quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Sorrindo pra Vida

Louve ao Criador pelas maravilhas que Ele faz em seu favor

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida", da TV Canção Nova, desta quinta-feira, dia 25 de setembro de 2014.


A Palavra meditada, hoje, está no Salmo 92,2-16:

"A obediência a Deus nos liberta; ao passo que a obediência ao pecado nos escraviza", alerta Márcio
Foto: Wesley Almeida


No Senhor não há injustiça. Como é bom sermos cercados pelos carinhos e cuidados de Deus! Ele nos cerca de afeição quando coloca ao nosso lado pessoas que nos apóiam nos momentos de tribulações e se alegram conosco nos momentos de alegria. Digamos como o salmista: "Porque me alegras, Senhor, com tuas maravilhas".

Que bênção é uma família que faz de Deus o alicerce de sua casa! Nosso coração exulta de alegria ao ver uma pessoa encontrar no Senhor o seu refúgio e a cura de sua enfermidade. Coloquemos diante da presença do Senhor todos os nossos impossíveis.

Para Deus somos importantes e, por nos amar, Ele cuida de nós! Ele cuida dos mínimos detalhes de tudo o que Ele nos concede. Um pai e uma mãe se entristecem ao ver seu filho triste, imaginemos como fica o coração de Deus ao nos ver tristes. O Pai não quer a nossa tristeza, mas sim a nossa alegria.

Deus precisa estar em primeiro lugar em nossa vida. Louvemos ao Senhor por tudo o que Ele nos faz. Tirar Deus do primeiro lugar na nossa vida é dar espaço ao rancor e ao desejo desesperado pelo prazer e a tantas outras coisas que não vêm do Criador. Retirar nossa vida do domínio de Deus é permitir que o pecado nos domine. Quem bane o Senhor da sua vida perde sua liberdade. A presença do Pai, em nossa vida, nos traz saúde física, espiritual e emocional.

Em nosso peito bate um coração! Que alegria, pois fomos presenteados novamente com a oportunidade de um novo dia, porque Deus nos ama e nos permite mais um dia para vivermos na Sua presença. Louvemos ao Criador pelas maravilhas que faz em nossas vidas. E anunciemos aos povos Suas maravilhas.

Matamos a nossa vida quando começamos a falar mal das pessoas, pois destruímos a elas e a nós mesmos ao fazer isso. Falemos apenas sobre o lado bom das pessoas. Sobretudo falemos de Deus. Não falemos mal de ninguém. Publiquemos as coisas boas que nos acontecem. É preciso anunciar ao mundo que Deus não se cansa de fazer prodígios e milagres em nossas vidas!

Alegramo-nos com as maravilhas de Deus Pai, porque nelas estão a proteção do Altíssimo. A obediência ao Senhor nos liberta; ao passo que a obediência ao pecado nos escraviza. O pecado, no primeiro momento, nos causa prazer e êxtase, mas com o tempo ele gera um grande vazio em nosso coração e nos torna dependentes dele. Deus nunca vai nos conduzir ao caminho do erro ou da perdição.

Quem obedece a Deus é feliz! Quando qualquer coisa acontecer conosco, perguntemos: "O que o Senhor quer me ensinar com essa situação?". Essa pergunta é infalível para nos deixarmos ser conduzidos pelo Altíssimo. Por isso quem se afasta de Deus não consegue compreender a ação d'Ele em sua vida. Os que querem viver a sua vida em contraposição aos desígnios do Senhor fraquejam.

Estamos fracos? Clamemos pelo nome de Jesus, invoquemos a ação do Espírito Santo em nós. Ao nos unirmos a Deus, porque somos fracos, nos tornamos fortes. Deus unge com o Seu Espírito Santo aquele que O procura. Louvemos ao Senhor e cantemos a Ele as alegrias que enchem o nosso coração.

