quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Por que aquilo que nós fazemos não nos realiza?

Por que aquilo que nós fazemos não nos realiza? O Senhor, hoje, nos chama para que edifiquemos uma casa para Ele em nosso coração.
Na Palavra de Deus, que nos é dirigida no dia de hoje, eu queria chamar sua atenção para a primeira leitura do profeta Ageu, a qual nos diz: “Considerai, com todo coração, a conjuntura que estais passando: tendes semeado muito e colhido pouco, tende-vos alimentado e não vos sentis satisfeitos, bebeis e não vos embriagais; estais vestidos e não vos aqueceis; quem trabalha por salário, guarda-o em saco roto” (cf. Ag 1,5-6).
Parece que de tudo que estamos fazendo, nada nos deixa satisfeitos nem realizados, parece que a conjuntura das coisas que estamos vivendo, passando, não traz nenhuma realização para nós; e a Palavra de Deus é que está nos chamando à atenção: “Olhai para a vossa condição, olhai para o meio que a vossa vida se encontra”.
Por que é que nós não nos encontramos? Por que não encontramos satisfação? Por que aquilo que nós fazemos não nos realiza?
A Palavra de Deus nos chama à atenção para revermos primeiro: Estamos vivendo de coração? Estamos aplicando, de coração, aquilo que estamos fazendo ou estamos levando a vida, as coisas de qualquer jeito, vivendo por viver, fazendo por fazer, comendo por comer e não estamos dando qualidade às coisas que fazemos e realizamos? Temos de rever nossa postura, nossa posição, rever, realmente, a forma como nós fazemos as nossas coisas.
A segunda coisa: Qual tem sido a nossa postura para com Deus? Qual tem sido a nossa postura para com as coisas do Senhor? Estamos fazendo de qualquer jeito, de qualquer modo, estamos fazendo a nossa oração com a intensidade do nosso coração ou somos relaxados em nossas práticas espirituais? Fazemos de qualquer jeito quando dá e, às vezes, a nossa vida não assume uma postura de seriedade para com Deus e para com as coisas do Senhor?
O Senhor, hoje, nos chama para que, de todo o nosso coração, nós subamos ao monte e edifiquemos a casa d’Ele; edifiquemos uma casa para Ele em nosso coração.
Edificar uma casa para o Senhor, dentro de nós, dentro de nossa alma, do nosso coração significa “voltar-se ao Senhor por inteiro, não só pela metade, não só quando temos necessidade, mas com a intensidade do nosso ser”.
Deus abençoe você!


Papa fala da unidade na Igreja: “o mundo precisa de união"

Na catequese desta quarta-feira, 25, Papa Francisco refletiu sobre o caráter uno da Igreja. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, o Santo Padre destacou que a Igreja está espalhada em todo o mundo, mas permanece sempre a mesma para todos. E o caminho para a Igreja conservar esta unidade é o da humildade, doçura e magnanimidade.

.: Íntegra da catequese

Francisco explicou que a unidade na Igreja encontra-se na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos que como “grandes pilastras” sustentam o único grande edifício da Igreja.

“Aonde quer que vamos, mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos”.

Ele ressaltou que assim como acontece na família, na Igreja também pode acontecer de estar espalhada pelo mundo. Mas são as ligações profundas que permanecem as mesmas independente da distância. Como exemplo, ele citou a JMJ Rio2013, que revelou um profundo clima de unidade.

“Perguntemo-nos todos: eu, como católico, sinto esta unidade? Eu como católico vivo esta unidade da Igreja? Ou não me interessa, porque estou fechado no meu pequeno grupo ou em mim mesmo. (...) É triste encontrar uma Igreja privatizada pelo egoísmo e pela falta de fé”, disse.

O Papa lembrou que às vezes há conflitos e divisões que ferem a Igreja, de forma que ela nem sempre tem a desejada face. As fofocas foram citadas como algo que faz muito mal à Igreja. Ele disse, então, que Deus doa a unidade, mas os próprios homens devem se esforçar para vivê-la.

“É preciso procurar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pela realidade eclesial, no diálogo ecumênico. O nosso mundo precisa de unidade (...) e a Igreja é Casa de comunhão”.

O Santo Padre concluiu destacando que é o Espírito Santo o motor da unidade da Igreja. “Por isto é importante a oração, que é a alma do nosso compromisso de homens e mulheres de comunhão, de unidade. A oração ao Espírito Santo, para que venha e faça a unidade na Igreja”.

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