as únicas informações sérias nos são dadas pelas cartas do apóstolo Paulo. Era pagão de nascimento e, provavelmente, de origem antioquena. Ainda jovem converteu-se ao Cristianismo e tornou-se companheiro e inestimável colaborador de Paulo. Encarregado por este de importantes missões, foi duas vezes a Corinto para pacificar aquela igreja, uma vez a Jerusalém para entregar a importância duma coleta em favor dos cristãos. No ano 64-65 dC, foi com São Paulo à ilha de Creta e lá o designaram bispo daquela região. Mais tarde, visitou a Paulo em Nicópolis e em Roma. Voltou novamente à ilha de Creta, onde recebeu uma carta do próprio mestre, Paulo, que figura entre os livros sagrados.
As três cartas, escritas por Paulo a estes seus dois discípulos, têm alto valor pelo conteúdo eminentemente pastoral, de tal modo que podem ser consideradas como o primeiro diretório pastoral dos bispos de todos os tempos.
A metáfora da condição dos discípulos é uma forma de descrever o futuro da missão. Ser cordeiros entre lobos não dá margem a dúvidas: a missão está destinada a ser uma batalha desigual, na qual toda prudência é pouca. Nada de ilusões!
Humanamente falando, as orientações dadas por Jesus deixavam os discípulos numa situação de fragilidade.
Os enviados em missão devem estar despojados e confiantes. Em seu anúncio, sofrerão a repressão dos poderosos, que são como que lobos. A pobreza material levava-os a depender da caridade alheia. Como se sabe, nem todos estão dispostos a ajudar. Quem depende de esmolas, está sujeito a toda sorte de ironia, gozações e humilhações, sem contar o risco de sofrer agressões físicas. A recomendação de não escolher casa ou cidade onde entrar – os discípulos deveriam ir a toda cidade e lugar por onde Jesus passaria – obrigava-os a visitar até mesmo povoados hostis, especialmente os situados na região da Samaria.
Lucas destaca por duas vezes a determinação de “entrar” e “comer” nas casas, o que é uma negação dos costumes do Judaísmo de não entrar – e muito menos comer – em casa de gentios.
Se a hospitalidade em uma cidade lhes fosse recusada, eles não teriam o direito de fazer uso da força ou da violência. Bastava-lhes sacudir o pó das sandálias e seguir adiante.
Falando na perspectiva do Reino, a ação missionária oferecida aos setenta e dois discípulos exigia deles que fossem testemunhas do mundo novo proclamado por Jesus. Aí os bens materiais deveriam ser relativizados, não tendo primazia no coração humano. A solidariedade seria um imperativo, e a violência, banida. Por conseguinte, a reação dos apóstolos diante de situações adversas já seria uma ação evangelizadora.
Padre Bantu Mendonça

Bote Fé - Caraúbas (15 de Fevereiro)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mensagem do Dia

Terça, 24 de Janeiro de 2012

Qual é o tempo que você está vivendo?

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Para tudo há momento, e tempo para cada coisa sob o céu: tempo de dar à luz e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de construir; tempo de chorar e tempo de sorrir; tempo de lamentar e tempo de dançar; tempo de atirar pedras e tempo de juntar pedras; tempo de abraçar e tempo de evitar o abraço; tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora; tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de falar e tempo de calar” (Ecle 3,1-7).
Qual é o tempo que você está vivendo hoje? Precisamos ter a sabedoria de identificar todos os tempos da nossa vida para vivê-los bem. Cada um deles traz para nós uma graça própria e um ensinamento de vida; e isso nos leva a um constante amadurecimento e a uma profunda intimidade com Deus, quando dispomos o nosso coração ao louvor e à ação de graças, principalmente nos tempos mais difíceis. Tudo é passageiro, só Deus é eterno.

Jesus, eu confio em Vós!


