sábado, 12 de maio de 2012

Formações

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Ser mãe é padecer no paraíso

Maternidade, um dom que vem do céu
Tantas vezes ouvi este ditado e, hoje, quero manifestar a minha interpretação sobre ele. Será que isso é ruim? A expressão padecer traz esta conotação negativa, pesada, mas, na verdade, não é bem assim…
As mães vivem um certo desconforto desde a gestação (enjoos, azia, inchaço). No parto com suas dores próprias, depois nos primeiros dias a adaptação e interpretação do choro do bebê, o sono, o cansaço. São situações reais que parecem eternas pela intensidade, mas, de repente, passam… E alguns meses depois, o padecimento é outro: voltar ao trabalho e deixar o filho, afinal ninguém vai saber cuidar do filho como a mãe. Doce ilusão!
Mais adiante, a entrada na escola. “Quem será o professor?”, “Será que vai acompanhar a aula?”, “O que vai comer no lanche?”, “Quem serão os colegas?” “E se alguém bater no meu filho?” Nós insistimos em viver a vida dos filhos e, com isso, “padecemos”, pois não temos o mesmo entendimento das crianças. E quando chega a adolescência? Nossa! Aí entra outra fase. Só mudam as preocupações, filho criado, trabalho dobrado…

Assista: "O maravilhoso dom da maternidade", com Emmir Nogueira

Mas e aquilo que plantamos na educação deles? Não valeu a pena? As mães de hoje são, na sua maioria, frutos da geração de transição do feminismo e do sexo, drogas e rock'n roll. Achar o equilíbrio não é fácil. Anterior a nós houve a geração de pais que acreditavam que a liberdade era a melhor opção de educação para os filhos vivendo o “é proibido proibir”.
Hoje já percebemos que os limites são necessários na formação de qualquer ser humano. E por isso, às vezes, dar um “não” ao filho chega a ser um padecimento, pois sabemos que ele(a) queria muito tal coisa ou tal situação, mas percebemos que não é o melhor naquele momento, e isso gera um certo desconforto no relacionamento entre mãe e filho(a).
Aí mais do que padecer é compadecer, é sofrer, pois apesar de estarmos conscientes da decisão tomada não gostamos de ver nosso(a) filho(a) triste. E mais uma vez, apesar de toda intensidade, veremos que isso também vai passar!
Assim como nós que, hoje, neste papel de mãe, reconhecemos e aceitamos a postura que as nossas mães tiveram conosco. E pensamos: “Elas estavam certas…” Olhando tudo isso parece que o ditado está certo… ser mãe é padecer no paraíso. Agora é preciso dizer que tudo isso vale a pena!
Veja bem: vale a pena e não valeu ou está valendo… ser mãe vale por toda a vida? A presença, a realização, as conquistas, as alegrias e as tristezas de um(a) filho(a) não têm preço. Este é o nosso paraíso: a maternidade! As mães são capazes de abrir mão e renunciar a várias coisas na vida, somente não conseguem renunciar a maternidade. Esta é inegociável!
Parabéns a todas as mães, avós, tias, madrinhas, sogras… que, de uma forma ou outra, são mães em nossas vidas!
Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, nos ensine e conduza na vivência da maternidade segundo o coração de Deus!
Carla Astuti - Comunidade Canção Nova

Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima visita Roma

A cidade de Roma, na Itália, recebe neste domingo, 13, a imagem de Nossa Senhora de Fátima. A imagem peregrina visita a Basílica de São João de Latrão para a oitava edição da jornada nacional do peregrino na Itália.

A celebração vai ser presidida pelo cardeal Agostino Vallini, vigário do Papa para a Diocese de Roma e presidente da Obra Romana de Peregrinações. Ainda no domingo, a imagem peregrina vai ser transportada para a igreja de Santa Maria das Graças, próxima do Vaticano, onde permanecerá até ao dia 20 deste mês.

Segundo dados do Santuário de Fátima, mais de 29 mil italianos visitaram a Cova da Iria de forma organizada em 2011, um número apenas ultrapassado, quanto a estrangeiros, pelos espanhóis (33 821).

Durante a estadia da imagem em Roma estão previstas diversas catequeses e missas, presididas, entre outros, pelo arcebispo Rino Fisichella, que lidera o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, ou os cardeais Christoph Schonborn e  Giuseppe Bertello.

A jornada de domingo vai contar com a apresentação de um “concerto-meditação” com a recitação do rosário. Seguindo as indicações da Irmã Lúcia, a primeira imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi coroada solenemente a 13 de maio de 1947.

“A fim de dar resposta aos imensos pedidos, foram, entretanto, feitas várias réplicas da primeira imagem peregrina”, informa o Santuário de Fátima na sua página na internet.

De acordo com o testemunho das três crianças conhecidas como Pastorinhos de Fátima (Lúcia, Francisco e Jacinta), confirmado pela Igreja Católica, ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações (Distrito de Santarém, Diocese de Leiria-Fátima), uma em cada mês, entre maio e outubro de 1917. OC

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