domingo, 20 de maio de 2012

Santo do Dia

 São Bernardino de Sena

São Bernardino de Sena Nasceu em Massa Marítima, na Toscana, Itália, no ano de 1380. Muito cedo, infelizmente, perdeu seus pais; mas, por outro lado, a Providência Santíssima agiu na sua formação através de tias cristãs fervorosas. Tanto que oraram, testemunharam, foram canais da Providência Divina para a vida de São Bernardino.

Numa vida de oração e penitência, ele discerniu seu chamado a uma vida consagrada, entrando para a família franciscana na Ordem dos Frades Menores. Ali, tornou-se sacerdote.

São Bernardino possuía muitas qualidades; muitas delas, sobrenaturais. Muitos dons, dentre eles, o carisma da pregação. Um homem zeloso, liderou o movimento da observância em prol de uma vivência radical do carisma franciscano.

Quantas pessoas, na Itália, conheceram esse santo por causa da eficácia do nome de Jesus! Grande devoto; tanto que nas leituras do ofício de hoje, encontramos um texto tirado de um de seus sermões: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão porque foi pregado este nome?”.

Um grande pregador, ele reconhecia que tudo era graça na sua vida. Muitos puderam conhecer, através dos lábios desse pregador, o amor de Deus. Ele se expressou, revelou-se plenamente em Cristo Jesus na força do seu Espírito. São Bernardino, como todos os santos e santas da Igreja de todos os tempos, foi conduzido pelo Espírito Santo.

Centrado no mistério da Eucaristia, devotíssimo da Santíssima Virgem, ele se consumiu ao serviço da Palavra e do povo de Deus. No ano de 1444, ele partiu para o céu e intercede por nós para que sejamos todos servos da Palavra para glória e de Jesus.

São Bernardino de Sena, rogai por nós!



Evangelho (Marcos 16,15-20)

Domingo, 20 de Maio de 2012
Ascensão do Senhor


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.
17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre doentes, eles ficarão curados”.
19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus.
20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

 

Campanhas publicitárias desrespeitam o sagrado

Infelizmente, já se tornou comum a prática de ofender a fé católica com protestos, propagandas e comerciais usando os símbolos católicos e as igrejas.
A Benetton, por exemplo, no ano passado, lançou um comercial intitulado “Unhate” (sem ódio), no qual manipulou as imagens do Papa Bento XVI e de um líder muçulmano – o imã do Cairo – com uma montagem. Nesta, ambos se beijavam na boca para uma campanha de marketing.
A imagem foi lançada, no dia 16 de novembro, em vários lugares de Roma, incluindo a ponte do Castelo Sant’Angelo a poucos metros do Vaticano.
A Santa Sé emitiu, no mesmo dia, uma dura declaração, anunciando que “tomaria as medidas necessárias para proteger, adequadamente, a imagem do Santo Padre de tal abuso”, mas não quis pedir uma indenização de natureza econômica.
Os “espertalhões” sabem chamar a atenção do público para seus produtos, mexendo com a fé católica, causando escândalo e sensacionalismo.
Agora, o Grupo Benetton divulgou uma nota, na qual expressa “pesar por ter ofendido a sensibilidade de Sua Santidade Bento XVI e dos crentes católicos”. Ela, agora, garante que “todas as imagens fotográficas da pessoa do Santo Padre foram retiradas do circuito comercial e não fará qualquer uso futuro da imagem de Bento VXI sem autorização prévia da Santa Sé”.
Só agora? Será que não daria para perceber que isso iria acontecer antes de lançarem a maldosa propaganda? Que direito tem uma empresa de zombar dos líderes religiosos das duas religiões que mais têm adeptos no mundo hoje? É falta de educação, de civismo, de respeito, de amor ao próximo.
Agora, vemos uma propaganda da marca “Melissa”, a qual usa o interior de uma igreja para a campanha de publicidade dos seus produtos. Ora, convenhamos, a igreja é um templo sagrado, abençoado pelo bispo para a celebração dos sacramentos e uso dos fiéis nas orações; não para ser profanada com campanhas de marketing.
Notamos, com frequência, que muitos atacam a Igreja, mas exigem respeito dos católicos; no entanto, não se comportam da mesma maneira com estes.
Outro fato escandaloso contra a fé católica foi o concurso gay realizado nos Estados Unidos da América para eleger o “Jesus Cristo mais sensual”. O evento ocorreu, no domingo de Páscoa, 8 de abril de 2012, em São Francisco, Califórnia. A ideia debochada extravasava o sentimento dos militantes gays contra o Cristianismo. O concurso escolheu a imitação mais sensual de Jesus Cristo.
O encontro é organizado há 33 anos pelo grupo gay “The Sisters of Perpetual Indulgence” (As Irmãs do Vício Perpétuo), os quais querem ser respeitados, mas não respeitam os católicos nem mesmo o Deus deles.
O Deputado Pastor Marco Feliciano fez um pronunciamento, na Câmara dos Deputados, na Sessão de 9 de maio de 2012, para manifestar sua indignação quanto a atitude de um apresentador de TV, em São Paulo. O homem, no seu programa levado ao ar em rede nacional, incitou seus telespectadores a pichar paredes de igrejas com a frase: “Deus é gay”. O parlamentar pediu providências ao Ministério Público de São Paulo.
Eu poderia citar, ainda, muitos outros fatos como esses acima, mas creio que os leitores já os tenham notado.
Vale a pena recordar o que disse São Paulo: “De Deus não se zomba” (Gálatas 6,7). Ele não é vingativo, mas se retirar de nós Sua bênção, pereceremos nos perigos desta vida.
Quem não é cristão e não aceita a moral que Jesus Cristo deixou com a Igreja, tem todo o direito de viver de acordo com sua crença e ser respeitado, mas precisa também respeitar a fé dos cristãos. Ninguém é obrigado a viver a moral cristã, mas que não transforme em zombaria aquilo que, para a maioria do povo brasileiro, é sagrado. Além do mais, de acordo com nosso Código Penal, tal atitude constitui crime.
Professor Felipe Aquino

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