quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mensagem do Dia

Deixe-se molhar pela Água Viva

“A água das chuvas cai dos Céus e embora caia sempre do mesmo modo e na mesma forma, produz efeitos muito variados. De fato, o efeito que produz na palmeira não é o mesmo que produz na videira; e assim em todas coisas, apesar de sua natureza ser sempre a mesma e não poder ser diferente de si própria. Na verdade, a chuva não se modifica a si mesma em qualquer das suas manifestações. Contudo, ao cair sobre a terra, acomoda-se às estruturas dos seres que a recebem, dando a cada um deles o que necessita.
Com o Espírito Santo acontece o mesmo. Sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui a graça a cada um conforme lhe apraz. E assim como a árvore ressequida, ao receber água, produz novos rebentos, assim também a alma pecadora, ao receber do Espírito o dom do arrependimento, produz frutos de justiça.
O Espírito tem um só e o mesmo modo de ser; mas, por vontade de Deus e pelos méritos de Cristo, produz efeitos diversos. Quem se encontra nas trevas, ao nascer do sol recebe nos olhos a sua luz, começando a enxergar claramente coisas que até então não via. Assim também, aquele que se tornou digno do Espírito Santo, recebe na alma a sua luz e, elevado acima da inteligência humana, começa a ver o que antes ignorava” (São Cirilo de Jerusalém).
Peça insistentemente a Jesus a graça de ser cheio do Espírito Santo.
Jesus, eu confio em Vós!

A generosidade em fazer frutificar os dons recebidos

Postado por: homilia


A parábola dos talentos, apesar das semelhanças, não deverá ser a mesma das minas – ainda que alguns pensem que sim – pois Jesus podia ter contado duas parábolas semelhantes, embora com o mesmo fim didático. Esta parábola ensina principalmente a necessidade de corresponder à graça em uma maneira esforçada, exigente, constante, durante toda a vida. Temos de fazer render todos os dons da natureza e da graça, recebidos do Senhor. O importante não é o número dos talentos recebidos, mas sim a generosidade em fazê-los frutificar. Não se trata propriamente de uma moeda, mas de uma unidade monetária, cujo valor ignoramos ao certo por variável que era então, mas que ronda pelos 36 quilos de prata. O texto nos sugere refletirmos sobre três pontos fundamentais que são:
1º ponto: o segredo da felicidade. Todos suspiramos pela felicidade. Todos queremos ser felizes. Todavia, é preciso não termos ilusões. A felicidade não se recebe de “mão beijada”. Ela é conquistada com o esforço, o trabalho e o sacrifício. O segredo da felicidade está na fidelidade aos nossos deveres em relação a Deus e aos outros. Ser fiel no dever de cada dia. Fiel em pequenos gestos de caridade com o próximo. Fiel no compromisso de piedade, de amor para com Jesus na Eucaristia. Fiel na preocupação de tornar a vida agradável aos outros, sorrindo, servindo e ensinando. Não é indiferente ser ou não ser fiel: “ditoso o que teme o Senhor e segue o seu caminho”, diz o Salmista. Não há felicidade sem fidelidade.
2º ponto: os pecados de omissão. O Evangelho nos diz que o patrão daqueles criados, passado muito tempo, foi ajustar contas com eles. Enquanto que o primeiro e o segundo puseram a render os talentos recebidos, o terceiro, deixando-se levar pela preguiça, nada fez. Daí, ouvir a censura condenatória do seu patrão: servo mau e preguiçoso.
Aqui temos retratado o pecado de omissão. Aquele servo não perdeu o talento recebido. Teve até o cuidado de o esconder, mas assim o tornou improdutivo.
O servo preguiçoso é imagem viva do cristão que, quando é chamado a uma vida de piedade mais intensa, a comprometer-se na tarefa do apostolado, a aliviar o peso da pobreza e do sofrimento de quem o rodeia, se esquiva. E tranquiliza a sua consciência dizendo: “Eu não sou mau, não trato mal a ninguém, nem prejudico quem quer que seja”. Quem fala assim não repara que também existem omissões graves, coisas que se deviam ter feito ou dito, mas não se fizeram nem se disseram.
3º ponto: o verdadeiro descanso. O comportamento dos servos não foi igual. Para o primeiro e o segundo o resultado foi 100% positivo. Para o terceiro foi 100% negativo. Cada um recebeu seus talentos para os pôr a render sempre que possa fazer algo. Diante desta verdade, eu não posso “cruzar os braços”. Certamente que não resolvo tudo. Faço o que posso! Portanto, dê você também o seu 100% e descansará. Assim, você também tomará posse do que está reservado àqueles que em vida deram o 100% deles.
O Evangelho estabelece um laço constante entre os pecados de omissão e o inferno. Três textos se referem ao caso: a parábola dos talentos: “lançai-os às trevas lá de fora”. Na parábola do rico avarento (Lc 16,10): “Morreu e foi sepultado no abismo”. E em Mateus 25,11: “Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”.
Eu, no meu lar, no lugar de trabalho, nas minhas relações sociais, na minha paróquia, faço frutificar os talentos de inteligência, saúde, simpatia, de possibilidades econômicas? Ou enterro tudo isso no “despejo” da preguiça? Procuro trabalhar na defesa dos valores da vida, verdade, honra, pudor e dos outros que precisam da minha ajuda? Mãos à obra! Você tem tudo para ser feliz e repousar na alegria do seu Senhor. Basta que ponha a render os seus talentos.
Padre Bantu Mendonça


