quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Por que aquilo que nós fazemos não nos realiza?

Por que aquilo que nós fazemos não nos realiza? O Senhor, hoje, nos chama para que edifiquemos uma casa para Ele em nosso coração.
Na Palavra de Deus, que nos é dirigida no dia de hoje, eu queria chamar sua atenção para a primeira leitura do profeta Ageu, a qual nos diz: “Considerai, com todo coração, a conjuntura que estais passando: tendes semeado muito e colhido pouco, tende-vos alimentado e não vos sentis satisfeitos, bebeis e não vos embriagais; estais vestidos e não vos aqueceis; quem trabalha por salário, guarda-o em saco roto” (cf. Ag 1,5-6).
Parece que de tudo que estamos fazendo, nada nos deixa satisfeitos nem realizados, parece que a conjuntura das coisas que estamos vivendo, passando, não traz nenhuma realização para nós; e a Palavra de Deus é que está nos chamando à atenção: “Olhai para a vossa condição, olhai para o meio que a vossa vida se encontra”.
Por que é que nós não nos encontramos? Por que não encontramos satisfação? Por que aquilo que nós fazemos não nos realiza?
A Palavra de Deus nos chama à atenção para revermos primeiro: Estamos vivendo de coração? Estamos aplicando, de coração, aquilo que estamos fazendo ou estamos levando a vida, as coisas de qualquer jeito, vivendo por viver, fazendo por fazer, comendo por comer e não estamos dando qualidade às coisas que fazemos e realizamos? Temos de rever nossa postura, nossa posição, rever, realmente, a forma como nós fazemos as nossas coisas.
A segunda coisa: Qual tem sido a nossa postura para com Deus? Qual tem sido a nossa postura para com as coisas do Senhor? Estamos fazendo de qualquer jeito, de qualquer modo, estamos fazendo a nossa oração com a intensidade do nosso coração ou somos relaxados em nossas práticas espirituais? Fazemos de qualquer jeito quando dá e, às vezes, a nossa vida não assume uma postura de seriedade para com Deus e para com as coisas do Senhor?
O Senhor, hoje, nos chama para que, de todo o nosso coração, nós subamos ao monte e edifiquemos a casa d’Ele; edifiquemos uma casa para Ele em nosso coração.
Edificar uma casa para o Senhor, dentro de nós, dentro de nossa alma, do nosso coração significa “voltar-se ao Senhor por inteiro, não só pela metade, não só quando temos necessidade, mas com a intensidade do nosso ser”.
Deus abençoe você!


Papa fala da unidade na Igreja: “o mundo precisa de união"

Na catequese desta quarta-feira, 25, Papa Francisco refletiu sobre o caráter uno da Igreja. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, o Santo Padre destacou que a Igreja está espalhada em todo o mundo, mas permanece sempre a mesma para todos. E o caminho para a Igreja conservar esta unidade é o da humildade, doçura e magnanimidade.

.: Íntegra da catequese

Francisco explicou que a unidade na Igreja encontra-se na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos que como “grandes pilastras” sustentam o único grande edifício da Igreja.

“Aonde quer que vamos, mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos”.

Ele ressaltou que assim como acontece na família, na Igreja também pode acontecer de estar espalhada pelo mundo. Mas são as ligações profundas que permanecem as mesmas independente da distância. Como exemplo, ele citou a JMJ Rio2013, que revelou um profundo clima de unidade.

“Perguntemo-nos todos: eu, como católico, sinto esta unidade? Eu como católico vivo esta unidade da Igreja? Ou não me interessa, porque estou fechado no meu pequeno grupo ou em mim mesmo. (...) É triste encontrar uma Igreja privatizada pelo egoísmo e pela falta de fé”, disse.

O Papa lembrou que às vezes há conflitos e divisões que ferem a Igreja, de forma que ela nem sempre tem a desejada face. As fofocas foram citadas como algo que faz muito mal à Igreja. Ele disse, então, que Deus doa a unidade, mas os próprios homens devem se esforçar para vivê-la.

“É preciso procurar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pela realidade eclesial, no diálogo ecumênico. O nosso mundo precisa de unidade (...) e a Igreja é Casa de comunhão”.

O Santo Padre concluiu destacando que é o Espírito Santo o motor da unidade da Igreja. “Por isto é importante a oração, que é a alma do nosso compromisso de homens e mulheres de comunhão, de unidade. A oração ao Espírito Santo, para que venha e faça a unidade na Igreja”.

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A Igreja é de natureza divina

Perseguida por causa de sua fidelidade e coerência
Diz o Papa Francisco: “A Igreja não é de natureza política, mas essencialmente espiritual” (Audiência aos representantes dos meios de comunicação social, 16/03/2013).

A Santa Igreja Católica de Cristo é uma realidade viva, renovada, reavivada, indestrutível, eterna, visível, espiritual, tradicional, presente, atuante e futurista sem nunca perder a fidelidade do projeto do Reino de Deus. Guiada em toda verdade de Jesus Cristo, na beleza da santidade do Espírito Santo e no infinito amor de Deus Pai. Dizia o Papa Gregório XVI: “É mais fácil destruir o sol do que destruir a Igreja e o papado”.

O Espírito Santo leva a Igreja continuamente a abrir espaço para a vinda do Reino, ser fiel à sua identidade e coerente com sua missão. Por causa dessa sua fidelidade e coerência, a Igreja encontra rejeições e perseguições como Cristo as encontrou.

Mas a Igreja não passa apenas por provações externas. Seus próprios membros, às vezes, se comportam como se ela fosse uma instituição puramente humana. Nos dois mil anos da sua história, o povo de Deus sofreu repetidamente a tentação de construir para si fortalezas, com o risco de confundi-las com o Reino de Deus ou de identificar-se com estruturas sociais e políticas.

Assista: Amor à Igreja do Senhor (Padre José Augusto)


Não é de pouca monta o julgamento que continuamente vitaliza sua história, ainda que a presença do Espírito é garantia de que jamais será destituída da sua primogenitura e da sua vocação católica. Ela é, todavia, sempre a barca que consegue navegar entre as ondas da história. Os dons do Espírito Santo lhe garantem que não naufragará: “As portas do inferno nada poderão contra ela” (Mt 16,18).

A Igreja é certamente santa, isto é, inteiramente de Deus, pela fé que ensina e professa, pela graça que recebe e doa, principalmente pelo Espírito que nela está. Como tal, permanece unida a Cristo, sua cabeça, e é sacramento universal de salvação. Todavia, se reconhece “sempre necessitada de purificação” (LG 8), no tocante à fidelidade a Cristo e, portanto, a si mesma. Reconhece assim que o julgamento de Deus está sobre ela e que a história pode ser seu lugar e instrumento.

O antigo Israel, nas desventuras e no exílio, crescia graças à voz - ora ameaçadora ora encorajadora - dos profetas. A Igreja cresce e se renova também pelos sofrimento e pelas derrotas. “A Igreja confessa que progrediu muito e pode progredir com a própria oposição daqueles que lhe são adversários ou que a perseguem” (GS 44).

A narrativa dos Atos Apóstolos mostra que a Igreja cresce em qualidade quando, deixando-se interpelar pela Palavra de Deus, vive de modo mais evangélico. Cresce quantitativamente quando, aumentado o número de crentes, fundam-se novas igrejas locais, alargam-se seus limites visíveis, melhoram suas estruturas pastorais. Mas um aspecto não deve prevalecer sobre o outro. Isto acontece quando nos contentamos com uma minoria de eleitos ou damos crédito demasiado às estatísticas.

