sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mensagem do Dia

A simplicidade conduz à liberdade e à autenticidade

O poder de Deus se manifesta nas coisas simples e a simplicidade evidencia o belo.
“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens” (Cl 3,23).
Muitas vezes, achamos que algo só é belo quando é complicado ou valioso. Acreditamos que, desta forma, as coisas adquirem um certo ar de importância.  Pelo contrário, quanto mais descomplicarmos, mais felizes seremos, porque a semelhança com Deus é restaurada em nós. Cada um, pobre ou rico, empregado ou patrão, receberá do Senhor a paga pelo bem que tiver feito.

Jesus, eu confio em Vós!




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Décimo Mandamento

Não cobiçarás os bens do teu próximo!
Encerrando a série sobre o Decálogo, o Décimo Mandamento ordena: "Não cobiçar as coisas alheias". Este proíbe ao cristão a cobiça dos bens alheios, sentimento que é a raiz do roubo e da fraude. Assim, ele proíbe avidez e o desejo de uma apropriação desmedida dos bens terrenos. Proíbe também o desejo de cometer uma injustiça pela qual se prejudicaria o próximo em seus bens temporais.
O cristão deve aprender a distinguir as ambições razoáveis dos desejos insensatos e injustos, adquirindo uma atitude interior de respeito pelos bens alheios. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que, ao desejarmos obter bens semelhantes aos de nossos próximos, não violaremos esse mandamento, contando que os obtenhamos por meios justos.

O Décimo Mandamento da Lei de Deus exige banir a inveja do coração humano, pois esta pode levar às piores ações. A inveja é o ciúme e a fúria de quem vê a prosperidade dos outros e deseja apoderar-se injustamente do que eles têm. Quem deseja mal aos outros peca gravemente. A inveja diminui à medida que a pessoa procura cada vez mais alegrar-se com as conquistas e os dons dos próximos, quando ela crê na providência de Deus também para si e quando ela dirige o seu coração para a verdadeira riqueza, que consiste no fato de já participarmos em Deus pelo Espírito Santo.  
A confiança em Deus, acima de todas as coisas, foi pedida por Jesus aos Seus discípulos, isso para que estes tivessem um coração livre, pobre, desprendido das riquezas, isso é o princípio do espírito da pobreza evangélica, pois é o abandono à providência de Deus, que nos liberta da preocupação pelo amanhã, prepara-nos para a bem-aventurança dos «pobres em espírito, porque deles é já o Reino dos céus» (Mt 5, 3).
Portanto, o desprendimento total do homem dos bens materiais, manifestado principalmente nas prescrições indicadas por esse mandamento, vem ao encontro do seu desejo final, que é ver a Deus. Muitas vezes, o vazio interior é causado pelo amor desmedido às coisas, roubando, assim, do Senhor a possibilidade de ocupar inteiramente o coração humano.
Somente por intermédio de uma vida justa e honesta, o grito interior presente em todo homem: "Quero ver a Deus!" será realizado, pois, a verdadeira e perfeita felicidade se concretiza na visão e na bem-aventurança d’Aquele que nos criou por amor e nos atrai a Si no Seu infinito amor.
Redação Portal
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, 2534 a 2557

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