segunda-feira, 13 de junho de 2011

Festejos Alusivos a Festa de Santo Antônio de Pádua chega ao seu final nesta segunda-feira 

Programação religiosa Para o encerramento da festa de Santo Antônio de Pádua padroeiro do Bairro Leandro Bezerra, logo mais a procissão da Imagem pelas principais ruas do Bairro chegando a Capela e logo após a Santa Missa Celebrada por padre Francisco das Chagas Neto. 

 

Confira a programação:

Dia: 13/06/2011 - Dia de Santo Antônio

05h: Alvorada

06h: O Santo Terço - Benção e Distribuição do pão de Santo Antônio

12h: Salva

17h:30min - Procissão

19h: Missa de Encerramento e Arreamento das Bandeiras


Mais que casamenteiro, Santo Antônio é exemplo de coerência


Muitas simpatias envolvendo a imagem de Santo Antônio surgiram com os anos, mas padre Linson Rodrigue destaca que são heresias
Mais que um santo de devoção, para Beatriz Cristina Gonçalves, Santo Antônio é um companheiro. Para ela, que faz aniversário nesta segunda-feira, 13, dia de Santo Antônio, ele é aquele amigo que sempre a escuta.

Esse é um ano muito importante para Beatriz: é o ano de seu casamento. “Eu pedi a Santo Antônio que estivesse comigo nesse dia. Pedi a ele que eu pudesse me casar na casa dele. A Catedral Santo Antônio de Guaratinguetá é muito concorrida, mas eu pedi a ele e consegui marcar meu casamento lá no dia que planejava. Acredito que foi uma intercessão dele”, conta a jovem.


Sempre muito compadecido com os pobres, Santo Antônio casava muitos deles sem exigir nenhuma contribuição financeira para a igreja, como era costume na época. Veio daí a fama de "santo casamenteiro".

“Conta-se também que uma jovem muito bonita, que queria encontrar um marido, fazia todos os dias orações e colocava junto à imagem de Santo Antônio flores que ela mesma colhia em seu jardim. Já cansada de esperar ela atira a imagem pela janela que cai na cabeça de um rapaz que se apaixona por ela e mais tarde eles se casam”, recorda o pároco Lilson Rodrigues da paróquia Santo Antônio, de Cachoeira Paulista, interior de São Paulo.


Antes de morrer, Santo Antônio prometou que nunca deixaria de atender um pedido dos fiéis. Com os anos, surgiram simpatias em relação a imagem do santo, mas como alerta o padre, tais coisas são heresias que nada condizem com a fé católica.

Mas Santo Antônio é mais que um santo casamenteiro, ele foi um grande anunciador do Evangelho e para padre Lilson o grande exemplo que Santo Antônio deixou foi o de uma vida coerente com aquilo que se prega.

“Maior característica de Santo Antônio é a busca por uma vida coerente. Pois ele sabia que muito mais que anunciar é preciso ter a vivência da palavra de Deus, mirando o exemplo dos santos”, destaca o pároco.

História de Santidade

Nascido em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, Portugal, ele recebeu no batismo o nome de Fernando. Era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões e Taveira de Azevedo.

Fernando teve uma vida farta e estudou nos melhores escolas. Mas depois ingressar na vida religiosa na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, o jovem  sacerdote pede para ser transferido para Coimbra a fim de ficar longe do assédio da família que não aceitava sua escolha pela pobreza.

Nos estudos de filosofia e teologia, ele não encontrou dificuldade, pois tinha uma inteligência e uma memória formidável, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade.

Em Portugal, conheceu conheceu a família dos Franciscanos e se encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, além da vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. E é na ordem dos franciscanos que Fernando adota o nome de Antônio.

“Lá ele passa a fazer trabalhos braçais e viver uma vida bem diferente daquela que ele vivia. Lá ele também conhece a graça da contemplação e conhece o próprio Francisco de Assis”, conta padre Lilson.

Certa vez,  o supervisor pede para ele fazer o sermão do dia de improviso e todos ficaram surpresos com sua facilidade e sabedora para anunciar o Evangelho.

Amor aos pobres

Padre Lilson conta que num certo dia, Santo Antônio tomou todos os pães do convento e distribuiu aos pobres. O padeiro do convento ficou desesperado pois não tinha o que servir aos franciscanos, mas Antônio pediu para que ele verificasse na dispensa e ali aconteceu o milagre da multiplicação.