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova



Homilia Diária

Não permita que as vaidades conduzam a sua vida

No mundo, onde as transformações são tão rápidas, automáticas, deixar-se iludir e enganar-se pelas vaidades é uma terrível tentação!
Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade” (Eclesiastes 1, 2).
A Palavra de Deus, apresentada no Livro do Eclesiastes, traz para nós uma das meditações mais importantes da nossa vida: a vaidade. Quando vamos amadurecendo com a vida, percebemos que boa parte de tudo aquilo que fizemos não passou de vaidade! Em outras palavras: parece que tudo vai com a idade, tudo passa, só fica aquilo que é essencial.
Nós, muitas vezes, gastamos energia, nossa disposição e o melhor de nós brigando por causa disso e por causa daquilo; causamos até intrigas, confusões, mas, depois, vemos que nada daquilo tinha sentido, foi tudo perda de tempo. Nós deixamos de viver coisas boas, essenciais na vida, porque perdemos tempo com coisas que são fugazes e passageiras.
Olhem para os bens materiais que nós, muitas vezes, preocupamo-nos em ter; uma coisa que era muito importante para nós ontem, depois de um dia, ou passado algum tempo, já não tem mais nenhum valor, foi esquecida, foi deixada num canto, perdeu o significado. No mundo, onde as transformações são tão rápidas, automáticas, deixar-se iludir e enganar-se pelas vaidades é uma terrível tentação! Sobretudo, num mundo onde estamos nos comparando uns com os outros, queremos ter o que o outro tem, ser o que o outro é, e assim, a vaidade vai tomando conta do nosso coração.
Às vezes, brigamos por causa de cargos, por causa de afetos e acabamos digladiando uns contra os outros, porque nos sentimos ofendidos por coisas tão pequenas. Depois de um tempo percebemos o erro: “Puxa! Como eu fui bobo, como fui ingênuo!”.
Quem é sincero consigo mesmo faz um exame de consciência a cada tempo da sua vida e logo percebe que aquilo que fez, talvez no ano passado, ou há dez anos, não o faria hoje. Aquilo que dissemos para o outro, porque veio do ímpeto do nosso coração, percebemos que foi perda de tempo. E vemos que não precisávamos ter sido tão arrogantes, tão orgulhosos, não precisávamos ter nos achado tão melhores que os outros.
Na fase da vida em que você se encontra, ainda dá tempo de reparar as vaidades da vida, os excessos, aquilo que não edifica, aquilo que é fugaz, temporal, passageiro. Invista a sua vida no essencial, no fundamental! Invista a sua vida em ser bom para com os outros, na generosidade, na bondade, e não deixe que a erva daninha da vaidade conduza os seus pensamentos e os seus sentimentos.
Deus abençoe você!

 

 

Alerta: Papa Francisco

Papa pede que cristãos não se deixem levar pela vaidade

Santo Padre alertou sobre o perigo da vaidade, dizendo que cristãos vaidosos são como “bolhas de sabão”
Da Redação, com Rádio Vaticano
Tomar cuidado com a vaidade que afasta o homem da verdade e o faz parecer uma “bolha de sabão”. Esse foi o alerta deixado pelo Papa Francisco na Santa Missa desta quinta-feira, 25, na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou em sua homilia que, mesmo quando fazem o bem, os cristãos devem fugir da tentação de aparecer, de fazer-se ver.
Francisco destaca que cristãos vaidosos são como bolhas de sabão: belas apenas por alguns segundos / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco destaca que cristãos vaidosos são como bolhas de sabão: belas por pouco tempo / Foto: L’Osservatore Romano
Partindo da Primeira Leitura, retirada do Livro do Eclesiastes, o Santo Padre falou sobre o perigo da vaidade, uma tentação não só para os pagãos, como também para os cristãos. Ele recordou que Jesus repreendia a todos que se vangloriavam e lhes dizia que não se deve rezar para que os outros vejam. O mesmo deve acontecer, afirmou o Papa, quando ajudamos os pobres: fazê-lo de forma oculta, pois é suficiente que Deus veja.
“O vaidoso vive para aparecer. ‘Quando você faz jejum – diz o Senhor – por favor não fique triste ali, para que todos percebam que você está jejuando; não, faça jejum com alegria; faça a penitência com alegria, que ninguém perceba’. E a vaidade é assim: é viver para aparecer, viver para fazer-se ver”.
Sua Santidade destacou que os cristãos que vivem assim – que vivem para aparecer – parecem “pavões”; são pessoas que se vangloriam de terem uma família cristã, de serem parentes de um padre ou de uma freira. E questionou como é a vida dessas pessoas nas obras de misericórdia, se, por exemplo, elas visitam os doentes.
O Santo Padre recordou, então, que Jesus sempre disse que é preciso construir a “casa”, ou seja, a vida cristã, sobre a rocha, sobre a verdade. Os vaidosos, em vez disso, constroem a “casa” sobre a areia e então a vida cristã cai, escorrega, porque eles não são capazes de resistir às tentações.
“Quantos cristãos vivem para aparecer. A vida deles parece uma bolha de sabão. É bela a bolha de sabão! Tem todas as cores! Mas dura um segundo, e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, pensamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como diz o Servo de Deus Paulo VI. Espera-nos a terra nua, esta é a verdade final. Nesse meio de tempo, em me gabo ou faço alguma coisa? Faço o bem? Procuro o bem? Rezo? As coisas consistentes. E a vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesma, engana o vaidoso”.
Francisco explicou que é isso que acontecia com o tetrarca Herodes, como narra o Evangelho do dia. Herodes se perguntava com insistência sobre a identidade de Jesus. O Papa disse que a vaidade semeia inquietação ruim, tira a paz; é como aquela pessoa que coloca maquiagem demais e depois tem medo de tomar chuva e borrar tudo. “A vaidade não nos dá paz, somente a verdade nos dá paz”.
A única rocha sobre a qual se pode edificar a vida é Jesus, afirmou o Sumo Pontífice. O próprio Cristo foi tentado no deserto, lembrou o Papa, acrescentando que a vaidade é uma doença espiritual muito grave. “Peçamos ao Senhor a graça de não sermos vaidosos, de sermos verdadeiros com a verdade da realidade e do Evangelho”.


