quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Mensagem do Dia

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A vida é um aprendizado constante

Se prestarmos bem atenção, os evangelistas narram com muita freqüência: Jesus estava ensinando. Antes de curar e de alimentar as pessoas, Ele ensinava. Precisamos ter no coração sempre a disposição de aprender com Jesus, que dia e noite fica no sacrário, esperando por cada um de nós, para instruir o nosso coração.
Como verdadeiros discípulos, coloquemo-nos aos pés de Jesus, o nosso Mestre, para escutar o que Ele tem a nos dizer.
“Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Salmos 89,12).


Santa Jacinta Marescotti

Santa Jacinta Marescotti

Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!
 


Amar Cristo sem a Igreja é dicotomia absurda, recorda Papa 

Homilia


Santo Padre destacou três pilares essenciais para o sentido de pertença à Igreja
Da Redação, com Rádio Vaticano
Amar Cristo sem a Igreja é dicotomia absurda, recorda Papa 


“Não se entende um cristão sem a Igreja”. Este foi o aspecto enfatizado pelo Papa Francisco, na Missa desta quinta-feira, 30, na Casa Santa Marta. O Pontífice indicou três pilares do sentido de pertença eclesial: a humildade, a fidelidade e a oração pela Igreja.
A homilia do Papa partiu da figura do rei Davi, apresentada nas leituras do dia. Trata-se de um homem, explicou o Papa, que fala com o Senhor como um filho fala com o pai, e que tinha um sentimento forte de pertença ao povo de Deus. Isso leva o homem a refletir, hoje, sobre o sentido de sua pertença à Igreja.
“O cristão não é um batizado que recebe o batismo e, depois, segue adiante pelo seu caminho. O primeiro fruto do batismo é fazer-se pertencente à Igreja, ao povo de Deus. Não se entende um cristão sem Igreja. E, por isso, o grande Paulo VI dizia que é uma dicotomia absurda amar Cristo sem amar a Igreja; escutar Deus, mas não a Igreja; estar com Cristo à margem da Igreja. Não se pode. É uma dicotomia absurda”.
O sentido eclesial dessa pertença, segundo Francisco, está justamente no sentir, pensar e querer dentro da Igreja. O primeiro passo para isso é a humildade, reconhecendo a pequenez humana diante da grandeza de Deus. “A história da Igreja começou antes de nós e continuará depois de nós. Humildade: somos uma pequena parte de um grande povo, que segue na estrada do Senhor”.
O segundo aspecto destacado pelo Santo Padre é a fidelidade, que está ligada à obediência. Trata-se de ser fiel aos ensinamentos da Igreja, ao Credo, à Doutrina. Ele recordou o que dizia Paulo VI sobre a transmissão da mensagem do Evangelho: esta é recebida como um dom e deve ser transmitida como tal, o que requer fidelidade.
E como terceiro pilar, Francisco falou da necessidade de rezar pela Igreja. “Rezar por toda a Igreja, em todas as partes do mundo. Que o Senhor nos ajude a seguir por essa estrada para aprofundar a nossa pertença à Igreja e o nosso sentir com ela”.

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