Assim a exemplo de Santo Antônio, este ano, Beatriz decidiu doar alguns pães para sua paróquia, afim de que fossem abençoados e entregues às famílias. “Mas esse ano não estou pedindo nada, só quero que esses pães cheguem até a casa das famílias e que as abençoe para nunca faltar alimento a elas e que sejam felizes”, diz a devota.

.: Saiba mais curiosidades sobre Santo Antônio na entrevista com Padre Lilson Rodrigues http://img.cancaonova.com/noticias/portal/play_audio.jpg
Oração de Santo Antônio

Lembrai-vos, glorioso Santo Antônio,
amigo do Menino Jesus, filho querido de Maria Imaculada,
de que nunca se ouviu dizer de alguém que tenha recorrido à vós,
tenha sido por vós abandonado.
Animado de igual confiança,
venho à vós fiel consolador e amparador dos aflitos.
Gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prosto a vossos pés.
Não rejeitais, pois, a minha súplica: (fazer o pedido).
Sendo tão poderoso junto ao Coração de Jesus,
escutai-a favoravelmente e dignai-vos a atendê-la.
Amém.


Fotos da Festa de pentecostes 2011

RCC Mossoró


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O dom do Espírito Santo

Ele espalha o bem, suscita o perdão, incentiva a busca da verdade
"O Espírito Santo, sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui a graça a cada um conforme lhe apraz. E assim como a árvore ressequida, ao receber água, produz novos rebentos, assim também a alma pecadora, ao receber do Espírito Santo o dom do arrependimento, produz frutos de justiça. O Espírito tem um só e o mesmo modo de ser; mas, por vontade de Deus e pelos méritos de Cristo, produz efeitos diversos. Serve-se da língua de uns para comunicar o dom da sabedoria; ilumina a inteligência de outros com o dom da profecia. A este dá o poder de expulsar os demônios; àquele concede o dom de interpretar as Sagradas Escrituras. A uns fortalece na temperança, a outros ensina a misericórdia; a estes inspira a prática do jejum e como suportar as austeridades da vida ascética; e àqueles o domínio das tendências carnais; a outros ainda prepara para o martírio. Enfim, manifesta-se de modo diferente em cada um, mas permanece sempre igual a si mesmo, como está escrito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum" (I Cor 12,5).

O ensinamento de São Cirilo de Jerusalém abre nosso coração para acolher o dom do Espírito Santo na Solenidade de Pentecostes, com a qual se celebra o grande dom do Cristo Ressuscitado.
A Igreja de Cristo nasceu do Seu mistério de Morte e Ressurreição e foi ungida com o dom do alto, Espírito da Verdade, que a conduz pelos caminhos da história. Em todas as épocas da história, o mesmo Espírito Santo a faz descobrir o modo adequado para evangelizar, levando a Boa Nova até os confins da terra. E Ele a sustenta por meio da grande diversidade de dons e ministérios, concedidos em abundância segundo a medida do próprio amor de Deus. Na Solenidade de Pentecostes, somos todos convidados a reconhecer em todas as pessoas, como fruto dos sacramentos da iniciação cristã, Batismo, Crisma e Eucaristia, a beleza do jardim de Deus, que são as Comunidades Cristãs. Há muita santidade, há muito bem plantado bem perto de nós e é urgente abrir os olhos. Olhar com benevolência a própria história, a Igreja e o Mundo, dá muito mais trabalho do que apontar os erros. O Espírito nos revele o bem! Mas nada existe de bom e de puro, de inspirado ou verdadeiro que não proceda da ação do Espírito Santo. Olhando ao nosso redor, descobriremos o bem que é feito, inclusive por pessoas de quem humanamente pouco se poderia esperar. É Ele que espalha o bem, suscita o perdão, incentiva a busca da verdade, mesmo quando nos sentimos esmagados pelo mal.

O Espírito é dado, mas a recepção da graça depende da abertura de quem a acolhe. Por isso pedimos a abertura do coração e da mente. “Vem, Espírito Santo! Visita a alma dos teus!” Ele é o doce hóspede da alma, discreto e silencioso, que só entra quando Lhe são dadas as boas-vindas! Nenhuma casa e nenhum coração rejeitem Sua visita! A Ele suplicamos: “Enche o coração dos vossos fiéis!” Só o Espírito Santo pode preencher o vazio dos corações e fazer transbordar o amor, para com este amor comunicarmos o Evangelho aos outros.