Fazemos parte da verdadeira família dos discípulos de Jesus

Postado por: homilia


Marcos, no início de seu Evangelho, apresentou a tensão entre “sinagoga”, da qual Jesus se afasta, e “casa”, que passa a ser o local de reunião das novas comunidades em torno do Senhor.
Vemos nos textos de Marcos 3,31-35 que Jesus se encontra dentro da casa, Seus parentes do lado de fora e a multidão está ao Seu redor ouvindo-O. Estão reunidos os discípulos e discípulas em torno de Cristo, como também as multidões, que são pessoas do povo, capazes de deixar tudo e segui-Lo: são os aleijados, coxos, pobres, doentes que estão “como ovelhas sem pastor” (cf. Mc 6,34).
Participar da casa é participar do banquete da vida, da aproximação com o outro como espaço de diálogo e compreensão. Para poder entrar na casa é preciso romper com o sistema de opressão que há em nossa sociedade, na medida em que faço do outro instrumento da minha vontade e o coloco em disputa com os demais. A casa é o lugar apropriado para desenhar a proposta que Jesus deseja anunciar e promover o sistema de relação social.
“Um profeta só é desprezado em sua pátria, em sua parentela e em sua casa” (Mc 6,4). As pessoas capazes de compreender a missão de Jesus são aquelas que fazem a experiência d’Ele. Os mais próximos se afastam diante da missão de Jesus, enquanto os mais distantes se aproximam d’Ele e de Sua missão. Aproximar da missão é encontrar-se dentro da casa e reconhecer em Jesus a presença do Reino de Deus. É preciso compreender os gestos e não ter o coração endurecido. Os que estão fora da casa são os adversários que querem interromper a missão, concordando com uma ideologia que domina as pessoas e que controla o sistema opressor.
No relato de Marcos 3,20-21 encontramos que o “estar na casa” é o principal foco e eixo de partida, enquanto que nos versículos 31-35, o grande eixo é a pergunta: “Quem é minha mãe e meus irmãos?” Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por Seu projeto. O grau de parentesco é como que um título para que se possa fazer parte da nova comunidade, que requer acima de tudo fidelidade. Enquanto anteriormente a preocupação da família era a incompreensão da missão de Jesus, que tinha a família como eixo estrutural, agora Jesus nos diz: “…eis a minha mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mc 3,34-35), procurando derrubar a ordem social e provocar ruptura com sua família de sangue. “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando do lado de fora…” (Mc 3,31) enquanto que a multidão se encontra sentada em torno do lado de Jesus “ (Mc 3,32).
Jesus se recusa a aceitar quem não aceita Sua missão!
Perante uma atitude de vida incoerente, na qual o projeto de Deus não é assumido e a discriminação se torna mais forte, Jesus faz um questionamento: “quem é minha mãe e meus irmãos?” (Mc 3,33). Se eles não conseguem aceitar a missão de Jesus, Este também não os reconhece como parentes. É preciso ser obediente a Deus, porque no centro está o ser humano e suas necessidades. Estar sentado à Sua volta é estar atento aos Seus ensinamentos: “Enquanto caminhavam, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e ficou escutando a sua palavra. Marta estava ocupada com muitos afazeres. Aproximou-se e falou: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela venha ajudar-me!» O Senhor, porém, respondeu: «Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas; porém, uma só coisa é necessária, Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada.»” (Lc 10,38-42).
É a unidade em Jesus que se deve fazer evidente numa opção de vida, numa instauração de uma família, como também na vida; viver a vida com adesão ao projeto de Deus e na construção de um mundo novo, no qual a esperança nos mova para frente para podermos chegar “…a uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel”.
O evangelista Marcos nos deixa claro aqui que o importante é entrar na casa e conversar, dialogar e participar da vida com o outro. Assim, a comunidade do discipulado será a nova família que queremos formar.
Portanto, as palavras de Jesus questionando quem é sua mãe e quem são seus irmãos têm o sentido de revelar que o dom de Deus, n’Ele presente, não se restringe a laços consanguíneos privilegiados. Jesus substitui estes laços estabelecidos na tradição pelos laços do amor verdadeiro e sem fronteiras, que vão muito além dos limites de família ou raça. A verdadeira família é aquela constituída por pessoas que, fazendo a vontade de Deus, tornam-se discípulas de Jesus. A família consanguínea, pelo amadurecimento do amor, abre-se e solidariza-se com os mais excluídos e empobrecidos.
Padre Bantu Mendonça 

Formações

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Confissão: fortaleza contra as investidas do maligno

Jesus nos cura da paralisia espiritual
Todos os pormenores que envolveram a cura do paralítico (cf. Mc 2,1-12) são profundamente significativos. Aquela doença era bem o símbolo da paralisia espiritual e Jesus, com Seu poder divino, cura a moléstia do corpo e da alma. Com efeito, aquele homem saiu andando, carregando a cama em que o trouxeram até Cristo, que realizou algo ainda mais admirável ao lhe restituir a saúde da alma: “Teus pecados estão perdoados”.

