Nosso auxílio está no Senhor
Precisamos recorrer a Deus em todas as nossas necessidades. Ele é
nosso auxílio, nosso amigo fiel. O Senhor nos ilumina em todas os
momento e em todas as situações.
Como diz a Palavra, “pode uma mulher esquecer-se daquele que
amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o
esquecesse, eu não te esqueceria nunca” (Isaías 49,15).
Reforcemos a nossa confiança no Senhor.
Rezemos: Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará!
Jesus, eu confio em Vós!
São Porfírio – O primeiro bispo de Gaza
Ele nos deixou um testemunho de fé e caridade, que precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja
Nascido
do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem
formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25
anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a
Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade
seguiu para Jerusalém, onde se tratou.
São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande
fortuna, e já tendo discípulos – que vendo a ele seguir a Cristo, também
quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele – ele ordenou que esses
discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então,
pôde dar tudo aos pobres.
Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou.
Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o ‘pão de cada dia’, sempre
confiando na Divina Providência.
O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza,
tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por
meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos
pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a
religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor
Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.
Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa
caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a
glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.
São Porfírio, rogai por nós!
Que saibamos respeitar e viver as diferenças guiados pelo Espírito
O
discípulo de Jesus Cristo não tem a missão de julgar, condenar e de
mandar ninguém para o inferno; o discípulo de Jesus Cristo ama e
respeita!
”Jesus disse: ‘Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu
nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso
favor”’ (Mc 9, 39-40).
A Palavra de Deus, hoje, nos chama a refletirmos sobre o cuidado e o
respeito que precisamos ter com aqueles que pensam ou agem diferente de
nós. Aqueles que, muitas vezes, não estão nos mesmos grupos que nós
estamos, que não oram do jeito que nós oramos e que não falam de Deus
como nós falamos.
Os filhos de Deus não são iguais: os grupos e a diversidade são
características próprias da sociedade em que vivemos, como também é uma
característica da Igreja de Jesus Cristo e dos discípulos de Jesus. Se
nem os apóstolos eram iguais, do mesmo modo havia pessoas que não
estavam diretamente naquele grupo, mas começavam a pregar porque
conheciam o que Jesus fazia e começaram a falar em nome d’Ele, a
expulsar demônios em Seu nome, e fazer a obra que Ele fazia.
Sabem, meus irmãos, existe na Igreja do Senhor tantos grupos
diferentes, diversificados, com espiritualidades tão diferentes da
nossa, uns mais carismáticos, outros mais voltados a obras de caridade,
outros vivendo uma caridade mais mística e mais profunda; outros
voltados à contemplação, à reflexão bíblica. São todos da escola do
Senhor, são todos discípulos do Senhor! Existem irmãos que são de
Igrejas diferentes, Igrejas separadas, têm um modo histórico de viver
essa fé; mesmo na Igreja Católica, mesmo a divisão que há entre nós e os
nossos irmãos do Oriente ou os ortodoxos e entre muitas Igrejas
Protestantes sérias que pregam o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O discípulo de Jesus Cristo não tem a missão de julgar, condenar e de
mandar ninguém para o inferno; o discípulo de Jesus Cristo ama e
respeita! E o julgamento pertence a Deus, pois se conhecem as árvores
pelos frutos que elas estão dando. Às vezes, perguntamos: ”Mas Deus age
em outras Igrejas?” Deus age onde Ele quer agir, o Espírito Santo não é
propriedade de Igreja nenhuma, o Espírito Santo não é propriedade nossa
nem de ninguém! O Espírito sobra onde quer e ninguém sabe aonde Ele vai
parar!
Deixe-me dizer: é óbvio que a verdade da fé, a fé em plenitude, a fé
no seu sentido mais pleno e total, Nosso Senhor Jesus Cristo depositou
na Sua única Igreja Católica e Apostólica, mas as centelhas da fé, as
migalhas da fé e outros modos de viver essa mesma fé podem ser vividas
por tantas outras pessoas, por isso é preciso não julgar nem condenar
ninguém, somente amar!
É óbvio que não me faço cego aos erros, aos pontos de vista
doutrinários que, muitas vezes, ignoram pontos importantes da Palavra de
Deus. Mas o mais importante é que não deixemos de amar, que nos
respeitemos, que saibamos viver as diferenças no espírito da caridade
d’Aquele que é o único Mestre de todos: Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo.
Deus abençoe você!
Na catequese, Papa fala da unção dos enfermos
Compaixão de Deus
Francisco lembrou que a unção dos enfermos é o sacramento da compaixão de Deus com o sofrimento humanoDa Redação, com Rádio Vaticano
Unção dos enfermos. Este foi o
sacramento sobre o qual o Papa Francisco refletiu, na catequese desta
quarta-feira, 26, na Praça São Pedro. Trata-se do sacramento da
compaixão de Deus com o sofrimento do homem no momento da doença e da
velhice, explicou o Santo Padre.
Francisco recordou que Jesus ensinou
Seus discípulos a terem Sua mesma predileção pelos enfermos e
necessitados, confiando-lhes a tarefa de atendê-los em Seu nome por meio
desse sacramento.
“Que alegria saber que, nos momentos de
dor, não estamos sozinhos. O sacerdote e a comunidade cristã, reunida
junto ao que sofre, alimentam sua fé e sua esperança”, disse.
Nesse contexto de ajuda e compaixão para
com os doentes, o Pontífice citou como exemplo a parábola do Bom
Samaritano, que cuidou de um homem sofredor encontrado pelo caminho. O
Bom Samaritano cuidou das feridas do homem e, depois, o confiou a um
hospedeiro, sem pensar nos gastos, para que continuasse cuidando dele.
“Ora, quem é este hospedeiro? É a Igreja, a comunidade cristã, somos
nós, aos quais, todos os dias, o Senhor Jesus confia aqueles que estão
aflitos, no corpo e no espírito, para que possamos continuar a derramar
sobre eles, sem medida, toda a Sua misericórdia e a Sua salvação”.
Aos que consideram o sofrimento e a
doença como um tabu, o Papa lembrou que Jesus mostra, com a unção dos
enfermos, que o ser humano pertence a Ele. Nesse sentido, este
sacramento, considerado em verdade, é a presença de Jesus próximo ao
doente.
“Cristo nos toma pela mão e nos lembra
que pertencemos a Ele, que nada nem ninguém, nenhum mal, nem sequer a
morte poderá nos separar d’Ele”.
No momento das saudações, Francisco
dirigiu algumas palavras aos peregrinos de língua portuguesa. “Em cada
um dos sacramentos da Igreja, Jesus está presente e nos faz participar
da Sua vida e da Sua misericórdia. Procurem conhecê-Lo sempre mais para
poderem servi-Lo nos irmãos, especialmente nos doentes. Sobre vós e
sobre vossas comunidades, desça a bênção do Senhor!”.
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