A Solenidade de Pentecostes é, com frequência, chamada de "inauguração da Igreja". Com o mesmo ardor dos Apóstolos, nossa Igreja de Belém pede hoje a renovação das disposições missionárias. Estamos em tempo de "Igreja de Belém em missão" e os sucessivos retiros paroquiais serão o envio de homens e mulheres aos quais se confia a nova Evangelização, especialmente nas visitas às casas. Cada homem e cada mulher, ao professarem a fé em Cristo, sintam a certeza da presença d'Aquele que prometeu estar conosco até o fim dos tempos. Sintam-se enviados pelo Pastor visível da Igreja de Belém. A todas as pessoas e famílias que forem visitadas, o convite é que abram, mais ainda: escancarem as portas para Cristo. Não tenham medo d'Ele!
Das comunidades cristãs se espalhe o fermento de uma sociedade diferente, num período em que muitas pessoas estão sofrendo na pele e inclusive pagando com a vida um novo relacionamento com a terra. Foram cinco as mortes recentes por questões fundiárias. O Espírito Santo suscite perdão no coração das pessoas que sofrem pela morte de seus familiares e amigos. Ele mesmo mude pela raiz a cabeça e o coração dos que cometeram tais crimes. É ainda ao Espírito Santo que suplicamos as luzes para que as autoridades encarregadas de apurar e punir tais crimes estejam mais atentas aos fatos. O Espírito dê de novo entranhas de misericórdia a todos, para a cura do tecido social.

Que cada cristão e cada presbítero, revestido do amor decidido e irreversível, deixe que este mesmo Espírito abra portas dos corações. Aos criminosos de todos os lados chegue o convite à reconciliação. “Vem, Espírito Santo”!
Foto Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.


Padre alemão martirizado em campo de concentração é beatificado



Padre Alois Andritzki morreu em 1943, no campo de concentração de Dachau
Acontece nesta segunda-feira, 13, a beatificação do padre Alois Andritzki, na cidade de Dresden, Alemanha. A cerimônia será presidida pelo representante do Papa e prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

O novo beato foi um sacerdote diocesano, martirizado no campo de concentração de Dachau.

Alois nasceu em 2 de julho de 1914 em Radibor (Saxônia), numa família de cinco filhos: os três irmãos escolheram o estudo da teologia e dois se tornaram sacerdotes, incluindo o novo Beato. Após o colegial, estudou Filosofia e Teologia em Paderborn, entre 1934 e 1937.

Tornou-se porta-voz dos estudantes “sorabi” - comunidade de língua eslava que residia a leste de Dresden - e redator do jornal de sua universidade. Depois de frequentar o seminário em Schmochtitz, foi ordenado sacerdote na Catedral de São Pedro em Bautzen, no dia 30 de julho de 1939, e foi nomeado responsável da Pastoral da juventude, capelão da Hofkirche de Dresden e diretor dos “Pueri Cantores”. Os jovens o admiravam por sua honestidade e por seu espírito esportivo.

Por causa de seu descaso em relação ao regime nazista chamou a atenção das estruturas do Estado. Depois de uma representação teatral, foi submetido a um interrogatório pela Gestapo. Padre Alois então disse aos seus jovens: “Isto é apenas o começo”. Em 21 de janeiro de 1941 foi preso e acusado de modo injusto de “ataques contra o Estado e o Partido”. Em outubro do mesmo ano foi deportado para o campo de concentração de Dachau.

Durante a transferência, ele conheceu o religioso beneditino Maurus Münch de Treviri. Desde a chegada ao campo, os dois prometeram solenemente de não reclamar jamais e de não esquecer em nenhum momento de sua vocação sacerdotal. Com outros sacerdotes formaram um círculo de estudo, no qual três noites por semana lia-se a Sagrada Escritura; do grupo bíblico nasceu também círculo litúrgico.

Em Dachau, Alois adoeceu de tifo. Perto da morte, pediu ao soldado de guarda para receber a Sagrada Comunhão; o guarda respondeu: “Você quer Cristo? Você receberá uma injeção”. No dia 3 de fevereiro de 1943, Alois Andritzki recebeu uma injeção letal. A urna com suas cinzas foi enterrada no Cemitério Católico em Dresden, no dia 15 de abril de 1943.

O Bispo de Dresden-Meissen, Dom Joachim Reinelt, iniciou a fase diocesana do processo de Beatificação de Alois Andritzki no dia 2 de julho de 1998; no dia 10 de dezembro de 2010, o Papa Bento XVI autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto sobre o martírio do Servo de Deus.
.: Papa pede intercessão pela paz a mártir morto pelos nazistas

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