quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mensagem do Dia

É tempo de combater com a arma certa

Muitas vezes, ao acordarmos, precisamos travar um grande combate para iniciarmos o dia sorrindo para a vida e para superarmos os nossos limites, que, muitas vezes, são muitos e se apresentam quando ainda estamos na cama.
Certamente não podemos nos deixar guiar pelos nossos sentimentos, porque eles mudam de uma hora para outra. A sabedoria consiste em nos deixarmos ser guiados pela Palavra do Senhor, que nos encoraja e nos impulsiona a decidirmos sempre pelo bem.
Em meio às lutas, às dificuldades e aos complexos e vícios que nos assolam e querem nos tornar impotentes, proclamemos com fé e determinação: “Tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Fl 4,13).
Quando temos a coragem de deixar a nossa vida ser guiada pela Palavra de Deus, tudo se transforma e ganha um novo sentido e um novo entusiasmo.
Jesus, ensina-nos a pautar a nossa vida pela Sua Palavra.
Jesus, eu confio em Vós!


Sociedade perdeu o valor cristão da família, ressalta Bento XVI

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A Igreja não pode mais contar com a sociedade para uma compreensão do matrimônio no sentido cristão. Foi o que destacou o Papa Bento XVI em seu discurso pronunciado na manhã desta quinta-feira, 7, aos bispos indianos de tradição siro-malankareses, em visita ad Limina.

Bento XVI enfatizou que é preciso pensar no casamento como um vínculo duradouro, estável, aberto a geração dos filhos, porque a família se tornou frágil diante de valores que colocam os filhos  apenas como um direito e não como um dom.

Segundo o Santo Padre, essa mudança nos valores da família acontece de maneira rápida e drástica em todo o mundo, desafiando os cristãos a “proclamar a verdade libertadora do evangelho”.

“Infelizmente, a Igreja não pode mais contar com o sustento da sociedade em geral para promover a compreensão cristã do matrimônio como união estável e indissolúvel, orientada para a procriação e santificação dos esposos”, enfatizou Bento XVI.

Dentro deste mistério de comunhão de amor, o Papa destacou que o matrimônio sacramental e a vida familiar são expressões privilegiadas da participação na vida divina. Assim, destacou a importância do apoio dos bispos, sacerdotes e comunidades na formação sólida e integral dos jovens, além de capacitá-los e responsabilizá-los, pode beneficiar a sociedade como um todo.

Na sequência, Bento XVI agradeceu pela fé, caridade e trabalho árduo das comunidades de religiosos e religiosas nas eparquias do país.

“A vocação à vida religiosa e o exercício da caridade perfeita é atraente em qualquer idade, mas deve ser alimentada por uma renovação espiritual constante e pela formação, que deve ser parte integrante do cotidiano de cada indivíduo e da comunidade”, disse o Papa.
O Pontífice destacou ainda a especificidade da Igreja na Índia, na qual sua unidade se reflete em uma diversidade de ritos e tradições.  O Santo Padre pediu aos bispos que continuem a promover a comunhão, deixando que o comando suave de São Paulo continue a guiar seus corações e esforços apostólicos.

 

Formações

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O Papa Bento XVI e a confissão

Esse sacramento nos permite descobrir o dom da misericórdia de Deus 
Ao constatar "a crise do sacramento da reconciliação", o Papa convidou os bispos da Suíça, em visita “ad limina apostolorum”, "a relançar em vossas dioceses uma pastoral penitencial que estimule a confissão individual". O Santo Padre disse: "Pedi a vossos sacerdotes que sejam confessores assíduos, oferecendo generosamente aos fiéis horários apropriados para a Confissão pessoal; estimulai-os para que eles mesmos se aproximem com frequência deste sacramento". E "Exortai os fiéis a aproximar-se regularmente do sacramento da Penitência, que permite descobrir o dom da misericórdia de Deus e que leva a ser misericordioso com os outros, como Ele".
A confissão "ajuda a formar a consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixar-se curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito".

No dia 7 de novembro de 2006 o Sumo Pontífice falou da confissão comunitária e pediu aos sacerdotes para observar rigorosamente as normas da Igreja sobre o sacramento da Penitência, em particular as que afetam a absolvição coletiva.
E convidou os sacerdotes “a observar rigorosamente as normas da Igreja sobre a absolvição coletiva” [confissão comunitária], “que exigem situações verdadeiramente excepcionais para recorrer a esta forma extraordinária do sacramento da Penitência”.
Estas normas, recordou, são apresentadas pelo «Motu proprio» «Misericordia Dei», publicado por João Paulo II em 7 de abril de 2002. Segundo este documento, a “absolvição geral” ou “coletiva” tem um “caráter de excepcionalidade” e não se pode enviar com caráter geral, a não ser que se deem duas condições.

Quando pode ser feita a confissão comunitária, por meio da qual o sacerdote dá a absolvição a todos sem ouvir o pecado de cada um individualmente? Somente em casos muito especiais a Igreja permite isso; e não deve haver abuso sobre isso.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que:
"Em casos de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com Confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. A necessidade grave pode também se apresentar quando, tendo-se em vista o número dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso os fiéis devem ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente seus pecados no devido tempo" (CDC, cân. 962,1).

Cabe ao bispo diocesano julgar se os requisitos para a absolvição geral existem (CDC, cân. 961). Um grande número de fiéis, por ocasião das grandes festas ou de peregrinação, não constitui caso de tal necessidade grave (CDC, cân. 961,1). (§1483)
Portanto, a confissão comunitária só deve ser realizada em casos extraordinários, e assim mesmo, os que receberam esta absolvição ficam obrigados a uma confissão auricular (com o sacerdote) tão logo seja possível. O Vaticano tem chamado a atenção para os abusos que tem se realizado sobre isso.
Especialmente no tempo da Quaresma, quando o povo mais se aproxima da confissão (sacramento da reconciliação), não se pode usar a confissão comunitária por simples comodidade; “para se ganhar tempo”; seria uma violação às normas da Igreja e desrespeito ao sacramento.
Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

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