Há uma alternação nas situações que acompanha este duplo crescimento: sucessos e fracassos, rupturas e recuperações da comunhão. Na história da Igreja não existem épocas inteiramente de ouro ou inteiramente de ferro. O bem e o mal se entrelaçam sempre e os olhos de Deus julgam os acontecimentos e situações com medidas diferentes das nossas. O que nos parece prosperidade satisfatória pode, na realidade, ser aparência estéril; onde vemos desolação, pode estar em preparação um fecundo progresso.

Não é por acaso que épocas particularmente difíceis foram marcadas por grandes figuras de santos e seguidas de desenvolvimentos nunca imaginados.

A vida da Igreja se desenvolve com contínua tensão: entre memória, celebração dos fatos salvíficos do passado e empenho pelo futuro do Reino. Deus quis condividir este empenho com os homens: explicitamente, com os crentes convocados na Igreja; implicitamente, com quantos, sem saber ou querer, mesmo combatendo e perseguindo a Igreja, possam colaborar com o seu desígnio.
Foto
Padre Inácio José do Vale
pe.inacio.jose@gmail.com

Padre Inácio José do Vale é professor de História da Igreja no Instituto de Teologia Bento XVI (Cachoeira Paulista). Também é sociólogo em Ciência da Religião.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mensagem do Dia

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Espírito Santo, ilumina a nossa vida

Desde o momento em que acordamos, precisamos da luz de Cristo para caminhar nas veredas da paz e discernir o bem do mal, porque nem tudo o que aparentemente se apresenta como algo bom de fato o é.
Ainda na cama, invoquemos o Espírito Santo para que sejamos iluminados e esclarecidos a respeito do que é verdadeiro e edificante para a nossa vida.
“Enviai vossa luz, vossa verdade: elas serão meu guia” (Salmo 42,3a).
É, sobretudo, na adoração a Jesus Sacramentado que recebemos a luz necessária para a nossa vida. Certamente, onde você mora há uma paróquia e lá está Jesus, no sacrário, esperando por você para derramar graças especiais na sua vida.
Hoje é o dia favorável para pararmos na presença de Nosso Senhor Jesus Cristo a fim de sermos amados e também a fim de amá-Lo.
Senhor, dá-nos a graça de sermos verdadeiros adoradores.
Jesus, eu confio em Vós!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mensagem do Dia

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Escutar é uma nobre arte

Escutar é uma arte, e todos nós precisamos pedir a Deus a graça de aprendê-la bem. Hoje, o próprio Senhor nos dá esta ordem: “Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis!” (Lc 8,18).
A questão não está no escutar, mas como nós escutamos. Às vezes, escutamos uma coisa e entendemos outra; então, reproduzimos a imformação para outras pessoas de maneira distorcida e geramos um transtorno. Escutar bem significa que precisamos silenciar.
É um desafio viver a escuta e o silêncio, mas quando o Senhor nos pede alguma coisa, Ele nos dá a graça própria para vivê-la. Oremos a Deus para que sejamos homens e mulheres que sabem escutar e falar na hora certa.
“O Senhor Deus deu-me a língua de discípulo para que saibamos reconfortar pela Palavra o que está abatido. Cada manhã, ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo” (Is 50,4-5b).

A chama da sua fé se apagou?

Muitos que deixaram a lâmpada da fé se apagar foi porque não a viveram com convicção. Que o Senhor acenda, em nossos corações, essa chama que é a nossa fé.
“Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama” (Lc 8,16a).
A Palavra de Deus nos convida a colocarmos a nossa luz para que todas a vejam. E que luz é essa? A luz divina, acessa em nossos corações, a luz do Senhor que brilha em nós, a luz do nosso batismo.
Aquela vela acessa, do Círio Pascal, foi incendiada dentro da nossa alma, e uma vez que nós a escondemos, uma vez que colocamos a luz debaixo da cama, da mesa ou em qualquer lugar, ela vai perdendo o seu brilho, vai se ofuscando até o ponto de se apagar.
Quantas luzes se apagaram! Quantas pessoas já testemunhavam o Senhor e, por descuido, essa luz se apagou, essa chama deixou de brilhar! Quantos de nós, que estamos no caminho do Senhor e procuramos segui-lo, deixamos a nossa chama da fé escondida!
Meus irmãos, nós não podemos ter vergonha daqueles de quem nos tornamos seguidores, nós não podemos ter nenhuma vergonha de testemunhar o nosso amor por Jesus Cristo. O problema é que algumas pessoas entendem que “não ter vergonha” é, muitas vezes, cometer atos fanáticos, tentar converter as pessoas à força, não é disto que estamos falando, não!
O nosso testemunho são nossas boas obras, são os frutos do Espírito em nós, é a nossa fé coerente. O nosso testemunho é a nossa luz brilhando nesse mundo, é o nosso amor ao próximo, é a nossa paciência, a nossa responsabilidade social, é a caridade que exercemos para com o outro.
A chama que precisamos deixar acessa e não escondida é testemunharmos que nós cremos em Jesus, que nós temos tempo para orar, para ir à casa do Senhor, que não nos envergonhamos de dedicar parte do nosso tempo a Deus, ao Evangelho, à fé, àquilo que nós cremos e acreditamos.
Muitos que deixaram a lâmpada da fé se apagar foi porque esconderam, porque não viveram a fé com convicção.
Que o Senhor, hoje, acenda, em nossos corações, essa chama maravilhosa que é a nossa fé. E onde estivermos possamos testemunhar que um Deus vivo, está no meio de nós.
Deus abençoe você!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Reunião de preparação para a Festa de São Sebastião 2014

 ESTA DE SÃO SEBASTIÃO 2014 - 1ª Reunião da Festa
 
É com muita alegria, que a Paróquia de São Sebastião convida toda a Comunidade Católica Caraubense para participarem da 1ª Reunião em Preparação à Festa de São Sebastião de Caraúbas para o ano de 2014. A mesma será no dia 24 de Setembro - ás 19h no Salão Paroquial Jacó Gonzaga Brasil. A pauta da reunião será a discussão será em torno do Tema principal da Festa, Comissão Central e ideias novas a serem colocadas a apreciação de todos...
Desde já, reiteramos nossos votos de estima e consideração, e rogamos a Deus as bênçãos sobre todos vocês!

Em Cristo,


Pe. Francisco das Chagas Neto
Administrador Paroquial

Pe. Frederico Gurgel Câmara
Vigário Paroquial
Fonte blog paroquia de caraúbas



Missa com Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento


    Pe. Fred Gurgel

        Convidamos toda comunidade católica para participar da Santa Missa com adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, Celebrante Pe. Fred Gurgel, nesta quinta-feira às 19 horas na Igreja Matriz de São Sebastião.