Encontro em Roma

Papa à Renovação Carismática: unidade e aproximação a pobres

segunda-feira, 2 de junho de 2014,

Francisco participou neste domingo de encontro da Renovação Carismática italiana
Rádio Vaticano
Papa à Renovação Carismática: unidade e aproximação a pobres
Papa participou de uma parte do Congresso da Renovação Carismática no Estádio Olímpico de Roma / Foto: Site oficial do encontro
Uma multidão em festa acolheu na tarde deste domingo, 1º, o Papa Francisco no Estádio Olímpico de Roma, para celebrar os 37 anos da Renovação Carismática italiana.
O Presidente do Movimento, Salvatore Martinez, deu as boas-vindas ao Pontífice, afirmando que o Olímpico hoje não é palco de um jogo de futebol, com os times da Roma, da Lácio ou do São Lourenço (da Argentina). Mas há sempre uma equipe, a dos discípulos de Jesus, cujo técnico é o Espírito Santo e o capitão é o Papa Francisco. “A estratégia de jogo é maravilhosa. Colocando em campo a fé, a vitória de Jesus está garantida”, disse ele.

.: Na íntegra, o discurso do Papa
Tomaram a palavra representantes dos sacerdotes, dos jovens, da família e dos enfermos, que deixaram seu testemunho, intercalados por palavras do Santo Padre. Francisco ressaltou aos organizadores que faltava um representante dos avós. “Aos sacerdotes, me vem uma única palavra: proximidade. Proximidade a Jesus Cristo, na oração. Próximos ao Senhor. E proximidade às pessoas, ao povo de Deus que lhes é confiado. Amem sua gente”, disse Francisco.
Aos jovens, suas palavras foram: “Seria triste um jovem que protege sua juventude num cofre. Assim, esta juventude se torna velha, no pior sentido da palavra. Torna-se pano velho. Não serve para nada. A juventude serve para arriscar: arriscar bem, com esperança. Apostá-la em coisas grandes. Deve ser doada para que outros conheçam o Senhor. Não a poupem para vocês, avante!
Para as famílias presentes, o Pontífice recordou que são a Igreja doméstica, onde Jesus cresce, cresce no amor dos cônjuges, na vida dos filhos. Por isso o inimigo a ataca tanto: o demônio não a quer! E tenta destruí-la. “O Senhor abençoe a família e a fortifique nesta crise na qual o diabo quer destruí-la.”
Em seu pronunciamento, Francisco definiu a renovação carismática como uma corrente de graça na Igreja e para a Igreja. Como em uma orquestra, nenhum movimento pode pensar em ser mais importante ou maior que o outro. “Quando isso acontece, a peste tem início. Ninguém pode dizer: eu sou o chefe. Como toda a Igreja, há um só chefe, um único Senhor: Jesus.”
Como na entrevista que concedeu voltando do Brasil, Francisco repetiu que não amava muitos os “carismáticos”, mas depois se tornou o assistente espiritual da Renovação Carismática, nomeado pela Conferência Episcopal Argentina. “Trata-se de uma força”, afirmou o Papa, pedindo que renovem o amor pela palavra, carregando no bolso o Evangelho.
E advertiu: “Cuidado para não perder a liberdade que o Espírito Santo nos doou. O perigo para a Renovação é a da excessiva organização. Sim, ela é necessária. Mas não percam a graça de deixar Deus ser Deus. Não há graça maior que deixar-se guiar pelo Espírito Santo”.
O Pontífice identificou ainda outro perigo, que é se tornar controlador da graça de Deus. “Muitas vezes, os responsáveis (gosto mais da denominação ‘servidores’) por alguma comunidade se tornam, sem querer, administradores da graça, decidindo quem pode recebê-la. Vocês são dispensadores, não controladores. Não sejam a alfândega ao Espírito Santo”.
Por fim, Francisco disse o que espera da Renovação. Em primeiro lugar, a conversão ao amor de Jesus. “Espero de vocês uma evangelização com a Palavra de Deus que anuncia que Jesus está vivo e ama todos os homens”. Em segundo lugar, dar testemunho de ecumenismo espiritual, de permanecer unidos no amor que Jesus pede a todos os homens. A seguir, a aproximação aos pobres e aos necessitados, para tocar em sua carne a carne ferida de Jesus. “Aproximem-se, por favor.”
O Pontífice concluiu com um apelo: “Busquem a unidade da Renovação, porque a unidade vem do Espírito Santo. A divisão vem do demônio. Fujam das lutas internas, por favor.”

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