Acampamento de Cura e Libertação


A cura no Senhor através do amor

Padre Rufus
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
Como eu disse, o Evangelho de Jesus não é um Evangelho de grandes pregações e com alta filosofia, mas sim de exemplos simples, porque o Evangelho foi escrito para os simples.

Há muito anos atrás eu fui visitar a Terra Santa, e quando estávamos caminhando pelas ruas de Jericó, que é a cidade mais antiga do mundo, eu vi um galho grande de uma árvore no meio da rua, e eu perguntei ao guia o que era e o que significava aquele galho e ele a disse que era o galho utilizado por Zaqueu para ver Jesus. E a passagem que acabamos de ouvir veio à minha mente. Portanto, o Evangelho tem histórias muitos simples, mas muito profundas, como de Evangelho de hoje.

Havia uma multidão querendo ouvir e ver Jesus nas ruas daquele vilarejo, mas o Senhor viu que tinha alguém que não estava nas ruas junto com a multidão, mas que estava em uma ávore, procurando ao menos vê-Lo. Toda a multidão estava olhando para Jesus, mas o Senhor estava olhando para Zaqueu e todos sabiam quem este era, um milionário, um homem muito ruim e perverso, mas Cristo não ouviu a murmuração das pessoas, mas somente ouviu a voz de Zaqueu que gritava. Jesus olhou para Zaqueu e disse: "hoje eu quero jantar na sua casa". Zaqueu desceu depressa e deixou o Senhor entrar em sua casa, e quando eles estavam tomando a refeição, ele disse a Jesus que queria mudar de vida, mais que isso: ele queria ter uma vida nova e desfazer todo mal que havia feito.

Ao relatar este fato Jesus quer nos falar que os que vivem como Zaqueu também precisam de cura e libertação e que Ele não veio para os justos, mas para os pecadores. Ele veio salvar os que estavam perdidos e precisando de uma vida nova
.
"Quando resistimos ao amor de Deus, abrimos uma porta para que o inimigo aja em nós", explica padre Rufus
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com

Para concluir este encontro, gostaria de explicar para vocês que o demônio só ataca dois tipos de pessoas:
- aquelas que são muitos más, que dão abertura para que o demônio aja nelas. Essas o demônio já as possuem;
- e as pessoas que de fato são muitos boas, boas mesmo, porque elas são um perigo para o demônio.

Isso talvez não aconteça conosco, mas à medida que você quiser ser realmente santo, talvez esses ataques comecem a acontecer.

Nós precisamos diariamente de cura e libertação. Cura dos ferimentos que outras pessoas causaram em nós, e libertação do mal que possa ter sido jogado em nós, por isso precisamos rezar o Pai-nosso da forma que expliquei, para que verdadeiramente o Senhor nos liberte de todo o mal. Amém!

RCC promove Congresso Estadual no Rio de Janeiro

Da Redação, com RCC Brasil


A partir desta quinta-feira, 17, terá início o Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica do Rio de Janeiro. Carismáticos de diversas partes do estado se organizam para estar em São Gonçalo, cidade que acolherá o encontro.
O Congresso do Rio de Janeiro segue até o dia 20 de novembro, no Rincão do Senhor, localizado na Estrada da Rocha, 413 – Bairro Água Mineral. A programação inclui formação para coordenadores de Grupos de Oração e lideranças do estado, pregações, orações, animação e partilha sobre os rumos e projetos da RCCBRASIL.
O congressista deve acessar o hotsite do Congresso, escolher a opção de caravana ou individual e preencher a ficha de inscrição. O valor é R$35,00.

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