terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mensagem do Dia

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Só no Senhor encontramos repouso

Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco, que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.
Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida, e está sempre ao nosso lado.
É a Ele que devemos recorrer sempre, porque está sempre a nos chamar: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).
Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações, porque o Senhor sabe como fazer e resolver todas as coisas.
Com confiança, aproximemo-nos do Senhor e oremos incessantemente ao longo deste dia:
Jesus, eu confio em Vós!



 Rezar pelos Presos 
"Todo ser humano, mesmo quem errou, é filho de Deus" diz padre

'Muitas vezes, essas próprias pessoas que cometeram o delito são vítimas de várias situações e por isso a gente é uma presença amiga', diz o padre
Pessoas que erraram e deixaram mágoas, mas que continuam sendo filhas de Deus. Neste mês de agosto, a intenção geral de oração do Papa Bento XVI é pelos presos, para que sejam tratados com justiça e tenham sua dignidade respeitada. Por meio das Pastorais Carcerárias, a Igreja desenvolve trabalhos voltados para a recuperação dessas pessoas, o que incluiu não só a evangelização, mas também a escuta.

Mesmo tendo ferido os Mandamentos de Deus e a lei dos homens, é com misericórdia que a Igreja acolhe os presidiários. Isso é o que contou o coordenador da Pastoral Carcerária do Regional Norte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Gianfranco Graviola, que realiza este trabalho há cerca de sete anos.

“Apesar disso, nós temos a atitude do bom samaritano, esta é uma atitude da Pastoral Carcerária, uma atitude de misericórdia e de acolhida, porque muitas vezes, essas próprias pessoas que cometeram o delito são vítimas de várias situações e por isso a gente é uma presença amiga, samaritana e de acolhida. Também para que nesse tipo de acolhida possa agir a presença do Reino de Deus, que salva e resgata a pessoa”.

Sobre o que pode ter motivado o Papa a rezar pelos presos neste mês de agosto, padre Gianfranco mencionou uma recente visita que Bento XVI fez ao Cárcere Italiano de Rebibbia. “Certamente, ele (o Papa) viu na realidade italiana, no cárcere, os aspectos que existem de negatividade e, sobretudo, aspectos que ferem a dignidade do ser humano. Todo ser humano, para nós, mesmo quem errou, é filho e filha de Deus e merece uma atenção especial, sobretudo merece que nós o tratemos com dignidade para que ele possa voltar ao convívio da humanidade”.

Dificuldades
Mesmo simbolizando um importante papel social, o trabalho da Pastoral Carcerária ainda tem muitos desafios, como fazer as pessoas acreditarem que esta é uma ação interessante e que trabalha a nossa humanidade e o Reino de Deus. Padre Gianfranco também contou que as pessoas têm muito medo do que pode acontecer com elas dentro dos presídios.

Mas para o sacerdote, é necessário as pessoas acreditarem mais na possibilidade de recuperação dos presos, o que justifica a existência da Pastoral Carcerária. Ele informou que já existe uma iniciativa que busca trabalhar essa restauração.

“Nós estamos num projeto nacional de pastoral chamado ‘Justiça restaurativa’, já há um ano, um ano e meio e estamos trabalhando nesse sentido, de restaurar relações, sobretudo entre quem ofendeu, quem cometeu o delito, e o ofendido”.

E para quem pensa que o trabalho da Pastoral é somente evangelizar, padre Gianfranco destacou outra importante característica deste trabalho: saber escutar. “Às vezes a gente não faz a chamada evangelização ou catequese; às vezes é preciso parar para escutar, porque também não se tem só o presidiário, mas normalmente tem outras pessoas a eles ligadas que são as famílias, os filhos, realidades do preso e da presa e que fazem parte da nossa realidade, num certo sentido”, explicou.

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