domingo, 27 de fevereiro de 2011

 Santo do Dia

São Gabriel das Dores

São Gabriel das Dores
















Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!


Evangelho do Dia
 http://www.rezaravida.net/Portals/2/tentacao2.jpg 
Evangelho (Mateus 6,24-34)

Domingo, 27 de Fevereiro de 2011
8º Domingo Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores; pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? 27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso?
28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso.
33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.
34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

Ângelus do Papa Bento XVI sobre a Divina Providência


Caros irmãos e irmãs,

Na liturgia de hoje, ecoa umas das palavras mais tocantes da Sagrada Escritura. O Espirito Santo nos doou mediante a escrita do, por assim dizer, “segundo Isaías', o qual para consolar Jerusalém das suas derrotas, assim se exprime: "Pode uma mulher esquecer-se da sua própria criança ao ponto de não comover-se pelo filho das suas entranhas? Mas se até esta se esquecesse, Eu não te esqueceria jamais” (Is 49,15). Este convite à confiança no incondicional amor de Deus vem próximo à pagina, de forma sugestiva, do Evangelho de Mateus, no qual Jesus exorta os seus discípulos a confiar na providencia do Pai celeste, o qual nutre os pássaros do céu e veste os lírios do campo e, além disso, conhece a nossa necessidade (cf. Mt 6,24-34). Mateus se exprime desta forma: “Não vos preocupeis, pois, dizendo: “ O que comeremos? O que beberemos? O que vestiremos? De todas estas coisas vão à procura os pagãos. O vosso Pai celeste, de fato, sabe que haveis necessidade”.
Defronte à situação de tantas pessoas próximas ou distantes que vivem na miséria, este discurso de Jesus poderia parecer pouco realístico, se não evasivo. Na realidade, o Senhor quer nos fazer entender com clareza que não se pode servir a dois senhores: Deus e a riqueza. Quem acredita em Deus, Pai cheio de amor pelos seus filhos, coloca em primeiro lugar a procura pelo Reino, pela Sua vontade. E isto é exatamente o contrário de um ingênuo conformismo. A fé na providencia, de fato, não dispensa a fadigosa luta por uma vida digna, mas liberta da ansiedade pelas coisas e do medo do amanhã. É claro que este ensinamento de Jesus, mesmo permanecendo sempre verdadeiro e válido para todos, é praticado em modos diversos pelas diversas vocações: um frei franciscano poderá segui-lo em maneira mais radical, enquanto que um pai de família deverá dar conta dos próprios deveres em relação a mulher e aos filhos. Em todo caso, entretanto, o cristão se distingue pela absoluta confiança no Pai celeste, como fez Jesus. É justamente a relação com Deus Pai que dá sentido à toda a vida de Cristo, aàs suas palavras, aos seus gestos de salvação, até a sua paixão, morte e ressurreição. Jesus nos demonstrou o que significa viver com os pés bem plantados na terra, atentos às concretas situações do próximo e ao mesmo tempo conservando sempre o coração no céu e mergulhado na misericórdia de Deus.
Caros amigos, à luz da Palavra de Deus deste domingo vos convido a invocar a Virgem maria com o título de Mãe da Divina Providencia. À ela confiamos a nossa vida, o caminho da Igreja, os acontecimentos da historia. Em particular, invocamos a sua intercessão a fim que todos aprendamos a viver segundo um estilo mais simples e sóbrio, na cotidiana atividade e no respeito para com a criação que Deus confiou aos nossos cuidados.

A fé na Providência nos liberta do medo do amanhã, diz Papa

Papa afirma que o cristão se distingue pela absoluta confiança em Deus
No discurso que antecedeu o Ângelus, deste domingo, 27, o Papa Bento XVI concentrou sua reflexão sobre a liturgia de hoje. Tomando primeiramente a leitura do livro do profeta Isaías, o Santo Padre destacou que trata-se de um convite à confiança no incondicional amor de Deus (cf. Is 49,15).

Logo em seguida, o Pontífice falou sobre o trecho do Evangelho de Mateus que traz uma explicação de Jesus sobre a Providencia Divina: “Não vos preocupeis, pois, dizendo: “O que comeremos? O que beberemos? O que vestiremos? De todas estas coisas vão à procura os pagãos. O vosso Pai celeste, de fato, sabe que tens necessidade” (cfr 6,24-34).
Acesse
.: NA ÌNTEGRA: Ângelus do Papa Bento XVI sobre a Divina Providência
Bento XVI ressaltou que esta afirmação de Jesus não quer levar ninguém a um ingênuo conformismo, mas à consciência de que, acima de tudo, está a busca pelo Reino de Deus, em meio às lutas do cotidiano. "A fé na providencia, de fato, não dispensa a fadigosa luta por uma vida digna, mas liberta da ansiedade pelas coisas e do medo do amanhã”, destacou.

O Santo padre acrescentou ainda que o cristão é chamado a viver uma confiança absoluta em Deus. “Jesus nos demonstrou o que significa viver com os pés bem plantados na terra, atentos às concretas situações do próximo e, ao mesmo tempo, conservando sempre o coração no céu e mergulhado na misericórdia de Deus”, explicou.

Ao final do discurso, o Papa fez um convite para que todos invoquem Nossa Senhora através do título de “Mãe da Divina Providência” e pediu para que os fiéis, a partir desta reflexão de hoje, possam optar por uma vida mais sóbria e simples.
O encontro
Milhares de pessoas estavam reunidas na Praça de São Pedro, com as quais o Papa falou diretamente da janela de seu escritório particular, no Palácio Apostólico Vaticano, às 12h (em Roma - 9h no horário de Brasília).
 

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