      Venha participar conosco desse momento de oração e de fé, com Jesus Eucarístico. 
Jesus, eu confio em vós!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mensagem do Dia

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Devemos fixar o nosso olhar em Deus

O nosso olhar passeia por muitos lugares à procura de respostas, de confirmações, de apoio, de cumplicidade, justificação e tantas outras coisas, mas a Palavra do Senhor aponta-nos onde, de fato, devemos fixar o nosso olhar:
“Levanto os olhos para vós, que habitais nos altos céus. Como os olhos dos servos estão fixos nas mãos de seus senhores, como os olhos das servas estão fixos nas mãos de suas senhoras, assim nossos olhos estão voltados para o Senhor, nosso Deus, esperando que Ele tenha piedade de nós” (Sl 122, 1-2).
Tiremos, hoje, os olhos das pessoas, dos problemas e das dificuldades; mantenhamos o nosso olhar fixo em Jesus, porque “é d’Ele que vem o que esperamos” (Sl 61,6).
Jesus, eu confio em vós!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013


Papa diz que Igreja não é empresa ou ONG em discurso publicado

Texto foi divulgado pelo Vaticano nesta terça.
Discurso foi escrito por ocasião da Jornada Mundial das Missões 2013.

1 comentário
Discurso do Papa Francisco divulgado nesta terça-feira (6) pelo Vaticano afirma que a Igreja não é uma organização assistencial, uma empresa ou uma ONG, mas "uma comunidade de pessoas encorajadas pela ação do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam compartilhar esta experiência de profunda alegria".
O Vaticano publicou o discurso do pontífice em vários idiomas em função da Jornada Mundial das Missões 2013, que será realizada no dia 20 de outubro como conclusão do Ano da Fé.
"A fé é um dom precioso de Deus, que abre nossa mente para que possamos conhecê-lo e amá-lo. Ele quer se relacionar conosco para tornar-nos partícipes de sua própria vida e fazer com que a nossa esteja mais cheia de significado, que seja melhor, mais bonita. Deus nos ama", disse o Papa, que esteve recentemente no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude.

O Papa Francisco chega a igreja para celebrar missa nesta quarta-feira (31) em Roma (Foto: Alberto Pizzoli/AFP) 
 
O Papa Francisco chega a igreja para celebrar missa nesta quarta-feira (31) em Roma (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)
Cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, o Ano da Fé 'é um estímulo para que toda a Igreja receba uma consciência renovada de sua presença no mundo contemporâneo, de sua missão entre os povos e as nações', afirmou.
O Papa Francisco indicou que o anúncio do Evangelho é parte do ato de ser discípulo de Cristo, um compromisso constante que encoraja toda a vida da Igreja, e citou seu antecessor Bento XVI ao dizer que "o impulso missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial".
O pontífice convidou bispos, sacerdotes, conselhos presbiterais e pastorais, cada pessoa e grupo responsável na Igreja, a dar destaque à dimensão missionária nos programas pastorais e formativos.
O papa explicou que hoje em dia a mobilidade generalizada e a facilidade de comunicação através das novas mídias misturaram os povos, o conhecimento e as experiências e reconheceu que às vezes "é difícil", inclusive para comunidades paroquiais, "conhecer de forma segura e profunda quem está de passagem e quem vive permanentemente no território".
Além disso, alertou sobre o alto "número dos que são alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou encorajados por outras crenças" em áreas cada vez maiores de regiões tradicionalmente cristãs.
Portanto, em sua opinião, não é raro que alguns batizados escolham estilos de vida que lhes afastam da fé, convertendo-se em necessitados de uma "nova evangelização".
Nesta situação complexa, "onde o horizonte do presente e do futuro parece estar coberto por nuvens ameaçadoras", faz-se ainda mais urgente levar com coragem todas as realidades do Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, reconciliação e comunhão, afirmou.
O Papa disse também que "a natureza missionária da Igreja não é proselitista, mas um testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor" e agradeceu especialmente aos missionários, presbíteros, religiosos e fiéis laicos que, acolhendo a chamada do Senhor, deixam sua pátria para servir ao Evangelho em terras e culturas distantes das suas.
Francisco ressaltou que as igrejas jovens trabalham generosamente no envio de missionários às que se encontram em dificuldade, levando o frescor e o entusiasmo com o qual essas pessoas vivem a fé que renova a vida e dá esperança.
O papa fez ainda uma chamada a todos aqueles que sentem uma ligação para que respondam com generosidade à voz do Espírito Santo e que não tenham medo de ser generosos com o Senhor.
Francisco mencionou também os cristãos que, em diversas partes do mundo, se deparam com dificuldades na hora de professar abertamente sua fé e ver reconhecido o direito de vivê-la com dignidade e afirmou que eles são testemunhas valentes que suportam as diversas formas de perseguição atuais com perseverança apostólica.

Encontro Estadual da Juventude Carismática - EEJC



Encontro Estadual da Juventude Carismática é um evento realizado pelos Ministérios Jovem e Universidades Renovadas.

Este ano o EEJC acontecera na cidade de Caicó, nos dias 05 e 06 de outubro.
As inscrições acontecerão online ou no escritório da Renovação e estão custando R$ 15,00.
Teremos como pregadores o Coordenador nacional do Ministério Jovem, Fernando Gomes e o Coordenador nacional do Ministério Universidades Renovadas, Lucas Torres.

Em mossoró estamos organizando uma caravana ao preço de 30,00.

Formações

Imagem de DestaqueA vitória da Igreja
De todas as perseguições ela saiu purificada e engrandecida
Cultura do encontro é um programa de felicidade, diz bispo André Alves Da Redação Arquivo Dom Bernardino Marchió é bispo de Caruaru (PE) "A proximidade toma forma de diálogo e cria uma cultura do encontro"; "vamos ao encontro daqueles que têm ainda mais necessidade"; "somos chamados a promover a cultura do encontro". Com estas e outras palavras, o Papa Francisco não tem poupado esforços para propagar a cultura do encontro, tão enfatizada por ele, especialmente durante a JMJ Rio2013. Uma proposta com origem nos Evangelhos e que, de acordo com o Bispo de Caruaru (PE), Dom Bernardino Marchió, trata-se de um caminho que conduz à felicidade, visto que o homem foi feito para o encontro. "As pessoas são feitas para comunicação", disse Dom Bernardino que, citando o Papa, afirmou que o relacionamento com o outro é a "maior verdade" existente na terra. "Esse relacionamento é o que me dá a alegria de viver. Se vou me fechando e não olho para os valores que os outros têm, fico cada vez mais pobre". Dom Bernardino explica que a cultura do encontro é uma forma de viver o Evangelho com intensidade, deixando-se guiar pela Palavra de Deus e permitindo ser transformado por ela. Essa transformação, segundo o bispo, é individual, mas deve contagiar a família. Esta, por sua vez, "deve abrir os olhos das crianças, dos adolescentes, dos jovens para o outro. Mostrar que os filhos vivem num contexto de sociedade, que vivem com outras pessoas", considerou. Após a família, deve vir a escola que, para o bispo, é formadora de pessoas empenhadas em trabalhar para o bem da sociedade, e "não pessoas egoístas". Por fim, reforçou a missão eclesial: "Todo o trabalho da Igreja deve estar empenhado a formar as pessoas para o encontro com o outro". E uma cultura do encontro “virtual”, é possível? Segundo Dom Bernardino, sim! É possível que a proposta de Francisco chegue também aos ambientes virtuais. Também na internet existem pessoas necessitadas de "presença", mesmo que seja virtual. Para o bispo, é necessário aproveitar todos os meios para se promover encontros. No entanto, ele ressalta a necessidade de orientar as pessoas para a abertura, rejeitando o fechamento virtual. Para ele, os educadores - Igreja, pais, professores e etc - devem mostrar a beleza dessas comunicações virtuais, mas educar as pessoas para o bom proveito desse instrumento. “É um desafio que nós devemos enfrentar na nossa pastoral. Valorizar tudo isso, mas ao mesmo tempo mostrar os limites. A cultura do encontro nos leva a reconhecer que existem muitas maneiras de se comunicar e quem quer verdadeiramente valorizar o encontro com o outro não se apega só a uma forma”, disse o bispo. Francisco reafirma a cultura do encontro Recentemente o Papa Francisco voltou a defender a cultura do encontro durante a visita do Catholicos da Igreja Ortodoxa siria-malankara, Sua Santidade Moran Baselios Marthoma Paulose II. Na ocasião, o Pontífice reafirmou que, "também no caminho ecumênico, há que superar preconceitos e visões restritivas que fazem parte da cultura da confrontação, fonte de divisão, para dar espaço à cultura do encontro, que leve à compreensão recíproca, em direção à unidade".

Mensagem do Dia

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Um dia vem nosso dia

Nada como um dia após o outro, e nada se compara à beleza de cada um deles; por isso precisamos contemplá-los, pois foram feitos de presente para nós. A nossa atitude deve ser de louvor.
O salmista diz assim: “Cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só dele existisse” (Sl 138,16b).
Não sei se você tem esse santo costume de agradecer a Deus pelo dom da sua vida, por estar vivo, pelo novo dia que despertou. Se não o tem, vamos louvar ao bom Deus pela manifestação do Seu amor na nossa vida?
Obrigada, Senhor, por este novo dia que nos dá, que é fruto da Sua bondade e do Seu amor.
Jesus, eu confio em Vós!


A quem muito se ama, muito se perdoa

Demonstremos por meio de gestos o nosso arrependimento; grande será o amor do Senhor para conosco. “A quem muito se ama, muito se perdoa”.
Jesus disse: “Os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor” (Lc 7,47).
Meus irmãos e minhas irmãs, a Palavra de Deus nos mostra um dos relatos mais bonitos do Evangelho.
Aquela mulher, cujo nome não sabemos, pois foi apenas identificada como pecadora, apresentou-se diante de Jesus, trouxe-Lhe um perfume maravilhoso, um dos mais caros, em um frasco de alabastro, e o jogou aos pés de Jesus, molhando os pés d’Ele com suas lágrimas. Ao mesmo tempo que banhava aos pés do Mestre com suas lágrimas, ela também os enxugava com seus cabelos. Beijava os pés do Senhor e ungia-o com muito perfume.
Simão ficou indignado com aquela situação e disse: “Este homem é profeta e nem conhece a mulher que está se colocando aos Seus pés”.
Jesus deu-lhe uma catequese maravilhosa. Primeiro, chamou a atenção de Simão, porque ele se achava justificado, santo, se achava o bom, mas não demonstrou nenhum afeto, nenhum reconhecimento, nem ligou quando o Senhor entrou em sua casa. Era apenas uma visita que recebia.
Então, Jesus está chamando a atenção, primeiro, daqueles que se sentem justificados, santos, melhor que os outros. Muitas vezes até participam das coisas de Deus diariamente e, por causa disso, o orgulho cresce e não são mais capazes de reconhecer seus próprios pecados.
Uma vez que nós não somos mais capazes de reconhecer as nossas misérias, as nossas falhas, os nossos próprios erros, nós não precisamos fazer tanto esforço ou demonstrar tanto amor para com o Senhor.
Aquela mulher, no entanto, vista por todos como grande pecadora, deu o melhor de si, deu suas lágrimas em perfeita contrição dos seus erros, dos seus pecados e das suas faltas. Ela demonstrou grande amor. E por tê-lo demonstrado, grande foi a misericórdia do Senhor para com ela.
Se nós tivermos, realmente, a contrição dos nossos pecados, demonstremos por meio de gestos o nosso arrependimento; grande será o amor do Senhor para conosco. “A quem muito se ama, muito se perdoa”.
Deus abençoe você!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Conheça o espaço Litúrgico da Igreja

O Espaço Litúrgico: a igreja e os seus espaços

O povo de Deus, que se reúne para celebrar o mistério pascal de Cristo, forma uma assembléia orgânica. Ela expressa-se por várias funções e ações, em diversos momentos da celebração. A disposição geral do edifício sagrado deve ser tal que ofereça uma imagem da assembléia reunida, permita uma conveniente disposição de todas as coisas e favoreça a cada um exercer corretamente a sua função (cf. Instrução Geral do Missal Romano, 294). Precisa-se superar o pensamento de que o espaço celebrativo deve ter uma estrutura bipartida ou bizonal, com apenas dois pólos: o presbitério (lugar dos ministros) e a nave (lugar do povo cristão).
Três pólos devem ser valorizados na sua relação com a assembléia litúrgica: o altar, a sédia, o ambão.

foto: Capela Divino Mestre, em Cabreúva, SP
Apostolado Litúrgico Arquitetura (ano: 2003)

 
Presbitério
O que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano
Quando a assembléia for numerosa, o Presbitério deve ficar num plano mais elevado para facilitar a visibilidade e a acústica, mas não excessivamente elevado, para não parecer distante do povo. Ao contrário, deve dar idéia de estar inserido na assembléia. Em pequenas capelas esse desnível é até desnecessário.
O Presbitério deve ter espaço suficiente para as peças necessárias e para a mobilidade do presidente e dos ministros.
O altar (O que diz a I.G.M.R.)
O centro da fé cristã é o Mistério Pascal de Cristo, sua total entrega por nós, confirmada pela Ressurreição e dom do Espírito. O altar re-presenta (traz-nos sempre presente à memória) este Mistério, Sua entrega total por nós, ontem, hoje e sempre. Em torno do altar reúnem-se os fiéis para participar do banquete pascal.
É importante que a mesa seja uma peça sólida e estável. Ela pode ser em pedra, madeira, concreto, ferro, evitando-se imitações destes materiais.
O altar deve ocupar um lugar que seja o centro, para o qual a atenção de todos os fiéis naturalmente se dirija buscando sua participação. Evite-se todo distanciamento em relação à assembléia.
O altar não precisa ser muito grande, pois independe do tamanho da igreja. A altura varia entre 90 cm e 1 m. Para a largura, 70 ou 80 cm são suficientes para se alcançar os objetos na outra extremidade. O comprimento pode variar de 1m até 2m.
O ambão (O que diz a I.G.M.R.)
A Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II, afirma: Cristo está presente "pela sua palavra, pois é Ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja" (SC 7).
Sendo a Palavra uma só, o ambão também deve ser único. Ele pode ser fixo ou móvel. É importante ter estabilidade e não ter aparência frágil. A dimensão da base pode ser de 40x30 cm. A altura é sempre a mesma, com uma inclinação para facilitar a leitura; a parte mais baixa pode medir 1,10m e a mais alta, 1,20m. A fim de facilitar a visão da assembléia, se o local for muito grande, pode ser colocado num estrado.
Não deve haver dois móveis iguais, mas diferentes: um para a Palavra (ambão) e outro para os comentários (estante). Para a estante móvel, deve-se prever um outro local, fora do presbitério.
A sédia (O que diz a I.G.M.R.)
Quem preside a Liturgia é o próprio Cristo, na pessoa do presidente da assembléia litúrgica. O sacerdote que preside a Eucaristia é o sinal sacramental de Cristo Jesus que está presente, mas de maneira invisível.
A cadeira (sédia) é o lugar daquele que preside a celebração. Juntamente com o ambão e a mesa da eucaristia, constitui os três principais elementos do presbitério.
A cadeira nunca deve ser colocada em frente ao altar. Ela deve expressar e valorizar sua função e sua simbologia, deve ter unidade de forma e estilo com as outras peças.
Caso sejam colocadas cadeiras para os demais ministros, que estas sejam diferentes da cadeira da presidência, mas mantenham o mesmo estilo e forma.
Cruz processional (O que diz a I.G.M.R.)
O Missal Romano orienta sobre o uso da cruz processional em vez de grandes crucifixos pendurados nas paredes, para simbolizar que a cruz acompanha o cristão em sua caminhada, mas a meta é a ressurreição, a glória, a vida.
A cruz processional deve apresentar a imagem do crucificado; ser pequena (30 a 50 cm), feita de material e forma que estejam em harmonia com as demais peças do presbitério. Após carregada em procissão como sinal do Cristo morto e ressuscitado, ela permanece junto ao altar.
Credência
É uma espécie de pequena mesa colocada discretamente no presbitério para apoiar os objetos necessários para a missa: o cálice, a patena, as galhetas, os livros ou o que mais for necessário, dependendo da celebração. Não deve sobressair com rendas ou outros ornamentos. É bom que sua altura seja inferior à do altar. A credência pode ser colocada encostada na parede lateral do presbitério ou como um console na parede, fazer parte da própria parede. A credência pode ser fixa ou móvel. Na entrada da igreja, podem ser previstas uma ou mais credências para as ofertas ou folhetos. O material usado deve ser simples e nobre e estar em harmonia com as demais peças do presbitério.
 
A Nave (assembléia) (O que diz a I.G.M.R.)
Na nave, os fiéis se reúnem em assembléia para participar das celebrações. A nave é muito importante e deve ter garantidas a funcionalidade e a comodidade. O lugar deve induzir ao respeito e ao silêncio. Deve-se prever um fluxo eficiente das pessoas em determinados momentos da liturgia, por exemplo, nas diversas procissões previstas (entrada, oferendas e comunhão). Para isso, corredores central e laterais são calculados levando em consideração o público almejado e em conformidade com a legislação municipal (se houver).
Nas novas igrejas, disponham-se os bancos ou as cadeiras de tal forma que os fiéis possam facilmente assumir as posições requeridas pelas diferentes partes da celebração e aproximar-se sem dificuldades da sagrada Comunhão.
Cuide-se que os fiéis possam ver e ouvir, com facilidade, quem preside, o diácono e os leitores.
A forma ideal para a celebração litúrgica renovada após o Concílio, não é a de igrejas com naves compridas, mas uma disposição que favoreça tanto a aproximação entre a assembléia e o presbitério como a participação.
Não é necessário que os bancos tenham genuflexório. Eles devem ser pequenos, para, no máximo, seis pessoas. Calcula-se em 50 cm o espaço mínimo ocupado por uma pessoa. O distanciamento ideal entre os bancos é de 1 m: 50 cm para o assento mais 50 cm de espaçamento entre a borda do assento e o encosto do banco da frente.
 
Coro (animadores dos cantos)
O local ocupado pelos cantores e pelos instrumentos musicais deve estar inserido na nave, pois estes fazem parte da assembléia. Por isto, recomenda-se não mais projetar um espaço tipo mezanino. O importante é que toda a assembléia sinta-se motivada a participar dos cantos, animados pelo grupo de cantores.
 
Batistério (fonte batismal)
Na construção do batistério seja destacada e realçada a dignidade do sacramento do Batismo. Seja o lugar adequado para as celebrações comunitárias. Convém projetar uma sala batismal. Pode-se inserir o batistério na própria igreja, na nave central ou lateral, mas separada do presbitério e em plano mais baixo em relação a este.
A liturgia fala da “fonte batismal”. Esta idéia do batistério-fonte pode ser visualizada fazendo jorrar verdadeiro jato de água nascente.
Capela da Reconciliação (confessionário)
Este espaço deve facilitar o contato pessoal e o diálogo entre o fiel e o sacerdote, e permitir que sejam adotadas as posturas convenientes: de pé, sentado ou de joelhos. Seja um local discreto, mas à vista, que possua duas cadeiras e uma pequena mesa.
O ideal é que, dentro do corpo da igreja, se preveja um espaço que ao mesmo tempo faça parte da nave e dela se distinga.
 
Capela do Santíssimo (O que diz a I.G.M.R.)
O centro do espaço celebrativo é o altar, no qual o pão é consagrado e repartido. A reserva eucarística deve ficar fora do presbitério, numa capela própria para a oração individual e comunitária. Nessa capela, eventualmente, podem ser celebradas missas com menor número de fiéis. Caso não possa haver capela do Santíssimo, é possível colocar um tabernáculo no presbitério, mas em harmonia com o altar, o ambão e a cadeira presidencial. O sacrário deve ser digno e nobre, imóvel e sólido; necessita ter fechadura, não pode ser transparente. Sua forma, seu estilo e o material devem considerar as demais peças e formar com elas um conjunto. Tecidos rendados, letreiros, flores ou outros enfeites não ajudam a elevar a dignidade da peça e do seu conteúdo, pelo contrário.
A lâmpada do Santíssimo acesa indica a presença da Reserva Eucarística. Pela força de seu simbolismo deveria ser alimentada por material vivo: óleo, cera, parafina... contudo a lâmpada elétrica também é permitida.
Deve-se evitar rigorosamente a utilização imprópria de recursos do tipo luz néon, frases luminosas e outros artifícios inadequados.
O mobiliário da Capela do Santíssimo deve ter genuflexórios para proporcionar momentos de oração e adoração ao Santíssimo para quem preferir utilizar a posição de joelhos.
 
Átrio (Porta)
O Átrio é o lugar que dá entrada à igreja. Ele separa o exterior do interior. Este local tem a função de preparar a entrada e marcar a passagem de uma realidade para outra.
Pode haver aí uma pia de água benta para que se faça o sinal-da-cruz em preparação ao Mistério de que se vai participar. É preciso que a porta principal de entrada receba um tratamento diferenciado das demais, pois representa Cristo (a Porta). Ela deve ser maior, com puxadores mais nobres, podendo ter algum símbolo.
Avisos e cartazes
Os cartazes e avisos fazem parte da vida e da dinâmica da comunidade e devem ter um lugar determinado e adequado para sua exposição.
A comunidade deve evitar a disposição de letreiros, avisos, cartazes, mensagens edificantes ou de congratulações e mesmo citações da Escritura, espalhados pela igreja, pela nave ou no presbitério, pois desviam a atenção dos fiéis da liturgia e prejudicam seu desenvolvimento.
O melhor local para concentrar avisos e cartazes é no átrio. É aí que as pessoas podem parar para ler os avisos, quando entram ou quando saem, sem atrapalhar o andamento da celebração.
 
Imagens (programa iconográfico) (O que diz a I.G.M.R.)
O que o Evangelho diz com palavras, o ícone anuncia através das cores e, de certo modo, torna-o presente. A imagem é sinal da presença do invisível. O programa iconográfico deve ser muito bem elaborado, simultaneamente ao estudo e à organização do projeto arquitetônico da igreja. É importante prever as técnicas a serem empregadas (pintura, mosaico, vitral, esculturas...). O mesmo zelo deverá ser adotado na escolha do artista ou artistas e da empresa que realizará tais trabalhos, tendo presente o critério apresentado no Catecismo:
A arte sacra é verdadeira e bela quando corresponde por sua forma à vocação própria: evocar e glorificar, na fé e na adoração, o mistério transcendente de Deus, beleza excelsa e invisível de verdade e amor, revelada em Cristo... (Cat. 2502).
É preciso cuidado para não haver exagero. Às vezes em uma única igreja multiplicam-se imagens de Jesus Cristo, da Virgem Maria ou de um santo, quando bastaria um único exemplar de cada. O programa iconográfico de um edifício cristão tem como centro a imagem de Cristo (crucificado ou ressuscitado).
A imagem do(a) padroeiro(a), em pintura ou escultura, pode ficar em algum lugar do presbitério ou na nave. Ela jamais é o centro. Nunca colocá-la sobre um altar, pois só deve haver um altar, que é o eucarístico.
A iluminação adequada, pontual, pode valorizar e atrair dignamente a atenção à imagem, sem que seja preciso recorrer a outras soluções.
Recomenda-se que a via-sacra e outros elementos devocionais subjetivos estejam fora do lugar da celebração eucarística.
 
Ornamentação (O que diz a I.G.M.R.)
Os caminhos mais fáceis para atingir o belo e o sublime são a simplicidade e o despojamento. Ambientes com muita decoração tendem a esvaziar a própria celebração, acarretando uma indesejada dispersão visual.
A ornamentação é parte integrante do espaço litúrgico e deve estar incluída no projeto arquitetônico, sempre lembrando que é preciso cuidado no uso de folhagens e flores. Os arranjos devem ser discretos.
É recomendável o emprego de plantas e flores naturais no local de celebração, pois o local onde a Verdade é anunciada e experimentada supõe uma decoração com materiais autênticos.
 
Via-sacra
A via-sacra, entendida como caminho sagrado que lembra os últimos passos de Jesus em direção à sua paixão e ressurreição, encontra justa localização no espaço externo da igreja.
Torre
Houve tempo em que a torre marcava o centro geográfico da cidade e o centro da vida dos cidadãos. Os sinos chamavam para as celebrações. Hoje, entretanto, a torre é facultativa, pois sua construção depende das tradições locais e dos recursos disponíveis para a obra. Pela verticalização das cidades, caso se opte por não construir uma torre, é conveniente que haja algum elemento na fachada direcionado para o céu, com uma cruz e/ou um pequeno sino. São elementos fortes da igreja-edifício ainda reconhecidos por todos.

AMBIENTES AUXILIARES:
Sacristia
Recomenda-se projetar duas sacristias: uma próxima do presbitério onde serão guardados os objetos de uso litúrgico e outra junto à entrada da igreja, apenas para a paramentação do sacerdote e ministros.
Secretaria
A localização da secretaria deve ser prática e de fácil visualização, evitando-se interferência no espaço celebrativo.
Sanitários
Em conformidade com a legislação municipal, devem ser previstos sanitários para o uso dos fiéis. Se houver possibilidade, coloque-se um sanitário ou lavabo vinculado à sacristia. O acesso aos sanitários deve localizar-se afastado do presbitério, se possível fora da nave, para evitar o trânsito de pessoas e ruídos que perturbem a celebração.

Formações


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Seja organizado e previdente

Sem organização, perde-se muito tempo e eficácia
“Não esperes até que tenhas sede para cavar teu poço.” (Provérbio árabe)

Sem tomar conselho, erra-se muito. Sem organização, perde-se muito tempo e eficácia

Aquele que não arruma bem o seu armário não consegue organizar o seu espírito. O povo diz sabiamente que um homem prevenido vale por dois, porque é um homem organizado. Melhor prevenir do que remediar. Mas a organização só é possível quando somos pacientes e não somos preguiçosos. É a preguiça a mãe da bagunça.
Ninguém faz um edifício sem uma planta arquitetônica, uma planta elétrica, uma planta hidráulica e outra estrutural. Se fizer, está correndo sério risco de ter que refazer muita coisa, a um custo muito maior. Sabemos que Deus projetou cada um de nós detalhadamente em cada uma de nossas células.

Muita gente se atrapalha porque, por preguiça, sempre prorroga as coisas a fazer hoje para amanhã. Quem adia as soluções dos problemas não os quer resolver de fato.

Amanhã é o dia em que os preguiçosos trabalham, os perversos reformam suas vidas e os pecadores se arrependem.

Um problema enfrentado logo, e bem definido, é um problema meio resolvido. As tarefas adiadas com alegria muitas vezes têm de ser feitas depois com lágrimas. Que nos digam aqueles que puderam estudar na juventude, mas não o fizeram, e depois tiveram de estudar já casados!


:: Assista: "Colocar a casa em ordem"






Diz um provérbio árabe que “tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira vez”. Então, é preciso estar prevenido e saber se precaver das coisas que já fizemos errado uma vez. Os fatos não deixam de existir por serem ignorados. Não feche os olhos para os fatos; o pior cego é o que não quer ver.

A desordem é sinal da ausência de autoridade e disciplina. É preciso ordem; onde muitos mandam, pouco se realiza. A chefia é imprescindível; não há uma instituição humana que possa ter bom desempenho se não tiver um chefe: a nação, a família, a empresa, a cidade… O provérbio diz que “dois capitães afundam o navio”.

Ser organizado e eficiente não quer dizer tomas decisões precipitadas; elas são imaturas. Outro provérbio nos ensina que “ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés”. Isto pode acontecer pela precipitação.

Para sermos organizados e previdentes, precisamos aprender muito com a vida. Pouco se aprende com uma vitória, mas muito se aprende com uma derrota. Você já notou que são nas pedras pequenas que nós tropeçamos? Porque as grandes nós enxergamos.

Com organização e tempo acha-se o segredo de fazer tudo e de fazê-lo bem feito.

As empresas hoje buscam qualidade, isto é, vender o melhor produto do mercado pelo menor preço. Esta é imbatível e isto exige muita organização, métodos, procedimentos corretos etc.

Os manuais de qualidade de qualquer empresa ensinam que ser otimista é qualidade, ser educado, organizado, prevenido, atencioso, fiel, cumpridor da palavra é qualidade, respeitar a sua saúde, ter paciência e dizer sempre a verdade também são características positivas, assim como amar a família e os amigos. Perceba uma coisa: a qualidade está mais nas pessoas que no produto; este é apenas uma consequência. Um belo conselho que Jesus deixou é que devemos “viver um dia de cada vez”.

Todas as operações de cada dia se repetem: comer, beber, dormir etc., porque Deus fez a nossa natureza assim. Se você não respeitá-la, não terá saúde e paz.

Você pode carregar o peso do seu dia de hoje, porque tem forças para isso, mas não pode somar a isto o peso de ontem e o de amanhã. Jesus ensinou isto bem claro: “Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas próprias preocupações. A cada dia basta o seu cuidado.” (Mt 6,34)

Qualquer que seja o medo que você possa ter do futuro: desemprego, cuidados dos filhos, doença… deixe tudo nas mãos de Deus e apenas faça a sua parte hoje. Lembre-se que o Senhor não toma à força o peso das suas preocupações, mas caminha a seu lado, discreto e paciente, esperando que você O chame, entregue-Lhe as preocupações e tribulações do dia. Aquele trabalho difícil a fazer o inquieta? Entregue-o a Deus e você verá que será mais fácil. Se é uma perda irreparável, entregue a Ele o que foi perdido.


(Trecho retirado do livro “Para ser Feliz”)
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:: Pecados capitais

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Reunião de preparação para a Festa de São Sebastião 2014

ESTA DE SÃO SEBASTIÃO 2014 - 1ª Reunião da Festa

É com muita alegria, que a Paróquia de São Sebastião convida toda a Comunidade Católica Caraubense para participarem da 1ª Reunião em Preparação à Festa de São Sebastião de Caraúbas para o ano de 2014. A mesma será no dia 24 de Setembro - ás 19h no Salão Paroquial Jacó Gonzaga Brasil. A pauta da reunião será a discussão será em torno do Tema principal da Festa, Comissão Central e ideias novas a serem colocadas a apreciação de todos...
Desde já, reiteramos nossos votos de estima e consideração, e rogamos a Deus as bênçãos sobre todos vocês!

Em Cristo,

Pe. Francisco das Chagas Neto
Administrador Paroquial

Pe. Frederico Gurgel Câmara
Vigário Paroquial

Mensagem do Dia

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Um dia vem nosso dia

Nada como um dia após o outro, e nada se compara à beleza de cada um deles; por isso precisamos contemplá-los, pois foram feitos de presente para nós. A nossa atitude deve ser de louvor.
O salmista diz assim: “Cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só dele existisse” (Sl 138,16b).
Não sei se você tem esse santo costume de agradecer a Deus pelo dom da sua vida, por estar vivo, pelo novo dia que despertou. Se não o tem, vamos louvar ao bom Deus pela manifestação do Seu amor na nossa vida?
Obrigada, Senhor, por este novo dia que nos dá, que é fruto da Sua bondade e do Seu amor.
Jesus, eu confio em Vós!



VI Levanta-te  - RCC Mossoró/RN  


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Novas tecnologias ajudam a conhecer a Bíblia, diz bispo

 
Dom Vilson Dias de Oliveira - Comissão Bíblico-Catequética CNBB/Sul 1
Acessar a Bíblia no celular, fazer pesquisas sobre temas bíblicos na internet, participar de fóruns de debate sobre a Sagrada Escritura. Esses são avanços tecnológicos que configuraram novos hábitos e modos de conhecer a Palavra de Deus.  A rede e as ferramentas hoje disponíveis criaram um “espaço” propício à propagação do Evangelho.

O documento “Igreja e internet”, do Pontifício Conselho para as Comunicações, afirma que os católicos  “não devem ter medo de abrir as portas da comunicação social a Cristo, de tal forma que a sua Boa Nova possa ser ouvida sobre os telhados do mundo”. O documento enfatiza  o vasto alcance destes  meios e sua popularidade.

Uma realidade incentivada pelo presidente regional da Comissão para a animação  Bíblico Catequética, da CNBB, Dom Vilson Dias de Oliveira.  “As novas tecnologias são fantásticas (...),  abrem portas para que as pessoas possam crescer no amor à Palavra de Deus”. O bispo acredita que, principalmente para os jovens, estes meios, estimulam. “Conheço inúmeros jovens que carregam a Bíblia, o Catecismo e muitos outros documentos da Igreja em seus smartphones”.

A jovem universitária Gabrielle Sanchotene já se rendeu a essas facilidades. “Geralmente, carrego o tablet ou celular para onde vou, e isso possibilita que eu aproveite o tempo livre para estar em contato com a Palavra de Deus” . Por meio das redes sociais,  a jovem procura partilhar o que aprendeu no estudo Bíblico, evidenciando a interação e instantaneidade dos novos dispositivos.

“A utilização desses meios é irreversível e devemos nos adequar a eles”, afirma o sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Arlon Cristian. Ele "leva" no tablet a Bíblia, o catecismo da Igreja Católica, livros de estudo, além de acessar a internet para pesquisa. Porém, alerta: “Nós temos de dominar estes dispositivos e não deixar que eles nos dominem, nos distraiam”.

Essa é uma preocupação apontada também por Dom Vilson. “Na catequese, por exemplo, no encontro de jovens, posso usar os aplicativos para atrair a atenção da garotada, mas durante um retiro será conveniente? (…) O ser humano se distrai facilmente, perde o foco”, explica.

O bispo comenta sobre o uso de dispositivos móveis durante a Missa. "Posso tomar contato com a liturgia diária através do meu smartphone, mas devo fazer isso antes de ir à Missa, ou logo que chegar à igreja. No momento em que a Missa começa, minha atenção deve estar voltada para aquele momento", ensina Dom Vilson.

O acesso à Bíblia proporcionado pelos novos meios ajudam no crescimento da fé, aponta o documento "Igreja e Internet", desde que usados de modo correto. "Não adianta você ter o melhor carro e não saber dirigir, como não resolve ter a melhor cozinha do mundo, a mais equipada, e não saber cozinhar. É importante que as pessoas interessadas em conhecer melhor a Palavra estejam ligadas à comunidade, ao corpo da Igreja", conclui Dom Vilson.

 

Tenho sido indiferente à Palavra de Deus?

Deixar a vida ser conduzida de qualquer jeito, como se tivéssemos apenas uma vida material, é ser indiferente a Deus, é ser indiferente à Sua Palavra.
“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’” (Lc 7,31-32).
A Palavra de Deus nos chama à atenção para a situação da indiferença, para aqueles corações que simplesmente não ligam, para quem tanto faz ou tanto fez; não dão a menor atenção ao que está acontecendo.
Não ligar para alguém que está ao nosso lado sofrendo ou chamando a nossa atenção significa dizer que para nós essa situação não tem a menor diferença, que não nos importamos com isso.
Quando Jesus veio até nós, houve um grupo de pessoas que pararam para ouvi-Lo e deixaram suas vidas serem transformadas por causa da Sua Palavra, mas é óbvio que houve aqueles que se opuseram, colocaram-se contra. Houve também um outro grupo que simplesmente se portou com total indiferença: “Isso não me diz respeito, eu não estou preocupado e não dou atenção a isso”.
No meio de nós há muitas pessoas que conhecem Deus, sabem da Palavra d’Ele, tem até símbolos sagrados na sua casa. De vez em quando, vão à Igreja, mas se portam e se comportam com total indiferença para com Ele, para com a Palavra d’Ele.
Uma vez que estamos preocupados com nossos negócios, estudos e trabalhos, que estamos ocupados em adquirir dinheiro, fortuna ou seja lá o que for, a nossa vida acaba tendo outras ocupações e nós não temos tempo de nos ocupar com Deus nem com a Palavra d’Ele.
Uma coisa é certa, o Senhor não está pedindo a ninguém para deixar as suas ocupações nem as suas responsabilidades com a vida. Mas deixar a vida ser conduzida de qualquer jeito, como se tivéssemos apenas uma vida material, como se ela se resumisse apenas a essa Terra; como se nós não tivéssemos preocupações com as coisas do Alto é ser indiferente a Deus, é ser indiferente à Sua Palavra.
Que, hoje, essa mesma Palavra chegue ao nosso coração e o desperte para que saiamos da indiferença e da frieza, para que nos abramos a ela, a fim de sermos tocados pela Palavra, porque se chegarmos à situação de que nada que o Senhor fala nos toca, é porque estamos no mau caminho.
Deus abençoe você!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Conheça os objetos litúrgicos da Igreja Católica

Os objetos litúrgicos - Parte I



             È preciso sempre distinguir, no objeto litúrgico, no seu uso, dois aspectos: um prático e o outro simbólico. O primeiro se ordena à ação material que ele deve pôr em prática, o segundo nasce do significado da própria ação. Um objeto adquire sua eloqüência e valor artístico pela autenticidade e preciosidade do material empregado, pela coerência com a função prática, pela logicidade e conveniência das dimensões em relação ao ambiente.