Após Sua Ressurreição, Cristo, que demonstrou peremptoriamente Sua divindade, outorgaria esta faculdade aos apóstolos: “A quem perdoardes os pecados, estes lhes serão perdoados” (Jo 20,23). Era a instituição do sacramento da penitência, o sacramento da libertação. Quando alguém diz que vai se confessar não se trata de um ato qualquer como ir ao dentista ou a qualquer consultório médico, o que já indica um mal corporal, mas atitude que se torna necessária para recuperar o bem-estar físico.

Entretanto, o sacramento da reconciliação opera uma cura muito mais premente, que não admite nenhuma dilação, pois se trata do reencontro pessoal com Aquele que ama o que errou muito além de sua expectativa. Esse sacramento oferece o perdão das faltas veniais ou graves, sendo remédio espiritual que fortalece o cristão para os embates contra as investivas do maligno. Sana as falhas das eivas provenientes dos pecados capitais, sobretudo, do defeito dominante.

O sacerdote é apenas um instrumento do Redentor, pois pronuncia, em Seu nome, a fórmula da absolvição. É Jesus quem cura a paralisia espiritual e ajuda para a caminhada rumo a Jerusalém celeste, impedindo as más decisões e as indecisões diante dos ataques demoníacos. O arrependimento sincero é uma volta medicinal aos erros passados, mas, sobretudo, uma largada para frente, para vitórias fulgurantes, obstando o cristão a desistir do mal, na prática das virtudes, na fidelidade à observância dos mandamentos, no anelo ardente de estar com Deus por toda a eternidade. Tira-se um fardo pesado e se imerge no oceano do amor infinito do Ser Supremo.

Percebe-se então que há uma diferença enorme entre o perdão dos homens e o do Criador, pois este é total. O Todo-Poderoso falou por intermédio do profeta Isaías: “Eu não me lembrarei mais dos teus pecados” (Is 43,25). Perdão completo que apaga as manchas devidas à fragilidade humana, benesse ofertada pelo grande amor do Senhor, que é a bondade infinita. Cumpre lembrar que o ato de dileção dos amigos do paralítico permitiu seu encontro com Jesus, encontro que resultou em consequências tão maravilhosas.

Este é um apostolado muito abençoado por Jesus, levar os que estão nas trevas do erro para a luz da anistia divina. Aqueles que se comprimiam ao redor do Redentor tinham uma confiança formidável n'Ele. Cristo, que lia os corações, percebia a fidúcia que neles reinava. Primeiro, foram perdoados os pecados daquele doente, depois se seguiu sua cura. Eis porque, sobretudo, por ocasião de alguma moléstia, é preciso, antes de tudo, colocar a consciência em paz, mesmo porque os medicamentos só produzirão seu efeito total quando a tranquilidade e a imperturbabilidade imperam dentro do coração. Este não deve estar bloqueado, dado que é todo processo psicossomático que necessita ser restaurado.

Os empecilhos que levam à paralisia espiritual podem vir de um passado infeliz, e tudo que esteja lá no inconsciente precisa ser aflorado, ou de um espírito rancoroso, revoltado, amargo que necessita se envolver num perdão cordial ou ainda dos muitos cuidados, ambições terrenas, paixões desregradas, situações familiares, profissionais. Numerosas são as causas que podem impedir o encontro com Jesus. Um sincero exame de consciência é a melhor de todas as terapias.

Com habilidade, diplomacia e muita caridade os bons cristãos podem, de fato, ajudar os amigos a encontrarem o Médico Divino, apostolado admirável, meritório para o dia do juízo final. Adite-se ser de um valor imenso as preces pela conversão dos pecadores. Jesus deseja perdoar a todos, mas respeita a liberdade de nos aproximarmos d'Ele ou não, e conta com o interesse dos verdadeiros cristãos que levem outros até Ele.

Representante de Cristo, o padre no confessionário exerce um tríplice papel. Ele é Juiz e, na verdade quantos, às vezes, pensam estar numa triste situação espiritual e, no entanto, necessitam apenas de pequenos ajustamentos vivenciais. Médico, ele cura enfermidades da alma. Nem sempre o mesmo remédio pode ser aplicado a idêntico tipo de doença, sendo morte para um o que é saúde para o outro. É o que se dá também na esfera espiritual: o confessor, habilmente, diagnostica o que se passa com quem o procura em busca de paz interior, oferecendo-lhe o medicamento adequado. Mestre, ele guia e aponta as veredas salvíficas; tudo isso em nome de Jesus, que tem poder de perdoar pecados.
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos