quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mensagem do Dia

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Nosso auxílio está no Senhor

Precisamos recorrer a Deus em todas as nossas necessidades. Ele é nosso auxílio, nosso amigo fiel. O Senhor nos ilumina em todas os momento e em todas as situações.
Como diz a Palavra, “pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca” (Isaías 49,15).
Reforcemos a nossa confiança no Senhor.
Rezemos: Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará!
Jesus, eu confio em Vós!


São Porfírio – O primeiro bispo de Gaza

Ele nos deixou um testemunho de fé e caridade, que precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja

São Porfírio

 Nascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.
São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos – que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele – ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.
Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o ‘pão de cada dia’, sempre confiando na Divina Providência.
O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.
Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.
São Porfírio, rogai por nós!



Que saibamos respeitar e viver as diferenças guiados pelo Espírito

O discípulo de Jesus Cristo não tem a missão de julgar, condenar e de mandar ninguém para o inferno; o discípulo de Jesus Cristo ama e respeita!
”Jesus disse: ‘Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor”’ (Mc 9, 39-40).

A Palavra de Deus, hoje, nos chama a refletirmos sobre o cuidado e o respeito que precisamos ter com aqueles que pensam ou agem diferente de nós. Aqueles que, muitas vezes, não estão nos mesmos grupos que nós estamos, que não oram do jeito que nós oramos e que não falam de Deus como nós falamos.
Os filhos de Deus não são iguais: os grupos e a diversidade são características próprias da sociedade em que vivemos, como também é uma característica da Igreja de Jesus Cristo e dos discípulos de Jesus. Se nem os apóstolos eram iguais, do mesmo modo havia pessoas que não estavam diretamente naquele grupo, mas começavam a pregar porque conheciam o que Jesus fazia e começaram a falar em nome d’Ele, a expulsar demônios em Seu nome, e fazer a obra que Ele fazia.
Sabem, meus irmãos, existe na Igreja do Senhor tantos grupos diferentes, diversificados, com espiritualidades tão diferentes da nossa, uns mais carismáticos, outros mais voltados a obras de caridade, outros vivendo uma caridade mais mística e mais profunda; outros voltados à contemplação, à reflexão bíblica.  São todos da escola do Senhor, são todos discípulos do Senhor! Existem irmãos que são de Igrejas diferentes, Igrejas separadas, têm um modo histórico de viver essa fé; mesmo na Igreja Católica, mesmo a divisão que há entre nós e os nossos irmãos do Oriente ou os ortodoxos e entre muitas Igrejas Protestantes sérias que pregam o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O discípulo de Jesus Cristo não tem a missão de julgar, condenar e de mandar ninguém para o inferno; o discípulo de Jesus Cristo ama e respeita! E o julgamento pertence a Deus, pois se conhecem as árvores pelos frutos que elas estão dando. Às vezes, perguntamos: ”Mas Deus age em outras Igrejas?” Deus age onde Ele quer agir, o Espírito Santo não é propriedade de Igreja nenhuma, o Espírito Santo não é propriedade nossa nem de ninguém! O Espírito sobra onde quer e ninguém sabe aonde Ele vai parar!
Deixe-me dizer: é óbvio que a verdade da fé, a fé em plenitude, a fé no seu sentido mais pleno e total, Nosso Senhor Jesus Cristo depositou na Sua única Igreja Católica e Apostólica, mas as centelhas da fé, as migalhas da fé e outros modos de viver essa mesma fé podem ser vividas por tantas outras pessoas, por isso é preciso não julgar nem condenar ninguém, somente amar!
É óbvio que não me faço cego aos erros, aos pontos de vista doutrinários que, muitas vezes, ignoram pontos importantes da Palavra de Deus. Mas o mais importante é que não deixemos de amar, que nos respeitemos, que saibamos viver as diferenças no espírito da caridade d’Aquele que é o único Mestre de todos: Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Deus abençoe você!




Na catequese, Papa fala da unção dos enfermos

Compaixão de Deus

Francisco lembrou que a unção dos enfermos é o sacramento da compaixão de Deus com o sofrimento humano
Da Redação, com Rádio Vaticano

Na catequese, Papa fala da Unção dos Enfermos
Francisco na catequese desta quarta-feira, 26 / Foto: Reprodução CTV
Unção dos enfermos. Este foi o sacramento sobre o qual o Papa Francisco refletiu, na catequese desta quarta-feira, 26, na Praça São Pedro. Trata-se do sacramento da compaixão de Deus com o sofrimento do homem no momento da doença e da velhice, explicou o Santo Padre.
Francisco recordou que Jesus ensinou Seus discípulos a terem Sua mesma predileção pelos enfermos e necessitados, confiando-lhes a tarefa de atendê-los em Seu nome por meio desse sacramento.
“Que alegria saber que, nos momentos de dor, não estamos sozinhos. O sacerdote e a comunidade cristã, reunida junto ao que sofre, alimentam sua fé e sua esperança”, disse.
Nesse contexto de ajuda e compaixão para com os doentes, o Pontífice citou como exemplo a parábola do Bom Samaritano, que cuidou de um homem sofredor encontrado pelo caminho. O Bom Samaritano cuidou das feridas do homem e, depois, o confiou a um hospedeiro, sem pensar nos gastos, para que continuasse cuidando dele.
“Ora, quem é este hospedeiro? É a Igreja, a comunidade cristã, somos nós, aos quais, todos os dias, o Senhor Jesus confia aqueles que estão aflitos, no corpo e no espírito, para que possamos continuar a derramar sobre eles, sem medida, toda a Sua misericórdia e a Sua salvação”.
Aos que consideram o sofrimento e a doença como um tabu, o Papa lembrou que Jesus mostra, com a unção dos enfermos, que o ser humano pertence a Ele. Nesse sentido, este sacramento, considerado em verdade, é a presença de Jesus próximo ao doente.
“Cristo nos toma pela mão e nos lembra que pertencemos a Ele, que nada nem ninguém, nenhum mal, nem sequer a morte poderá nos separar d’Ele”.
No momento das saudações, Francisco dirigiu algumas palavras aos peregrinos de língua portuguesa. “Em cada um dos sacramentos da Igreja, Jesus está presente e nos faz participar da Sua vida e da Sua misericórdia. Procurem conhecê-Lo sempre mais para poderem servi-Lo nos irmãos, especialmente nos doentes. Sobre vós e sobre vossas comunidades, desça a bênção do Senhor!”.

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