Altar e Toalha
É a ara antiga dos sacrifícios e a mesa do banqute eucarístico; é a peça mais importante do edifício cristão. Deve ser de material sólido e fixo. Ele representa o próprio Jesus na Liturgia. O altar é o próprio cordeiro crucificado. A toalha do altar deve reduzir-se ao tamanho da mesa (parte superior) ou cair dos lados para não decepar o altar e, assim ignorarmos o símbolo mais importante do edifício cristão. Antes do concílio Vaticano II, usavam-se três toalhas que eram deixadas e usadas permanentemente, pois eram celebradas muitas missas, cada sacerdote devia celebrar a sua. Muita vezes, o altar era um depósito cheio de velas, flores, cálice... Hoje, sabemos que há uma só toalha que se confunde com o corporal.


Ambão
Lugar alto de onde se proclama e anuncia; no nosso caso, a palavra de Deus. Deve ser de material firme, igual ao altar, e a sédia, fixo, nobre e apenas um, pois uma só é a palavra de Deus. Aí são feitas as leituras, é proclamado o evangelho e, se desejar a homilia. Não é estante para os comentaristas, avisos etc. Bom lembrar que é uma peça sacramental como o altar e a sédia, e com destinos definidos para a ação litúrgica. Aí ou na sédia veneram-se os santos evangelhos.


Âmbula, Píxide ou Cibório
Vem de cibus (latim) alimento, seu primeiro formato foi de um cestinho de vime, lembrando cestos de pão. Depois foi uma espécie de cofre ou caixa. Hoje, para ser mais facilmente manipulado na distribuição da comunhão, é de metal ou outro material, com ou sem pé, e uma tampa. Não é consagrado, só Bento. Âmbula quer dizer "grande" e Píxide "pequena". O nome correto seria Cibório


Cálice
O cálice com a patena são os vasos sagrados mais importantes pois nos remetem ao mandatum novum (nova aliança) do Senhor, tem suas raízes na páscoa judaica. Esses objetos São consagrados pelo bispo com o santo óleo do Crisma, como o altar, e devem ser tocados com respeito. O cálice já foi de vidro, madeira, cerâmica, marfim, pedra esculpida com duas ou sem alças. Já foi bem grande e com muitos enfeites inúteis como no período barroco. Hoje novamente pequeno e sóbrio como os primeiros (de 0,18 a 20cm de altura) deve ser de metal dourado (ao menos o interior da copa e em três partes: a copa, o nó central para segurá-lo e o pé para sustentá-lo).



Corporal
Vem do latim corpus e evoca o corpo de Cristo. É uma pequena toalha. Na realidade é a própria toalha que cobre todo o altar que com o tempo, por escrúpulos, transformou-se tão pequena que parece um guardanapo. Sua função é a de servir á eucaristia, colocando-se sobre ele o cálice e a patena para proteger as sagradas espécies que porventura caírem neste espaço.



Manustérgio
Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.






Pala
Como uma tampa de linho branco, serve para ser colocada sobre o cálice e a patena para protegê-los.



Sangüineo
Reservado exclusivamente para a purificação do cálice e da patena após a comunhão, e para o comungante enxugar os dedos e os lábios e o cálice após encostar a boca.









Sédia (ou cátedra)
Sédia vem do latim "cabeça" e Cátedra "cadeira". Nas catedrais recebe o nome de Cátedra e, é ocupada somente pelo bispo; é louvável toda a diocese ter muito amor pela Cátedra. Nas outras igrejas recebe o nome de Sédia e, é ocupada pelo presidente da celebração. Com o ambão e o altar deve ser do mesmo material, sólido e fixo (pois pertence ao Cristo) ao presbitério. Deve ser colocada na ponta oposta a porta de entrada, no fundo da ábside. Daí ele senta para ouvir a leitura; preside e conclui a celebração (somente a oração eucarística é presidida do altar.); se desejar a homilia.




Cruz Processional
Usada nas procissões, á frente de qualquer cortejo. Deve permanecer em lugar nobre no presbitério. Em torno de 0,40 a 0,50 cm, de qualquer material e uma haste de mais ou menos 2 m. Terá a figura do Cristo morto ou, preferencialmente, ressuscitado, glorioso ou, apenas cinco pedras que indiquem as cincos chagas, dando-lhe o caráter de estandarte da vitória. Ela marca o lugar dirigido exclusivamente pelo vitorioso. Faz parte dos elementos principais do presbitério com o altar, ambão e sédia.









Galhetas
São vasos de vidro ou prata que servem para a conservação dos santos óleos, para o vinho canônico e para a água a serem usados na missa.


Incenso
É símbolo da prece como no Salmo 140,2: "Como incenso suba a ti minha prece..."
Sempre foi usado no oriente cristão, e no ocidente tornou-se habitual após o século V. Desde o antigo Egito é meio para o além, para a divindade. No judaísmo, adoração e sacrifício. È função do sagrado, de uma unção para Deus que se incensa em forma de cruz (sacrifício), de uma maneira circular (pertença) sobre as ofertas, cadáveres, túmulos etc...


Lavabo
Jarro com água e bacia. É usado na missa toda vez que o presidente, ministro ou acólito deve manusear o Santíssimo Sacramento ou outro elemento sacro, o sacerdote ainda lava as mãos depois de ministrar sacramentos que se utilizam dos Santos Óleos (Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos, Ordem presbiteral e episcopal). Deve ficar na credencia o tempo todo.


Livros Sagrados
(Missal, evangeliário, lecionário, martirológio, pontifical).
Os livros usados nas celebrações litúrgicas são sinais e símbolos das realidades celestes na ação litúrgica e, como tal devem ser dignos, decorados e belos."O missal contém o rito da missa, o Evangeliário, os evangelhos dominicais, o Lecionário, as leituras para todos os tempos litúrgicos, o martirológio, a celebração da memória dos santos, e o pontifical todas as celebrações presididas pelo bispo.



Menorá
È o castiçal de origem hebraica, usado sempre na igreja. Caiu em desuso com a perseguição da inquisição. Após o Vaticano II, retoma seu seu sentido no símbolo do Espírito Santo, com sete braços, os sete dons, deve ser usado no presbitério substituindo as velas do altar ou na frente do ambão.








Naveta
Pequeno recipiente para guardar o incenso, é usada junto com o turíbulo. A forma graciosa que os artistas lhe deram, como de nave, faz derivar o seu nome.






Ostensório
Usado para expor o Santíssimo sacramento para bênçãos e procissões. Tudo começou com a devoção de olhar para a hóstia consagrada, pois acreditava-se na idade média de ter poderes medicinais, com o crescimento da devoção foi incluído no ritual romano.






Patena
No princípio, a patena era uma bandeja grande, de qualquer material, para conter o pão consagrado, que depois seria repartido entre os fiéis. Com a introdução das partículas e cibórios, a patena serve hoje, só ao celebrante. Não é a tampa do cálice, mas pequena bandeja em forma de prato raso.

Denis Ricardo - Comunidade Parresia
Rodrigo Alves - Formador Comunidade Parresia